sábado, 21 de abril de 2018

Encurralados! Bispos do Brasil não têm pra onde correr


A esquerda pira! Quem diria que a mãe do PT abandonaria sua cria à morte e, ao mesmo tempo, confirmaria a expectativa de milhões de católicos brasileiros, não respondendo a nenhuma das acusações apresentadas nos últimos meses, antes, fazendo-se de vítima?…

Solenemente posta em cima do muro, a CNBB, na verdade, está completamente encurralada: se, de um lado, não pode negar o seu passado de compromisso com as esquerdas, de outro, atualmente, não tem fôlego para enfrentar a opinião pública, que execra o lulopetismo com absoluta veemência.

A mesma CNBB que protagonizou a “lei da ficha limpa” terá de ver Lula inelegível justamente por ser “ficha suja”; assim como a mesma CNBB que sempre militou pela judicialização da política, agora vê os seus políticos julgados e condenados, e não pode defendê-los, pois se condenaria.

Ao contrário do que dizem, não temos um país divido, nem tampouco os católicos estão divididos. O país está unido, rechaça com força a impostura socialista, e os católicos desejam de seus pastores uma posição clara e inequívoca, mas, ao contrário, estes lhes oferecem águas turvas.

Quem está dividindo a Igreja e o país não são as opiniões divergentes, é a dialética socialista do “nós contra eles”; quem dividiu a Igreja católica no Brasil não foram os leigos que gritam por transparência, foi a dialética da teologia da libertação. De tanto pregar o antagonismo entre a hierarquia e o povo, os teo-ideológos da libertação beberam de seu próprio veneno: uma vez na hierarquia, o povo se voltou contra eles, enquanto estes se fazem de desentendidos.

Se os bispos tivessem humildade e coragem, reconheceriam que erraram e se afastariam definitivamente desta bandidagem esquerdista, agradeceriam os denunciantes por lhes mostrarem que eles também estão sendo enganados por uma corja de manipuladores e tomariam as rédeas da Conferência Episcopal, seriam coerentes com o discurso anti-corrupção e apoiariam a justiça que prendeu um ex-presidente corrupto, corrigiriam os abusos litúrgicos, as aberrações doutrinais (como a “concelebração” das pastoras protestantes na “Romaria da Terra”) e dariam aos católicos mostras de levarem a sério a sua religião. Mas, não… preferem a neutralidade.

É hoje: Bento XVI e denúncias de bispos do Brasil


Bento XVI completa 91 anos. Este gigante, que já se curva pelo peso do tempo e da responsabilidade, permanece bem vivo e, ao que tudo indica, ativo. Claro, a idade e incidentes com sua saúde retiraram um pouco seu vigor, mas jamais sua vivacidade; seus olhos penetrantes. Que eu devo minha conversão a muitas pessoas, é público e notório, mas Papa Bento é uma daquelas que foi decisiva; tão decisiva quanto Santa Teresinha de Lisieux, não só porque dois de seus livros de teologia e catequese foram luzes no meu caminho de fé, mas pelo inacreditável fato de um deles ter sido canal para um milagre das rosas como resposta à minha primeira novena a jovem santinha: encontrei uma discreta pétala de rosa ainda viva no último dia da novena dentro das páginas escritas pelo então Cardeal Ratzinger.

Segundo a melhor tradição católica, sempre que Santa Teresinha ouve e atende uma novena, ela também concede, como sinal, uma rosa, as quais já me apareceram de ene modos: desde uma grande amiga deixar, sem saber absolutamente de nada, uma rosa em minha escrivaninha, até um completo estranho entregar nas minhas mãos, no fatídico nono dia da novena, um santinho com uma imagem da Santa segurando rosas. É assim. Explicações fogem; o fato nos abarca. Deve ser assim.

Não espero de modo algum um milagre de Santa Teresinha neste dia. Aguardo, porém, um outro milagre: que bispos e cardeais brasileiros dêem o mais sério tratamento às ainda mais sérias denúncias. Há quem julgue que os bispos envolvidos têm de se explicar porque os leigos assim demandam. Erra rudemente quem acha que esta é a razão. Nunca foi. Obviamente o calor das massas comovem corações, mas não é o centro. Respostas públicas, pormenorizadas e, se possível, exaustivas devem ser dadas pela natureza dos fatos apresentados, em grande parte, por mim desde o último janeiro.

Estar à espera de um milagre não é de forma alguma um deboche. Longe disto. Se a coisa sair do procedimento padrão de emitir notinhas evasivas, que nunca destrincham fatos e só deixam a emenda pior que o soneto; se a coisa responder a cada acusação no melhor estilo da apologética católica; se tivermos o privilégio de contemplar públicos e sinceros pedidos de perdão ‘mea maxima culpa’; se houver anúncio de uma série de medidas administrativas e canônicas para começar a resolver a coisa; se se fixarem, evocando o Magistério da Igreja, palavras sérias e necessárias a respeito da Teologia da Libertação de cunho marxista, a única existente; se, e somente se, tais e tais ações forem tomadas, aí sim saberemos que o episcopado brasileiro, ou pelo menos parte dele, ainda não se curvou covardemente perante o corporativismo, camaradagem e falsa tolerância.

Rezo neste preciso momento para que a verdade e o zelo pela fé não sejam outra vez sacrificados no altar do “deixa disso”.

Assembleia da CNBB: bispos querem “aprofundar” o Grito dos Excluídos (!!!)


Se você é novo no acompanhamento da política eclesial no Brasil, precisa assistir ao vídeo da coletiva de imprensa dessa quarta-feira (18/04), pois foi uma autêntica amostra do que costuma ser chamado de “esquerda católica” no Brasil.

Assistam e reparem num detalhe importante: um católico bem formado, bem intencionado, porém ingênuo, consegue tranquilamente ouvir tudo o que disseram e interpretar de forma ortodoxa. Mas se você não é limitado pelas discussões abstratas, se já esteve ou viu as ações mencionadas pelos bispos, sabe que não passa de aparelhamento descarado de estruturas da Igreja por entidades ideologizadas para fins político-partidários.

Querem um exemplo? Hoje foi dia de falar Grito dos Excluídos, que, segundo o péssimo dom Guilherme Werlang, precisa ser “repensado”, “atualizado” e “aprofundado”. Um tolo pode ler isso com esperança de que, se será “repensado”, é porque os antigos problemas das bandeiras de partidos socialistas, dos gritos pró-Lula e do apoio às invasões de propriedade serão resolvidos, e aquela grande marcha será, enfim, puramente cristã, focada na justiça social. Só pode supor algo assim quem não conhece dom Guilherme Werlang, um bispo que curte convocar fiéis para greve geral, é convidado de honra em evento do MST e muito próximo de cristãos exemplares como João Pedro Stédile, Rui Falcão, Frei Betto, entre outros ícones da esquerda latino-americana, comumente unidos pelo desprezo à moral cristã e até à lei.

Ele também disse que tentará convencer os colegas bispos a realizarem uma nova Semana Social Brasileira, cuja última edição aconteceu em 2013. O nome dá a entender algo legítimo, mas na prática não passa de um congresso de esquerda, bancado com dinheiro de fiéis católicos, para servir de apoio à agenda de partidos políticos e entidades socialistas. É um show de horrores, cujas fotos da última edição ainda estão disponíveis aqui.

sexta-feira, 20 de abril de 2018

Igreja Universal incentiva o roubo de hóstias para depois queimá-las



As hóstias são distribuídas em toda Santa Missa. O padre e os ministros da comunhão se encarregam de distribuí-las cuidado e respeito ao Corpo e Nosso Senhor Jesus Cristo.

Infelizmente algumas pessoas e até outras denominações cristãs ou não, fazendo do Santíssimo Sacramento alvo de furto. E esta prática parece que tem ocorrido com certa frequência.

HÓSTIA FOI ROUBADA

Você já deve ter ouvido falar que algumas práticas satânicas sugerem o furto de hóstias para algum tipo de ritual demoníaco. No entanto parece que este fato que ocorreu se trata de uma denominação que se julga cristã.

Recentemente eu recebi uma postagem em um grupo de whatsapp, em que um amigo dizia haver furtos de hóstias. E no corpo da postagem dizia ser em uma diocese do Rio Grande do Norte.

Como no corpo da mensagem havia o nome do sacerdote e dados da diocese, procurei saber se realmente o referido padre existia na diocese em questão.

Constatando que os dados eram corretos quis averiguar, encaminhei um e-mail para a diocese perguntando do fato. Dois dias após o envio do e-mail, recebi um comunicado confirmando a ocorrência. Sim, estão roubando hóstias em nossas paróquias.

A mensagem que recebi, sobre o roubo, dizia que o padre, que distribuiu a hóstia, percebeu que a pessoa não havia consumido a Eucaristia e também havia se ausentado da celebração.

Continuando, o padre entristecido com a situação, andando pela rua após a Santa Missa, percebeu uma movimentação de pessoas, entre estas pessoas estava a mulher que havia pego a hóstia.

Querendo se tomar par da situação, foi até a mulher, indagou sobre a Eucaristia. Ela se esquivando, argumentou que não sabia do ocorrido.

No entanto posteriormente, talvez por peso na consciência acabou esclarecendo, que de fato, havia pego a hóstia para levar até uma reunião da Universal do Reino de Deus.

Abaixo apresento a imagem do e-mail enviado para o contato da diocese juntamente com a respostas que me foi encaminhada:

Bispos reunidos em sua 56ª Assembleia Geral enviam mensagem ao povo de Deus


MENSAGEM DA CONFERÊNCIA NACIONAL DOS BISPOS DO BRASIL 
AO POVO DE DEUS

O que vimos e ouvimos nós vos anunciamos, para que também vós tenhais comunhão conosco. Ora, a nossa comunhão é com o Pai e com o seu Filho Jesus Cristo (1Jo 1,3)

Em comunhão com o Papa Francisco, nós, Bispos membros da CNBB, reunidos na 56ª Assembleia Geral, em Aparecida – SP, agradecemos a Deus pelos 65 anos da CNBB, dom de Deus para a Igreja e para a sociedade brasileira. Convidamos os membros de nossas comunidades e todas as pessoas de boa vontade a se associarem à reflexão que fazemos sobre nossa missão e assumirem conosco o compromisso de percorrer este caminho de comunhão e serviço.

Vivemos um tempo de politização e polarizações que geram polêmicas pelas redes sociais e atingem a CNBB. Queremos promover o diálogo respeitoso, que estimule e faça crescer a nossa comunhão na fé, pois, só permanecendo unidos em Cristo podemos experimentar a alegria de ser discípulos missionários.

A Igreja fundada por Cristo é mistério de comunhão: “povo reunido na unidade do Pai e do Filho e do Espírito Santo” (São Cipriano). Como Cristo amou a Igreja e se entregou por ela (cf. Ef 5,25), assim devemos amá-la e por ela nos doar. Por isso, não é possível compreender a Igreja simplesmente a partir de categorias sociológicas, políticas e ideológicas, pois ela é, na história, o povo de Deus, o corpo de Cristo, e o templo do Espírito Santo.

Nós, Bispos da Igreja Católica, sucessores dos Apóstolos, estamos unidos entre nós por uma fraternidade sacramental e em comunhão com o sucessor de Pedro; isso nos constitui um colégio a serviço da Igreja (cf. Christus Dominus, 3). O nosso afeto colegial se concretiza também nas Conferências Episcopais, expressão da catolicidade e unidade da Igreja. O Concílio Vaticano II, na Lumen Gentium, 23, atribui o surgimento das Conferências à Divina Providência e, no decreto Christus Dominus, 37, determina que sejam estabelecidas em todos os países em que está presente a Igreja.

Em sua missão evangelizadora, a CNBB vem servindo à sociedade brasileira, pautando sua atuação pelo Evangelho e pelo Magistério, particularmente pela Doutrina Social da Igreja. “A fé age pela caridade” (Gl 5,6); por isso, a Igreja, a partir de Jesus Cristo, que revela o mistério do homem, promove o humanismo integral e solidário em defesa da vida, desde a concepção até o fim natural. Igualmente, a opção preferencial pelos pobres é uma marca distintiva da história desta Conferência. O Papa Bento XVI afirmou que “a opção preferencial pelos pobres está implícita na fé cristológica naquele Deus que se fez pobre por nós, para enriquecer-nos com a sua pobreza”. É a partir de Jesus Cristo que a Igreja se dedica aos pobres e marginalizados, pois neles ela toca a própria carne sofredora de Cristo, como exorta o Papa Francisco.

A CNBB não se identifica com nenhuma ideologia ou partido político. As ideologias levam a dois erros nocivos: por um lado, transformar o cristianismo numa espécie de ONG, sem levar em conta a graça e a união interior com Cristo; por outro, viver entregue ao intimismo, suspeitando do compromisso social dos outros e considerando-o superficial e mundano (cf. Gaudete et Exsultate, n. 100-101).

Sobre Eleições 2018 bispos advertem que “fake news” causam prejuízos à democracia


ELEIÇÕES 2018: COMPROMISSO E ESPERANÇA
MENSAGEM DA 56ª ASSEMBLEIA GERAL DA CNBB AO POVO BRASILEIRO

“Continuemos a afirmar a nossa esperança, sem esmorecer” (Hb 10,23) 


Nós, bispos católicos do Brasil, conscientes de que a Igreja “não pode nem deve ficar à margem na luta pela justiça” (Papa Bento XVI – Deus Caritas Est, 28), olhamos para a realidade brasileira com o coração de pastores, preocupados com a defesa integral da vida e da dignidade da pessoa humana, especialmente dos pobres e excluídos. Do Evangelho nos vem a consciência de que “todos os cristãos, incluindo os Pastores, são chamados a preocupar-se com a construção de um mundo melhor” (Papa Francisco – Evangelii Gaudium, 183), sinal do Reino de Deus.

Neste ano eleitoral, o Brasil vive um momento complexo, alimentado por uma aguda crise que abala fortemente suas estruturas democráticas e compromete a construção do bem comum, razão da verdadeira política. A atual situação do País exige discernimento e compromisso de todos os cidadãos e das instituições e organizações responsáveis pela justiça e pela construção do bem comum.

Ao abdicarem da ética e da busca do bem comum, muitos agentes públicos e privados tornaram-se protagonistas de um cenário desolador, no qual a corrupção ganha destaque, ao revelar raízes cada vez mais alastradas e profundas. Nem mesmo os avanços em seu combate conseguem convencer a todos de que a corrupção será definitivamente erradicada. Cresce, por isso, na população, um perigoso descrédito com a política. A esse respeito, adverte-nos o Papa Francisco que, “muitas vezes, a própria política é responsável pelo seu descrédito, devido à corrupção e à falta de boas políticas públicas” (Laudato Sì, 197). De fato, a carência de políticas públicas consistentes, no país, está na raiz de graves questões sociais, como o aumento do desemprego e da violência que, no campo e na cidade, vitima milhares de pessoas, sobretudo, mulheres, pobres, jovens, negros e indígenas.

Além disso, a perda de direitos e de conquistas sociais, resultado de uma economia que submete a política aos interesses do mercado, tem aumentado o número dos pobres e dos que vivem em situação de vulnerabilidade. Inúmeras situações exigem soluções urgentes, como a dos presidiários, que clama aos céus e é causa, em grande parte, das rebeliões que ceifam muitas vidas. Os discursos e atos de intolerância, de ódio e de violência, tanto nas redes sociais como em manifestações públicas, revelam uma polarização e uma radicalização que produzem posturas antidemocráticas, fechadas a toda possibilidade de diálogo e conciliação.

Nesse contexto, as eleições de 2018 têm sentido particularmente importante e promissor. Elas devem garantir o fortalecimento da democracia e o exercício da cidadania da população brasileira. Constituem-se, na atual conjuntura, num passo importante para que o Brasil reafirme a normalidade democrática, supere a crise institucional vigente, garanta a independência e a autonomia dos três poderes constituídos – Executivo, Legislativo e Judiciário – e evite o risco de judicialização da política e de politização da Justiça.  É imperativo assegurar que as eleições sejam realizadas dentro dos princípios democráticos e éticos para que se restabeleçam a confiança e a esperança tão abaladas do povo brasileiro. O bem maior do País, para além de ideologias e interesses particulares, deve conduzir a consciência e o coração tanto de candidatos, quanto de eleitores.

Administrador Apostólico para a Diocese de Formosa (GO): os fiéis querem superar os desafios


O Arcebispo Metropolitano de Uberaba (MG), Dom Paulo Mendes Peixoto e o Bispo Auxiliar de Brasília (DF), Dom José Aparecido falaram ontem (17) sobre a situação da Diocese de Formosa (MG) em uma transmissão ao vivo pelo Facebook da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), afirmou que a visita apostólica já estava decidida antes da prisão de Dom José e dos padres, devido a queixas levadas à nunciatura e que a existência da mesma não significa que a Santa Sé já tenha um feito um juízo antecipado dos fatos ou dos envolvidos.

No dia 21 de março, dois dias depois da prisão do bispo de Formosa (GO), Dom José Ronaldo Ribeiro, acusado de participar de um esquema de desvio de mais de 2 milhões de Reais de dinheiro das paróquias, o Papa Francisco nomeou Dom Paulo Mendes Peixoto como administrador apostólico para a Diocese de Formosa. Desde então, o Arcebispo teve a chance de conhecer paróquias e comunidades da diocese goiana e se disse impressionado com a fé e o fervor dos leigos.

Presente na ocasião também estava o bispo Auxiliar de Brasília (DF), Dom José Aparecido, perito em Direito Canônico, quem ressaltou que o serviço de Administrador apostólico é tentar retomar a vida ordinária da Igreja. “Procuramos animar o presbitério e a comunidade diocesana para que fizessem retomar o curso normal da missão da Igreja em Formosa”, afirmou Dom José em trechos da entrevista reproduzidos pelo Portal A12, do Santuário Nacional de Aparecida.

Sobre o habeas corpus concedido a Dom José Ronaldo Ribeiro na tarde da terça-feira (17), o bispo auxiliar afirmou: “Nos alegramos muito com essa notícia do habeas corpus, porque é um irmão nosso que estava encarcerado, e nos alegramos que ele possa responder às acusações feitas em liberdade”.

Ainda segundo o A12, Dom José Aparecido afirmou que vão acompanhar e averiguar fatos pastorais para que a Santa Sé tome conhecimento e dê as orientações necessárias. Segundo ele, a existência da visita apostólica “não representa nenhum juízo antecipado”.

“É apenas uma averiguação, em vista das queixas que foram feitas junto à Nunciatura. Essa visita já estava decidida antes da prisão de Dom José e dos padres, por isso nosso trabalho é oferecer para os padres e a Congregação para os Bispos instrumentos de avaliação e apreciação da atividade pastoral de Dom José Ronaldo na diocese”, afirmou.

Dom José Aparecido acrescentou ainda que o Código de Direito Canônico como qualquer ordenamento jurídico que preze os direitos humanos parte da presunção de inocência de qualquer pessoa. “E é com esse sentido da presunção de inocência de Dom José Ronaldo que nós vamos trabalhar na visita apostólica para averiguar os fatos e oferecer ao Santo Padre um relatório”.

Justiça concede habeas corpus e manda soltar bispo de Formosa (GO) preso desde março


Ao início da tarde de terça-feira, 17, Desembargadores do Tribunal de Justiça de Goiás concederam, por unanimidade, um habeas corpus ao bispo Dom José Ronaldo Ribeiro, da diocese de Formosa (GO) e aos outros 5 padres presos na operação Caifás, que agora passam a responder liberdade à acusação de desviar R$2 milhões e usar dinheiro das paróquias para a compra de uma fazenda de gado e uma lotérica.

A assessoria de imprensa do Tribunal de Justiça de Goiás (TJ-GO) confirmou ao Portal de notícias G1 que os alvarás de soltura estão sendo confeccionados e devem estar prontos até o fim do dia. Depois, o documento será enviado ao Fórum de Formosa e, então ao recém-inaugurado presídio da cidade, onde se encontram os padres e o bispo em uma ala isolada.

Ainda segundo o G1, o advogado de Dom José Ronaldo, Lucas Rivas, disse que pautou a defesa em três pontos:

"[Argumentamos] Que não procedem as alegações de associação criminosa, que o dom Ronaldo não representa risco à instrução criminal e que também não representa risco à ordem publica", declarou o legista ao Portal G1.

Os desembargadores determinaram que o passaporte do bispo ficará retido. Ele está proibido de sair do país até a sentença. A defesa do bispo e demais sacerdotes acusados já haviam apelado ao STJ em oito ocasiões para conseguir os habeas corpus.