sábado, 18 de abril de 2015

As aparições do Anjo em 1915 e 1916 aos pastorinhos de Fátima


As três aparições do Anjo, em 1915, no Cabeço de Aljustrel

Logo desde a primeira aparição de Nossa Senhora, em Maio de 1917, começou a constar que tinha havido anteriormente outras manifestações extraordinárias que tinham envolvido a Lúcia e vários companheiros e companheiras. Numa série de interrogatórios, o Dr. Manuel Nunes Formigão, foi recolhendo informações: A 27 de Setembro, Lúcia: “O ano passado, nunca me apareceu [Nossa Senhora], nem antes de Maio deste ano; nem eu disse a pessoa alguma, porque não era exacto”.

A 11 de Outubro, Maria Rosa, mãe da Lúcia, no dia 11 de Outubro: “Há um ano, vários pequenos (um irmão do Francisco, João) afirmam que lhes aparecia um vulto, todo embrulhado num pano branco, sem se lhe ver o rosto, na Cova da Iria e noutros sítios”. No dia 19 de Outubro, o Dr. Formigão tocou novamente no assunto: “O que viste há cerca de um ano? Tua mãe diz que tu e outras crianças viram um vulto embrulhado, que não deixava ver o rosto. Porque foi que me disseste, o mês passado, que não foi nada?” Perante o silêncio de Lúcia, perguntou-lhe: “Dessa vez, fugiste?” Lúcia respondeu: “Cuido que fugi”. Num interrogatório, mais minucioso, no dia 2 de Novembro de 1917, o Dr. Formigão insistiu: “Preciso de saber o que foi que viste, então, e como foi que as coisas se passaram. É certo que te apareceu um vulto branco?”. Lúcia referiu, então, os companheiros que estavam com ela, nas três vezes que o vulto lhes apareceu, “em mais de uma árvore”, “todo vestido de branco”; “não lhe via os braços nem os pés”; “demorou-se pouco tempo”; “não sabe o que fosse esse vulto; mas cuida “que não era Nossa Senhora”.

Depois desta data, não se ouviu falar mais do “vulto embrulhado”, até ao dia 28 de Setembro de 1923, no decorrer dos interrogatórios oficiais do processo canónico, em que foi ouvida a mãe da Lúcia: “No ano anterior ao das Aparições, ouviu a filha Lúcia e outras dizerem que tinham visto, noutro lugar, uma pessoa embrulhada num lençol. Não fez caso de tais palavras”.

No interrogatório oficial, a 8 de Julho de 1924, Lúcia não foi interrogada sobre as visões do “vulto branco”, nem sobre as aparições do Anjo de Portugal, em 1916.

Mais ninguém se pronunciou sobre esses assuntos, nem sequer no relatório final do processo canónico diocesano, redigido pelo Dr. Formigão, aprovado pela comissão, a 14 de Abril de 1930, e entregue ao Bispo de Leria, que nele se baseou, para redigir a carta pastoral de 13 de Outubro do mesmo ano.

Finalmente, Lúcia resolveu contar por escrito, na Segunda Memória, o que vira: “Subimos, com os nossos rebanhos, até quase ao cimo do monte. […] Um pouco mais ou menos aí pelo meio-dia, comemos a nossa merenda e, depois dela, convidei as minhas companheiras para rezarem comigo o Terço, ao que elas anuíram com gosto. Mal tínhamos começado, quando, diante de nossos olhos, vemos, como que suspensa no ar, sobre o arvoredo, uma figura como se fosse uma estátua de neve que os raios do sol tornavam algo transparente”. E descreve mais alguns pormenores, dizendo que o facto se deu, mais duas vezes. Na Quarta Memória (Dezembro de 1941), a Irmã Lúcia faz uma síntese destas aparições, que situa em 1915: “Pelo que posso mais ou menos calcular, parece-me que foi em 1915 que se deu essa aparição do que julgo ser o Anjo, que não ousou, por então, manifestar-se de todo. Pelo aspecto do tempo, penso que se deveram dar nos meses de Abril até Outubro – 1915. Na encosta do cabeço que fica voltada para o sul, ao tempo de rezar o terço, na companhia de três companheiras, de nome Teresa Matias, Maria Rosa Matias, sua irmã, e Maria Justino, do lugar da Casa Velha, vi que sobre o arvoredo do vale que se estendia a nossos pés, pairava uma como que nuvem, mais branca que neve, algo transparente, com forma humana. As minhas companheiras perguntaram-me o que era. Respondi que não sabia. Em dias diferentes, repetiu-se mais duas vezes. Esta aparição deixou-me no espírito uma certa impressão que não sei explicar. Pouco e pouco, essa impressão ia-se desvanecendo; e creio que, se não são os factos que se lhe seguiram, com o tempo a viria a esquecer por completo”. 

Nos Apelos da Mensagem de Fátima, ultimados em 1997 e editados, pela primeira vez, no ano de 2000, a Irmã Lúcia dá mais alguns esclarecimentos sobre este assunto, respondendo a uma das perguntas que mais frequentemente lhe dirigiam: “Diga-nos, Irmã, como é que se deram as primeiras aparições, das quais pouco ou quase nada se tem falado?”: “Devia ser pelos anos 1914 e 1915, logo que comecei a pastorear o pequeno rebanho pertencente a meus pais, porque eu andava entretida na humilde vida pastoril e na companhia de outras meninas da terra, quando fomos surpreendidas por uma aparição que não soubemos definir. Encontrando-nos na encosta do chamado monte do Cabeço, vimos como se fosse uma nuvenzinha branca com forma humana, que tinha descido do firmamento e lentamente passava na nossa frente, sobre a copa do arvoredo que se estendia pelo vale a nossos pés, como que querendo atrair a nossa atenção e fascinar o nosso olhar. Algumas das meninas presentes contaram em casa aos pais o que tinham visto, enquanto eu guardei silêncio, limitando-me a confirmar o caso, quando era interrogada. Muitas perguntas me têm sido feitas sobre esta aparição, que se repetiu por várias vezes e noutros sítios. Ainda hoje, respondo como então: Não sei o que era nem o que significava. Mas uma convicção íntima me ficou na alma e não quero ocultá-la: ela me faz crer que fosse o Anjo da Guarda. Talvez desta forma, sem falar, ele tenha querido fazer sentir a sua presença e preparar assim as almas para a realização dos desígnios de Deus. Até agora não tenho querido falar destas aparições, mais do que o indispensável, para responder a algumas perguntas. Hoje, porém, faço-o, não para vos certificar se foram ou não do Anjo da Guarda, mas para vos dizer que é certa a existência dos Anjos da Guarda, que foram criados por Deus para O servir, adorar, louvar e amar; como certo é, igualmente, que Deus, pela Sua especial bondade e misericórdia, destinou a cada um de nós um Anjo que nos acompanha, auxilia e guarda. Isto que vos digo, não o afirmo só pelo que me foi dado ver; se assim fosse, pouca força teriam as minhas palavras junto de vós. Mas digo-vos também o que Deus nos tem revelado nas páginas sagradas do Antigo e do Novo Testamento. Podeis não dar crédito ao que vos digo; mas não podeis duvidar da Palavra de Deus, contida na Sagrada Escrituras […]. Tendo presente estas verdades, não nos parecerá tão estranho que Deus tenha querido servir-Se, uma vez mais, dos Seus Anjos para nos dirigir um novo apelo à observância da Sua Lei e lembrar-nos o fim para que fomos criados”.

As aparições do Anjo, na Loca do Cabeço e no Poço do Arneiro, em 1916

Enquanto as aparições do “vulto branco” tiveram alguma divulgação, na época em que se verificaram (1915) e no ano de 1917, mas não voltaram a fixar a atenção de ninguém, até à Segunda Memória da Irmã Lúcia, as três aparições do Anjo de Portugal permaneceram praticamente desconhecidas até à Primeira Memória da mesma Irmã Lúcia (1935).

Em 1958, a Irmã Dina Magalhães, doroteia, antiga companheira da Lúcia, no chamado “Asilo de Vilar”, no Porto, revelou que, já em 1922, aprendeu dela duas orações: “Meu Deus, eu creio...” e “Santíssima Trindade...”. Mas nunca conseguiu saber quais os acontecimentos que estavam na sua origem, e nunca mais lhe perguntou nada.

O Dr. Formigão, em 1955, resumiu os seus interrogatórios de 27 de Setembro e de 2 de Novembro de 1917 e escreveu: “Perante declarações tão vagas, que, a meu ver, podiam comprometer, em certo modo, a obra admirável que se iniciara com as aparições da Santíssima Virgem, aconselhei a Lúcia a manter-se em silêncio sobre o assunto e não procurei mais informações neste particular. Porém, passados anos, talvez em Setembro de 1923, fiz oficialmente vários interrogatórios […]. Em abono das vagas aparições dum anjo, e provando, de algum modo, que o facto transpirou para o domínio público, espalhou-se muito uma estampa colorida representando Nossa Senhora da Fátima, na extremidade direita, tendo o sol resplandecente, por detrás da sua cabeça; em baixo, de joelhos, diante de uma balaustrada de onde pende um rosário, os três videntes; ao lado destes, um anjo em atitude orante, segurando uma açucena na mão direita; por cima do anjo, no ângulo superior esquerdo, as quinas, em escudo antigo. […] A partir daqui, o véu do esquecimento cai sobre este ponto, considerado, de início, como pormenor perigoso, em que a Jacinta e o Francisco nunca falaram. Até que o relato pormenorizado da vidente Lúcia, cerca do ano de 1938, nos coloca em face do inesperado: as manifestações do Anjo de Portugal”.

Mas estas aparições do Anjo aos três pastorinhos Lúcia, Francisco e Jacinta, só foram conhecidas do grande público, aquando da divulgação das Memórias da Irmã Lúcia. Já na Primeira Memória (Natal de 1935), há elementos que poderiam levar à suspeita que algo teria acontecido, antes das aparições marianas: “Depois das Aparições de Nossa Senhora, a Jacinta para se ocultar das pessoas que a buscavam, ia esconder-se, com seu Irmãozinho, na caverna dum rochedo que fica na encosta dum monte que está em frente do nosso lugar e que tem no cimo um moinho de vento. O rochedo fica na encosta do lado do nascente; e é tão bem feita a loca, que os resguardava perfeitamente da chuva e dos ardores do sol. Além disso, fica encoberta por numerosas oliveiras e carvalhos. Quantas orações e sacrifícios, ela, aí, ofereceu ao nosso bom Deus!”

Esta referência às orações e sacrifícios, naquele sítio, tornou-se mais compreensível, na Segunda Memória (1937): “Por este tempo, o Francisco e a Jacinta pediram e obtiveram […] licença dos pais, para começarem a guardar o seu rebanho. Deixei, pois, estas boas companheiras e substituí-as por meus primos: o Francisco e a Jacinta. Combinámos, então, pastorear os nossos rebanhos nas propriedades de meus tios e de meus pais, para não nos juntarmos na serra com os demais pastores. Um belo dia, fomos com as nossas ovelhinhas para uma propriedade de meus pais que fica ao fundo do dito monte voltado ao nascente. […] Aí pelo meio da manhã, começou a chover uma chuva miudinha, pouco mais que orvalho. Subimos a encosta do monte, seguidos das nossas ovelhinhas, em procura de um rochedo que nos servisse de abrigo. Foi então que, pela primeira vez, entrámos nessa caverna abençoada […]. Aí passámos o dia, apesar de a chuva haver passado e de o sol se haver descoberto, lindo e claro. Comemos a nossa merenda, rezámos o nosso Terço […]. Terminada a nossa reza, começávamos a jogar as pedrinhas. Alguns momentos havia, que jogávamos, e eis que um vento forte sacode as árvores e faz-nos levantar a vista para ver o que se passava, pois o dia estava sereno. Vemos, então, que sobre o olival se encaminha para nós a tal figura de que já falei. A Jacinta e o Francisco ainda nunca a tinham visto, nem eu lhes havia falado nela. À maneira que se aproximava, íamos divisando as feições: um jovem dos seus 14 a 15 anos, mais branco que se fora de neve, que o sol tornava transparente como se fora de cristal e duma grande beleza. Ao chegar junto de nós, disse: - Não temais! Sou o Anjo da Paz. Orai comigo. E, ajoelhando em terra, curvou a fronte até ao chão e fez-nos repetir três vezes estas palavras: - Meu Deus, eu creio, adoro, espero e amo-Vos. Peço-Vos perdão para os que não crêem, não adoram, não esperam e não Vos amam.
Depois, erguendo-se, disse: - Orai assim. Os Corações de Jesus e de Maria estão atentos à voz das vossas súplicas […]. Passado bastante tempo, em um dia de Verão, em que havíamos ido passar a sesta a casa, brincávamos em cima dum poço que tinham meus pais no quintal a que chamávamos o Arneiro. […] De repente, vemos junto de nós a mesma figura ou Anjo, como me parece que era, e diz: - Que fazeis? Orai, orai muito. Os Corações de Jesus e de Maria têm sobre vós desígnios de misericórdia. Oferecei constantemente, ao Altíssimo, orações e sacrifícios. - Como nos havemos de sacrificar?

- De tudo que puderdes, oferecei a Deus sacrifício em acto de reparação pelos pecados com que Ele é ofendido e súplica pela conversão dos pecadores. Atraí, assim, sobre a vossa Pátria, a paz. Eu sou o Anjo da sua guarda, o Anjo de Portugal. Sobretudo, aceitai e suportai, com submissão, ou sofrimento que o Senhor vos enviar. Passou-se bastante tempo, e fomos pastorear os nossos rebanhos para uma propriedade de meus pais, que fica na encosta do já mencionado monte, um pouco mais acima dos Valinhos […].

Depois de termos merendado, combinámos ir rezar na gruta que ficava a outro lado do monte […] Logo que aí chegámos, de joelhos, com os rostos em terra, começámos a repetir a oração do Anjo: Meu Deus! Eu creio, adoro, espero e amo-Vos, etc. Não sei quantas vezes tínhamos repetido esta oração, quando vemos que sobre nós brilha uma luz desconhecida. Erguemo-nos para ver o que se passava e vemos o Anjo, tendo na mão esquerda um cálix, sobre o qual está suspensa uma Hóstia, da qual caem algumas gotas de Sangue dentro do cálix. O Anjo deixa suspenso no ar o Cálix,
ajoelha junto de nós, e faz-nos repetir três vezes: Santíssima Trindade, Padre, Filho, Espírito Santo, (adoro-Vos profundamente e) ofereço-Vos o preciosíssimo Corpo, Sangue, Alma e Divindade de Jesus Cristo, presente em todos os sacrários da terra, em reparação dos ultrajes, sacrilégios e indiferenças com que Ele mesmo é ofendido. E, pelos méritos infinitos do Seu Santíssimo Coração e do Coração Imaculado de Maria, peço-Vos a conversão dos pobres pecadores. Depois levanta-se, toma em suas mãos o cálix e a hóstia. Dá-me a sagrada Hóstia a mim e o Sangue do Cálix divide-o pela Jacinta e o Francisco, dizendo ao mesmo tempo: Tomai e bebei o Corpo e Sangue de Jesus Cristo, horrivelmente ultrajado pelos homens ingratos. Reparai os seus crimes e consolai o vosso Deus. E, prostrando-se de novo em terra, repetiu connosco, outras três vezes, a mesma oração: Santíssima Trindade... etc., e desapareceu. Nós permanecemos na mesma atitude, repetindo sempre as mesmas palavras; e, quando nos erguemos, vimos que era noite e, por isso, horas de virmos para casa”.

Ainda na sua Segunda Memória, refere a Irmã Lúcia que a Jacinta, já doente, lhe dizia que já não podia rezar as orações do Anjo, prostrada, mas só de joelhos. O Vigário do Olival, a quem Lúcia contou, mandou dizer-lhe que “não queria que descesse mais da cama para rezar; que, deitada, rezasse só o que pudesse, sem se cansar”.

Na Terceira Memória: “Em outra ocasião, levei-lhe [à Jacinta] uma estampa que tinha o sagrado cálix com uma hóstia. Pegou nele, beijou-o e, radiante de alegria, dizia: É Jesus escondido! Gosto tanto d’Ele! Quem me dera recebê-l’O na igreja! No Céu não se comunga? Se lá se comungar, eu comungo todos os dias. Se o Anjo fosse ao hospital a levar-me outra vez a Sagrada Comunhão! Que contente que eu ficava!”

Também o Francisco vivia com intensidade as Aparições do Anjo, como refere a Irmã Lúcia, longamente, na Quarta Memória, a ele dedicada. E a Irmã Lúcia descreve mais uma vez as aparições do Anjo, precisando melhor as datas: “Parece-me, no entanto, que deveu ser na Primavera de 1916 que o Anjo nos apareceu, pela primeira vez, na nossa Loca do Cabeço” […]; a segunda deveu ser no pino do verão, nesses dias de maior calor […]; vimos o mesmo Anjo junto de nós. […]; a terceira aparição parece-me que deveu ser em Outubro ou fins de Setembro, porque já não íamos passar as horas da sesta a casa”.

A identificação mais completa dos sítios só foi possível, na visita que a própria Irmã Lúcia fez, a 21 de Maio de 1946, à Cova da Iria, Cabeço, Valinhos, Aljustrel e Fátima, e, nesse ano e no seguinte, foram esclarecidos alguns pontos, nas respostas
que ela deu em três interrogatórios que lhe foram feitos pelo Padre Hubert Jongen, monfortino holandês, por Joseph Georges Goulven, advogado francês, residente em Marrocos, e pelo Pe. José Pedro da Silva, depois, bispo de Viseu.

Ao primeiro, em Junho de 1946, disse estar absolutamente certa que viu o Anjo; que não era verdade que os três pastorinhos tivessem silenciado completamente estas aparições, porque as revelaram, “em primeiro lugar, ao arcipreste do Olival. Merecia-me toda a confiança. Nada lhe ocultei, nada. Recomendou-me que não dissesse nada a ninguém. […]. Só falei nisso ao Senhor Bispo de Leiria. […] Também me recomendou que guardasse segredo […] O Arcipreste do Olival, o Senhor Bispo de Leiria, as circunstâncias: tudo nos aconselhava a calarmo-nos. Não bastaria isso para guardar o segredo, até que o Senhor Bispo me obrigou a falar?!”.

A 30 de Junho de 1946, a Irmã Lúcia respondeu a um questionário de 65 perguntas de Joseph Goulven, identificando alguns sítios onde os pastorinhos pastoreavam os seus rebanhos, alguns ligados às manifestações de 1915 a 1917.

O Pe. José Pedro da Silva, depois Bispo de Viseu, apresentou um interrogatório de 22 perguntas, datado de 3 de Julho de 1947, respondido pela Irmã Lúcia, a 1 de Agosto do mesmo ano. Recheado de dados importantes sobre variados aspectos das Aparições do Anjo e de Nossa Senhora.

Em Abril de 1958, anunciava-se a construção de um monumento na Loca do Cabeço com as figuras do Anjo, dando a comunhão, e dos três Pastorinhos de joelhos, da autoria da escultora Maria Amélia Carvalheira da Silva, protegidas por uma vedação de correntes de ferro, da autoria do escultor Domingos Soares Branco. Foi inaugurado no dia 12 de Agosto de 1958. No Poço do Arneiro, onde se deu a aparição do Anjo da Guarda de Portugal e onde a Jacinta teve a visão do Santo Padre, que chorava e rezava, de joelhos e com as mãos na cara, numa casa grande, foram colocadas as estátuas do Anjo e dos Pastorinhos, da autoria da escultora Maria Irene Vilar.


Pe. Luciano Cristino
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Fátima 2017 

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