sábado, 13 de julho de 2013

Aborto em caso de estupro ainda é assassinato!


ASSASSINATO, não se trata de outro assunto se não este, o artigo que escrevi sobre o tema tão controverso do aborto teve origem dia 4 de julho deste ano, após vergonhosamente o congresso aprovou a lei que dará liberdade aos SUS e a outros meios médicos no país de abortar em caso de estupro (PLC 3/2013), bom, eu sei que muitos que lerão este artigo, dirão “mas no caso de estupro eu também sou a favor” bom então eu peço que leia até o final, e depois da minha argumentação você de seu veredicto.

Tudo este tema passa pelo senso de justiça, e de tudo do que achamos certo ou errado estar sendo atropelado por montagens racionais burras, e sem fundamento, profundamente sentimental, e quem sabe até política, em uma jogada de reconstrução moral sem conceitos Cristãos. Quando falamos de aborto não há quem sem se sensibilize pela vitima e quem não sinta repugnância pelo agressor, e de fato é um dos Crimes mais hediondo, e mais sujo que possa haver na sociedade, porém ao julgarmos o fato deste estupro ter gerado uma gravidez temos que olhar outro fato eminente, que aquele crime sujo, deu origem há uma nova vida, da qual não importa da como ela foi concebida, se trata de uma nova vida, que é detentora dos mesmos direitos de outra criança que tenha sido gerado de uma forma sadia, o Código Civil brasileiro esta escrito: “Art. 2º A personalidade civil da pessoa começa do nascimento com vida”, não diferencia a forma pela qual esta Criança ela foi gerada, ela é detentora de personalidade civil, e isto quer dizer que ela é detentora de direitos como qualquer outro ser humano, inclusive e especialmente o direito de viver e ninguém pode ceifar isto dela, porém a PLC 3/2013, passa com tratores por cima da personalidade jurídica e humana destas crianças.

Efeitos do aborto


Filosoficamente então esta lei acaba por se tornar uma cruel piada, quando MATAMOS uma criança, de uma mãe vitima de estupro nós invertemos todos os valores morais possíveis, e eu não to falando de morais Judaico-Cristã, mas morais universais, inclusive do Direito Natural que é um estudo jurídico alias, quando se aborta uma criança vitima de estupro tiramos o foco do crime do pai, e jogamos no filho(a), quem esta sendo julgado e condenado é um ser que não teve ligação nenhuma com a crueldade do estupro, acabamos por impor sobre a criança o peso de um crime da sociedade, sociedade da qual ela nem se quer estreou ainda; os argumentos que provem desta lei seria que o peso e o trauma psicológico da mãe seria enorme se a criança nascesse, bom neste fato eu contexto com a simples lógica, ta certo que a criança é proveniente de um estupro, e não foi desejado, nem feito com amor, mas entre o peso de viver e criar uma criança que nasceu dela (da Mãe) mesmo não sendo uma gravidez desejada, é menos psicologicamente cruel do que conviver com o fato que você a primeira e a única que pode defender a vida intra-uterina que se encasula em seu ventre, e você (Mãe)essa que por natureza tem de defender esta vida, ira tirar a vida de seu próprio filho que não é culpada pelo crime de seu pai? O ser mãe não esta condicionado em como que a criança foi gerada, mas sim que ela carrega suas características genéticas e biológicas,  seu sangue, quer você quer não. Podem fazer estudos que quiserem, mas o fato de que uma mãe matou o seu próprio filho sobrepõe qualquer dor psicológica imaginável, tanto que em Roma freiras fazem trabalho de recuperação de mãe que fizeram abortos e que vivem totalmente atormentadas pelo seu próprio consciente hoje!

O segundo argumento seria que se os hospitais do SUS ou particulares e até Religiosos fizessem esses abortos, diminuiria o numero de mortes conseqüentes de abortos clandestinos, porém sem notar o governo aponta o dedo sobre si mesmo ao fazer isso por ele cair em uma contradição ridícula, ele acaba por assim dizer “Já que não temos capacidade de fiscalizar as clinicas clandestinas abortivas, vamos legalizar para que nós mesmo possamos fazer estes abortos” ou seja, se não temos capacidade para fiscalizar vamos legalizar, porém se for assim, tem que fazer o mesmo com os armamentos, não temos uma fiscalização efetiva, basta ver que tem traficantes mais bem armados que as forças armadas, o mesmo com as drogas. Segundo a ONU mais de 200 mil mulheres morrem ao ano no Brasil vitima de abortos clandestinos, bom eu duvido com toda Veemência estes números, a não ser que esteja morrendo mulheres do nosso lado e não estejamos vendo ou percebendo estes dados são falsos, 200 mil mulheres por ano é mulher para “Dedéu”, e o governo se esconde atrás destes números como se justificasse o fator primário, que seria a morte de uma criança, a realidade é, que não há justificativas racionais, ou boa argumentação para essa lei, mas como eu venho falando a um bom tempo, nesta falsa democracia vivida aqui esta sendo imposto a nós largarmos dos nossos conceitos morais Cristãos ou morais conservadores, esta sendo traçado sobre nossas opiniões um rastro ditatorial do novo conceito de moral e ética provinda sabe se lá de onde, talvez do socialismo nascente, este projeto de lei passou a  frente de centenas de outros projetos e se nem se quer gerar uma emenda constitucional, foi aprovada com todos os votos sem que se houvesse um real debate atrás disso, no mínimo estranho. Hoje o Brasil vergonhosamente tem que aceitar o fato, que nossas mãos estão sujas com sangue inocente, duro golpe em um povo profundamente Cristão e conservador de valores.
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Bibliografia: Código Civil Brasileiro.
Autor: Pedro Henrique Alves

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