sábado, 28 de março de 2015

Homilética: Vigília Pascal - Ano B: A “mãe de todas as vigílias”.


Nesta noite santa em que o céu assume a terra e a terra assume o céu, em que o Redentor da Humanidade abandona o vale das trevas e das lágrimas para transpor os umbrais da luz e da alegria, com a bendita e gloriosa Ressurreição, somos convidados a refletir sobre a Reconstituição do Rebanho de Cristo, o Salvador.

A comemoração da Ressurreição do Cristo ocorre, desde a mais remota memória da Tradição Católica, na noite de sábado para domingo, pois na manhã do domingo – primeiro dia da semana – o Senhor já não está no sepulcro. Além disto, não obstante a Páscoa judaica ter outra data – seria a mesma data da última Ceia – a tradição cristã associou a noite da Ressurreição à noite da Páscoa descrita em Êxodo 12,42: “uma noite de vigília em honra do Senhor”. É a noite da libertação. E, mais ainda, esta noite ganha o sentido de uma recapitulação do universo, o começo da criação nova e escatológica, pois o Senhor Ressuscitado é as primícias da nova criação. A Ressurreição de Jesus é o penhor da renovação do universo.

A Igreja, rica em sua tradição, diz que esta noite é em honra do Senhor. Os fiéis trazendo na mão – segundo a exortação do Evangelho de Lucas (12,35ss) – a vela acesa, assemelham-se aos que esperam o retorno do Senhor, para, quando ele chegar, encontrá-los ainda vigilantes e os faça sentar-se à sua mesa.

A liturgia desta Vigília Pascal deve falar por si mesma. Com sensibilidade artística, deve-se representar o Mistério da nova luz que surge das trevas: Cristo que venceu a morte e o pecado. Os fiéis se unem a este Mistério, acendendo uma vela no Círio Pascal, quando de sua entrada triunfal na Igreja: é a participação da vida ressuscitada do Senhor.

Como tão bem se expressou certa ocasião o saudoso e magno arcebispo primaz de Minas Gerais, expoente da Companhia de Jesus, Dom Luciano Pedro Mendes de Almeida: “Na noite do Sábado Santo, as comunidades cristãs celebram a Solene vigília Pascal, a liturgia da ressurreição de Cristo, vencedor do pecado e da morte. É muito expressivo o simbolismo das trevas e da Luz. Após as leituras do Antigo e do Novo Testamento, que narram o desígnio divino da Salvação, a comunidade reunida aguarda na escuridão do recinto sagrado a entrada festiva do Círio da Páscoa. A luz de Cristo, com cantos de aleluia, é aclamada com alegria, sinal de vida e esperança para a humanidade”.

É a Luz que se desponta das trevas, é a salvação que se confirma, é a esperança da eternidade na graça de Deus. Cristo, a vítima perene sobre nossos altares, quebra os grilhões do pecado e introduz à Jerusalém Celeste aqueles que O aguardaram pelos séculos que O antecederam. É, pois, o momento do canto do “Glória a Deus nas alturas”. O hino de louvor que os anjos cantaram no presépio de Belém pelo nascimento do Salvador, canta, agora, a humanidade toda pela sua gloriosa ressurreição, pelo renascimento de todos na vida da graça.

E reza a Igreja na oração que se segue, pedindo a Deus que se digne iluminar “esta noite santa com a glória da ressurreição do Senhor”, despertando na Santa Igreja “o espírito filial, para que, inteiramente renovados, O sirvamos de todo o coração”. É uma alusão ao nosso batismo, que tradicionalmente ocorre nesta noite e em função da qual é concebida também a leitura de São Paulo aos Romanos (Rm 6,3-11), comparando o batismo como uma descida ao sepulcro, para daí corressuscitar com Cristo: o homem velho é crucificado; revestimo-nos do homem novo; pecado e morte já não reinam sobre a humanidade, sobre cada um de nós.

Esse belo texto do Apóstolo compara-nos a Jesus e diz que, pelo batismo, nós mergulhamos com Ele na morte e somos sepultados. Pela força do batismo, como que pela força divina, com Ele ressuscitamos. São Paulo usou uma expressão que nós entendemos muito bem, porque faz parte de nosso dia a dia: “Solidários na morte, solidários na ressurreição”. Todos, e cada um de nós em particular, fomos beneficiados com a ressurreição de Jesus nessa madrugada da Páscoa, neste momento da passagem do cativeiro do pecado para vida em união com Deus. Da escuridão nascerá a luz de Cristo. Jamais nossos caminhos serão marcados pela escuridão. Nele e por causa dele a luz brilhará eternamente em nossos corações, a fim de que possamos também iluminar a vida daqueles que nos cercam. Por isso, nossa alegria não nasce apenas da vitória de Jesus sobre a morte, mas da certeza de que não morreremos para sempre, tendo, a partir desta noite bendita, a garantia da VIDA ETERNA.

A Vigília Pascal se divide em quatro momentos: 1) Liturgia da luz: o fogo é abençoado e torna-se novo para nós. Acende-se o círio pascal, o mesmo fogo que guiou o povo do Antigo Testamento na caminhada rumo à Terra Prometida; 2) Liturgia da Palavra: todas as leituras e salmos recordam a ação de Deus no meio do seu povo. Pela proclamação da Palavra, a morte foi vencida, tudo se fez novo, agora só há luz e vida; 3) Liturgia batismal: os novos cristãos são acolhidos pela comunidade. Todos os santos são invocados para interceder por aqueles que serão batizados e estes professarão sua fé; há uma renovação das promessas batismais daqueles que já receberam o sacramento e, sendo assim, todos são batizados pela ressurreição de Jesus; 4) Liturgia eucarística: o Cristo proclamado na Palavra como Ressuscitado é o mesmo da eucaristia. A Palavra e a eucaristia são alimentos essenciais para a vida dos batizados.

COMENTÁRIOS DOS TEXTOS BÍBLICOS

Leituras: Gn 1,1 - 2,2; Gn 22,1-18; Ex 14,15 – 15,1; Ex 14,15 – 15,1; Is 55,1-11; Br 3,9-15.32 – 4,4; Ez 36,16-17a.18-28; Rm 6,3-11; Mc 16,1-7

Porque essa noite é especial e diferente de todas as outras noites?”

Gostaria de começar respondendo pelos próprios sinais e significados desta santa vigília: os antigos cristãos tinham o costume de celebrar cada Eucaristia em forma de vigília e Santo Agostinho dizia que esta era a “mãe de todas as vigílias”, a mais solene, porque nela nós celebramos de forma específica a Ressurreição do Senhor Nosso Jesus Cristo.

Começamos com a bênção do fogo e com o lucernário. A Igreja estava até então escura, como estava escura a humanidade antes que o Cristo Ressurgisse dos mortos; estava nas trevas e privada de entrar no Reino dos Céus: “O povo que jazia nas trevas viu uma grande luz; e aos que estavam na região e sombra da morte, a luz resplandeceu” (Is 9,2). Então um fogo novo surgiu, um fogo abençoado, no qual foi aceso nosso Círio Pascal, que traz gravado em si a Cruz como sinal do amor maior e com as letras Alfa e Omega: Cristo principio e fim.

O Círio Pascal aceso simboliza a coluna de fogo que guiava Israel. No livro do Êxodo, quando Israel estava saindo da escravidão, fugindo dos egípcios, Deus colocou à frente deles uma coluna de fogo e a noite se tornou como o dia. Assim como o povo de Israel foi guiado pela coluna de fogo, nós também entramos na Igreja tendo à nossa frente a coluna de fogo. Esta coluna de fogo é símbolo, é sacramental de Cristo, “luz do mundo” (Jo 8,12). Ele vai à nossa frente, conduzindo nossos passos, e nós o seguimos porque sabemos que Ele nos guia num caminho da vida nova. Acendemos nossas velas no círio, a fim de que Cristo ilumine a vida de cada um de nós com a sua luz, para que não andemos mais nas trevas, mas tenhamos “a luz da vida” (Jo 8,12).

Depois ouvimos este belo hino pascal, ‘Exultet’- Exulte de alegria dos anjos a multidão / Exultemos também nós por tão grande salvação – que canta a alegria da Ressurreição. Nós o ouvimos de pé e com nossas velas acesas. Estávamos de pé, como o Cristo Ressuscitado. Estávamos com nossas velas acesas, porque no Batismo nós fomos iluminados por Ele e queremos que a sua luz esteja sempre em nós, nos guiando, aquecendo e resplandecendo em cada dia de nossa vida.

Em seguida ouvimos as leituras bíblicas; após a homilia entraremos na “liturgia batismal” e, todos nós renovaremos as promessas do nosso Batismo e seremos aspergidos com a água abençoada, a fim de nos recordamos que também nós renascemos com Cristo da água e do Espírito Santo.

O ápice, o coroamento de todos esses santos gestos se dará na consagração do pão e do vinho que serão o Corpo e o Sangue do Senhor. A Eucaristia é o coração de tudo o que vamos realizar. Nela nós celebramos o sacrifício de Cristo; nela nós fazemos memória da morte e da ressurreição gloriosa de nosso Redentor. Nela esse sacrifício de amor se renova e nós comungamos dessa mesa mística para nos tornamos uma “Eucaristia viva” e um só corpo em Cristo Jesus. Quando comungamos, comungamos também da sua Ressurreição e da vida plena que só Ele possui.

A Liturgia da Palavra desta noite quer nos introduzir no sentido profundo da Páscoa de Cristo, nos traz um resumo de toda a história da salvação desde gênese, da primeira criação, ate a nova criação em Cristo Jesus.

A primeira leitura nos fala que: Deus, na sua bondade, criou o mundo para nossa alegria e tudo o que Deus fez era bom. Nada havia de mal na criação de Deus e, no início, Deus não criou o mal e a morte, porque Deus criou o mundo para que participássemos de sua alegria. Deus nunca quis lágrimas de dor. Mas, nós sabemos que Deus criou o homem livre, podendo escolher entre fazer o bem ou simplesmente não fazê-lo. E o homem, seduzido pela proposta diabólica, se afastou de Deus. Com a desobediência de Adão veio para nós “o salário do pecado que é a morte”, como nos diz a Carta aos Romanos (cf. Rm 6,23). Mas a mesma Palavra de Deus, também na Carta aos Romanos, diz que, por sua vez, “o dom de Deus é a vida eterna em Cristo Jesus”. Por isso o Pai não ficou de braços cruzados vendo a desgraça cair sobre a humanidade. Desde o início de tudo, o coração da Trindade sofreu com o pecado dos homens, e o Filho decidiu ser homem, a fim de morrer a nossa morte, para nos dar a vida eterna com Ele. Contudo, era necessário que a vinda de Cristo fosse preparada e, por isso, ela foi prefigurada no Antigo Testamento, preparada pelos nossos primeiros pais na fé.

A segunda leitura nos apresenta Abraão posto à prova por Deus que lhe pediu o sacrifício de seu Filho único. Todavia, Abraão teve Isaac poupado por Deus. Abraão se torna pai de uma grande nação, faz a aliança com Deus, uma aliança de amor e fidelidade de Deus para com o seu povo e do povo para com Deus.

Depois vemos o povo de Israel que celebra a Páscoa da Libertação da escravidão do Egito. A Páscoa do povo de Israel ja prefigurada na Páscoa de Cristo. Assim como eles atravessaram o Mar Vermelho a cantaram de alegria pela vitória da libertação, assim também nós cristãos, depois da ressurreição de Cristo, cantamos de alegria, porque atravessamos as águas do Batismo e vemos que o nosso pecado ficou lá e nós saímos vitoriosos, jubilosos, em direção à Terra Prometida, à Jerusalém Celeste que o Senhor preparou para nós.

Através dos profetas, Deus não cessou de convidar os homens à conversão, a fim de que o seu Filho encontrasse os corações preparados para acolherem a sua vinda. Os profetas foram os principais mensageiros da vinda do messias salvador e, na plenitude dos tempos, Ele veio. Ele nasceu da Virgem, fez-se menino, viveu uma humanidade como a nossa no lar de Nazaré e, na consumação da sua vida, “aprendeu o que significa a obediência por aquilo que Ele sofreu” (Hb 5,8) e entregou-se livremente à morte por nós. As mulheres encontraram apenas o túmulo vazio e o anjo que lhes anunciou a grande boa-nova “Ele não está aqui, pois ressuscitou, conforme havia dito” (Mt 28,6).

A Ressurreição de Cristo, que celebramos em cada Eucaristia e que, de maneira especial, celebramos nesta vigília anual, é a nossa alegria e a certeza da nossa vitória. A Ressurreição de Cristo é esperança, é certeza de que também eu posso ressuscitar dos meus pecados, dos meus problemas, dificuldades e obstáculos dessa vida para viver com Ele uma vida nova. Porque ao fecharem nosso túmulo aqui, Cristo o abrirá na vida eterna e nos dirá como disse a Lázaro: “Vem para fora!” Sim, Ele nos chamará pelo nome e nos ordenará: “Vem para fora!” “Hoje estarás comigo no paraíso”. Diante dessa certeza de vida eterna, toda dor que possamos enfrentar nesse mundo se reduz a nada, porque sabemos que, em Cristo, nós somos mais que vencedores.

Sejamos portadores dessa certeza. Sejamos mensageiros da boa-nova da ressurreição, como as mulheres que outrora encontraram o túmulo vazio. Sejamos portadores da alegre notícia: “Ele Ressuscitou!” Ele não está mais no sepulcro. Ele agora está vivo e ressuscitado no meio de nós. “Porque procurais entre os mortos, aquele que vive”.

Queridos irmãos, “Por que essa noite é especial e diferente de todas as outras noites?”, assim nos perguntou a criança.

Porque nessa noite santa os cristão não estão dormindo. Nessa noite nós não temos nenhuma pressa. Não queremos dormir! Agora não! Celebremos os louvores do Ressuscitado. Os filhos de Deus estão convidados a velar, a permanecer em oração esperando a vinda do seu Senhor ressuscitado, que nos dar a vitória sobre todo mal. Renovados em Cristo, não podemos mais dormir sobe o peso dos vícios e dos pecados, mas continuar lutando para que a luz que levamos hoje em nossas mãos seja, verdadeiramente, símbolo da luz que levamos nos nossos corações, Cristo.

Para concluirmos, voltemos ao belíssimo canto do “exsultet” que escutamos no inicio desta celebração, ele canta a vitória de Cristo e a nossa vitória nele e nos repete varias vezes a expressão: “Esta é a noite”: noite da liberação, da coluna de fogo protetora, da graça e da restituição, da vitória de Cristo, do gozo e da alegria, do renascimento da Igreja, da glória de Deus, da felicidade, da união do céu com a terra e do divino com o humano. Esta é a noite! Como essa noite não há nenhuma no ano.

A partir de hoje teremos 50 dias de festa, vividos como um só dia. Caso ainda não tenhamos pensado as coisas segundo o Coração de Deus, ainda podemos começar, nunca é tarde! Cristo ressuscitou e nos espera de braços abertos.

Como diziam os primeiros cristãos: Cristo ressuscitou aleluia! Aleluia!

Ressuscitou verdadeiramente! Aleluia! Aleluia!

PARA REFLETIR

Estamos no meio da noite, uma noite muito especial e santíssima: noite da ressurreição.

Acendendo o fogo e o Círio Pascal, celebramos a luz.
Luz significa presença amorosa de Deus.
Luz significa a salvação, a morte para o pecado e para as trevas.

As palavras que iluminam esta noite santa são as do próprio ressuscitado: “Eu sou a luz do mundo. Quem me segue não andará nas trevas, mas terá a luz da vida”. É a expressão da divindade de Cristo e a salvação que trazia à humanidade.

Jesus podia ter dito essas palavras nessa madrugada da Páscoa, ao sair da sepultura. Porque em sua ressurreição, o Senhor, quis compartilhar conosco tanto a divindade quanto a salvação, ou seja, a comunhão com Deus.

O Evangelho nos apresenta uma recomendação que deve ser dada as três Marias, de irem à Galiléia transmitir aos apóstolos o que viram. A famosa conclusão breve de Marcos parece, inicialmente, pouco apta para a pregação. Termina aparentemente de maneira pouco pascal, pelo silêncio das mulheres – por medo – a respeito do sepulcro vazio e a mensagem do anjo. Mas, quem sabe, para Marcos, Jerusalém é o lugar da incredulidade e a Galiléia o lugar da fé do pequeno rebanho? Ele entende que o anúncio da ressurreição não foi feito logo em Jerusalém, mas primeiro se devia reconstituir o rebanho na Galiléia, precedendo o Bom Pastor, que deve reunir o rebanho escatológico: Jesus Cristo ressuscitado. Agora já não somos mais ovelhas sem pastor. Somos ovelhas reunidas perante o grande e único pastor: o Redentor que ressuscitou para salvar nossos pecados.

Vivemos a Páscoa que significa passagem, que significa vida da graça em Deus.

Nesta noite santa celebramos a vitória da vida, da vida em abundância, que vem da vitória da graça sobre o pecado.

Páscoa bendita da libertação. Não uma libertação política, mas uma libertação escatológica.

Cristo, com a ressurreição, é o Senhor da História, como eleição gratuita de Deus. Por esta morte bendita e, ainda mais, pela sua ressurreição, todos nós, sem exceção, devemos dar testemunho de seu Evangelho diante do mundo. Devemos ser uma comunidade que testemunha e vive a Ressurreição.

Um costume da Igreja Antiga, como certa vez nos indicou o papa Bento XVI, deve ainda ser um sinal para nossos tempos. Relata-nos o Vigário de Cristo que, em priscas eras, era hábito o bispo ou sacerdote, após a homilia, conclamar os fiéis “Conversi ad Dominum”, ou seja, “Voltai-vos para o Senhor”. Nesse instante, todos se viravam para o Oriente, ou para a imagem do Cristo, numa expressão de retornarem ao Senhor. “Com efeito, em última análise era deste fato interior que se tratava: da ‘conversio’, de voltar a nossa alma para Jesus Cristo e, n’Ele, para o Deus vivo, para a luz verdadeira”, nos explica o Papa (Vigília Pascal de 2008).

Essa exortação que nos chama a conversão inspira-nos a outra, comum em nossas celebrações: “Sursum corda” – “Corações ao alto”. Devemos sempre buscar as coisas do alto, as coisas de Deus, com a sua graça, sob a inspiração do Espírito Santo. Ambas as exclamações nos inspiram a busca de reforma de vida, de um renascer, a partir dos méritos da paixão e morte de Nosso Senhor Jesus Cristo, para vivermos a plenitude da Ressurreição.

Páscoa não é apenas um dia no calendário litúrgico, não é apenas uma celebração bonita, rica de simbolismos, mas uma constante renovação da vida, que nesta noite santa nos libertou do império do pecado que ameaça a dignidade dos homens.

Celebrando esta Páscoa do Senhor, cantamos antecipadamente a vitória de todos os que lutam pela vida, inclusive dando a sua própria vida em benefício da implantação do Reino de Deus neste mundo.

Que esta noite sacramento, sacramento de vida eterna, nos faça cada vez mais buscar enxergar no pobre e no excluído o rosto do Senhor Ressuscitado. Amém! aleluia!

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