domingo, 26 de junho de 2016

Após aborto espontâneo, mãe se surpreende ao ver um “bebezinho perfeitamente formado".


“Como a gravidez estava em um estágio inicial, eu esperava que me dessem uma bolha. Mas em lugar disso eu recebi um bebezinho perfeitamente formado”, disse ela ao LifeSiteNews (NotiFam) em uma entrevista exclusiva.

“E ele surpreendeu a todos nós. As enfermeiras apenas repetiam: ‘Ele é tão perfeito, tão perfeito,” disse ela.

Jessica e seu marido, Ray, souberam da nova gravidez em abril do ano passado. Começaram, com muito ânimo, a fazer planos para acomodar o novo membro da família. Teriam de comprar aquela van grande cuja compra vinham adiando o quanto podiam.

Mas no meio de julho Jessica começou a sangrar. Ela tinha esperança de que esse não seria seu segundo aborto espontâneo.

“Acordei sentindo uma dor insuportável. Havia uma poça de sangue em torno de mim na cama. Eu sabia que aquilo provavelmente não era um bom sinal”, disse ela.

Já que seu marido estava passando a noite perto do local onde trabalha, a cerca de uma hora de sua casa, a mãe dela a levou ao hospital. O filho mais velho do casal ficou na casa de um amigo, enquanto os dois mais novos acompanharam a mãe e a avó até o hospital.

Quando chegaram, o médico confirmou aquilo que Jessica mais temia.

“Levaram-me até uma sala de ultrassom onde verificaram como estava o bebê. Eu apenas vi aquela tela negra e soube o que aquilo devia significar. Naquele momento, tive a impressão de que provavelmente meu filho já havia sido expelido junto com o sangue. Apenas pensei que não havia prestado atenção nele, que ele havia sido despejado no banheiro ou algo do tipo. Pensar naquilo devastou meu coração”, ela disse.

Noah Smith,
vítima de um aborto espontâneo
 na 13ª semana de gravidez.
Quando o médico disse a Jessica que eles precisavam retirar o bebê, inicialmente ela não entendeu o que aquilo significava.

“O médico disse que o bebê não havia sido expelido, pois estava parado no meio do caminho”.

O médico ajudou Jessica a expelir o bebê na própria sala de ultrassom.

“O médico disse: ‘É um menino’, e eu disse: ‘Você consegue identificar?’”

“Quando me perguntaram se eu queria abraçá-lo, eu disse: ‘É claro que sim’”. 

Jessica disse que mesmo em meio à tristeza seu pequeno bebê era simplesmente uma maravilha a ser contemplada. Seus dedos dos pés e das mãos estavam perfeitamente formados. Ele tinha orelhas, nariz e boca completamente identificáveis. Naquela etapa, seu fígado e seus rins estavam funcionando plenamente. Os sistemas do corpo dele estavam completamente formados, e só precisavam de tempo no ambiente seguro do útero da mãe para se desenvolver até atingir a autossuficiência.

“Eu não esperava ver um bebê como aquele. Sempre sigo minhas gravidezes com aqueles aplicativos sobre bebês, mas mesmo eles não fazem justiça a quanto meu filho parecia perfeitamente humano. Sempre fui pró-vida, mas até eu me enganei em relação à aparência de um bebê de 13 semanas”, disse ela.

Os amigos que mais tarde viram fotos do bebê inclusive disseram: “Meu Deus, ele se parece exatamente com um filho dos Smith”, relatou Jessica.

Naquele momento, Ray ficou ao lado de Jessica. Eles chamaram o bebê de Noah Israel, que signifca “descanse, ajudante de Deus”.

Em seguida, os dois filhos mais novos foram convidados para entrar na sala e dizer “olá” e “adeus” ao pequeno irmão.

Trayven Smith, de 4 anos de idade, 
nunca viu seu irmão Noah. 
Em lugar disso, ele fez este desenho
 chamado ‘Olho para Noah’. Ele disse à sua mãe:
 “Este sou eu, olhando para o céu (azul), 
enquanto meu irmão Noah (vermelho) 
vem de lá me visitar”.
“Quando minha filha Maycee, de dois anos, viu o bebê  Noah deitado, ela não disse: ‘Veja, mamãe, tem uma bolha de tecido’. Não, ela disse: ‘Veja, mamãe, um bebê’”, disse Jéssica.

“E eu disse: ‘eu sei, meu bem, eu sei””.

Toda a família sofreu com a morte de Noah. Se ele tivesse passado pela gravidez com segurança, teria nascido há uma semana, no dia 13 de janeiro. Apesar de sua breve vida, Jessica acredita que a vida de Noah não foi em vão, mas tem um sentido e um propósito.

“Quando você olha para Noah e vê quão perfeitamente humano ele era, como alguém pode chamar o aborto de uma boa decisão? É hora de tirar o véu e abrir as cortinas, para que as pessoas possam ver a humanidade  de um jovem bebê no útero e como o aborto destrói uma verdadeira vida humana”.

“Noah me mostrou quão ‘humanos’ esses pequeninos verdadeiramente são”, disse ela.
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Aleteia

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