quarta-feira, 25 de outubro de 2017

Minoria quer silenciar Fé de torcedores do “Fortaleza Esporte Clube”


A relação entre futebol e a fé não é coisa estranha, nem novidade. Santos de devoção, promessas feitas, votos cumpridos, clamores antes de começar o jogo. Levando em conta que os jogadores são atletas que saem de um população majoritariamente religiosa, tais práticas podem até ser consideradas culturais. 

Mas uma minoria de torcedores do Fortaleza Esporte Clube resolveu problematizar o assunto. Os laicistas que acabaram de testemunhar o milagre da saída do time da série C, não toleraram  que o Clube cantasse o hino de são Francisco, o santo católico querido até por ateus, e a exposição do mosaico “Glória a Deus” nas arquibancadas do Castelão no dia do jogo contra o CSA.

Caso continuem no intento pelo “Fortaleza laico” é possível que esta minoria também milite pela saída dos padres diretores espirituais do time, dos pastores que acompanham jogadores e das missas e cultos que acontecem ao longo do ano, no clube. Certamente punirão as manifestações dos jogadores que em breve – possivelmente – não poderão persignarem-se, usar algum símbolo religioso ou manifestar a fé publicamente.

Mais uma vez, é a minoria barulhenta que tenta calar uma maioria que não liga muito para essas chatices. Entretanto, é hora dos torcedores que não concordam que este punhado de gente, defenderem seu time e a livre manifestação religiosa. É hora de apoiar a diretoria e o seu presidente, um homem de diálogo, de bonomia ímpar, um promotor da cultura de paz, que sacrificou-se para que o time saísse, depois de 9 anos, da série C.
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O Povo/ Ancoradouro

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