domingo, 14 de junho de 2015

Nos 100 anos de Fátima, Francisco festejará a Reforma Protestante


O Papa Francisco anunciou no dia 18 de dezembro passado que a Igreja comemorará o V Centenário da Reforma Protestante, que foi liderada pelo monge herege Martinho Lutero. Essa decisão de comemorar em conjunto com os protestantes esta “revolução”, que tanto mal trouxe à Igreja e às almas (quantas almas se perderam seguindo as seitas!) é algo inusitado e inconcebível em épocas passadas, sobretudo a iniciativa vindo de um Papa.

Celebrar e comemorar o que? A apostasia? A teimosia de um monge insano? Comemorar a negação da Presença real de Jesus na eucaristia e os sacrilégios acontecidos na Alemanha e noutras partes pelos protestantes inflamados do orgulho luterano? Celebrar a exclusão do culto à Nossa Senhora, a negação dos dogmas e as blasfêmias contra a  Toda Santa Mãe de Deus? Aplaudir a  separação dos protestantes da Igreja, como também o desdém que nutrem contra a Sé de Pedro e todo seu edifício sacramental?

O Papa Francisco, ele mesmo, usa a palavra “comemorar”, como vemos no texto: “… Em 2017 os cristãos luteranos e católicos comemorarão conjuntamente o quinto centenário da Reforma…”

“Comemorar” significa celebrar, festejar, regozijar-se com algo.

Ora, se comemoro o holocausto judeu, significa que me alegro, me regozijo e por isso festejo por todos os fatos ali acontecidos. Se comemoro a revolução cubana, a mesma coisa, a francesa, idem…

Comemorar os 500 anos da reforma protestante é aplaudir a mentira, o erro, a heresia, o mal, a irreligião… E o mais grave: por um convite papal.
O grande santo do Gargano, Pe. Pio de Pietrelcina, dizia, sobre o protestantismo:

“Não sabeis que o protestantismo também possui um fundador sobrenatural? Sabeis agora, trata-se de um anjo, e seu nome é Lúcifer”.

E ainda:

“O protestantismo é como uma nuvem negra que rapidamente cobre todo o brilho do sol. Sabeis, pois, que uma nuvem não é mais grandiosa que o sol, e que ela não o cobre para sempre. A nuvem passa pelo sol, assim como o protestantismo passará perante a Igreja, sem lhe causar dano algum, pois o que não provém do céu jamais poderá vencer o próprio céu.”

“Olhe para o Protestantismo como um grande hospital, onde os médicos não são verdadeiros médicos, e os remédios não fazem efeito porque não possuem a substância correta. Verás, pois, que se um moribundo adentrar nesse hospital suplicando que lhe cure, sequer ouvirá uma solução para sua doença, ou será atendido de forma desleixada, e a morte será o seu único fim. Assim é o protestantismo: há pastores que não são pastores, e há doutrinas que não salvam, por não serem as doutrinas de Cristo. E seu único fim [do protestante] é a morte eterna, se a misericórdia divina não contrapuser a justiça temerosa.”

Alguns textos “edificantes” de Lutero que mostram sua “profunda” espiritualidade:

“Cristo Adúltero. Cristo cometeu adultério pela primeira vez com a mulher da fonte [do poço de Jacó] de que nos fala São João. Não se murmurava em torno dele: “Que fez, então, com ela?” Depois, com Madalena, depois, com a mulher adúltera, que ele absolveu tão levianamente. Assim, Cristo, tão piedoso, também teve que fornicar, antes de morrer” (Lutero, Tischredden, Conversas à Mesa, N* 1472, edição de Weimar, Vol. II, p. 107, apud Franz Funck Brentano, Martim Lutero, Ed Vecchi Rio de Janeiro 1956, p. 15).

“Deus est stultissimus” (Lutero, Conversas à Mesa, ed Weimar, N* 963, Vol. I , p. 487. Apud Franz Funck Brentano op. cit. p. 147). Lutero concluía: “Deus age sempre como um louco” (Franz Funck Brentano, Martim Lutero, p. 111).

Cadernos pessoais de Lutero recentemente descobertos estudados pelo Padre Theobald Beer que publicou um livro sobre o tema Lutero afirma que Cristo é, simultaneamente Deus e satanás, o bem e o mal.

“Eu estou, da manhã à noite, desocupado e bêbado. Você me pergunta por que eu bebo tanto, por que eu falo tão galhardamente e por que eu como tão frequentemente? É para pregar uma peça ao diabo que se pôs a me atormentar. É bebendo, comendo, rindo, nessa situação, e cada vez mais, e até mesmo cometendo algum pecado, à guisa de desafio e desprezo por Satanás, procurando tirar os pensamentos sugeridos pelo diabo com o auxílio de outros pensamentos, como, por exemplo, pensando numa linda moça, na avareza ou na embriaguês, caso contrário ficarei muito raivoso.” (Lutero).

“Certamente Deus é grande e poderoso, e bom e misericordioso, e tudo quanto se pode imaginar nesse sentido, mas é estúpido” (Lutero). (Id. Propos de Tables – no. 963, ed. De Weimar, I , 487). Sobre Nosso Senhor Jesus Cristo: “Pensais, sem dúvida que o beberrão Cristo, tendo bebido demais na última Ceia, aturdiu os discípulos com vã tagarelice?” (Lutero). (Funk Brentano, Martim Lutero, Casa Editora Vecchi – 1956 – pg. 135)

Voltemos ao discurso de Francisco a uma delegação da Igreja Evangélico-Luterana Alemã:

“Hoje em dia, o diálogo ecumênico já não pode ser separado da realidade e da vida das nossas Igrejas. Em 2017 os cristãos luteranos e católicos comemorarão conjuntamente o quinto centenário da Reforma. Em tal circunstância, pela primeira vez luteranos e católicos terão a possibilidade de compartilhar uma mesma celebração ecumênica no mundo inteiro, e não sob a forma de uma comemoração triunfalista, mas como profissão da nossa fé comum no Deus Uno e Trino. Por conseguinte, no centro deste acontecimento encontrar-se-ão a oração comum e o íntimo pedido de perdão, dirigidos ao Senhor Jesus Cristo pelas culpas mútuas, juntamente com a alegria de percorrer um caminho ecumênico compartilhado. É a isto que se refere de maneira significativa o documento elaborado pela Comissão luterano-católica para a unidade, publicado no ano passado e intitulado: «Desde o conflito até a comunhão. A comemoração comum luterano-católica da Reforma em 2017». Possa esta comemoração da Reforma encorajar-nos todos a dar, com a ajuda de Deus e o auxílio do seu Espírito, ulteriores passos rumo à unidade, e a não nos limitarmos simplesmente àquilo que nós já conseguimos alcançar”

Vale salientar que essa “celebração da rebelião” acontecerá no ano do centenário das Aparições de Fátima!

Só existe uma resposta ao convite do Papa e é a mesma que os santos e mártires deram no decorrer de vinte séculos,

NON POSSUMUS, NON POSSUMUS!

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Autor e fonte: Pe. Marcélo Tenorio

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