sábado, 21 de março de 2015

Arquidiocese de São Luís celebra a Missa Crismal 2015 nesta quinta-feira, dia 26 de março.


A missa crismal, presidida pelo bispo e concelebrada pelos presbíteros da diocese, é a celebração na qual se consagra o santo crisma (daqui vem o nome de “missa crismal”) e se abençoa também os demais óleos (que serão usados nos enfermos e batismos). Também o clero da diocese renova suas promessas sacerdotais.

Segundo a tradição, a Missa do Crisma é celebrada na Quinta-feira da Semana Santa. Se o clero e o povo encontram dificuldade para se reunir naquele dia com o bispo, tal celebração pode ser antecipada para outro dia, contanto que próximo da Páscoa (Caeremoniale Episcoporum, n. 275). Com efeito, o novo Crisma e o novo óleo dos catecúmenos devem ser usados na noite da Vigília Pascal, para a celebração dos sacramentos da iniciação cristã. Esta celebração seja feita antes do Tríduo Pascal e não deve preceder imediatamente a missa vespertina “In Cena Domíni” (“na Ceia do Senhor”).

Por razões pastorais (nem todos os presbíteros podem estar presentes na missa do crisma quando realizada na quinta-feira santa de manhã devido à distância de suas paróquias), a missa do Crisma onde serão abençoados os santos óleos, será celebrada na Arquidiocese de São Luís do Maranhão, na quinta-feira, 26 de março às 9h da manhã na Catedral Nossa Senhora da Vitória. No mesmo dia acontecerá a confraternização de páscoa do clero.

Chamem-se os presbíteros das diversas partes da diocese para participarem nesta missa, concelebrando com o bispo, como testemunhas e cooperadores seus na consagração do Crisma, visto que são os seus cooperadores e conselheiros no ministério quotidiano.

Os fiéis sejam também encarecidamente convidados a participar nesta missa e a receber o sacramento da Eucaristia durante a sua celebração.

Celebre-se uma única missa, considerada a sua importância na vida da diocese, e a celebração seja feita na igreja catedral ou, por razões pastorais, noutra igreja especialmente mais insigne (Caeremoniale Episcoporum, n. 276).

O acolhimento aos santos óleos pode ser feito em cada uma das paróquias, antes da celebração da missa vespertina “In Cena Domini” ou noutro tempo mais oportuno. Isto poderá ajudar a fazer os fiéis compreenderem o significado do uso dos santos óleos e do Crisma, e da sua eficácia na vida cristã.

Tê-la fixado na Quinta-Feira Santa não se deve ao fato de esse ser o dia da instituição da Eucaristia, mas, sobretudo a uma razão prática: poder dispor dos santos óleos, especialmente do óleo dos catecúmenos e do santo crisma, para a celebração dos sacramentos da iniciação cristã durante a vigília pascal.

A palavra “crisma” vem do latim “chrisma”, que significa “unção”. O crisma é a matéria sacramental com a qual são ungidos os novos batizados, os que recebem a Confirmação e os sacerdotes e bispos em sua ordenação, entre outras funções.

A consagração do crisma e a bênção dos outros óleos é considerada como uma das principais manifestações da plenitude sacerdotal do bispo.

Então, o santo crisma, ou seja, o óleo fundamental que representa o próprio Espírito Santo, nos é dado, junto com seus carismas, no dia do nosso Batismo, da nossa Confirmação e na ordenação dos sacerdotes e bispos.

A matéria apta para o sacramento deve ser o azeite de oliva. O crisma é preparado com óleo e aromas ou matéria olorosa.

É conveniente recordar que o santo crisma não é o mesmo óleo dos catecúmenos e dos doentes (que são apenas abençoados, e isso pode ser feito por outros ministros, não sacerdotes, em alguns casos).

O rito da missa crismal inclui a renovação das promessas sacerdotais. Após a homilia, o bispo convida seus sacerdotes a renovar sua consagração e dedicação a Cristo e à Igreja. Juntos, prometem solenemente unir-se mais a Cristo, ser ministros fiéis dele, ensinar e oferecer o santo sacrifício em seu nome, bem como conduzir outros a Ele.

Portanto, outro tema importante da missa crismal é o sacerdócio. Ao entregar o mistério da Eucaristia à Igreja, Jesus também instituiu o sacerdócio.

Os textos da missa apresentam um conjunto catequético não somente sobre o sacerdócio ministerial, mas também no relativo ao sacerdócio geral dos fiéis. Desde a antífona de entrada, a assembleia aclama que Jesus Cristo nos tornou um reino e nos fez sacerdotes de Deus, seu Pai.

Na missa crismal, não se recita o Credo. Após a renovação das promessas sacerdotais, os óleos são levados em procissão ao altar, onde o bispo pode prepará-los, se já não estiverem prontos. Em último lugar, leva-se o santo crisma, portado por um diácono ou presbítero. Depois dos óleos, são levados o pão, o vinho e a água para a Eucaristia.

Depois do “Santo”, são abençoados o óleo dos doentes e, após a oração depois da comunhão, abençoa-se o óleo dos catecúmenos e se consagra o santo crisma.
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Com informações:
Aleteia
Presbíteros

Salvem a Liturgia

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