segunda-feira, 4 de agosto de 2014

Dom Orani e Marta Suplicy desmentem rebuliço sobre a posse do Redentor


Na semana passada, o jornalista Merval Pereira, de O Globo, noticiou que a Ministra da Cultura, Marta Suplicy, teria ameaçado o Cardeal Dom Orani Tempesta de retirar da Igreja a tutela sobre a imagem do Cristo Redentor, por meio de um decreto presidencial que já estaria pronto para ser assinado pela presidente Dilma. Entretanto, neste sábado (2), Merval admitiu que ambas as autoridades lhe telefonaram negando o ocorrido.

Bem, leiam o artigo do Merval – “Mentir é pecado” – e tirem suas próprias conclusões. Afinal, a tal ameaça existiu ou não? A dúvida paira no ar.

Tudo começou quando a Arquidiocese do Rio não autorizou o uso da imagem do Cristo no curta “Inútil paisagem”, dirigido por José Padilha. Em uma das cenas, a personagem de Wagner Moura blasfema, acusa o Cristo de indiferença quanto aos problemas da cidade e ao sofrimento humano, e acaba por lhe mandar uma “banana”. Depois, a Arquidiocese acabou voltando atrás e liberou o uso da imagem para o filme.

Em uma coluna no Jornal O Globo (veja aqui), o professor João Ricardo Moderno argumentou muito bem ao dizer que estão negando à Igreja o direito de legítima defesa do divino. “Qual líder autorizaria crime contra sentimento religioso e vilipêndio de seu objeto de culto?”, questiona ele.

A Arquidiocese do Rio faz o devido gerenciamento da imagem do Cristo, justamente para evitar abusos. O Cristo Redentor é um ícone da cidade, muito representativo para todos os cariocas, mas antes de tudo ele é patrimônio da Igreja, e é um santuário. O choro dos anticatólicos é livre! É ridícula a ideia de que qualquer um pode chegar e fazer o que bem entender com a imagem.

A cena do tal filme, além de desrespeitosa, é totalmente desprovida de originalidade: essa história de xingar Deus pela Sua suposta apatia diante dos males do mundo é um recurso fácil e bocó, um clichê utilizado em grande parte das “produções culturais” atuais. É filosofia rasteira digna de adolescente revoltado e retardado.


Nietzsche, de tão louco, se matou, mas deixou entre nós sua semente de loucura e autodestruição. Os representantes da cultura no Ocidente, de modo geral, estão seguindo a ideia de Nietzsche de destruir todos os valores da civilização judaico-cristã. Esses mesmos valores que tornaram possível a valorização das mulheres, o respeito à infância, o amor ao debate (que ganhou força nas universidades medievais), a noção de direitos humanos iguais para pessoas de todas as crenças e etnias, a assistência organizada e sistemática as desvalidos… Tudo isso o Ocidente deve à Igreja.

Em troca, ganhamos o desprezo aos nossos símbolos mais caros de fé, e nem ao menos reconhecem o nosso direito de nos defender. Querem saber? Uma banana pra essa gente!
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Fonte: O Catequista

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