quarta-feira, 28 de fevereiro de 2018

Tirem o PT do Altar



1.  Itália, anos 60. Um homem vai se confessar com o Padre Pio de Pietrelcina. "Você já rasgou?", pergunta o santo. "Rasguei o quê, padre?", surpreende-se o homem. "Ora, a carteirinha do Partido Comunista!" O homem fica perplexo. "Volte para casa, rasgue a carteirinha, jogue-a no lixo e só então volte para se confessar." E o homem fez tudo que Padre Pio mandou. 

2. Londrina, 2014. Durante missa em homenagem ao Padre José Kentenich, herói e fundador da Obra de Schoenstatt, Dom Albano Cavallin faz um duro sermão contra o governo petista. Diz que a Copa e a Olimpíada são motivo de vergonha em um país com tantos problemas de saúde e educação. Uma liderança política, presente à cerimônia, ao sair critica o arcebispo emérito: "Ele não sabe do que está falando!" 


3. Londrina, 1999. Imaginem o que aconteceria se os então governantes da cidade, que vinham sendo denunciados por corrupção, resolvessem levar suas bandeiras partidárias e sua militância para o ambiente da Igreja Católica. Imagine como reagiriam os membros do movimento Pé Vermelho Mãos Limpas (do qual este cronista fazia parte). A conclusão é óbvia: não há que transigir com o erro. Essa é a transigência que mata, também chamada omissão. Não há que transigir com a mentira ou com o crime, ou o preço será a morte. 

terça-feira, 27 de fevereiro de 2018

5 anos da renúncia de Bento XVI: "gesto heroico de amor à Igreja"



Cinco anos se passaram desde 11 de fevereiro de 2013, quando Bento XVI anunciou a decisão de renunciar ao Pontificado. Aquele gesto, que pegou o mundo de surpresa, é cada vez mais compreendido como um grande ato de amor pela Igreja.

“Tenho muitas recordações do Papa Bento XVI e não quero esquecê-los, para manter aqueles anos vivos em minha memória. Obviamente, os momentos mais fortes foram ligados à sua renúncia. Lembro-me muito bem quando em 5 de fevereiro de 2013, ele me chamou em sua sala e me anunciou a decisão de renunciar. Naquela hora, pensei em lhe pedir para pensar um pouco mais... mas não o fiz, porque sabia que ele havia rezado muito. E justamente ali me recordei que durante um longo tempo, ele se detinha na sacristia antes de celebrar a missa; ficava rezando inclusive quando o relógio tocava assinalando o início da celebração. Ele o ignorava e permanecia ali, diante do crucifixo, na sacristia. Eu pensava que ele estava rezando por alguma coisa muito importante.

“Naquele dia 5, enquanto ouvia sua decisão, pensei: 'Então era por isso que ele rezava tanto!”

Quando o mundo inteiro foi informado

“Naturalmente outro momento forte foi o anúncio público, no Consistório de 11 de fevereiro. Eu chorei o tempo todo e inclusive no almoço. Ele entendeu que eu estava emocionado; eu lhe disse: ‘Santo Padre, mas o sr. está tranquilo?’. E ele respondeu com firmeza: ‘Sim’, porque seu trabalho já estava feito. Estava sereno porque sabia que tinha avaliado tudo e que estava em paz, na vontade de Deus”. 

Você é cristão ou socialista?



"A religião é o ópio do povo. A abolição da religião como felicidade ilusória é o que falta para sua verdadeira felicidade." (Karl Marx, 1844) 

"Socialismo religioso, socialismo católico são termos contraditórios: ninguém pode ser ao mesmo tempo bom católico e verdadeiro socialista." (Pio XI, encíclica "Quadragesimo Anno") 


"A religião é o ópio do povo. Esta máxima de Marx constitui a pedra angular de toda a concepção marxista na questão religiosa. O marxismo considera sempre que todas as religiões e igrejas modernas, todas e cada uma das organizações religiosas, são órgãos da reação burguesa chamados a defender a exploração e embrutecer a classe operária." (Vladimir Lênin, 1909) 


"Os principais autores desta intriga tão abominável não se propõem outra coisa senão impelir os povos, agitados já por toda classe de ventos de perversidade, ao transtorno absoluto de toda a ordem humana das coisas, e entregá-los aos criminosos sistemas do novo socialismo e comunismo." (Pio IX, encíclica "Noscitis et Nobiscum") 


"Devemos lutar contra a religião. Isto é o abc de todo materialismo e, portanto, do marxismo." (Vladimir Lênin, 1909) 

segunda-feira, 26 de fevereiro de 2018

Terra Santa: Líderes cristãos fecham indefinidamente o Santo Sepulcro


Em uma “medida sem precedentes”, a Basílica do Santo Sepulcro foi fechada indefinidamente no domingo, 25 de fevereiro, pelos líderes cristãos da Terra Santa a fim de protestar contra as “cobranças escandalosas” que o prefeito de Jerusalém pretende realizar e uma lei de expropriação que o Parlamento discutirá, no que “parece ser uma tentativa de enfraquecer a presença cristã”.

A basílica onde, segundo a tradição, está o túmulo de Jesus, foi fechada a partir do meio dia. No lado de fora estavam o Custódio da Terra Santa, Pe. Francesco Patton, o Patriarca de Jerusalém, Theophilos III, e o Patriarca armênio de Jerusalém, Nourhan Manougian.

Em um comunicado conjunto, os três líderes que compartilham a administração do lugar sagrado denunciaram “a campanha sistemática de abusos contra as igrejas e os cristãos”, e que atingiu “o seu ponto mais alto, pois estão promovendo um projeto discriminatório e racista que aponta unicamente as propriedades da comunidade cristã na Terra Santa".

A imprensa internacional informou que o comunicado se refere ao projeto de lei que permitiria o governo de Israel expropriar os terrenos das Igrejas Católica e Ortodoxa.

“Este projeto de lei abominável está pronto para avançar hoje em uma reunião de um comitê ministerial e, caso aprovado, tornaria possível a expropriação de terras das Igrejas. Isso nos recorda as leis similares adotadas contra os judeus durante o período mais obscuro na Europa”, denunciaram.

Além disso, indicaram, estão os “avisos de cobranças escandalosas e ordens de confiscação” emitidos pelo município de Jerusalém “por supostas dívidas de impostos municipais punitivos”.

“Mudança de paradigma” na doutrina não é desenvolvimento, mas corrupção, diz Cardeal Müller


O Prefeito Emérito da Congregação para a Doutrina da Fé, o Cardeal alemão Gerhard Müller, explicou que uma “mudança de paradigma” na doutrina católica não é desenvolvimento, mas corrupção.

Assim indicou o Cardeal em um artigo publicado em 20 de fevereiro na revista americana ‘First Things’, intitulado “Development or corruption” (Desenvolvimento ou corrupção).

No texto, o Cardeal explicou que a tentativa de algumas pessoas de modificar a doutrina católica para promover a sua agenda é contrária aos mandamentos e denunciou que quem encoraja uma mudança do ensinamento da Igreja na teologia moral, como se fosse uma “decisão de consciência digna de louvor”, na verdade “fala contra a fé católica”.

Em sua opinião, uma “mudança de paradigma” na doutrina, ou seja, “uma mudança fundamental nas formas teóricas do pensamento e do comportamento social” em relação à “presença da Igreja no mundo”, simplesmente não é possível, porque “Jesus Cristo é o mesmo ontem, hoje e sempre”, como afirma o livro dos Hebreus na Bíblia.

Este último, sublinhou, “é o nosso paradigma, que não será mudado por nenhum outro”.

Portanto, “uma mudança de paradigma, através da qual a Igreja assuma os critérios da sociedade moderna para serem assimilados, não é desenvolvimento, mas corrupção”.

O Purpurado alemão também explicou que o Papa e os bispostêm o dever de preservar a unidade da fé e evitar a polarização. Portanto, também é um dever de consciência corrigir quando as palavras “mudança pastoral” são usadas por alguns a fim de “promover a sua agenda que se afasta do ensinamento da Igreja, como se a doutrina fosse um obstáculo à atenção pastoral”.

Em seu artigo, o Cardeal se referiu ao conceito de “desenvolvimento da doutrina” na Igreja, segundo explicava o Beato John Henry Newman, e a sua relação com o debate sobre a interpretação da exortação apostólica ‘Amoris Laetitia’ publicada pelo Papa Francisco em 2016.

O Cardeal recordou que o capítulo oito da exortação “foi tema de interpretações contraditórias” e advertiu que, quando se fala no contexto de uma “mudança de paradigma”, na verdade, parece que se propõe “uma recaída em uma forma modernista e subjetivista de interpretar a fé católica”.

Na fé católica, continuou o Prefeito Emérito, “o método apropriado para interpretar a revelação requer do trabalho conjunto de três princípios: a Sagrada Escritura, a Tradição Apostólica e a Sucessão Apostólica dos Bispos Católicos”.

A Reforma Protestante, continuou, é um exemplo na história de como as coisas funcionam quando é introduzido um novo princípio formal, neste caso o de considerar somente as Escrituras.

“Este novo princípio fez com que a doutrina católica da fé, como se desenvolveu até o século XVI, mudasse radicalmente”. Assim, explicou, “a compreensão fundamental do cristianismo se tornou algo completamente diferente”.

Além disso, o Cardeal Müller se referiu ao acesso à Eucaristia aos divorciados em nova união e disse que não se pode esquecer o ensinamento de São João Paulo II, que em sua exortação apostólica ‘Familiaris Consortio’ de 1981 assinalou que “os divorciados que vivem em nova união devem decidir se vivem em continência ou, de outra maneira, abster-se de receber os sacramentos”.

A Igreja salva pelos leigos



A Igreja Católica escolheu 2018 como Ano do Laicato. A meu ver, foi uma escolha muito feliz, considerando que os leigos (na companhia dos santos) em vários momentos críticos da história salvaram a instituição fundada por Jesus Cristo. Senão vejamos: 
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"A rocha de Pedro vence as tempestades de todos os séculos. O maior e mais inconcebível fato na história da Igreja de Cristo é que a idade de sua mais profunda humilhação é ao mesmo tempo aquela de sua maior energia e força invencível, que a morte e a sepultura não são para ela sinais de fim, mas símbolos de ressurreição, que as catacumbas da idade primitiva como as perseguições anticristãs de hoje só podem conseguir para ela título de glória. (...) Na verdade, Cristo ainda caminha com Pedro sobre as ondas oscilantes e, portanto, também se aplica aos sucessores dele a palavra: ‘Tu és Pedro, e sobre esta pedra edificarei a minha Igreja; as portas do inferno não prevalecerão contra ela’". (Ludwig von Pastor, historiador da Igreja) 

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"A Igreja, na sua parte humana, pode cometer erros. Esses erros, esses sofrimentos, podem ser provocados, segundo Leão XIII, por seus filhos e também por seus ministros. Mas isso não tolhe a grandeza e a indefectibilidade do Corpo Místico de Cristo. A santidade é uma nota ineliminável na Igreja, mas não significa a impecabilidade de seus Pastores, mesmo supremos, no que diz respeito não só à sua vida pessoal, mas ao múnus mais alto a eles confiado: o exercício do governo. A infalibilidade do Magistério da Igreja não significa que esta não tenha conhecido, no curso de sua história, cismas e heresias que dividiram dolorosamente os sucessores dos Apóstolos e, em alguns casos, tocaram a própria Cátedra de Pedro." (Roberto de Mattei, historiador da Igreja) 

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"Quando o pastor se transforma em lobo, cabe, sobretudo, às ovelhas se defenderem. Como regra, a doutrina vai dos bispos para os fiéis; e não devem os súditos julgar os superiores no campo da fé. Mas, no tesouro da revelação, há pontos essenciais dos quais cada cristão, pelo fato mesmo de ser cristão, deve ter o necessário conhecimento e a devida guarda." (Dom Prosper Guéranger, abade beneditino) 

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domingo, 25 de fevereiro de 2018

Síria: Combates e bombardeios em Ghuta, apesar de trégua exigida pela ONU

Homens carregam bebês em meio aos escombros, após ataque aéreo destruir edifícios em Alepo


As forças do regime sírio combatiam neste domingo os rebeldes de Ghuta Oriental, onde seus ataques aéreos continuavam, apesar de uma resolução da ONU exigindo uma trégua “sem demora” após a morte de mais de 500 civis em uma semana.

Ignorando a votação do Conselho de Segurança no sábado exigindo um cessar-fogo de um mês na Síria, para distribuir ajuda humanitária e retirar os feridos, as forças pró-regime se envolveram em confrontos ferozes com os insurgentes deste reduto rebelde sitiado, ao mesmo tempo que realizavam ataques aéreos e de artilharia, de acordo com o Observatório Sírio para os Direitos Humanos (OSDH).

Irã, grande aliado de Damasco, advertiu que a ofensiva contra os grupos “terroristas” continuaria.

O regime de Bashar al-Assad lançou em 18 de fevereiro uma intensa campanha aérea contra Ghuta Oriental, que é o prelúdio, de acordo com o OSDH e a imprensa local, de uma ofensiva terrestre destinada a recuperar o controle deste enclave muito próximo de Damasco.

Esta campanha do regime, apoiada militarmente por Moscou, tem sido de rara violência, mesmo na escala de um país despedaçado desde 2011 por um conflito que fez 340 mil mortes.

Neste domingo, oito civis foram mortos nos bombardeios do regime, de acordo com o OSDH, elevando o balanço total de vítimas desde o início da operação a 529 civis mortos, incluindo 130 crianças.

Em retaliação às incursões aéreas, os insurgentes dispararam foguetes contra Damasco, que mataram cerca de 20 pessoas desde 18 de fevereiro, de acordo com a imprensa oficial. 

2018: Ano do Laicato, do protagonismo leigo!


Tenho acompanhado nas redes sociais manifestações de leigos e leigas de norte a sul de leste a oeste de nosso país deixando claro o que querem, esperam e desejam da Igreja em nosso país.

Vocês tem minhas orações, preces e bênção! É o Ano do Laicato, do protagonismo leigo! É a hora e a vez de vocês...

Na história da Igreja, todas as vezes que as autoridades eclesiásticas e o clero se desviaram de Cristo e sua proposta Evangélica, foram os leigos e leigas que fizeram a Igreja voltar as fontes e à sua meta: Jesus.

Não se deixem intimidar pelas críticas, ameaças e condenações daqueles que há anos, preocupados com a sua auto imagem ou  cargo, têm assistido de camarote a politização da fé e a prostituição da ortodoxia.

Bandido não é irmão



A Campanha da Fraternidade traz como tema "Fraternidade e Superação da Violência". No país mais letal do mundo, em que 70 mil filhos morrem assassinados a cada ano (um a cada nove minutos), a escolha desse tema é mais do que pertinente, é quase obrigatória. Sobretudo se considerarmos que cerca de 92% desses homicídios permanecem impunes. Como digo sempre, o Brasil vive um genocídio de sangue, um genocídio da inteligência e um genocídio da corrupção, resultantes de nossos fracassos na segurança, na educação e na política. 

Mas não é apenas o tema que deve ser analisado; o lema também. E o lema da CF 2018 é extraído do Evangelho de São Mateus: "Vós sois todos irmãos" (Mt 23,8). Talvez seja útil reproduzirmos aqui a frase completa de Jesus: "Quanto a vós, não permitais que vos chamem ‘Rabi’, pois só um é o nosso Mestre e vós sois todos irmãos". 


Quando pronuncia esta frase, Jesus está dentro de Jerusalém, prestes a ser crucificado e morto. Um grande crime, o maior crime de todos os tempos, está para ser cometido. Ele se dirige aos discípulos e ao povo, mas o tema de sua fala é a hipocrisia dos fariseus e dos escribas, ou seja, dos que possuíam a dignidade sacerdotal na época. Como tudo que Jesus diz é atemporal, não temos motivo nenhum para supor que ele não esteja se dirigindo também ao nosso tempo. 


Na passagem, a fala de Jesus é bastante dura. Ele diz coisas fortes sobre os sacerdotes. "Amarram fardos pesados e os põem sobre os ombros dos homens, mas eles mesmos nem com um dedo se dispõem a movê-los." (Mt 23, 5) "Gostam do lugar de honra nos banquetes, dos primeiros assentos nas sinagogas, de receber a saudação nas praças públicas e de que os homens lhes chamem de ‘Rabi’." (Mt 23, 6-7) "Ai de vós, escribas e fariseus, hipócritas! Sois semelhantes a sepulcros caiados, que por fora parecem belos, mas por dentro estão cheios de ossos de mortos e de toda podridão." (Mt 23, 27). 

sexta-feira, 23 de fevereiro de 2018

Comunhão é autorizada na Alemanha para protestantes casados ​​com católicos



O cardeal Reinhard Marx anunciou que a Conferência dos Bispos Alemães publicará um folheto pastoral para casais que permita aos cônjuges protestantes dos católicos "em casos individuais "e" sob certas condições "para receber a Sagrada Comunhão, desde que" afirmem a fé católica na Eucaristia ".

De acordo com o relatório de imprensa do Arcebispo de Munique e Freising, o folheto destina-se principalmente aos pastores e deve ser entendido como uma ferramenta para situações pastorais, "considerar a situação concreta e tomar uma decisão responsável sobre a possibilidade da parceiro não-católico para receber comunhão ".

O anúncio foi feito "após um intenso debate" na conclusão da assembleia geral da Conferência Episcopal Alemã, que se realizou de 19 a 22 de fevereiro na cidade bávara de Ingolstadt e contou com a presença de 62 membros da conferência episcopal sob a liderança do presidente da conferência, Cardeal Marx.

O comunicado de imprensa declara que sua premissa é que "em casos individuais, a fome espiritual de receber comunhão em casamentos interdenominacionais pode ser tão forte que poderia comprometer o casamento e a fé do cônjuge". A afirmação continua dizendo que isso aplica-se ainda mais aos cônjuges que "já querem viver seu casamento com muita consciência" como um casal cristão.

A mensagem central do folheto é "que todos em um casamento que liga denominações", depois de um "exame maduro em uma conversa espiritual com o seu sacerdote ou outra pessoa encarregada de pastoral, que tomou uma decisão de consciência para afirmar a Fé da Igreja Católica e, assim, concluir uma "grave necessidade espiritual", bem como cumprir o desejo de receber a Eucaristia, pode aproximar-se da mesa do Senhor e receber a Comunhão".

A declaração do cardeal Marx enfatiza: "Estamos falando de decisões em casos individuais que exigem um cuidado e discernimento espiritual". O folheto deverá ser publicado em algumas semanas.

O Código de Direito Canônico afirma que, no perigo da morte ou se "alguma outra necessidade grave o instiga", os ministros católicos administrem lícitamente a penitência, a Eucaristia e a unção dos doentes aos protestantes "que não podem se aproximar de um ministro da própria comunidade e de quem procuram por si próprios, desde que manifestem a fé católica em relação a esses sacramentos e estejam devidamente dispostos ". 

Síria: Religiosa descreve dias de «inferno» na região de Damasco



A irmã Annie Demerjian, responsável pelo acompanhamento de projetos de ajuda humanitária da Fundação AIS na Síria, denunciou o aumento da violência na região de Damasco, falando em dias de “inferno”.

A religiosa da Congregação das Irmãs de Jesus e Maria, escapou da morte por pouco, tal como os seus alunos, quando uma série de bombas varreu a zona do seu convento, no Bairro de Bab Touma, na última série.

Em mensagem enviada à fundação pontifícia Ajuda à Igreja que Sofre (AIS), a irmã Annie diz que se gerou confusão com os bombardeamentos, com “pessoas a correr” procurando abrigar-se com os seus filhos”.

A irmã Annie Demerjian lança um apelo às orações dos cristãos em Portugal e em todo o mundo, para que a guerra possa terminar na Síria: “Por favor, rezem por nós. O único caminho é a oração”.De acordo com o Observatório Sírio para os Direitos Humanos, outros cinquenta civis perderam a vida em consequência dos ataques aéreos lançados pelo governo sírio contra Ghouta, localidade a leste da capital nas mãos dos rebeldes e assediada pelas tropas de Assad.

As estimativas de grupos independentes assinalam que desde domingo 194 pessoas perderam a vida no enclave; cerca de 500 os feridos; entre as vítimas há também 52 crianças e 29 mulheres. 

Blasfêmia: Duas mulheres “concelebram” Missa com bispos da CNBB.

No momento da Consagração, as duas pastoras estendem as mãos e proferem as palavras da instituição da Eucaristia.


Foi em 13 de fevereiro de 2018 que aconteceu 41a Romaria da Terra, celebrada na cidade de Mampituba, Diocese de Osório, no Rio Grande do Sul.

Como se já não bastassem as “pregações” da Deputada Maria do Rosário (PT-RS) e do Monge Marcelo Barros, ambos conhecidíssimos por suas posições, digamos, pouco ortodoxas, os bispos presentes admitiram no altar duas pastoras protestantes como “concelebrantes” na Santa Missa.

No vídeo, a partir do minuto 50’20’’, ouve-se claramente a Consagração da Missa e se vê as duas mulheres, paramentadas de túnica e estola, estendendo as mãos e tomando parte no ato “concelebrativo”.

Presidiu a Santa Missa o Exmo. Bispo Diocesano de Osório, D. Jaime Kohl. Concelebraram os Exmos. Bispos:

- D. Jacinto Bergmann (arcebispo de Pelotas)
- D. Carlos Romulo (bispo de Monte Negro)
- D. Alessandro Ruffinoni (bispo de Caxias do Sul)
- D. Adilson Busin (bispo auxiliar de Porto Alegre)
- D. Aparecido Donizeti de Souza (bispo auxiliar de Porto Alegre)
- D. José Mario Stroeher (bispo emérito de Rio Grande)

Assim como o Pároco do lugar e um diácono. 

Em mensagem, Papa pede aos jovens coragem em meio a medos


MENSAGEM DO SANTO PADRE FRANCISCO
PARA A XXXIII JORNADA MUNDIAL DA JUVENTUDE
(Domingo de Ramos, 25 de março de 2018)

«Maria, não temas, pois achaste graça diante de Deus» (Lc 1, 30)


Queridos jovens!

A Jornada Mundial da Juventude de 2018 constitui um passo mais na preparação da jornada internacional, que se realizará no Panamá em janeiro de 2019. Esta nova etapa da nossa peregrinação tem lugar no ano em que está convocada a Assembleia Ordinária do Sínodo dos Bispos sobre o tema: Os jovens, a fé e o discernimento vocacional. É uma feliz coincidência. A atenção, a oração e a reflexão da Igreja concentrar-se-ão sobre vós, jovens, no desejo de perceber e, sobretudo, «acolher» o dom precioso que vós sois para Deus, para a Igreja e para o mundo.

Como já sabeis, para nos acompanhar ao longo deste itinerário, escolhemos o exemplo e a intercessão de Maria, a jovem de Nazaré, que Deus escolheu como Mãe do seu Filho. Ela caminha connosco rumo ao Sínodo e à JMJ do Panamá. No ano passado, guiaram-nos as palavras do seu cântico de louvor – «O Todo-poderoso fez em Mim maravilhas» (Lc 1, 49) –, ensinando-nos a conservar na memória o passado; este ano, procuramos escutar, juntamente com Ela, a voz de Deus que infunde coragem e dá a graça necessária para responder à sua chamada: «Maria, não temas, pois achaste graça diante de Deus» (Lc 1, 30). São as palavras que o mensageiro de Deus, o arcanjo Gabriel, dirigiu a Maria, jovem simples duma pequena povoação da Galileia.

quinta-feira, 22 de fevereiro de 2018

Quaresma: Dioceses portuguesas ajudarão cristãos perseguidos no mundo



Por ocasião da Quaresma, diversas Dioceses portuguesas irão promover o auxílio aos cristãos perseguidos em todo o mundo, sobretudo no Oriente Médio, colaborando com projetos da Fundação Pontifícia Ajuda à Igreja que Sofre (ACN).

Trata-se da iniciativa das renúncias quaresmais, na qual as dioceses de todo o país convidam os cristãos a apoiarem diferentes projetos e causas, com suas doações.

Conforme assinala a Fundação ACN em Portugal, “as renúncias quaresmais das dioceses portuguesas no corrente ano refletem uma forte preocupação pela situação das comunidades cristãs perseguidas no mundo, especialmente as que se encontram em países em guerra ou dilacerados por violência tribal e pela pobreza extrema”.

Entre as localidades onde cristãos vêm sofrendo perseguição e que serão auxiliadas pelas renúncias quaresmais estão Iraque, Paquistão, Síria, República Democrática do Congo, República Centro-Africana.

A Diocese do Funchal, por exemplo dividirá em partes iguais os recursos entre o Fundo Social Diocesano e a reconstrução de casas para os cristãos no Iraque, o que fará expressamente através da Fundação ACN.

Em nota explicativa, o Bispo do Funchal, Dom António Carrilho, lembrou que em 2014 “mais de 12 mil famílias cristãs da Planície de Nínive foram perseguidas” e obrigadas a fugir. “Hoje, passados três anos, as suas casas, bem como centenas de Igrejas, escolas, hospitais, permanecem destruídas”, assinalou.

Por isso, informou que o apoio dos católicos da Madeira e de Porto Santo será destinado a estas famílias iraquianas, pois deseja que a renúncia quaresmal de sua diocese “integre a campanha de reconstrução e construção de aldeias, de famílias e de projetos pessoais”.

“Neste espírito fraterno de partilha, o que será renunciado por nós, será para estes nossos irmãos sinal de vida nova, o cumprimento da promessa de que com Cristo venceremos aquilo que nas nossas vidas é escuridão”. 

Em nota CNBB ainda não esclareceu muita coisa sobre doações da CF 2017 a ONG's que contrariam a Igreja!



A CNBB lançou uma Nota de Esclarecimento sobre o uso do dinheiro arrecadado pela Campanha da Fraternidade 2017. Essa nota chega alguns dias após a denúncia do Portal Paraclitus de que parte desse dinheiro foi usado para o financiamento de projetos de ONGs abortistas e/ou vinculadas ao MST.

Apesar da CNBB ter chamado esta nota de “Nota de Esclarecimento“, falta ainda muito a esclarecer.

Lançamos, pois, os nossos “dubia” para a CNBB, aguardando algumas respostas objetivas (não evasivas), para que efetivamente os fieis católicos brasileiros recebam uma prestação de contas efetiva, detalhada, transparente das contribuições que têm feito a cada Domingo de Ramos, nas coletas que encerram a Campanha da Fraternidade e que são destinadas ao Fundo Nacional da Solidariedade – FNS.

1) Por que a Fundação Grupo Esquel Brasil não é mencionada na Nota de Esclarecimento lançada pela CNBB?

2) A CNBB afirma na Nota que a ABONG é uma das signatárias da “Plataforma por um Novo Marco Regulatório”. A “Plataforma”, como organização, por não ter CNPJ, não existe. Isso significa que a CNBB considera aceitável que uma organização como a ABONG, que tem a legalização do aborto como um de seus objetivos, seja a entidade responsável por um projeto, em nome de uma “organização” legalmente inexistente? Mais ainda, a CNBB considera aceitável que a ABONG, tendo a legalização do aborto como um de seus objetivos declarados, receba dinheiro diretamente do FNS, seja para um projeto seu, seja para projetos de terceiros?

3) A Fundação Grupo Esquel Brasil, em seu site, afirma que o Marco Regulatório é um de seus projetos e que entre os seus gestores encontra-se a própria Fundação Esquel, a ABONG, o MST… juntamente com a Caritas, a Pastoral da Criança e outros. Portanto, tais entidades (algumas citadas pela Nota da CNBB) fazem parte da “Plataforma”. Então as entidades católicas que fazem parte da “Plataforma” estão trabalhando em comum e buscando recursos em comum com entidades cujos métodos e finalidades ferem frontalmente a fé e a moral católicas e também a Doutrina Social da Igreja Católica? Isso é considerado aceitável pela CNBB? 

quarta-feira, 21 de fevereiro de 2018

Coleta da Campanha da Fraternidade financiou MST e ONG's abortistas!



Em 2017, a Campanha da Fraternidade teve como tema “Fraternidade: biomas brasileiros e defesa da vida”. Como todos os anos, no Domingo de Ramos (que caiu no dia 09 de abril de 2017) houve uma coleta cuja finalidade exclusiva seria o financiamento das obras de caridade decorrentes da CF.

Ao menos, isso é o que pensavam todos os brasileiros que deram a sua contribuição para a coleta. Na prática, não foi bem assim.

Conforme explica o site da Caritas, a coleta promovida pela Campanha da Fraternidade (chamada Coleta Nacional da Solidariedade) forma o Fundo Nacional da Solidariedade – FNS (60% do valor arrecadado na coleta) e os Fundos Diocesanos da Solidariedade – FDS (40% do valor arrecadado na coleta), cuja finalidade é o “atendimento de demandas a projetos sociais“. O site deixa bem claro que a finalidade dos fundos obtidos com a coleta não é assistencialista.

Até aí, alguém poderia pensar, tudo bem, se há um compromisso da CNBB em financiar projetos sociais católicos (principalmente) e até não católicos que visem mais a promoção humana do que o mero assistencialismo.

Porém, que projetos sociais são esses? Qual é o critério de escolha dos projetos que serão favorecidos pelo dinheiro arrecadado dos fieis católicos em todas as dioceses e paróquias do país?

Embora a CNBB faça bastante propaganda das campanhas da fraternidade, o mesmo não ocorre com a sua prestação de contas. Existe, sim, um site do Fundo Nacional de Solidariedade (foto abaixo) – mas a imensa maioria dos católicos brasileiros nem sabe que ele existe.


Nota da CNBB sobre a utilização de recursos do Fundo Nacional de Solidariedade (FNS)



NOTA DE ESCLARECIMENTO

A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil-CNBB esclarece que, ao contrário do que se veicula em redes sociais, não financiou projeto algum de “ONGs abortistas”, nem de “grupos terroristas”, com recursos do Fundo Nacional de Solidariedade (FNS), constituído pela coleta da Campanha da Fraternidade-2017. Um dos projetos financiados em 2017 foi o V Encontro dos Signatários da Plataforma por um Novo Marco Regulatório para as Organizações da Sociedade Civil, realizado em São Paulo, no mês de outubro de 2017.

O referido projeto foi apresentado pela Plataforma que, por não possuir CNPJ, recorre às organizações da sociedade civil que compõem sua Secretaria Executiva a fim de firmar acordos para a execução de seus projetos que implicam doação de recursos financeiros. Seguindo essa prática, a Plataforma indicou a Associação Brasileira de Organizações Não Governamentais (ABONG), uma de suas entidades signatárias, para assinar a parceria com o Fundo Nacional de Solidariedade, constando, apenas por isso, o nome da ABONG no site do Fundo como entidade responsável pelo projeto. O financiamento, portanto, foi para a Plataforma no valor de R$ 40.500,00 (quarenta mil e quinhentos reais) e não para a ABONG, conforme se tem divulgado, por má fé ou desinformação.

Plataforma foi constituída em 2010 e reúne mais de cem instituições não governamentais e religiosas como a Associação Nacional de Educação Católica (ANEC), Caritas Brasileira, a Coordenadoria Ecumênica de Serviço (Cese), a Pastoral da Criança, a Pastoral da Pessoa Idosa. Trata-se de um fórum de articulação de entidades, formado com o objetivo de construir, em diálogo com o Estado, um marco regulatório que favoreça a atuação das Organizações da Sociedade Civil, num ambiente legalmente favorável e adequado às suas realidades. 

terça-feira, 20 de fevereiro de 2018

CNBB, violência e mimimi


“O modelo de segurança pública que se conheceu, principalmente nas duas últimas décadas do século passado, pautado na resposta à criminalidade com o uso da força e o descaso pela lei e pelo direito, não atende às necessidades e exigências deste novo século. Na verdade, essa forma de reação à violência já era ineficaz e abusiva mesmo naquela época. De fato, a criminalidade e a violência não diminuíram, ao contrário, recrudesceram.”

O brilhante “analista político” responsável por tal parvoíce é padre Luis Fernando Silva, secretário executivo da Campanha da Fraternidade da CNBB e o diretor editorial da conferência dos bispos. Agora já podemos pedir para o exército sair do Rio de Janeiro porque o padre Luis Fernando subirá a favela munido de água benta e saneará aquela pândega. Agora entendemos como aquelas sandices foram parar dentro da cartilha da CNBB.  Eis algumas afirmações loucas da via “sacra” (sem exageros):

-  tudo é culpa da sociedade, não do pecador;

 a solução está nas mãos do Estado, e não na conversão de cada pecador;

todas as religiões são compatíveis entre si, ainda que não concordem naquilo que é fundamental e essencial;

o gênero é o novo sexo, ainda que isto seja ABSOLUTAMENTE incompatível com a realidade;

o problema da violência será resolvido pelo desarmamento, ainda que isto JAMAIS tenha funcionado;

- o Brasil é um país pacífico, mesmo com mais de 60.000 homicídios por ano;

o serviço doméstico do homem reduzirá a violência contra a mulher, e não a conversão do imbecil;

o maior pecado é a corrupção, e não a inimizade contra Deus;

Sinceramente, não é possível que um padre católico pense assim. Ele não entende que a violência cresceu por causa dos péssimos métodos de alfabetização, pelos métodos pedagógicos completamente imbecilizantes, pela cultura degrada pela esquerda e toda a mídia nacional, pela corrosão institucional sistematizada pelo PT e tutti quanti, pela dominação ideológica do meio editorial e universitário e, para corar a confusão, ainda se instaurou totalitariamente o Estatuto do Desarmamento no Brasil, impedindo o direito de auto-defesa de cada cidadão. Então, seo padre Luis, não queira dar lição de “modelo de segurança pública”, porque sabemos o que deu errado e quem é o culpado: é justamente a turma que a CNBB frequentemente acoberta e afaga.

Santos Francisco e Jacinta Marto


Os irmãos Francisco Marto e Jacinta Marto são os mais novos dos sete filhos de Manuel Pedro Marto e Olímpia de Jesus, naturais do lugar de Aljustrel, paróquia de Fátima, da diocese de Leiria-Fátima.

Francisco nasceu em 11 de junho de 1908 e foi batizado no dia 20 desse mês, na igreja pa- roquial de Fátima. Jacinta Marto nasceu em 5 de março de 1910, tendo sido batizada no dia 19 desse mês, também na igreja paroquial de Fátima.

Cresceram num ambiente familiar e social modesto, profundamente cristão.

A sua educação cristã simples, mas sólida, teve como principais agentes seus pais, que foram para eles um exemplo de fé comprometida, de respeito por todos, de caridade para com os pobres e os necessitados. Ainda muito novos, começaram a pastorear o rebanho da família: Francisco tinha 8 anos e Jacinta 6. Passavam grande parte dos dias na tarefa de acompanhar as ovelhas, juntamente com sua prima Lúcia.

Em 1916, na primavera, no verão e no outono, veem o Anjo da Paz. Entre maio e outubro de 1917, em cada dia 13 (em agosto, no dia 19) foram visitados pela Virgem Maria, a Senhora do Rosário. Na primeira aparição, em 13 de maio de 1917, a Santíssima Virgem fez-lhes um convite: «Quereis oferecer-vos a Deus?». Com sua prima, Lúcia, responderam: «Sim, queremos». A partir dessa data viveram as suas vidas entregues a Deus e aos Seus desígnios de misericórdia.

Do perfil de Francisco sobressai o seu jeito pacífico e sereno. A partir das aparições do Anjo e de Nossa Senhora desenvolverá um estilo de vida caracterizado pela adoração e pela contemplação. Sempre que podia, refugiava-se num lugar isolado para rezar. Frequentemente, passava longas horas no silêncio da igreja paroquial, junto ao sacrário, para fazer companhia a «Jesus escondido». Na sua intimidade com Deus, Francisco entrevê um Deus triste face aos sofrimentos do mundo; sofre com Ele e deseja consolá-lo.

Sendo o mais contemplativo dos três videntes, a sua vida de oração alimenta-se da escuta atenta do silêncio em que Deus fala. Deixa-se habitar pela presença indizível de Deus – «Eu sentia que Deus estava em mim, mas não sabia como era!» – e é a partir dessa presença que acolhe os outros na oração.

Em outubro de 1918 adoece, vítima da epidemia broncopneumônica. No dia 2 de abril de 1919 confessa-se e no dia 3 de abril recebe o viático. No dia seguinte, em 4 de abril, pelas 22.00 horas, morre serenamente em sua casa, rodeado pelos seus familiares.

Foi sepultado no cemitério de Fátima, em 5 de abril de 1919. Em 13 de março de 1952 os seus restos mortais foram trasladados para a Basílica de Nossa Senhora do Rosário, no Santuário de Fátima.

Jacinta tinha um caráter carinhoso e expansivo. Tocada pelas aparições do Anjo e da Mãe de Deus deixa-se impressionar, sobretudo, pelo sofrimento dos «pobres pecadores» e pela missão e sofrimento do Santo Padre. De facto, após esses encontros com o Céu, vive completamente esquecida de si, oferecendo orações e sacrifícios para o bem de todos quantos sofrem. A sua espiritualidade é caracterizada pela entrega generosa de si, como um dom para os demais.

Expressa frequentemente o desejo de partilhar com todos o amor ardente que sentia pelos corações de Jesus e de Maria. Todos os pequenos gestos do seu dia, inclusive as contrariedades na doença, eram motivo de oferta a Deus pela conversão dos pecadores e pelo Santo Padre. Partilhava a sua merenda com os pobres, oferecendo o jejum em sacrifício como sinal da sua disponibilidade para ser totalmente de Deus. Característica fundamental da sua espiritualidade era a compaixão, especialmente pelos que sofriam e pelos que viviam afastados de Deus.

No final do ano de 1918, Jacinta adoece com a epidemia broncopneumônica. Em janeiro de 1920 é levada para Lisboa, para ser tratada no Hospital D. Estefânia. Na noite do dia 20 de fevereiro, às 22h30 morre, sozinha. É sepultada em 24 de fevereiro, no cemitério de Ourém. Em 12 de setembro de 1935 os seus restos mortais são trasladados para o cemitério de Fátima e em 1 de maio de 1951 para a Basílica de Nossa Senhora do Rosário, no Santuário de Fátima.

Os traços de espiritualidade dos dois irmãos assumem uma vocação inseparavelmente contemplativa e compassiva, que os leva a ser espelho da luz de Deus na prática das boas obras.

Francisco e Jacinta Marto foram beatificados por S. João Paulo II, em Fátima, em 13 de maio de 2000.

O Papa Francisco autorizou que a Congregação para as Causas dos Santos promulgasse o decreto do milagre atribuído à intercessão dos Beatos Francisco e Jacinta. Por fim, no consistório de 20 de abril deste ano, Vossa Santidade estabeleceu a data da Canonização destes mais jovens beatos da história da Igreja para o dia 13 de maio de 2017, durante a peregrinação ao Santuário de Fátima, na celebração do Centenário das Aparições da Santíssima Virgem, Senhora do Rosário.


Deus de infinita bondade, que amais a inocência e exaltais os humildes, concedei que, à imitação dos bem-aventurados Francisco e Jacinta, Vos sirvamos em pureza de coração, para podermos entrar no reino dos Céus. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo. Amém.