quarta-feira, 31 de julho de 2013

A Jornada Mundial da Juventude que comoveu os evangélicos

A beleza da fé católica celebrada durante a semana da JMJ
atraiu muitos irmãos protestantes a buscarem
a unidade com a Igreja e o Sucessor de Pedro.

A Jornada Mundial da Juventude também foi uma oportunidade ímpar para a promoção da unidade dos cristãos. Em meio aos 3,5 milhões de jovens que participaram da Missa de envio, no encerramento da Jornada, chamou a atenção um cartaz que dizia: "Sou evangélico, mas amo o Papa Francisco. Reze por nós. Tu és Pedro". Para quem conhece o mínimo de doutrina, é fácil compreender a enormidade dessa declaração. Reconhecer Francisco como Pedro é confessar a unidade que está na rocha sobre a qual Cristo fundou sua Igreja una, santa, católica e apostólica.

A presença de Francisco nas ruas do Brasil levou para fora das sacristias a realidade da Igreja Católica. Unido aos jovens do mundo todo, o Romano Pontífice peregrinou como Pedro, de porta em porta, para anunciar o Evangelho a todas as criaturas. Isso é significativo, pois exige das pessoas o rompimento com a passividade. Com efeito, da boca do Papa não precisou ecoar nenhum anátema ou juízo severo, mas simplesmente a verdade de sempre, ou seja, todos os artigos de fé que compõem o Corpo de Cristo. E isso atrai, pois a beleza do que é verdadeiro atrai!


Esse poder de atração da Igreja já era lembrado pelo Papa Emérito Bento XVI. Durante sua homilia da Missa de abertura da V Conferência Geral do Episcopado da América Latina e do Caribe, em 2007, o Santo Padre afirmava: "A Igreja não faz proselitismo. Ela cresce muito mais por "atração": como Cristo "atrai todos a si" com a força do seu amor, que culminou no sacrifício da Cruz, assim a Igreja cumpre a sua missão na medida em que, associada a Cristo, cumpre a sua obra conformando-se em espírito e concretamente com a caridade do seu Senhor".

Ora, é evidente que a divisão entre os cristãos é uma chaga dolorosa que deve ser o quanto antes superada. A Jornada Mundial da Juventude abriu novos caminhos, sobretudo num terreno marcado muitas vezes pela cizânia das acusações e da discórdia. Cristo novamente faz o chamado para que todos sejam um. E a Igreja, fiel ao chamado do Mestre, repete o convite: filhos, voltem para casa.
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