sábado, 27 de junho de 2020

Mobilização consegue retirar de pauta projetos de implantação do aborto no Brasil



O empenho de líderes pró-vida e a manifestação da população brasileira foram fundamentais para o adiamento da votação dos projetos de Lei 1.444 e 1.552 de 2020 na sessão virtual da Câmara dos Vereadores, nesta quinta-feira, 25. Se tivessem sido aprovados como estavam seriam brechas para a despenalização do aborto no Brasil.

A mobilização, via telefone e redes sociais, jogou luz em pontos obscurecidos e conseguiu adiar a movida, que foi apelidada de “Covidão do Aborto”, por aproveitar de maneira sorrateira o surto de Covid-19 para ampliar os casos em que o aborto no Brasil não é penalizado.

“As lideranças conseguiram explicar o que estava embutido nos projetos, as armadilhas e eufemismos para o presidente da Câmara, Deputado Rodrigo Maia, que retirou de pauta. Não chegou a ter discussão sobre esses projetos”, disse o coordenador do Movimento Legislação e Vida, professor Hermes Rodrigues Nery.

Segundo o professor Nery, a vitória ainda é temporária, porque a tramitação está em aberto e o pacote legislativo em favor do aborto ainda pode voltar na próxima semana.

“Caso os projetos entrem em pauta novamente, saberemos com um dia de antecedência. A mobilização precisa continuar para evitar que a agenda do aborto avance sorrateiramente no Congresso Nacional, sob o pretexto da pandemia do novo coronavírus”, afirmou. 

Jovens cercam estátua de santo católico e impedem a sua derrubada por manifestantes



Um grupo de jovens católicos cercou a estátua de um santo em Ventura, Califórnia, no último sábado, colocando seus corpos entre Junipero Serra e a multidão que queria derrubá-lo.

Os manifestantes anti-Serra convocaram as mídias sociais para o evento de 20 de junho, que começou às 13h. Chamando o evento de “Derrubar a Junipero Serra”, os manifestantes declararam que “não mais celebraremos a escravidão, o estupro e o genocídio do povo original de Ventura”.

No mesmo fim de semana, estátuas do santo católico Serra, considerado o fundador das missões da Califórnia, foram derrubadas e desfiguradas no Golden Gate Park, em São Francisco, e na histórica Olvera Street, em Los Angeles.

Serra, um missionário franciscano espanhol que atuou nos Estados Unidos, ajudou a fundar nove missões na Califórnia no final do século XVIII. Ele estabeleceu a missão de San Buenaventura em 1782, que atualmente é Ventura. Sua estátua foi erguida na prefeitura em 1936. A atual estátua de bronze foi erguida em 1989. O Papa Francisco o canonizou em 2015.

Às 13h, manifestantes anti-Serra, cerca de 200, se reuniram perto da estátua do santo, localizada em frente à prefeitura de Ventura, onde iniciaram uma manifestação turbulenta. 

Abuso de poder religioso, como confiar na interpretação do STF?


O Ministro Edson Fachin colocou em debate nesta quinta-feira que, a partir das eleições deste ano, abuso de poder religioso possa levar à cassação de mandato. A manifestação aconteceu durante um julgamento no Tribunal Superior Eleitoral (TSE). O debate foi interrompido por pedido de vista, em certamente ano que vem será colocado em pauta, já que é literalmente  2021 é um ano de campanha.

Eu acho bem errado Igrejas que fazem campanhas politicas para determinados candidatos seja na esfera Municipal, Estadual e Federal. Achar errado é uma coisa, fazer lei para isto e ter o STF interpretando esta questão para punir e inocentar, é perseguição sim! Se o STF não puniu o Glenn do ‘Intercept’ que pagou hacker para violar sigilos dos políticos da direita, e puniu com rigor ativistas Bolsonaristas somente por suas opiniões – como confiar qualquer interpretação justa nas mãos dos 11 ministros comprometidos com ideologias vermelhas e com o estabelecimento da velha política? Não é! Eles se revelam cada vez mais seletivos, ativistas e estão impedindo qualquer avanço que beneficie políticas conservadoras. Certamente vão fazer novas interpretações sobre este tema, aqui é o país das brechas, das ambiguidades – não vão perseguir e criminalizar a fé cristã como estão perseguindo os ativistas que apoiam o governo? Não existem garantias. Nossa liberdade religiosa corre sérios riscos. 

Homilética: Vigília de São Pedro e São Paulo (28 de junho*): «Apascenta as minhas ovelhas».


Celebramos a Páscoa de Jesus, na vida e no ministério dos apóstolos Pedro e Paulo, agradecendo a Deus pela fé de Pedro e pelo empenho missionário de Paulo, testemunhas fiéis de Jesus Cristo. Rezemos em comunhão com a Igreja de Roma, que testemunhou o martírio deles, e com seu bispo de Roma, o Papa.

Os Apóstolos Pedro e Paulo se notabilizaram no grupo dos apóstolos de Jesus. Apesar da notoriedade que lhes foi dada ao longo da história da Igreja e, ainda hoje, eles são apresentados pelos evangelistas e nos Atos com profundas marcas de fragilidade humana, durante o seu encontro com Jesus.

Celebrando hoje a Páscoa desses dois grandes apóstolos e mártires de Jesus, a Igreja é lembrada que em todas as comunidades cristãs precisam estar presentes, e muito ligados com duas faces, os fundamentos da mesma missão evangelizadora: a vida eclesial com dinâmica de comunhão e participação e sua ação transformadora no mundo.

Hoje também rezamos especialmente pelo papa, bispo de Roma, cidade onde se deu o martírio de Pedro e Paulo. Sua missão é zelar para que a Igreja permaneça unida, fiel a Jesus Cristo e seu projeto, realizando com humildade e coragem uma ação evangelizadora, cada vez mais inculturada, profética e aberta a todos.

A festa dos Apóstolos alegra todo o mundo até os seus extremos, com júbilo profundo. Louvamos Pedro e Paulo, por Cristo, consagrados colunas das Igrejas no sangue derramado. São duas oliveiras diante do Senhor, brilhantes candelabros de esplêndido fulgor. Do céu luzeiros claros, desatam todo laço de culpa, abrindo aos santos de Deus o eterno Paço. Ao Pai louvor e glória nos tempos sem fronteiras. Império a vós, ó Filho, beleza verdadeira. Poder ao Santo Espírito, Amor e Sumo Bem. Louvores à Trindade nos séculos. Amém. (Liturgia das Horas).

quinta-feira, 25 de junho de 2020

Escolhido o cartaz da Campanha da Fraternidade Ecumênica de 2021: “Fraternidade e diálogo: compromisso de amor”


A Campanha da Fraternidade Ecumênica (CFE) de 2021 já tem cartaz escolhido. A equipe que prepara a CFE do ano que vem, composta por representantes da CNBB e de outras igrejas-membro do Conselho Nacional de Igrejas Cristãs (Conic), realizou concurso para a escolha da arte.

No próximo ano, a Campanha da Fraternidade será ecumênica e terá como tema “Fraternidade e diálogo: compromisso de amor”. E como lema o trecho da carta de Paulo aos Efésios: “Cristo é a nossa paz: do que era dividido fez uma unidade” (Ef 2, 14ª). Essa será a quinta CFE e tem como objetivo geral “convidar as comunidades de fé e pessoas de boa vontade para pensar, avaliar e identificar caminhos para superar as polarizações e as violências através do diálogo amoroso testemunhando a unidade na diversidade”.


A arte escolhida para ilustrar o caminho fraterno de diálogo e comunhão foi elaborada pela agência Ateliê 15. O cartaz remete ao apelo de Cristo pela unidade. O secretário executivo para Campanhas da CNBB, padre Patriky Samuel Batista, destaca que “Cristo é a nossa paz e suas ações nos inspiram a concretiza-la por meio do nosso testemunho de vida”.

“Seu amor nos une, sua Palavra desperta em nossos corações o compromisso com a construção de uma sociedade que seja capaz de dialogar superando assim as polarizações que adiam a “cultura do encontro” e o desejo de Cristo de que todos sejamos um (Jo 17,21). Cultura capaz de iniciar processos de vida nova a partir de um coração que se converte e, como tal, jamais deixará de dialogar, viver a fraternidade e, em conjunto, trabalhar em favor da justiça e pela paz”, reforça padre Patriky. 

quarta-feira, 24 de junho de 2020

Estátuas de Jesus Cristo são uma “forma de supremacia branca” e devem ser demolidas, diz escritor americano



Alguns ativistas aproveitam a onda de protestos e violência propagados pelo Black Lives Matter e Antifas para validarem suas ideias.

O escritor e ativista da extrema-esquerda americana, Shaun King, publicou em suas redes sociais ontem, 22, que todas as imagens e estatuas que descrevem um Jesus com biotipo europeu deveriam ser derrubadas e depredadas.

“Se sua religião exige que Jesus seja um Jesus de cabelos loiros e olhos azuis, sua religião não é o cristianismo, mas a supremacia branca. A brancura cristã, não o cristianismo branco, tem sido a religião principal deste país há centenas de anos.”


“Sim, acho que as estátuas do europeu branco que eles alegam ser Jesus também devem cair. Elas são uma forma de supremacia branca. Sempre existiu. Na Bíblia, quando a família de Jesus quis se esconder e se misturar, adivinha para onde eles foram? EGITO! Não na Dinamarca. Derrube-os.”

Bispo assegura que ataques a estátuas pretendem "acabar com a civilização cristã"



No domingo passado, 21 de junho, Dom Juan Antonio Reig Plá, Bispo de Alcalá, Madri (Espanha), assegurou durante a Missa que a retirada das estátuas de Frei Junípero Serra ou Isabel a Católica “significa que os bárbaros voltaram” e alertou que "querem acabar com a civilização cristã".

Disse que “não podemos qualificar esse fato simplesmente como ignorância. Provavelmente, aqueles que fizeram isso materialmente sejam ignorantes, mas por trás dos ignorantes estão os bárbaros de verdade. E o que os bárbaros querem é acabar com a civilização cristã”.

“Hoje precisamos ouvir a voz profética da Igreja, não apenas para denunciar esses eventos, que seria algo simplesmente negativo. Mas para dar o conteúdo do que verdadeiramente dignifica a pessoa humana, desde o seu início como uma vida natural até a morte, o que dá sentido a viver com esperança", afirmou.

“Isabel, a católica, não é santa, não sei por que. Pelo complexo da Espanha, pela negligência do povo, porque a santidade dessa mulher está mais do que estudada, e o que dizer de Frei Junípero Serra", afirmou e lembrou que os santos são "a luz esplendorosa do céu que vem para nos iluminar, como lâmpadas frente à escuridão das civilizações”.

Do mesmo modo, enfatizou que “Cristo é o verdadeiro homem, que revela ao homem o mistério do homem. Por isso, atentar com essa fobia cristã frente ao fato cristão é a pior coisa que poderia acontecer conosco, por isso devemos estar vigilantes e, como o profeta, nos proteger em Deus e com Ele sentir a mesma liberdade”. 

Bispo idoso e enfermo na China é novamente preso pelo regime de Pequim



As autoridades chinesas prenderam um bispo católico de 70 anos que está atualmente doente, obrigando-o a voltar à prisão ilegal que sofreu nos últimos 13 anos.

Dom Augustine Cui Tai, Bispo coadjutor de Xuanhua e pertencente à Igreja clandestina, foi levado para um local não especificado em 19 de junho, disseram católicos locais à UCA News.

A diocese tem a sua sede na província de Hebei, perto de Pequim.

Dom Cui esteve preso desde 2007 sem seguir nenhum procedimento judicial. Só tinha permissão para regressar a sua casa alguns dias durante feriados como o Ano Novo Lunar e o Festival do Meio Outono.

Nesse sentido, o bispo retornou à diocese em meados de janeiro, durante o feriado pelo Ano Novo Lunar. Depois disso, ele não foi levado de volta ao local de detenção, provavelmente devido ao surto do coronavírus COVID-19, disse uma fonte à UCA News.

A fonte disse que Dom Cui foi levado às pressas. À tarde, seus familiares o levaram a um local designado. Além disso, indicou que o Prelado está sofrendo de graves doenças estomacais, disse a fonte.
  
Desde sua prisão em 2007, o bispo não pode passar a Páscoa na diocese. Sua última estadia de janeiro a junho "foi a mais longa" que pôde desfrutar nos últimos 13 anos.

A fonte também disse que, quando o Governo chinês "está trabalhando para construir uma sociedade baseada no estado de direito, as autoridades não tinham motivos para manter o bispo Cui sob custódia por 13 anos de maneira intermitente". 

Danificam quadro da Imaculada de Murillo em tentativa fracassada de restauração



Um quadro cópia da famosa Imaculada de Murillo, do século XVII, foi restaurado sem sucesso por um restaurador de móveis em Valência (Espanha). A imagem de Nossa Senhora apareceu totalmente desfigurada. Posteriormente, o proprietário contratou um especialista no assunto para tentar consertá-lo e recuperar a semelhança com o original.

A restauração de obras de arte não é nada simples. Prova disso são as inúmeras restaurações fracassadas que ocorreram nos últimos anos, como é o caso do Cristo de Borja, em 2012, a escultura de São Jorge, em 2018, ou a de três imagens de madeiras em Rañadoiro, Astúrias (Espanha).

Nesse caso, a última restauração fracassada foi a de uma cópia do século XVII da famosa Imaculada, de Bartolomé Esteban Murillo, em Valência (Espanha).

O proprietário, um colecionador de arte valenciana, encomendou a restauração e a limpeza do quadro a um restaurador de móveis por 1.200 euros. No entanto, ao devolver a peça, percebeu que o rosto estava completamente mudado.

Segundo destaca a Europa Press, ao pedir explicações ao autor da restauração, ele tentou "solucionar" o problema, mas o resultado foi ainda pior porque não tem nenhuma semelhança com o original.

Posteriormente, o colecionador contatou um profissional especializado em restauração de pintura e formado para isso para tentar reabilitar a obra e desfazer, na medida do possível, a falha na restauração dessa pintura significativa.

Maria Borja, vice-presidente de relações internas e coordenadora da Associação Profissional de Conservadores e Restauradores da Espanha (ACRE), disse à Europa Press que essas restaurações fracassadas "infelizmente são muito mais frequentes do que se imagina".

Urgente: Perigo de “abortoduto” no Brasil


O Congresso Nacional está para aprovar a qualquer momento uma nova versão do abortoduto, que tentou ser aprovado no início de 2014, logo após a sanção da Lei do Cavalo de Tróia (Lei 12.845/2013).

Usando como pretexto a pandemia, estes projetos pretendem avançar a agenda do aborto no Brasil.

Pare tudo que está fazendo e veja o vídeo do Padre José Eduardo.

Assista o alerta do alerta do Padre José Eduardo:


Veja também outros projetos que apresentam risco neste momento:

PL 1552/ 2020
Cinco deputados do PSOL, Sâmia Bomfim – PSOL/SP, David Miranda – PSOL/RJ, Fernanda Melchionna – PSOL/RS , Talíria Petrone – PSOL/RJ , Luiza Erundina – PSOL/SP, e outros, apresentaram neste ano de 2020, o PL 1552/2020.

O PL prevê fundos durante a pandemia para financiar serviços de acolhimento institucional às mulheres em situação de violência

somente poderão ser usados durante a pandemia mas nada impede de prolongar depois;
“É DISPENSÁVEL A LICITAÇÃO PARA OBRAS, SERVIÇOS, COMPRAS E LOCAÇÕES DE IMÓVEIS CONTRATADAS EM CUMPRIMENTO DAS MEDIDAS
PREVISTAS NESTA LEI”, – porta aberta para desvio de verbas públicas

ÀS MULHERES EM SITUAÇÃO DE VIOLÊNCIA SERÁ ASSEGURADO  O SERVIÇO DE ACOLHIMENTO INSTITUCIONAL EM LOCAL SIGILOSO, SEGURO E APROPRIADO”.
A Rede de Enfrentamento à Violência contras as Mulheres é composta, segundo documento oficial da Secretaria das Mulheres emitido durante o governo Dilma, ainda não revogado e citado pelo PL 1552, por “ONGS FEMINISTAS”, com atribuições de “PRESTAR ACOLHIMENTO E ORIENTAÇÃO JURÍDICA ÀS MULHERES PARA OBTENÇÃO DE ABORTOS EM CASOS DE ESTUPRO”, que agora significa “QUALQUER RELAÇÃO SEXUAL NÃO CONSENTIDA”.

Bispo católico pede ao Reino Unido que preserve o domingo como dia de descanso



Um bispo do Reino Unido criticou os planos do Governo contra a preservação do domingo como dia de descanso, pois afetariam profundamente o bem-estar humano em nome de uma possível melhoria na economia afetada pela crise do coronavírus.

O Bispo de Shrewsbury, Birmingham (Inglaterra), Dom Mark Davies, exortou os cristãos a se manifestarem contra os planos que buscam relaxar as leis comerciais dominicais no Reino Unido, no contexto de uma economia instável afetada pelos efeitos de pandemia de coronavírus.

Na Missa celebrada, em 21 de junho, na Catedral de Shrewsbury, Dom Mark Davies, criticou a intenção do governo de aumentar o atual limite de seis horas para o comércio de domingo. "À medida que saímos do fechamento, é lamentável que o Governo esteja considerando remover as proteções legais restantes no domingo para torná-lo um dia completo de comércio", disse.

Para o Prelado, cuja diocese abrange os condados de Shropshire e Cheshire e partes de Merseyside, Derbyshire e Greater Manchester, afirmou que “as propostas para o comércio dominical sem restrições poderiam ser incluídas nos planos de reativação da atividade econômica e, portanto, impor novas demandas aos trabalhadores das lojas e suas famílias que nos apoiaram durante esta crise”.

"Por maiores que sejam as vantagens econômicas que o governo possa calcular, a perda humana certamente será maior se o domingo se converter em outro dia útil", acrescentou. 

Arcebispo nos EUA condena ataques à estátua de São Junípero Serra em manifestações contra o racismo



Depois que centenas de manifestantes derrubaram a estátua de São Junípero Serra, em São Francisco (Estados Unidos), o arcebispo local criticou o que aconteceu e disse que os protestos contra a injustiça racial foram "sequestrados" por uma máfia obstinada com a violência.

"O que está acontecendo com a nossa sociedade? Um movimento nacional renovado para curar memórias e corrigir as injustiças do racismo e da brutalidade policial em nosso país foi sequestrado por alguns para transformá-lo em um movimento de violência, saques e vandalismo", disse o Arcebispo de São Francisco, Dom Salvatore Cordileone, em um comunicado divulgado no sábado, 20 de junho.

A declaração do arcebispo veio depois que uma estátua de São Junípero Serra foi derrubada, na sexta-feira, no Golden Gate Park, em São Francisco, junto com as estátuas de Francis Scott Key e Ulysses S. Grant.

"A derrubada e a desfiguração das estátuas no Golden Gate Park, incluindo a de São Junípero Serra, tornaram-se o mais recente exemplo dessa mudança no movimento de protesto", acrescentou o Arcebispo.

“A memorização de figuras históricas merece uma discussão honesta e justa sobre como e a quem se deve conceder esta honra. Mas aqui, não havia uma discussão racional; foi a regra da máfia, um fenômeno preocupante que parece se repetir em todo o país”, assegurou.

Dom Cordileone enfatizou a importância dos chamados à justiça racial e ao fim da brutalidade policial, que começou após a morte de George Floyd, um negro morto por um policial de Minneapolis, em 25 de maio. Este ajoelhou-se no pescoço de Floyd por quase nove minutos até sua morte.
  
"Todos os que trabalham pela justiça e igualdade se juntam à indignação daqueles que foram e continuam sendo oprimidos", disse o arcebispo.

"É especialmente certo que os seguidores de Jesus Cristo, os cristãos, são chamados a trabalhar incansavelmente pela dignidade de todos os seres humanos", acrescentou, e assinalou que São Francisco de Assis, que deu origem ao nome da cidade de São Francisco, é "uma das figuras históricas mais importantes e icônicas da paz e da boa vontade”.

Além disso, afirmou que "durante os últimos 800 anos, as várias ordens franciscanas de irmãos, irmãs e sacerdotes inspirados por ele foram exemplares, não apenas servindo, mas se identificando com os pobres e oprimidos e dando a eles sua dignidade legítima como filhos de Deus", afirmou Dom Cordileone.

"São Junípero Serra não é exceção", enfatizou. 

Quando, onde e como as celebrações públicas serão retomadas no Brasil?



Devido à sua grande extensão territorial, nesta pandemia o Brasil se viu em meio a diferentes regulamentações político-administrativas sobre a quarentena e outras medidas para evitar o aumento do número de casos de Covid-19. As medidas adotadas nos estados e municípios por seus respectivos governantes refletiram no funcionamento das igrejas, que passou a ter diferentes diretrizes, de acordo com a região em que se encontram.

Algumas arquidioceses, por exemplo, seguindo as determinações das autoridades políticas, permitiram a volta das celebrações públicas (com número reduzido de fiéis e outras medidas de higienização e distanciamento social) no fim do mês de abril. Outras abriram suas igrejas, mas tiveram que fechar novamente por causa do aumento do número de casos da Covid-19. Há ainda aquelas cujas celebrações públicas estão suspensas há mais de três meses.

Mas, aos poucos, a maioria das regiões brasileiras está flexibilizando a quarentena. Por isso, a CNBB publicou um documento em que recomenda diretrizes para a reabertura das igrejas e a participação dos fiéis em celebrações, observando todas as medidas de prevenção ao coronavírus (clique aqui e leia o documento).

Além disso, a conferência traçou um panorama de quando e onde as igrejas poderão voltar às suas atividades com a presença da comunidade. O país foi dividido de acordo com as regiões administrativas da CNBB, mas se a sua cidade não aparecer na lista abaixo, é importante ficar atento aos comunicados oficiais de sua paróquia ou diocese para saber quando as atividades irão ser retomadas. 

domingo, 21 de junho de 2020

Homilética: Vigília da Natividade de São João Batista (23 de junho)*: "Muitos hão-de alegrar-se com o seu nascimento".



Celebramos a vigília da Natividade do Precursor do Senhor. O nascimento de João Batista é celebrado, porque ele foi chamado e santificado já no ventre de sua mãe. Zacarias, seu pai, num belo cântico, profetiza a respeito dele: Serás profeta do Altíssimo, ó menino, pois irás andando à frente do Senhor para aplainar e preparar os seus caminhos, anunciando ao seu povo a salvação. Como João Batista, cada um de nós é chamado, pelo Batismo, a ser profeta do Senhor, isto é, ser instrumento de conversão e salvação pelo testemunho de fé e de vida para todos que conosco convivem ou encontramos no nosso caminho.

São João encontra-se no coração das festas juninas, marcadas pela alegria e pela certeza de que Deus é misericordioso com os empobrecidos.

O culto a São João Batista remonta aos primeiros séculos do cristianismo. João, denominado Batista, é filho de Zacarias, o mudo, e de Isabel, a estéril. Seu nascimento anuncia a chegada dos tempos messiânicos, em que a esterilidade se torna fecunda e o mutismo se faz exuberância profética. Todos os vizinhos perguntavam: “O que esse menino vai ser?”. Zacarias eleva seu cântico de reconhecimento, profetizando a grande missão de João: “E tu, menino, serás chamado profeta do Altíssimo, pois irás à frente do Senhor para preparar os caminhos dele, e para dar a seu povo o conhecimento da salvação, mediante o perdão dos pecados” (Lc 1,76-77). Segundo avaliação do próprio Jesus, João é o maior dos profetas de Israel: “Entre os nascidos de mulher, não apareceu ninguém maior do que João Batista” (Mt 11,11). 

quinta-feira, 11 de junho de 2020

Vaticano deve renovar acordo com a China por um ou dois anos, diz Arcebispo negociador



O Arcebispo italiano Claudio Maria Celli, diplomata que foi fundamental para a negociação do acordo provisório da Santa Sé - China para a nomeação dos bispos, disse que o Vaticano deve renovar esse tratado por mais um ou dois anos.

"O acordo é provisório, ou seja, expira, como você diz, em setembro deste ano. Temos que encontrar uma fórmula. Temos que ver o que fazer após esse período. Acho que devemos provavelmente reconfirmá-lo por um ano ou dois”, disse o Arcebispo em uma entrevista, em 7 de junho, no programa Stanze Vaticane de Tgcom24.

"No entanto, a Santa Sé ainda não tomou uma decisão a esse respeito, uma decisão que será comunicada depois às autoridades chinesas", acrescentou o Prelado que atuou como presidente do Pontifício Conselho para as Comunicações Sociais entre 2007 e 2016.

Após a assinatura do acordo provisório em setembro de 2018, as autoridades do governo comunista chinês continuaram a perseguição contra os católicos, continuaram demolindo igrejas e cruzes e continuaram com as prisões do clero clandestino ou subterrâneo, que são aqueles que se mantêm fiéis a Roma.

Na China, o regime exige que os membros da Igreja se associem à Associação Patriótica Católica, uma instituição que está sob o controle do Partido Comunista que administra o Governo. Aqueles que não aceitam essa adesão, a Igreja clandestina, subterrânea ou não oficial, frequentemente sofrem perseguição, detenções e prisões.

"É inegável que ainda existem situações que exigem um caminho", disse o Arcebispo Celli na entrevista, destacando a "necessidade de respeito" e "entendimento mútuo" entre a Igreja Católica e a China.

"Não vai ser fácil. A Santa Sé quer continuar com este passo. Queremos avançar e queremos alcançar uma normalidade na qual um católico chinês possa expressar toda a sua fidelidade ao Evangelho e também respeito ao seu ser chinês”, continuou o Prelado.

"Eu sempre digo e sempre uso uma expressão simples: a Igreja Católica na China precisa ser plenamente chinesa, mas também plenamente católica". 

quarta-feira, 10 de junho de 2020

Respeito para com a Eucaristia



São João Paulo II, em várias oportunidades, chamou atenção ao respeito para com a Eucaristia. A convocação do “Ano da Eucaristia” (2004) tinha, entre outras finalidades, chamar atenção para a centralidade da Eucaristia na vida da Igreja e ressaltar o respeito para com a Eucaristia.

Ao dividir a palavra respeito — res + peito — nota-se que a mesma tem a ver com aquilo que trazemos dentro da gente, lá no peito; no coração. A gente respeita aquilo que ama, que tem tanta consideração a ponto de guardá-la no coração. São coisas do peito, coisas do coração, coisas com as quais a gente mantém uma relação diferente, mais aprimorada, mais recata, mais carinhosa; mais respeitosa.

Lembro-me, numa ocasião, que antes da Missa, um jovem se apresentou para proclamar a Palavra vestindo bermuda e camiseta regata. O padre perguntou onde iria vestido daquele jeito. — Vou fazer uma leitura na Missa, respondeu. O padre lhe disse: só se colocar uma roupa mais respeitosa para a Missa. O jovem argumentou que o importante não é a roupa, mas o que está dentro do coração. Uma resposta infeliz, mas que ofereceu a oportunidade para o padre lhe ensinar uma coisa importante: se o teu coração estiver cheio de amor pela Eucaristia, a ponto de compreender o que você vai celebrar e que vai proclamar a Palavra de Deus, você não viria vestido deste modo.

Moral da história: o modo como nos apresentamos para celebrar tem a ver com o sentimento que devotamos à Eucaristia. Não se conhecendo o que é a Eucaristia qualquer roupa serve, mesmo que seja desrespeitosa para o ambiente celebrativo litúrgico, a qual se acrescenta o comentário: o que importa é o que está no coração.

A falta de respeito não se limita ao modo de vestir-se do celebrante. Tem a ver também com outras atitudes, como o silêncio, por exemplo. Noutro domingo, quatro adolescentes passaram a missa inteira (do começo ao fim) conversando, brincando e rindo; na hora da comunhão foram cochichando na fila até comungar. Será este um comportamento respeitoso? Também a postura, o modo de se comportar na Eucaristia demonstra e revela carinho ou indiferença para com a Eucaristia.

Corpus Christi em tempos de pandemia



Caros diocesanos. A Igreja celebra novamente Corpus Christi, Corpo de Cristo, solenidade que tem profunda ligação com a Quinta-feira santa, dia em que Jesus instituiu a eucaristia, o sacerdócio e ensinou o mandamento do amor, com o rito do lava-pés. No contexto celebrativo da semana santa fica difícil valorizar toda riqueza que o mistério da eucaristia merece. Assim sendo, a história da liturgia, a partir do séc. XIII, fez surgir o que nós celebramos em Corpus Christi, tendo como objetivo litúrgico agradecer pela eucaristia e realizar uma manifestação pública de fé na presença real e permanente de Jesus Cristo no Pão vivo descido do céu. Em Corpus Christi, esta atitude de gratidão se expressa pela celebração da própria missa e pela procissão solene nas ruas com a Hóstia consagrada. Os enfeites nos caminhos públicos e corredores das igrejas, fazem parte desta gratidão e deste louvor.

Mesmo com toda riqueza celebrativa e do significado da própria palavra Eucaristia, como ação de graças, devemos abordar outras dimensões que ela contém, sobretudo como ceia de comunhão, sacrifício pascal e missão, pois a espiritualidade eucarística revela diversos aspectos em sua unidade indivisível: ela nasce numa Ceia pascal que torna presente (memória) o Sacrifício da Cruz e a Ressurreição de Cristo (Páscoa), realizando a maior Ação de Graças possível para a salvação da humanidade, em todos os tempos, tornando-se fonte e ponto alto da evangelização. Portanto, viver uma espiritualidade de Jesus eucarístico, longe de qualquer devocionismo ou intimismo, significa comungar sua vida, dada em sacrifício, tornando-nos, com Ele e os irmãos, oblação e ação de graças ao Pai em nossa missão evangelizadora. Eucaristia e caridade (serviço), portanto, andam de braços dados e essa relação nos faz entender porque o evangelista João inclui o lava-pés (Jo 13) onde os demais evangelistas narram a instituição da Eucaristia. São Paulo não pensa diferente (1Cor 11, 17-22.27-34). A autenticidade de nossas celebrações eucarísticas será avaliada com este critério, afirma João Paulo II (MND 28). Por isso, em Corpus Christi, faz-se coletas de caridade para os necessitados, ainda mais em tempos de pandemia.

Na solenidade de Corpus Christi desejamos louvar e agradecer a Jesus eucarístico pela sua presença entre nós neste sacramento e lhe oferecemos o que de melhor possuímos, através de precioso ostensório, dignos sacrários em nossos templos e ruas enfeitadas com belos símbolos religiosos. Contudo, não podemos esquecer o mais importante: acolhê-lo como divino hóspede em nossos corações, em nossa vida, e sermos sacrários vivos, portadores do Senhor na vida pessoal e familiar, em nossos ambientes de trabalho e de convivência na sociedade. 

A Eucaristia



Aproveitando a Solenidade do Corpo do Senhor, Corpus Christi, vamos tratar de Eucaristia, o último dos sacramentos da Iniciação Cristã, o último dos sacramentos que nos inserem na Vida do Cristo morto e ressuscitado, fazendo-nos plenamente cristãos. Trata-se do maior e mais sublime de todos os sacramentos, o Sacramento por excelência – o Santíssimo Sacramento! A Eucaristia é o Sacramento e todos os outros somente podem ser chamados de sacramentos porque preparam para ela ou dela decorrem! O Batismo nos abre a porta para o Banquete eucarístico, pois fomos todos batizados num só Espírito para formarmos um só Corpo na Ceia do Senhor (cf. 1Cor 12,13), a Confirmação, ao nos dar o Espírito como Força, faz-nos membros vivos que edificam o Corpo do Senhor que é a Igreja, alimentando-nos com o Sacramento do Corpo presente no Altar, de modo que somos sempre, de novo, reunidos e alimentados num só Corpo, assumindo a parte da missão que o Espírito do Senhor nos dá para o bem da Igreja. O Sacramento da Penitência nos reinsere, pelo perdão, na Assembleia eucarística, pois, reconciliados no Corpo, participamos do Corpo do Senhor. Depois, os sacramentos da missão: a Ordem e o Matrimônio: deveriam ser celebrados dentro da Eucaristia ou pelo menos, no caso do Matrimônio, com a comunhão eucarística, pois são sacramentos que servem à edificação da Igreja, Corpo do Senhor, seja pelo pastoreio, seja pela geração de novos membros e edificação da Igreja doméstica em cada família. Assim, tudo gira em torno da Eucaristia, lugar bendito, celebração sagrada, na qual o Cristo faz-Se Corpo imolado e ressuscitado para alimentar a Igreja e dela fazer o Seu Corpo, unindo a Si cada membro, de modo que todos comunguem no Santo Espírito para a glória do Pai!

Mas, como falar desse sacramento é muito complexo, dada a riqueza e a pluralidade de facetas da Eucaristia, vou seguir o esquema do Catecismo da Igreja Católica, comentando-o e aprofundando-o. E vamos iniciar precisamente citando Catecismo: O nosso Salvador instituiu na Última Ceia, na noite em que foi entregue, o sacrifício eucarístico do Seu Corpo e do Seu Sangue, para perpetuar no decorrer dos séculos, até Ele voltar, o sacrifício da Cruz, e para confiar, assim, à Igreja, Sua amada Esposa, o memorial da Sua Morte e Ressurreição: sacramento de piedade, sinal de unidade, vínculo de caridade, banquete pascal em que se recebe Cristo, a alma se enche de graça e nos é dado o penhor da Glória futura” (n. 1323).

Estas palavras resumem de modo admirável o sentido e a riqueza da Eucaristia. Já aqui é interessante observar algo muito importante: quando falamos em Eucaristia não estamos pensando primeiramente na hóstia e no vinho consagrados, mas sim na Celebração eucarística, isto é, na Missa, sacrifício eucarístico do Corpo e do Sangue do Senhor, para perpetuar no decorrer dos séculos, até que Ele venha, o Sacrifício da Cruz! Então, a Eucaristia é a Missa! Mas, que significa “missa”? Onde, nas Escrituras Sagradas, se fala nela? 

terça-feira, 9 de junho de 2020

Emissoras católicas apoiadas por arcebispo se defendem: “Não houve barganhas”.



Após uma videoconferência entre membros da Frente Parlamentar Católica com o presidente da República Jair Messias Bolsonaro, na qual participaram representantes de alguns veículos de comunicação católicos, setores da mídia brasileira afirmaram que o colóquio teria sido ocasião de barganhas de favores políticos entre as mídias católicas e o presidente brasileiro. Esta semana representantes de algumas das emissoras que participaram da reunião e um Arcebispo emitiram notas afirmando que a imprensa distorceu os fatos.

A mencionada reunião ocorreu no mês passado. O colóquio tinha como propósito unir forças entre governo e mídias católicas para dar continuidade a iniciativas a favor da vida e da família, além de promover ações sociais, educativas e de evangelização para a população.

Uma das emissoras que participou na videoconferência, a TV Século 21, afirmou através de sua assessoria de imprensa que a narrativa de que houve proposta de troca de favores por verba “é uma inverdade”. Segundo o comunicado, o fundador da TV católica, padre Eduardo Dougherty, SJ, “em nenhum momento propõe-se troca de favores ao Governo ou pede-se apoio em troca de verbas”.

Pe. Dougherty esteve na reunião com o presidente e sua nota refere-se a uma matéria veiculada no último sábado, 6, no jornal O Estado de São Paulo que levava o título:“Por verbas, TVs católicas oferecem a Bolsonaro apoio ao governo”.

A informação do diário paulistano foi replicada por outros veículos que também alegaram que representantes de mídias Católicas teriam oferecido ao presidente Bolsonaro apoio em seus canais e estações de rádio em troca de verbas públicas.

A notícia gerou desconcerto entre os católicos e levou a Comissão Pastoral para a Comunicação da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) a emitir uma nota na noite do mesmo dia condenando a prática de barganhas de favores.

Citando a matéria do Estado de São Paulo, a Comissão Episcopal Pastoral para a Comunicação da CNBB afirma que “A Igreja Católica não faz barganhas” e acrescenta que a instituição não foi convidada para a videoconferência. “A Igreja Católica estabelece relações institucionais com agentes públicos e os poderes constituídos pautada pelos valores do Evangelho e nos valores democráticos, republicanos, éticos e morais”, afirma o texto.

Um dos representantes criticados pela mídia brasileira foi o Padre Reginaldo Manzotti, que desenvolve um reconhecido apostolado nos meios católicos através da rádio e da televisão na fundação “Evangelizar é preciso” e que foi defendido pelo arcebispo de Curitiba, Dom José Antônio Peruzzo.

Em uma carta ao clero diocesano de capital paranaense, ao qual pertence o Padre Manzotti, Dom Peruzzo afirma: “A reportagem do Estadão foi inteligentemente malévola: divulgou o acontecimento com grande tardança e os apresentou em distorções grosseiras. Pareceu maldade encomendada”, analisou.

O prelado explicou que permitiu a participação do padre Manzotti porque entende que é preciso manter canais de diálogo uma vez que “no segmento das comunicações, quase tudo depende de autorização governamental. Qualquer meio de comunicação de rádio ou TV é concessão do Estado”.

“Outros grandes jornais do país também acompanharam e nada publicaram. Acaso o Estadão é o único “concessionário da lucidez”, criticou ainda o arcebispo.

“É uma pena que chamaram de barganha o que e quem nada barganhou. Basta verificar e acompanhar toda a reunião. Quem barganhou? (…) Impressiona o grau de desfiguração intencionada dos fatos. Vivemos tempos em que parece natural sofisticar a maldade”, denunciou o prelado.