segunda-feira, 23 de setembro de 2019

As aberrações do Conselho Indigenista Missionário (CIMI) da CNBB para o Sínodo da Amazônia.


O Conselho Indigenista Missionário (CIMI) esteve reunido na última semana, em Luziânia (GO), para a sua XXIII Assembleia Geral (09-13 setembro). O centro desse encontro foi o Sínodo da Amazônia, e teve a presença do Erwin Kräutler, que é membro da REPAM (Rede Eclesial Pan-Amazônica), organização que cuida da preparação e da realização do próprio Sínodo. Kräutler é um conhecido "apóstolo" da Teologia da Libertação, entusiasmado com a ideia da ordenação de mulheres [1]. Ele já foi presidente do CIMI.

Como resultado dessa Assembleia Geral, o CIMI publicou um documento que é, não só um panfleto de militância política, mas um amontoado de aberrações. De acusações infundadas contra o governo - e contra Bolsonaro -, defesa da Pacha Mama, ao apoio de sanções internacionais e até do boicote a produtos brasileiros. Logo abaixo, trechos dessa peça escabrosa, elaborada por um organismo vinculado à CNBB - Conferência dos Bispos e que é constantemente alvo de denúncias, sendo inclusive objeto de CPI [2]. Note que o documento não cita uma só vez Jesus Cristo e dá uma ideia muito clara de como o CIMI ajudou a preparar e como irá tratar a "questão indígena" no Sínodo da Amazônia: é pura militância política - comunista. Leia:

    "O Conselho Indigenista Missionário (Cimi) realizou, de 09 a 13 de setembro de 2019, em Luziânia, Goiás, a sua XXIII Assembleia Geral, que teve como tema 'Em defesa da Constituição, contra o roubo e devastação dos territórios indígenas” e o lema “Alto lá! Esta terra tem dono!'. [...]

    "O Cimi avalia com IMENSA PREOCUPAÇÃO A REALIDADE BRASILEIRA e DENUNCIA que está em curso um processo de corrosão das políticas públicas, especialmente daquelas destinadas aos mais pobres e aos grupos populacionais historicamente massacrados e discriminados. O GOVERNO DE EXTREMA DIREITA, conduzido por JAIR BOLSONARO, associa-se às grandes corporações transnacionais do capital para organizar o desmantelamento da Constituição Federal de 1988 e a aniquilação de direitos conquistados por meio da luta, da mobilização e da articulação social". [...]


 
    "As manifestações públicas do atual governo, com seus DISCURSOS DE ÓDIO, associadas às suas políticas de desmonte, TÊM GERADO ONDAS DE VIOLÊNCIA OS POVOS, DESMATAMENTOS, QUEIMADAS, INVASÕES DE TERRITÓRIOS e a promessa de que não se demarcará nenhum centímetro de terras para os indígenas". [...]

    "OS DISCURSOS E AS POLÍTICAS DO PRESIDENTE DA REPÚBLICA PROPAGAM O ÓDIO E A FALSA POLÍTICA associado ao enraizamento, no interior do Poder Executivo, do FUNDAMENTALISMO IDEOLÓGICO que gera preconceitos, individualismos e alienação, colocando em curso um projeto de aniquilação de direitos individuais e coletivos dos povos originários e tradicionais, de sem terras, sem tetos, mulheres, negros, LGBTQIs e migrantes. Deflagrou-se um processo de PERSEGUIÇÃO, AMEAÇAS e CRIMINALIZAÇÕES de todos os sujeitos que visam construir um mundo plural e democrático, onde os direitos humanos sejam respeitados". [...]

    "Vive-se um tempo de Kairós, depois do anúncio do SÍNODO DA AMAZÔNIA, momento profícuo de profunda reflexão acerca da defesa dos povos, das culturas e da natureza de toda aquela vasta região e que se constitui num patrimônio do mundo". [...]

    "Na XXIII Assembleia Geral se reafirmou o compromisso com as lutas dos povos indígenas pela garantia de seus territórios, a PACHA MAMA, e no apoio às suas estratégias de resistência", [...]

    "No entender do Cimi é imperioso que se PROMOVAM CAMPANHAS NO SENTIDO DE RESPONSABILIZAR O GOVERNO BRASILEIRO pelas violências que promoveu ao longo dos últimos meses contra os povos indígenas" [...] [3].


Na Assembleia Geral do Conselho Indigenista Missionário (CIMI. 09-13 setembro), Erwin Kräutler e Paulo Suess se fantasiaram de índio para a promoção do Sínodo da Amazônia [4]. Kräutler, o "apóstolo" da Teologia da Libertação, entusiasta da ordenação de mulheres [5], ligado ao próprio CIMI (organismo da CNBB - Conferência dos Bispos) e também membro do REPAM (Rede Eclesial Pan-Amazônica), que cuida do Sínodo. Kräutler, que é  conselheiro pré-sinodal.

Paulo Suess, "teólogo" pregador da Teologia da Libertação, trabalhou na Amazônia e foi Secretário Geral do CIMI. Na recente Assembleia Geral, ele confessou abertamente - como se fosse um porta-voz do Papa - o que qualquer pessoa que saiba ler reconhece no Documento de Trabalho ("Instrumentum laboris") do Sínodo da Amazônia:

    “A NOVA EVANGELIZAÇÃO é a exaltação apostólica de Francisco que muda o foco para o estado permanente de missão, SEM A IDEIA DE CONVERSÃO. Não, NÃO QUEREMOS CONVERTER NINGUÉM. Quem converte é Jesus, diz Francisco” (cf. imagem) [6]. 

Escandalizado com as aberrações da Assembleia Geral do CIMI? [7] Veja quem também esteve por lá para promover o Sínodo da Amazônia: Leonardo Steiner [8] (cf. imagem). O ex-Secretário Geral da CNBB - Conferência dos Bispos, "apóstolo" da Teologia da Libertação que trabalhou como cabo eleitoral nas últimas eleições para o petista Fernando Haddad [9]. Steiner hoje é Bispo auxiliar de Brasília (DF).

É importante registrar a presença do padre Paulo Renato de Campos (cf. imagem). Ele é Assessor Político da CNBB. Para quem não se lembra, Paulo Renato ficou "famoso" por anunciar o tema da Campanha da Fraternidade desse ano - "políticas públicas" - em uma reunião com a bancada do PT no Senado, confessando: “a senadora Gleise já é de casa” [10] Gleisi Hoffmann, hoje, está na Câmara dos Deputados, mas permanece na presidência da facção Partido dos Trabalhadores.

Eis o Sínodo da Amazônia que se aproxima.


Veja a foto. Sabe de quem se trata? Trata-se de Pedro A. Ribeiro de Oliveira. A imagem é o registro de sua participação na recente e escabrosa Assembleia Geral do Conselho Indigenista Missionário (CIMI) em preparação para o Sínodo da Amazônia [11].

Pedro A. Ribeiro de Oliveira é tido por "sociólogo". Ele é um dos fundadores do Movimento Fé e Política, um movimento de militância comunista que parasita a Santa Igreja com as "bênçãos" da nefasta Teologia da Libertação e o apoio da CNBB - Conferência dos Bispos. Na Arquidiocese de Mariana, o Movimento Fé e Política tem a participação direta do "padre do PT", o deputado federal Padre João PT, e declara - o movimento - abertamente o seu objetivo: “Movimento Fé e Política” - tópico 1 – “O que é e os seus objetivos” – [...] “construir uma sociedade socialista” [...] [isto é, comunista] [12].  

No último mês de julho, aconteceu em Natal (RN) o 11o Encontro Nacional do Movimento Fé e Política. Um espetáculo monstruoso de militância comuno-petista em que não faltou a pregação do "Lula Livre" [13]. Foi nesse encontro que Frei Betto não só instruiu os participantes a enganarem os católicos com o Santo Terço [14], mas também os convocou para com o Sínodo da Amazônia fazerem militância comunista [15].

O Encontro Nacional Fé e Política foi palco para o lançamento de um livro sobre o movimento, "Fé e Política: uma trajetória", que é assinado por um dos seus fundadores: o próprio Pedro A. Ribeiro de Oliveira! À direita da apresentação do "sociólogo" na Assembleia Geral do CIMI está a capa do livro, que mostra claramente não só a natureza e o caráter do Movimento Fé e Política, mas os "princípios" que foram e estão sendo introjetados na preparação e na realização do Sínodo da Amazônia: Marx, CEB's, teologia-libertação [Teologia da Libertação], PT, etc., etc.

O mostruário de aberrações do Conselho Indigenista Missionário (CIMI) para o Sínodo da Amazônia não tem fim [16]. O organismo da CNBB - Conferência dos Bispos submeteu os participantes de sua XXIII Assembleia Geral a um ritual indígena. As imagens são do dia 10 de setembro, no Centro de Formação Vicente Cañas, Luziânia (GO). Assista:




Bruno Braga
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REFERÊNCIAS.



[1]. cf. "Bispo Kräutler confia que o Sínodo da Amazônia irá trazer o diaconato feminino... como primeiro passo" [https://www.obramissionaria.com.br/bispo-krautler-sinodo-da-amazonia/].



[2]. cf. "A Campanha da Fraternidade 2019 e as "políticas públicas" da militância cnbbista", nota III [https://b-braga.blogspot.com/2019/04/a-campanha-da-fraternidade-2019-e-as.html].









[5]. cf. "Bispo Kräutler confia que o Sínodo da Amazônia irá trazer o diaconato feminino... como primeiro passo" [https://www.obramissionaria.com.br/bispo-krautler-sinodo-da-amazonia/].



[6]. cf. referência [1].









[9]. cf. "A CNBB e a militância comunista pró-Haddad" [https://b-braga.blogspot.com/2018/10/a-cnbb-e-militancia-comunista-pro-haddad.html].



[10]. Cf. “Campanha da Fraternidade 2018: mais uma iniciativa de ‘inspiração’ comunista da CNBB”, nota VII [http://b-braga.blogspot.com.br/2018/02/campanha-da-fraternidade-2018-mais-uma.html].






[12]. cf. "Estarrecedor: Arquidiocese de Mariana fomenta militância comunista e eleitoral" [https://b-braga.blogspot.com/2018/03/estarrecedor-arquidiocese-de-mariana.html].



[13]. cf. "O encontro fé e política da militância comunista que tem o apoio da CNBB" [https://b-braga.blogspot.com/2019/08/o-encontro-fe-e-politica-da-militancia.html].



[14]. idem. Assista: [https://youtu.be/yWrMwHlt0CY].



[15]. idem. Assista: [https://youtu.be/Fw837u9Z-yA].



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