sábado, 13 de junho de 2015

A intolerância religiosa e a resposta da Cruz.


Às vezes acho os católicos muito fracos diante dos ataques à nossa fé. Confundimos o perdão com a omissão. Se nós, que dizemos ser cristãos, não valorizarmos e defendermos a nossa fé, como fizeram os grandes santos, os ilustres doutores da Igreja e o próprio Senhor que defendia a verdade ainda que essa defesa acarretasse na perda de seguidores, ninguém o fará por nós. Seremos banidos!

Perdoar não significa aceitar a ofensa. Quando Jesus perdoava sempre dizia: "vá e não peques mais". Perdoar não significa consentir com os atos praticados, e Jesus sempre perdoava o pecador arrependido. Não houve arrependimento por parte dos agressores da parada gay e ainda que não tenham tido a intenção de ofender, custava nada dizer: não foi nossa intenção, pedimos perdão, não vamos mais fazer isso. Tenho certeza que essa atitude daria outro rumo a essa história e o movimento até poderia gozar de mais simpatia por parte de alguns. No entanto, muito pelo contrário, tentam com agressividade justificar seus atos banais e já organizam um número maior de militantes para aparecerem crucificados na parada gay do Rio de Janeiro. Gostaria que eles fizessem uma encenação de Maomé, mas como são covardes, não possuem essa coragem uma vez que vão lidar com grupos de pessoas que agem iguais a eles. Se a religião responde em sua própria defesa, é logo taxada de intolerante e de hipócrita. Intolerância gera mais intolerância e a prova disso foi o que aconteceu com a revista Charlie Hebdo que recebeu em troca o que tanto promoveu: intolerância. 

A banalização da sexualidade profanando objetos sagrados e a depravação acabam produzindo o que os gayzistas mais combatem a homofobia e o preconceito homossexual já que cria uma certa repulsa por esse comportamento e os homossexuais que nada têm a ver com isso acabam entrando no jogo da discriminação e pagando o preço pelas atitudes irresponsáveis de uma minoria que deseja a todo custo que todos aceitem suas ideias e apoiem a libertinagem e a promiscuidade que ocorre em cada edição da parada gay por meio do sexo explícito, do uso e comércio de drogas e da malandragem.


Gilberto B. Passos

Adm.

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