sexta-feira, 31 de outubro de 2014

A festa de Todos os Santos, uma chance para testemunhar a esperança cristã


Em uma sociedade que tende a evitar a questão da morte, a festa pagã do Halloween pode ser uma ocasião propícia para testemunhar a alegria do Evangelho e da esperança cristã.

Assim, em países de tradição católica, a solenidade de Todos os Santos é comemorada no dia 1 de novembro para destacar a vocação universal dos cristãos à santidade. Neste dia a Igreja comemora todos os santos que não têm uma festa própria no calendário litúrgico.

O grande número de mártires cristãos que a perseguição de Diocleciano produziu (284-305) levou a Igreja no século IV a estabelecer um dia para comemorá-los, já que o calendário não era suficiente para dar a cada um o seu. A primeira data era 21 de fevereiro.

Mas em 610 a festa litúrgica dos Santos mudou para 13 de maio, dia em que o Papa Bonifácio IV consagrou o Pantheon romano, onde se honravam os deuses pagãos, como templo da Santíssima Virgem e de Todos os Mártires.


Há pouco mais de cem anos depois, Gregório III (731-741) a transferiu para o 1 de novembro, em resposta à celebração pagã do Ano Novo celta ou "Samagin" – agora chamada Halloween – , na qual se festejava a noite do 31 de outubro, acreditando que ocorria a abertura entre o mundo material e o das trevas, e que os mortos viessem visitar os vivos.

Mais tarde, Gregório IV (827-844) estendeu a celebração do 1 de Novembro para toda a Igreja. Neste dia os cristãos homenageiam os santos "anônimos", pessoas que viveram a serviço de Deus e de seus contemporâneos.

Neste sentido, é a festa de todos os batizados, que são chamados por Deus à santidade. A celebração termina, portanto, com um convite à experimentar a alegria daqueles que colocaram Cristo no centro de sua vida.
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ZENIT

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