sexta-feira, 31 de agosto de 2018

Argentina: Igreja de São Roque é atacada com coquetel molotov



A histórica igreja de São Roque, localizada no centro da cidade de Córdoba (Argentina), foi alvo de um ataque através de um incêndio perpetrado por desconhecidos, que também picharam o local com símbolos anarquistas.

O ataque ocorreu na madrugada da terça-feira, 28 de agosto, quando os agressores jogaram coquetéis molotov nas portas do templo, que foi construído em 1760 e estava fechado ao público.

A igreja, constituída Patrimônio Histórico Nacional desde 1941, foi pichada com a seguinte frase: "Queimarão na vingança" e, além disso, os agressores deixaram panfletos com uma mensagem intitulada "Deus morreu, nós, bruxas, o abortamos".

"Estamos atrás de vocês, genocidas, fascistas, sacerdotes violadores. Vocês e seus templos queimarão na vingança", assinala o cartaz. 

Comissão de leigos denuncia “cultura de silêncio” sobre abusos sexuais nos Estados Unidos



A National Review Board, comissão encarregada de assessorar os bispos dos Estados Unidos sobre a prevenção dos abusos sexuais a menores, condenou a "cultura de silêncio" na hierarquia da igreja e pediu uma investigação independente dirigida somente pelos leigos para cada acusação de má conduta sexual no clero.

Em um comunicado de imprensa distribuído pela Conferência de Bispos Católicos dos Estados Unidos (USCCB) em 28 de agosto, a comissão, que é totalmente formada por especialistas leigos de diferentes áreas, disse que vem expressando a sua preocupação pela excessiva tolerância eclesiástica "durante vários anos" e pediu reformas específicas.

A comissão pediu uma "mudança genuína na cultura da Igreja" e assinalou os bispos como particularmente necessitados de mudança. Também pediu o fortalecimento da "Carta para a Proteção das Crianças e dos Jovens", estabelecida originalmente pela USCCB em 2002.

"Está na hora de os leigos assumirem uma liderança corajosa para ajudar a Igreja a responder e a curar, e para que os bispos escutem atentamente as nossas recomendações".

"As revelações de terríveis incidentes de abuso do Grande Júri da Pensilvânia, junto com o abuso perpetrado pelo Arcebispo McCarrick, apontam a um problema sistêmico dentro da Igreja que já não pode mais ser ignorado ou tolerado pelo episcopado nos Estados Unidos”, continua o comunicado.

A NRB foi formado em junho de 2002 como parte da resposta dos bispos à onda de escândalos de abusos sexuais em Boston. O grupo de 13 membros faz as suas recomendações ao Comitê para a Proteção das Crianças e dos Jovens da USCCB.

A comissão observou que, após os escândalos de abuso sexual que ocorreram a partir de 2000, estabeleceram novas políticas e procedimentos, incluindo a criação da NRB. Além disso, acrescentou que estas ações resultaram em uma "diminuição significativa" dos incidentes de abuso, mas os problemas subjacentes continuam sem ser abordados.

"A National Review Board expressou durante vários anos a sua preocupação de que os bispos não se tornem solícitos em sua resposta ao abuso sexual cometido pelo clero. As recentes revelações deixam claro que o problema é muito mais profundo. Estamos tristes, indignados e feridos pelo que aprendemos nas últimas semanas".

A declaração indica que "o mal dos crimes que foram cometidos" atinge os "níveis mais altos da hierarquia" e não pode ser abordado simplesmente com mudanças de procedimento e estruturais.

"Este mal foi o resultado de uma perda de liderança moral e um abuso de poder que levou a uma cultura de silêncio que permitiu que ocorressem estes incidentes. A intimidação, o medo e uso indevido da autoridade criaram um ambiente que foi aproveitado pelos sacerdotes, incluindo bispos, que causaram danos aos menores, aos seminaristas e aos mais vulneráveis", continua. 

Bispos do Peru asseguram seu “pleno, fraterno e episcopal apoio" ao Papa Francisco


A Conferência Episcopal Peruana expressou seu "pleno, fraterno e episcopal apoio" ao Papa Francisco, em meio ao que consideram "tentativas de desestabilizar a Igreja e o seu ministério".

Em um comunicado divulgado em 29 de agosto, os bispos peruanos asseguraram ao Santo Padre a "nossa proximidade na certeza de que a promessa de Jesus sempre sustenta a rocha sobre a qual construiu a sua Igreja: 'Tu és Pedro e sobre esta pedra edificarei a minha Igreja, e as portas do inferno não prevalecerão contra ela'".

Em 25 de agosto, Dom Carlo Maria Viganò, ex-núncio nos Estados Unidos, publicou uma carta de 11 páginas assegurando que vários sacerdotes, bispos, cardeais e inclusive o Papa Francisco sabiam dos abusos do ex-cardeal Theodore McCarrick e agiram com negligência ou o encobriram.

No caso do Papa Francisco, Dom Viganò disse que, no início do seu pontificado, em 2013, retirou as sanções de McCarrick impostas supostamente pelo seu predecessor, o atual Papa Emérito Bento XVI. 

Bispos do Regional NE 3 da CNBB manifestam apoio ao Papa Francisco



Os Bispos do Regional Nordeste 3, manifestaram solidariedade ao Papa Francisco através de uma carta divulgada hoje (30), após o encerramento da Assembleia de Pastoral.  A iniciativa  dos Bispos da Bahia e de Sergipe integra as diversas manifestações de apoio ao Papa após a publicação do documento do arcebispo Carlo Maria Viganò, ex-núncio apostólico nos EUA, que acusa o Santo Padre e alguns purpurados de ter acobertado o caso do cardeal Theodore McCarrick. Acusado de abusos contra menores, em 27 de julho o Papa aceitou a renúncia do purpurado ao título de cardeal e dispôs a suspensão do mesmo de qualquer ministério público. No texto, os bispos manifestam a unidade e a solidariedade ao pontífice. “Temos consciência de que a Igreja vive um momento particularmente doloroso e difícil. Se isso aflige o nosso coração de pastores de Igrejas Particulares, imaginamos quanto o faz sofrer, diante da responsabilidade que recebeu de Jesus Cristo como continuador da missão de Pedro, de confirmar todos os seus irmãos na fé”, diz um trecho da carta.

Leia, abaixo, a íntegra do texto:

"Depois de anos de estudo, buscando a verdade, encontrei a Igreja Católica!", diz ex-protestante



Nasci num lar Batista. Toda a minha família é protestante e eu, a 4ª geração. Meu bisavô, por parte de mãe, era calvinista presbiteriano, fundador de igrejas calvinistas no Brasil. Minha mãe, presbiteriana de origem, ao se casar com meu pai, migrou para a Igreja Batista.

Até os 14 anos ainda não era batizada já que batistas não batizam crianças. Quando estava perto de completar 15 anos fui para a casa de uma tia, irmã do meu pai, em Nova Friburgo. Ela era católica e ficou muito preocupada pelo fato de eu ainda não ter recebido Batismo. Começou então ali, na casa dela meu primeiro contato com a Igreja. Fiquei convencida da importância do Batismo e aceitei fazer a catequese na Catedral São João Batista.  No dia 25 de abril de 1974, recebi Batismo e Primeira Comunhão.


Ao voltar para casa, contei tudo aos meus pais e falei que queria ser católica, frequentar as Missas... Enfim, que não queria mais ser “crente”.

Eles consideraram minha atitude como traição à nossa fé protestante. Fui naquele mesmo ano re-batizada na igreja protestante e proibida de ”passar perto” de uma igreja católica.


Naquela época, eu não tinha consciência do que estava acontecendo. Aceitei os argumentos deles, o re-batismo e continuei na Igreja Batista de meus pais. Mas aquelas imagens jamais saíram da minha mente. Lembrava com saudade da Missa, do cheirinho do incenso, do órgão, do silêncio, das músicas…


Quando já adulta, às vezes entrava em alguma igreja católica e ficava relembrando… Olhava as imagens e pensava que se não fossem por elas eu poderia ser católica sem “culpa”.


Com o tempo, a Igreja Batista foi ficando muito diferente da Igreja da minha infância. O culto se tornou barulhento, as doutrinas pentecostais foram penetrando lenta e sutilmente e eu me sentia muito incomodada com as mudanças. Dos 19 aos 29 anos, frequentava muito pouco… Um culto a cada três meses. Quando me lembrava da recomendação bíblica: “ensina a criança no caminho que deve andar” sentia muita culpa por não estar proporcionando às minhas filhas, o mesmo ambiente cristão que eu tive.


Optei por colocá-las em colégio católico (Sagrado Coração de Maria), porque acreditava que além de receberem ensino de excelência, receberiam também valores de ética e moral cristãs. Aos domingos (nem todos), levava-as para a Escola Bíblica Dominical Batista, mas elas não gostavam da Igreja Batista.


Eu sentia muita angustia por não estar freqüentando uma igreja.. As idas esporádicas me causavam ainda mais ansiedade.  Então no meio da década de 90 passei a freqüentar a Igreja Batista assiduamente, participar de suas atividades como professora de EBD infantil, e como corista do coral batista. Embora estivesse bem inserida, não me sentia plenamente satisfeita. Faltava algo que eu não sabia explicar o que era.   Quase que por acaso conheci a Igreja Presbiteriana. Uma corista presbiteriana veio à Igreja Batista para participar da Cantata de Páscoa conosco e me fez um convite para viajarmos num retiro espiritual de Páscoa, da igreja dela.

Desde o primeiro dia que participei do culto presbiteriano tive certeza absoluta de que jamais voltaria a ser batista! Descobri a diferença entre estar numa comunidade cristã e estar em comunhão com Deus. Foi uma mudança radical.  Hoje sei que o que mais me encantou foi o que os presbiterianos conservaram do catolicismo, mas naquela época não tinha consciência disso. A liturgia, os cânticos suaves acompanhados apenas do órgão, as orações previamente estruturadas, sem gritos, o coro com os hinos clássicos do Novo Cântico (hinário litúrgico presbiteriano), enfim, todo um conjunto harmonioso e uma doutrina que aceitei inicialmente como muito coerente com a Bíblia.Até então, jamais tinha sentido vontade e necessidade de estudar Teologia. Mas aquela Igreja me apontava para algo, para além dela. Ao final do culto eu ficava me perguntando de onde vinha toda aquela beleza litúrgica. 

quinta-feira, 30 de agosto de 2018

Bispos portugueses sobre casos de abusos: "É preciso agir para que não se repitam".


O Bispo do Porto (Portugal), Dom Manuel Linda comentou as recentes denúncias de abusos cometidos por membros da Igreja e assinalou se tratar de uma questão “dramática”, que requer “toda atenção”.

O Prelado fez tais declarações durante uma sessão de homenagem a Dom António Francisco dos Santos, antigo bispo do Porto, na quarta-feira, 30 de agosto.

Dom Linda indicou, em declarações à Agência Ecclesia, do episcopado português, que os casos de abusos são “crimes” e muitas vezes são “camuflados”. Segundo ele, trata-se ainda de atentados à própria essência do que deve ser a Igreja, do que deve ser a sua missão na sociedade.

“Nós não podemos viver de suspeitas. Seja como for, temos de ter esta atenção a um setor que de fato é liminarmente rejeitado pela nossa doutrina, absolutamente rejeitado, e que também a sensibilidade ética da humanidade rejeita de uma maneira absolutamente espantosa”, afirmou.

“Carola, não!”, dispara “Ministra da Eucaristia” a Luciano Huck


Tudo começou com a pergunta, “a senhora é religiosa?”, ao que se ouviu um “muito”, empolgado. Apresentador Luciano Huck pede que a  participante do quadro “Quem quer ser um milionário?” explique esse “muito”. Ângela Camargo passa a relatar sua origem de fé e as funções realizadas por ela  em sua paróquia como Ministra Extraordinária da Sagrada Comunhão, Serva em um Grupo de Oração, até ser interrompida por uma inconveniente conclusão do apresentador: “…É carola mesmo?”

Criança Esperança ganha mais duas mobilizadoras pró-aborto e registra queda na arrecadação

Duas caras: atriz defende morte de nascituros indefesos pelo aborto e pede dinheiro para crianças indefesas em projeto do Unicef.

O Criança Esperança ganhou para esta  edição vinte novos mobilizadores, destes, duas atrizes com histórico de militância pró-aborto. São as artistas Astrid Fontenele e Camila Pitanga.

Também é mobilizadora pelo quarto ano consecutivo a atriz Leandra Leal que defende indiscriminadamente o aborto. 

Em 2014 a atriz protagonizou uma campanha na Revista TRIP defendendo o aborto. “Precisamos falar sobre o aborto”, dizia a atriz à época. Segundo Leal, a mulher tem o direito sobre seu corpo em todos os aspectos.  “Temos o direito de decidir”, afirma se referindo ao aborto, que é a morte deliberada  de bebês no ventre realizada com o consentimento da mãe.

Em maio deste ano, o site TV Foco, repercutiu a opinião da atriz apresentadora do Criança Esperança favorável ao aborto. “Não PL 1316 da Alerj que obriga médicos e agentes de saúde a notificarem a polícia quando uma mulher chegar com complicações pós-aborto. Aborto NÃO É caso de polícia! #foraPL1316″.

Quem também defendeu com veemência o direito de mães porem fim à vida do nascituro em seus ventres foi a atriz  Julia Lemmertz. Em novembro do ano passado a atriz protagonizou um vídeo que além da defesa do aborto ridicularizava a gravidez virginal de Maria, Mãe de Jesus.  A atriz  participou mais uma vez do Criança Esperança deste ano.