quarta-feira, 12 de dezembro de 2018

Atirador de Campinas é filho de filiado do PT e odiava a Igreja Católica


Na última terça-feira (11), dentro da Catedral Metropolitana de Campinas, Euler Fernando Grandolpho, 49 anos, matou cinco pessoas e feriu outras duas com tiros antes de se suicidar. O assassino foi descrito como tendo um perfil estranho.

Euler, que não trabalhava desde 2014, morava com seu pai em um condomínio de classe média, em Valinhos, cidade próxima a Campinas, no interior de São Paulo. Sua mãe morreu há alguns anos atrás.

O assassino era filho de um filiado histórico do Partido dos Trabalhadores (PT). Segundo informações do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), o pai de Euler, Eder Salatti Grandolpho, é filiado ao PT desde o dia 10 de junho de 1995, ou seja, há 23 anos.

  
De acordo com Rita, ex-namorada do assassino, Euler era um jovem normal e correto, o único ponto fora da curva era o seu ódio profundo pela Igreja Católica, pois o pai, cristão fervoroso, passava muito tempo fora de casa, fazendo trabalho voluntário na Igreja. “Ele dizia que o pai ficava sempre enfiado dentro da igreja ‘ajudando pobre’, (mas) que ‘dentro de casa não varre um chão’”.


Apesar de demonstrar ódio pela religião, a ex-namorada disse que nunca imaginou que Euler “fosse atingir essa dimensão, não sei o que aconteceu nesse meio tempo”. A última vez que ela o viu foi em 2004.

A polícia, quando foi à residência de Euler, descobriu que ele mantinha um diário, em que escrevia sobre sua depressão. Nas anotações, o atirador afirmava se sentir perseguido, inclusive, anotando placas de carros.

“Ele tinha um perfil de se sentir perseguido. Chegou a registrar boletins de ocorrência e segundo consta, até em função desse perfil, que poderia vir de uma depressão, ele fez uma consulta no CAPS que é um centro de apoio psicossocial para tratar disso”, afirmou o delegado do Deinter-2.

Conforme o testemunho do pai de Euler, o filho não deixava ninguém entrar em seu quarto, inclusive, ele mesmo fazia a faxina do cômodo. O pai também disse que, devido ao quadro psicótico do filho, até imaginava que este poderia se suicidar, mas nunca pensou que mataria outras pessoas.
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Diário Conservador/ Caneta.org

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