sábado, 18 de abril de 2015

Muçulmanos que migravam para a Europa são acusados de jogar passageiros cristãos ao mar


A polícia de Palermo, na Itália, prendeu quinze imigrantes muçulmanos do norte da África sob a acusação de "múltiplo homicídio agravado por ódio religioso", depois de vários outros imigrantes terem denunciado que eles jogaram doze cristãos ao mar em decorrência de uma discussão. A notícia foi veiculada pela BBC.

É pouco provável que esses doze imigrantes cristãos tenham sobrevivido. Eles eram naturais de Gana e da Nigéria, enquanto os acusados ​​vêm da Costa do Marfim, Senegal, Mali e Guiné. Todos faziam parte de um grupo de 105 migrantes que partiram da Líbia na terça-feira a bordo de um barco inflável.

O papa Francisco já fez vários apelos para que a Europa ajude os migrantes que fogem das turbulências sociais do norte da África e do Oriente Próximo. A primeira viagem do pontífice dentro da Itália foi para a ilha de Lampedusa, onde milhares de imigrantes clandestinos procuram refúgio. Francisco quis prestar o seu tributo aos milhares que morreram tentando fazer a perigosa travessia do Mediterrâneo.

Há quem se pergunte se este novo fluxo de imigrantes não pode incluir fundamentalistas dispostos a espalhar a jihad pela Europa. E há quem responda que alguns já começaram a praticá-la no próprio barco em que tentavam chegar à Europa.


Mais de 10.000 pessoas chegaram à Itália a partir da Líbia só nesta semana, informou a CNN, citando a Guarda Costeira italiana.
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Aleteia

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