sexta-feira, 31 de outubro de 2014

Jerusalém: fechada a mesquita de al-Aqsa


Alta tensão em Jerusalém. Tudo começou ontem, quando uma bala de uma pistola feriu um militante israelense-americano, o rabino Yehuda Glick, durante uma conferência sobre a reconstrução de um antigo templo judaico na mesquita de al-Aqsa. A situação piorou no início desta manhã, após o anúncio do assassinato, pelas forças policiais israelenses, de um homem de 32 anos palestino, suspeito de ser o homem-bomba do rabino.

Em um comunicado da polícia divulgado pelo porta-voz Luba Samri, posteriormente foi decretado o fechamento "até nova ordem" do local sagrado de al-Aqsa, “a todos os visitantes e excepcionalmente até aos muçulmanos vindos para rezar por causa das atuais tensões” na cidade.

De acordo com o que afirmou o ministro palestino para os Bens religiosos, Shaykh Yusuf Deis, é a primeira vez desde a Guerra dos Seis Dias de 1967, que al-Aqsa está completamente fechada para os fiéis muçulmanos, até mesmo para o encarregado de chamar à oração.


Uma escolha que só serve para aumentar o descontentamento palestino, depois que na semana passada o governo israelense tinha permitido a construção de milhares de novas casas para colonos em Jerusalém Oriental. "Este perigoso crescimento israelense é uma declaração de guerra ao povo palestino, aos seus lugares sagrados e à nação árabe e islâmica", disse Nabil Abu Rudeina, porta-voz do presidente do Anp, Abu Mazen. 
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ZENIT

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