sexta-feira, 13 de janeiro de 2017

Salesianos lançam novena a Nossa Senhora Auxiliadora pela libertação de Pe. Tom


A Congregação e família salesiana convidaram os fiéis a participar entre os dias 15 e 23 de janeiro de uma novena à Nossa Senhora Auxiliadora, a fim de que através da sua intercessão obtenham a libertação do Pe. Thomas Uzhunnalil, sequestrado no dia 4 de março de 2016 pelos terroristas muçulmanos que atacaram o albergue administrado pelas Missionárias da Caridade em Áden (Iêmen).

A iniciativa foi da Associação de Maria Auxiliadora (ADMA) em Turim (Itália), a qual também pede rezar pelo sacerdote em 24 de janeiro, quando os salesianos comemoram Nossa Senhora Auxiliadora, cuja festa é celebrada no dia 24 de maio.

Segundo informações da agência de notícias salesiana, a proposta recebeu o apoio do Reitor Mor, Pe. Ángel Fernández Artime, e convidou todos os membros da família salesiana a participar com fé e devoção desta iniciativa.

“Como Associação nos sentimos particularmente empenhados em rezar pelos sacerdotes e, por isso, desejamos pedir a intercessão de Maria Auxiliadora Imaculada pela libertação do Padre Tom”, explicaram Tullio Lucca, presidente da ADMA, e Pe. Pierluigi Cameroni, conselheiro espiritual da ADMA.

Nesse sentido, os salesianos recordam que “quando a Dom Bosco pediam por uma graça, costumava responder: ‘Se quiserdes receber graças e favores da Virgem Maria fazei uma Novena’. Tal novena, segundo o Santo, devia ser feita possivelmente ‘na igreja, com Fé viva’ e era sempre um ato de homenagem à Eucaristia”.

Em 24 de dezembro, o site ‘Saleh Salem’ divulgou um vídeo de 5 minutos no qual o sacerdote aparece com sinais de sofrimento. Além disso, foi obrigado a ler um texto, provavelmente escrito pelos seus próprios sequestradores, em que pede à Igreja para que não se esqueça dele e façam tudo o que for possível pela sua libertação.

No dia 27 de dezembro, os salesianos confirmaram que se trata do sacerdote sequestrado. “No vídeo, o Pe. Uzhunnalil se expressa com uma linguagem lenta e hesitante e, em sua condição de isolamento, parece não ser consciente dos inúmeros esforços que as autoridades do governo, toda a Igreja e as organizações humanitárias estão realizando a fim de libertá-lo”, indicaram os salesianos.

Segundo o relato da Irmã Sally, única sobrevivente do ataque no dia 4 de março de 2016, quando o Pe. Tom viu os terroristas, a primeira coisa que ele fez “foi consumir a Santa Comunhão que estava no tabernáculo para impedir que os agressores a roubassem”. Em seguida, um grupo de vizinhos viram como os jihadistas levaram o sacerdote em um veículo.
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ACI Digital 

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