quinta-feira, 2 de junho de 2022

Homilética: Vigília de Pentecostes: "Fomos batizados num único Espírito para formarmos um só Corpo" (1Cor 12, 13).



Jesus tinha falado demoradamente aos Apóstolos durante a Última Ceia. Mandar-lhes-ia o Espírito Santo para estar com eles, para os confortar, para os guiar na verdade. 

Ao aparecer-lhes no Cenáculo, no domingo da Ressurreição, dá-lhes o poder de perdoar os pecados e diz-lhes: «Recebei o Espírito Santo. Àqueles a quem perdoares os pecados ser-lhes-ão perdoados. Aqueles a quem os retiverdes ser-lhes-ão retidos» (Ev.) 

É o Espírito Santo que atua através das mãos que absolvem em nome de Jesus. O Paráclito age na Igreja através dos sacramentos. Através deles derrama as graças que Jesus nos ganhou no Calvário. O próprio Espírito é enviado porque Jesus morreu na cruz. «Se Eu não for o Paráclito não virá a vós» (Jo 16, 7). 

No Batismo renascemos para uma vida nova pela água e pelo Espírito Santo (cfr. Jo 3, 5). «Fomos batizados num só Espírito para constituirmos um só Corpo» (2.ª leit.). É o Paráclito que edifica a Igreja, que lhe dá a unidade, que a vivifica. 

Na confirmação «a todos nós foi dado a beber um único Espírito» (2.ª leit.) 

Cada ano a Igreja nos convida a crescer na devoção ao Divino Consolador, à Terceira Pessoa da Santíssima Trindade. Ele é tantas vezes o grande desconhecido ou, pelo menos, o grande esquecido. E sem Ele não podemos fazer o mais pequeno ato bom: «Ninguém pode dizer Senhor Jesus a não ser pela ação do Espírito Santo» (2.ª leit.). 

Avivemos, neste dia, o nosso desejo de O conhecer e de lembrá-Lo mais vezes. Peçamos que renove o nosso coração e transforme a face da terra, para que em toda a parte se viva o Evangelho de Cristo, que traz a paz e a alegria. 

No dia de Pentecostes o Espírito Santo desceu sobre os Apóstolos em forma de línguas de fogo, que encheram os seus corações e os levaram a sair da segurança do cenáculo, para irem por toda a terra a falar de Jesus. Com uma sabedoria e fortaleza que não tinham explicação humana. 

Ele é o fogo do Amor de Deus, que jorra na Trindade e une o Pai e o Verbo, que o Pai gera ao conhecer-se a Si Mesmo desde toda a eternidade. E assim como essa Palavra viva, que exprime a sabedoria infinita de Deus, é uma outra Pessoa na unidade de Deus, também o Espírito Santo, amor infinito, é uma outra pessoa, dentro da unidade da natureza divina. 

Por isso dizemos no Credo «que precede do Pai e do Filho e com o Pai e o Filho recebe a mesma adoração.» 

Peçamos ao Divino Consolador que nos ajude a penetrar no mistério infinito da Trindade. Só guiados pelo amor o poderemos conseguir.   

quarta-feira, 1 de junho de 2022

Entenda o conflito entre Israel e a Palestina: sionismo, antissemitismo e a relação da Igreja com o Estado de Israel.


CONFLITO ISRAEL X PALESTINA

Israel e Palestina ocupam a mesma área geográfica, localizada entre o Rio Jordão e o Mar Mediterrâneo, sendo esta a principal causa de seu conflito.

Israel é o único Estado Judeu no mundo, tendo sido estabelecido por um grupo político sionista europeu e reconhecido pela ONU em 1948. Após um processo de migração e guerras, ocupa grande parte da área que pertenceria à Palestina.

A sua declaração de independência foi firmada pela Organização para a Libertação da Palestina em 1988. Porém, o Estado da Palestina ainda não tem reconhecimento de todos os países.

Israel é o único Estado Judeu do mundo, criado em 1947 sob uma decisão das Nações Unidas.

Uma das causas da criação do Estado de Israel foi a perseguição de judeus na Europa. Desde o século XIX, vários judeus sonhavam com a possibilidade de ter um país próprio e o local ideal seria a região da Palestina.

Por isso, muitos judeus começaram a migrar para o território de Palestina, que era considerada sua “terra prometida”, segundo o relato bíblico.

Porém, este território já era ocupado por árabes e muçulmanos, que também o considerava território sagrado, de acordo com os mandamentos do Corão.

Eles resistiram à ocupação israelense, dando origem aos conflitos entre Israel e Palestina, que perduram até os dias atuais.

Atualmente, a capital e cidade mais populosa de Israel é Jerusalém, enquanto seu centro financeiro é Tel Aviv. Sua língua principal é o hebraico e o Judaísmo é a religião predominante, correspondendo a quase 82% da população.

Importante frisar que a maioria dos países não reconhece Jerusalém como capital de Israel e prefere manter suas representações diplomáticas em Tel Aviv.

Palestina é o nome do território localizado entre o Rio Jordão e o Mediterrâneo.

A independência foi declarada em 15 de novembro de 1988 pela Organização para a Libertação da Palestina (OLP). Mas a maioria de suas áreas reivindicadas estão sobre controle de Israel desde 1967, depois da chamada Guerra dos Seis Dias.

Hoje, a Palestina se concentra em dois territórios: a Faixa de Gaza e a Cisjordânia.

Apesar de a Cisjordânia estar sob ocupação israelense, é nominalmente controlada pela Autoridade Palestina.

Já a Faixa de Gaza é uma área povoada quase exclusivamente por palestinos, porém cercada e bloqueada por Israel. Hoje, está sob controle do grupo radical Hamas.

O Estado da Palestina declara Jerusalém Oriental como capital. Sua população atual é de 4,817 milhões (2016), e seu território é de 6 220 km².

Porém, estima-se que existam mais de 9,6 milhões de palestinos, considerando os refugiados em vários países da Europa, África e Oriente Médio.

A principal língua falada pelos palestinos é o árabe. A religião predominante é o islamismo sunita.


SIONISMO é a ideologia nacional de Israel a qual defende o judaísmo como uma religião e também uma nacionalidade. A partir dessa definição, é importante esclarecer que, quando surgiu, o sionismo não tinha apenas um caráter nacionalista, mas era um movimento que visava colonizar definitivamente a Palestina.

O sionismo político surgiu na Europa no final do século XIX, em um contexto de crescimento do antissemitismo (ódio aos judeus) no continente. Esse movimento surgiu a partir das ações do jornalista húngaro Theodor Herzl, que foi o grande responsável pelo surgimento de uma organização internacional para defender a ideia de constituição de um Estado Nacional para os judeus na Palestina.

Como a receptividade da ideia proposta por Herzl foi grande, o jornalista organizou o primeiro Congresso Sionista Mundial. Esse congresso reuniu-se na Basileia (Suíça) em 1897 e debateu questões relacionadas à viabilização do projeto de fundação de um Estado judeu na Palestina.

Nesse congresso, determinou-se o envio de uma comissão para a Palestina para que fosse analisada a viabilidade de ocupação da terra. De toda forma, ficou preestabelecido que esse Estado judeu deveria ser fundado na terra da qual os judeus haviam fugido no século III d.C. Determinou-se ainda que uma das melhores formas de se concretizar esse processo era realizar a compra de terras para serem ocupadas exclusivamente por judeus.

É importante esclarecer que o I Congresso Sionista não inaugurou a imigração de judeus para a Palestina (essa imigração já existia desde 1882), apenas organizou as bases para que ela acontecesse em maior escala.

À medida que crescia a presença judaica na Palestina, os desgastes entre judeus e árabes intensificavam-se. O sionismo, inclusive, é alvo de críticas atualmente, pois muitos afirmam que é uma ideologia que defende o isolamento da comunidade árabe nos territórios dominados por Israel.

Ao longo das décadas de 1920, 1930 e 1940, o sionismo fortaleceu-se consideravelmente, e a perseguição aos judeus promovida pelos nazistas durante o Holocausto viabilizou politicamente o projeto de fundação do Estado judeu, criado por meio da Resolução 181 da ONU.


O ANTISSEMITISMO é um movimento extremista que prega o ódio aos judeus. O movimento foi mais forte na Alemanha, onde durante anos foi criado o sentimento de que os judeus eram os responsáveis pelos males ocorridos no país.

A ideologia teve seu ponto máximo no nazismo, que defendia que os judeus eram moral e fisicamente inferiores aos arianos.

Durante a 2ª Guerra Mundial (1939-1945), houve o extermínio de judeus pelos nazistas, o que causou a migração de famílias judias para fora da Europa. Grande parte delas foi para a Palestina, onde seria criado o Estado de Israel em 1948.

Palavra de Vida: “És tu o meu Senhor, fora de ti não tenho bem algum.”


A Palavra de Vida deste mês encontra-se no livro dos Salmos, que reúne as orações por excelência, inspiradas por Deus ao Rei Davi e a outros devotos, para nos ensinar como recorrer a Ele. Todos nós podemos nos reconhecer nos Salmos: eles tocam as cordas mais íntimas da alma, expressam os sentimentos humanos mais profundos e intensos: a dúvida, a dor, a raiva, a angústia, o desespero, a esperança, o louvor, a ação de graças, a alegria. É por isso que eles podem ser recitados por todos os homens e mulheres de todos os tempos e culturas, e em todos os momentos da vida.

“És tu o meu Senhor, 
fora de ti não tenho bem algum.”

O Salmo 16 era o favorito de muitos autores espirituais. Por exemplo, santa Teresa de Ávila comentava: Nada falta àqueles que possuem Deus: ter só Deus é o que lhes basta. O Padre Antonios Fikry Rofaeil, teólogo da Igreja Copta Ortodoxa, assinalava: Este é o salmo da ressurreição, por isso a Igreja o recita nas primeiras horas […], uma vez que Cristo ressuscitou na aurora. Este salmo nos dá esperança em nossa herança eterna, por isso ele foi intitulado “dourado”, ou seja, é uma palavra de ouro, uma joia da Sagrada Escritura. 

Tentemos repeti-lo, pensando em cada palavra.

Defesa da vida deveria ser bandeira de todos e não uma batalha ideológica



Diante de tanta gritaria de feministas, progressistas, abortistas por "meu corpo, minhas regras" é de se perguntar: é mesmo progresso permitir o assassinato de bebês no ventre das mães?

E mais: ter autorização para matar seus próprios filhos na fase mais indefesa da vida é mesmo uma causa pela qual mulheres deveriam lutar? Quem vai dizer para as feministas que não é "meu corpo, minhas regras", mas dois corpos que estão no jogo?

Quem falará que se elas, na condição de mães, não conseguem olhar para o próprio filho, a sociedade precisa entrar em campo para fazer a defesa da vida desde a concepção? Como é possível mulheres terem saído em festa às ruas da Argentina, Colômbia e tantos outros países quando o aborto foi legalizado?

Brasil é líder mundial em defesa da vida

Segunda Opinião parte da notícia de que o Brasil assumiu a liderança mundial pró-vida e contra o aborto no Consenso de Genebra, tratado lançado por Donald Trump, enquanto presidente dos EUA, que foi abandonado pelo abortista Joe Biden.

O atual governo dos EUA, aplaudido pela esquerda brasileira, cujos principais líderes apoiam abertamente o aborto, deu as costas para a defesa da vida. Ao desdenhar do Consenso de Genebra abriu caminho para o Brasil, como único remanescente das Américas entre os signatários, assumisse a liderança.

Escola coloca “meme” com Jesus em prova e ator registra BO por intolerância religiosa.


O ator Mário Gomes registrou boletim de ocorrência na Delegacia de Crimes Raciais e Delitos de Intolerância (Decradi) do Rio de Janeiro e afirmou que o filho adolescente sofreu intolerância religiosa no colégio por ser católico. A origem da questão teria sido uma imagem com Jesus Cristo crucificado colocada em uma prova da escola do jovem com a inscrição “bandido bom é bandido morto”. A instituição de educação básica é pública, federal e ligada a uma universidade.

O enunciado da prova dizia que se tratava de um “meme”. “Este é um meme criado a partir da obra “Cristo Crucificado”, do pintor espanhol Diego Velásquez. Considerando o meme, identifique pelo menos um dos três tipos puros de dominação conceitualizados por Weber. Justifique-se, sempre em termos weberianos”, dizia o texto.

Mas esse não foi o entendimento do ator. Gomes divulgou um vídeo em suas redes sociais e afirmou que a forma como Jesus foi representado trata-se de um sacrilégio. Apesar de mencionar que o filho foi vítima de intolerância religiosa, o ator não deu detalhes do que teria ocorrido com o adolescente.

Papa Francisco nomeia três brasileiros para a Congregação para o Culto Divino


O papa Francisco nomeou novos membros da Congregação para o Culto Divino e a Disciplina dos Sacramentos, entre eles os brasileiros dom Orani João Tempesta, arcebispo de São Sebastião do Rio de Janeiro (RJ), dom Jaime Spengler, arcebispo de Porto Alegre (RS), e dom Edmar Perón, bispo de Paranaguá (PR).

Entre estas nomeações também estão dom Daniel Fernando Sturla Berhouet, arcebispo de Montevidéu, Uruguai; dom Celestino Aós Braco, arcebispo de Santiago do Chile; dom Jorge Carlos Patrón Wong, arcebispo de Jalapa, México; dom Mario Iceta Gavicagogeascoa, arcebispo de Burgos, Espanha.  

O papa Francisco também nomeou o cardeal Luis Antonio G. Tagle, prefeito da Congregação para a Evangelização dos Povos; dom Charles Maung Bo, arcebispo de Yangon, Myanmar; dom Blase Joseph Cupich, arcebispo de Chicago, EUA; e dom Cristóbal López Romero, arcebispo de Rabat, Marrocos.

Ucrânia: uma fé inquebrantável



Desde o primeiro dia da guerra, a ACN recebeu relatórios dramáticos da Igreja na Ucrânia, descrevendo destruição e sofrimento, mas também muitas demonstrações de uma fé inquebrantável. Pois enquanto lá fora a guerra acontecia, dentro dos bunkers ou porões os fiéis se reuniam para a oração.

O Padre Mateusz, da paróquia de Santo Antônio em Kiev, definiu a adoração ao Santíssimo Sacramento, feita diariamente ao anoitecer, como “um pedacinho do Reino do Céu na terra”. Não era uma igreja ou capela o lugar em que ele perseverava junto ao Senhor com mais de trinta fiéis, mas era um abrigo antiaéreo. Em contraste com aquilo que ele tinha ouvido falar de outros bunkers e esconderijos onde as pessoas procuravam segurança durante os bombardeios, entre os seus fiéis não reina o desespero, nem ódio ou raiva. “Sentimos que Jesus nos acompanha.”

Nigéria: Violência anticristã e toque de recolher


Episódios de violência anticristã eclodiram em Sokoto, na Nigéria, no fim de semana, após o terrível assassinato de uma jovem estudante cristã acusada de blasfêmia.

Deborah Yakubu Samuel, membro da Igreja Evangélica Vencendo Todos, foi apedrejada e queimada até a morte quando voltou às aulas depois de um feriado. Um grupo de estudantes a atacou devido a mensagens supostamente blasfemas que ela é acusada de ter enviado no grupo de WhatsApp de um estudante.

Depois que duas pessoas foram presas por seu assassinato, grupos de desordeiros atacaram locais cristãos em diferentes lugares da capital do estado, de acordo com um comunicado divulgado pela diocese local.

Violência anticristã marca o ato ocorrido

“Durante o protesto, grupos de jovens liderados por alguns adultos ao fundo, atacaram a Catedral Católica da Sagrada Família em Bello Way. Eles, então, destruíram as janelas de vidro da igreja, as da Secretaria do Bispo Lawton e vandalizaram um ônibus comunitário estacionado no local. A Igreja Católica de St. Kevin também foi atacada e parcialmente incendiada. As janelas do novo complexo hospitalar em construção, nas mesmas instalações, ficaram estilhaçadas”, refere o comunicado. Ainda acrescenta que “os bandidos também atacaram o Centro Bakhita […], incendiando um carro dentro das instalações”.

De acordo com a mídia local, os manifestantes podem ter sido enganados ao pensar que os líderes católicos, como os bispos Matthew Kukah, foram os responsáveis pelas ações de Deborah Yakubu. No entanto, de acordo com o comunicado enviado à ACN, os rumores de que a residência do bispo também foi atacada são infundados e nenhuma vida foi perdida durante os protestos.

Em resposta a esses atos de violência, Dom Kukah “apela aos cristãos que permaneçam cumprindo a lei e rezem pelo retorno da normalidade”, e parabeniza as autoridades locais e a polícia por seu trabalho em dispersar a multidão “antes que possam causar mais danos”.

Nigéria: Estudante apedrejada e queimada até a morte por muçulmanos



A ACN está profundamente preocupada com o terrível assassinato de Deborah Yakubu, uma estudante cristã que foi apedrejada e depois queimada na Faculdade de Educação Shehu Shagari em Sokoto, norte da Nigéria.

“A ACN denuncia este mais recente ato de violência. Os níveis de extremismo e violência alcançados na Nigéria nos últimos anos são absolutamente assustadores. Dificilmente se passa uma semana sem notícias de sequestros e dezenas de mortes. Mas esse ato bárbaro nos deixa sem palavras”, diz o presidente executivo Thomas Heine-Geldern.

Deborah Yakubo supostamente enviou uma mensagem de WhatsApp durante o Ramadã, quando a escola faculdade fechada para férias, na qual ela blasfemou contra Maomé. Então, quando ela voltou para a aula, um grupo de alunos a esperava e a atacou, apedrejando-a e ateando fogo em seu corpo. A Faculdade de Educação Shehu Shagari de Sokoto foi fechada por ordem do governo do estado de Sokoto.

Uma estudante vítima do extremismo

“Nossos pensamentos e orações estão com a família da estudante Deborah e com a comunidade cristã de Sokoto neste momento. Também pedimos a todos os líderes políticos e religiosos na Nigéria que condenem firme e abertamente este caso de extremismo religioso”, diz Heine-Geldern.

“O extremismo religioso, com o qual nos familiarizamos com o Boko Haram, e que causou tantas vítimas inocentes, parece ter se espalhado e polarizado uma parte cada vez maior da sociedade. De fato há uma grave crise de liberdade religiosa, e não é apenas causada por terroristas. Assim o governo nigeriano deve refletir profundamente sobre onde essa violência está arrastando o país e como pode defender os direitos de todos os seus cidadãos”, acrescenta Heine-Geldern.

Desde 1999, doze estados no norte da Nigéria adotaram códigos legais baseados na Sharia que operam em paralelo com os tribunais seculares. Mas muitas dessas leis da Sharia incluem pesadas penalidades por blasfêmia, incluindo a morte. No entanto, pelo menos a Shariah garante uma forma de devido processo, sem recorrer ao linchamento e execução sumária, como aconteceu com este caso mais recente em Sokoto, que não é inédito.