sábado, 21 de julho de 2018

Jornalista critica silêncio da mídia ante multitudinária Missa pela Vida na Argentina


O jornalista e advogado argentino Eduardo Feinmann criticou o silêncio da mídia que não cobriu a multitudinária manifestação pró-vida realizada na Basílica de Nossa Senhora de Luján, na Argentina, no domingo, 8 de julho (foto principal). No entanto, a mídia faz questão de divulgar cada reunião de pequenos grupos de feministas a favor do aborto.

Peregrinos de diferentes lugares do país se reuniram diante da imagem da Padroeira da Argentina para clamar pelo respeito à vida ante a ameaça da lei do aborto, além de renovar a sua consagração à Virgem de Luján.

No telejornal do canal “A24”, Eduardo Feinmann se referiu a este evento como uma “manifestação impressionante”.

“Eu não entendo porque a mídia não transmitiu uma das manifestações mais impressionantes dos últimos tempos contra o aborto ou a favor das duas vidas”.

Em contrapartida, sublinhou a grande cobertura que teve uma manifestação em 6 de julho, na qual um grupo de pessoas, muito menos do que as que se reuniram em Luján, protestou contra o Hospital Universitário Austral, instituição que se opõe ao aborto e exige a objeção consciência institucional no caso de aprovação do projeto de lei.

“50 feministas a favor do aborto, contra o Hospital Austral (que) se opõe, caso a lei seja aprovada, a realizar abortos. Aí sim o lenço verde tem muita divulgação na imprensa, mas as duas vidas não tanto”. O lenço verde é um símbolo adotado pelos abortistas no país.

Em 3 de julho, o Senado começou o debate sobre a legalização do aborto nas comissões de Saúde e Justiça e Assuntos Criminais, depois que o projeto foi aprovado em 14 de junho pela Câmara dos Deputados. A iniciativa recentemente aprovada permite o aborto livre até a 14ª semana de gestação e até os nove meses de gestação em casos de violação, de risco à saúde da mãe e inviabilidade do feto.

Democracia? Perseguição contra os defensores da vida


Em relação à objeção de consciência, só poderá ser pedida pelo profissional de modo individual, por escrito e antecipadamente. O projeto aprovado pelos deputados proíbe a objeção de consciência institucional e os estabelecimentos de saúde são obrigados a realizar o aborto se a mulher exigir como “atenção médica imediata”.

Eduardo Feinmann não é o único jornalista argentino a denunciar o favorecimento da mídia aos abortistas. No mês passado, a jornalista Amalia Granata também se manifestou e pagou o alto preço de exercer sua liberdade de expressão numa pseudodemocracia: foi demitida.
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Filhos de Deus

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