sexta-feira, 18 de julho de 2014

Parentes de vítimas do voo MH17 que caiu na Ucrânia chegam ao aeroporto da Malásia

Foto: UOL

Os primeiros parentes dos passageiros e da tripulação do avião malaio acidentado na Ucrânia começaram a chegar nesta sexta-feira (18) ao aeroporto internacional de Kuala Lumpur para obter informações.

As autoridades ucranianas acusam os rebeldes pró-russos de terem abatido ontem o avião da Malaysia Airlines com 298 pessoas a bordo na região ucraniana de Donetsk, controlada pelos separatistas.

Mulher chora ao ver o nome da filha 
em lista de passageiros de avião 
que caiu na Ucrânia (Foto: Reuters)
Em entrevista coletiva realizada na madrugada desta sexta, primeiro-ministro da Malásia, Najib Razak, disse que a Organização da Aviação Civil Internacional (OACI) tinha declarado segura a rota que passa pelo território ucraniano e também não havia restrições por parte da Associação Internacional de Transporte Aéreo (IATA, sigla em inglês).

O governante malaio explicou que conversou por telefone com o presidente da Ucrânia, Petro Poroshenko, e com o americano Barack Obama. Najib afirmou que os dois concordaram com uma investigação minuciosa do acidente para esclarecer se a aeronave foi abatida. "Se for confirmado que (o avião) foi abatido, os responsáveis deverão ser levados à Justiça", opinou Najib.

"Este é mais um dia trágico em um ano trágico para a Malásia. Os passageiros do avião eram de muitas nações, mas estamos todos unidos na dor", acrescentou.

Foto: UOL

No Boeing 777 do voo MH17 viajavam 154 holandeses, 43 malaios (incluídos os 15 membros da tripulação), 27 australianos, 12 indonésios, nove britânicos, quatro alemães, quatro belgas, três filipinos, um canadense e outros 41 que não tiveram sua nacionalidade confirmada.

O avião, que fazia a rota Amsterdã-Kuala Lumpur, caiu na região leste de Donetsk, cenário de combates entre as forças governamentais da Ucrânia e os rebeldes pró-russos, que logo após o incidente trocaram acusações pela queda da aeronave.
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Fonte: G1

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