sexta-feira, 20 de abril de 2018

Bispos convidam os fieis à jornada de oração pela Venezuela


A Conferência Episcopal da Venezuela (CEV) convidou a população a participar de uma jornada de Oração pelo país do dia 19 ao 22 de abril.

Em um vídeo divulgado em sua conta no Twitter, a CEV afirmou que “a Venezuela precisa da nossa oração e da nossa ação”.

“Por isso, a Conferência Episcopal Venezuelana (CEV) exorta a todos os venezuelanos a unir-se do dia 19 ao 22 de abril em uma jornada de oração pela Venezuela”.

No vídeo, o Episcopado também pediu aos fiéis para que realizem “gestos de misericórdia e caridade para com as pessoas que realmente precisam de uma manifestação de ternura e de solidariedade”.

Para incentivar o dia de oração, a CEV elaborou um subsídio que sugere usar em 19 de abril “os textos da Missa pelo país, no dia 20 pela justiça e pela paz e no dia 21 pelo progresso dos povos”. Em 22 de abril, é o IV Domingo de Páscoa, Domingo do Bom Pastor, indicou.

O documento recorda que o dia de oração foi sugerido pelo CEV na sua mensagem do dia 19 de março.

Nesse sentido, recorda que “a sugestão da Presidência da CEV, pede ter um longo Dia de Oração ante o Santíssimo Sacramento, semelhante às ‘Quarenta Horas’”.

“Também vamos propor um horário de Adoração ao Santíssimo Sacramento para cada dia do Dia Nacional de Oração. Com sugestões de algumas citações bíblicas para a prolongada adoração da Santa Eucaristia”.

Vaticano teria negado Comunhão para protestantes na Alemanha


A Congregação para a Doutrina da Fé (CDF) teria rechaçado um plano da Conferência Episcopal Alemã para publicar um documento para permitir que protestantes casados com católicos recebam a Comunhão.

O site de notícias austríaco Kath.net informou em 18 de abril que fontes do Vaticano assinalaram que a CDF suspendeu a proposta dos bispos alemães. Fontes deste Dicastério confirmaram estas afirmações à CNA, agência em inglês do Grupo ACI.

O que não explicaram é se o Vaticano teria pedido aos bispos alemães que modificassem o conteúdo do seu documento ou se impediram a preparação do rascunho, enquanto analisavam o tema; ou se rejeitaram completamente esta proposta.

Em fevereiro deste ano, a Conferência Episcopal Alemã anunciou a publicação de um documento com normas para permitir que os protestantes casados com católicos recebam a Comunhão eucarística “sob certas condições”.

O anúncio foi realizado pelo Presidente da Conferência Episcopal e Arcebispo de Munique, Cardeal Marx, “depois de um intenso debate”, ao concluir a assembleia geral dos bispos alemães, realizada de 19 a 22 de fevereiro.

Assembleia da CNBB: documento final revela que denúncias agitaram o encontro


Na última coletiva de imprensa desta Assembleia Geral a CNBB divulgou suas mensagens finais, revelando que não foi possível varrer para debaixo do tapete a enxurrada de críticas que a instituição tem recebido por dois motivos principais: o uso indevido do dinheiro dos fiéis para financiar ONGs abortistas e até o MST, e o apoio descarado de vários bispos a grupos ideológicos de esquerda, aparelhando estruturas eclesiais de modo a promover determinada agenda de interesses socialistas.

Foram divulgados dois textos importantes que sintetizam em parte o que os bispos discutiram – ou ao menos aquilo que decidiram colocar no papel. Uma “mensagem ao povo de Deus” e uma sobre eleições. As duas têm pontos interessantes, mas é na primeira que se encontram sinais de que a divisão entre os bispos foi forte o bastante para que, dessa vez, não fosse possível simplesmente ignorar o barulho das redes sociais.

Denúncias

Como vocês verão, no texto, a CNBB tentou bancar a equilibrada, invocando as origens teológicas que justificam sua existência e sua legítima ação, e ignorando completamente fatos concretos, constatáveis, e sem fazer qualquer menção à substância comprovada das denúncias. Há trechos, contudo, surpreendentes para os mais pessimistas, como este:

“A CNBB não se identifica com nenhuma ideologia ou partido político. As ideologias levam a dois erros nocivos: por um lado, transformar o cristianismo numa espécie de ONG, sem levar em conta a graça e a união interior com Cristo; por outro, viver entregue ao intimismo, suspeitando do compromisso social dos outros e considerando-o superficial e mundano”.

É claro que o papel aceita tudo e o mundo real é feito de fatos, mas uma negativa explícita dessas num documento oficial é algo que certamente não agrada aos bispos mais militantes, que adorariam orientar politicamente seus fiéis de forma mais direta e sem constrangimentos. A meu ver, isso eles não conseguem mais.

Outro trecho revelador é esse:

“A Conferência Episcopal, como instituição colegiada, não pode ser responsabilizada por palavras ou ações isoladas que não estejam em sintonia com a fé da Igreja, sua liturgia e doutrina social, mesmo quando realizadas por eclesiásticos.”

Esse trecho merecia uma foto de dom Angélico bem ao lado para ilustrar do que estão falando. O circo armado pelo bispo emérito de Blumenau na celebração de despedida de Lula, antes dele ser preso, foi um vexame insuportável demais até para alguns de seus colegas mais coniventes no episcopado.

México: Sacerdote é assassinado dentro de uma igreja


O Pe. Rubén Alcántara Díaz, vigário judicial da Diocese de Cuautitlán Izcalli (México), foi assassinado com uma arma branca dentro de uma igreja na quarta-feira, 18 de abril.

Com a morte do Pe. Rubén, já foram assassinados 22 sacerdotes desde 2012, informou o Centro Católico Multimedial.

Segundo os meios locais, a Procuradoria da Justiça no Estado do México confirmou que o assassinato ocorreu em 18 de abril às 19h. (hora local) na igreja de Nossa Senhora do Carmo, no bairro de Cumbria.

Indicaram que o sacerdote de 50 anos foi esfaqueado por uma pessoa que fugiu após o crime e ainda não foi identificada.

As fontes oficiais não confirmaram se havia outras pessoas na igreja durante o homicídio.

Por sua parte, a Diocese de Cuautitlán Izcalli expressou a sua tristeza pela morte do sacerdote.

“Enquanto realizam as investigações pertinentes, pedimos a Deus pelo seu descanso eterno e peço a todos que se unam a esta intenção”, indica em um comunicado.

Papa à diretora do Bambino Gesù: façam o possível e o impossível para salvar Alfie Evans


O Hospital Pediátrico “Bambino Gesù”, em Roma, disse estar pronto já há algum tempo para receber Alfie Evans, para assisti-lo até o fim, afirmou hoje a sua diretora Mariella Enoc quem também afirmou que o Papa pediu que se faça o possível e o impossível para salvar o pequeno.

Segundo o Portal oficial de notícias do Vaticano, o Vatican News em sua versão em português,  “o menino inglês de dois anos sofre de uma doença neurodegenerativa ainda desconhecida e está internado no Alder Hey Children's Hospital, em Liverpool. Os médicos ingleses gostariam de remover o aparelho que o mantém vivo, pois - dizem – seria para “melhor defender o seu interesse”. Os pais de Alfie estão fazendo de tudo para transferir o filho para outro lugar. Mas os juízes ingleses disseram que não. Agora a última palavra cabe à Suprema Corte do Reino Unido”.

Sobre as iniciativas realizadas pelo Hospital Pediátrico do Papa, o Vatican News entrevistou sua presidente, Mariella Enoc, quem afirmou que desde julho do ano passado os médicos do “hospital do Papa” têm se preparado para ajudar o menino.

“Em setembro os nossos médicos foram ayé lá, e repetimos continuamente a disponibilidade do hospital. Ontem conheci o pai de Alfie, Thomas, e pude constatar realmente uma grande determinação em fazer o filho deles viver. Então, falei com nossos médicos e escrevi duas cartas. Uma carta dirigida ao pai, na qual expresso o nosso desejo de uma estreita colaboração com os médicos do hospital britânico, pelos quais existe, por parte de todos os nossos colegas, uma grande estima. Mas pedimos para fazer uma aliança em conjunto, para poder continuar pelo menos um percurso diagnóstico, onde naturalmente tudo será compartilhado, enquanto mantemos a criança viva”, disse a médica.

“Nossos médicos fizeram uma nota de aprofundamento - em relação à primeira que haviam feito em setembro - onde reafirmam o desejo de cuidar da criança, sempre compartilhando tudo com os colegas ingleses, e onde explicam que nós transportamos muitas crianças e, portanto, não podemos negar que existe um risco mínimo, mas isso se aplica a todas as crianças ... Também podemos ajudar com o transporte aéreo. Então tudo está, naturalmente, a cargo do Hospital Bambino Gesù, não depende de ninguém. Sobre isso acabei de invocar uma aliança com os médicos, com o hospital e com as autoridades inglesas. Eu também dei a minha disponibilidade e a de alguns dos meus colaboradores, se necessário, para ir a Liverpool e levar nossos pensamentos diretamente", acrescentou.

Bispos canadenses suspendem doações a entidade católica acusada de promover o aborto


Oito bispos do Canadá decidiram congelar as doações que entregavam a uma instituição católica que promoveria alguns temas contrários à doutrina católica como o aborto, os contraceptivos e a ideologia de gênero.

A decisão prelados foi tomada logo depois de saberem os resultados preliminares de uma investigação à Organização Católica Canadense para o Desenvolvimento e a Paz (CCODP, na sigla em inglês).

Em uma declaração do dia 11 de abril, o Arcebispo de Toronto, Cardeal Thomas Collins, assinalou que “uma recente investigação dos parceiros da CCODP, realizada por representantes da Conferência dos Bispos Católicos do Canadá, causou preocupação sobre dezenas de organizações estrangeiras”.

“É fundamental assegurar que nenhum fundo permita a realização de projetos ou grupos que operem com temas contrários à moral e aos ensinamentos sociais da Igreja”, acrescentou.

Entre as outras sete dioceses que decidiram não financiar mais a CCODP estão as de St. Catharine, Edmonton, St. Paul, Nelson, Calgary e Whitehorse.

Os bispos do Canadá fundaram o CCODP em 1967 e atualmente colaboram com a investigação em andamento. O vice-diretor da organização, Romain Duguay, disse que “estamos confiantes de que este processo irá fortalecer o relacionamento com os bispos, e eles verão que somos realmente muito fiéis em relação à posição e todos os valores promovidos pela Igreja".

Entretanto, Duguay admitiu que algumas instituições sociais da CCODP podem haver embarcado em projetos que têm valores que não estão de acordo com a doutrina católica. Se as investigações confirmarem isso, expressou, "interromperemos a parceria e buscaremos novos parceiros".

quarta-feira, 18 de abril de 2018

Igreja Católica e a "luta de classes e justiça social".


Convêm lembrar, que em todos estes tempos, a Igreja nunca pregou o conceito de “luta” como método para fazer “justiça social”. Pelo contrário. Pregou a OBEDIÊNCIA e SUBMISSÃO dos trabalhadores para com seus patrões; A CARIDADE dos homens de negócio para com os desempregados; A GRATIDÃO dos pobres para com seus benfeitores; A PACIÊNCIA dos doentes diante das enfermidades; A Igreja não prega a luta nem busca terra, teto e trabalho. Quem busca isto é Karl Marx. (e seus seguidores socialistas/comunistas). A Igreja busca o Reino de Deus e Sua Justiça. Importa buscar antes a Justiça de Deus, pois com ela tudo o mais será dado por acréscimo (Mateus 6,33). “Tirai-lhe o talento e dai ao que tem dez, pois aquele que tem em abundância lhe será dado mais ainda, mas ao que não tem, lhe será tirado até aquilo que julga ter. Quanto a este servo inútil, jogai-o nas trevas exteriores. Ali haverá choro e ranger de dentes“ - (Mateus 25,28-30). Diz a Sagrada Escritura: “O meu Reino não é deste mundo. Se o meu Reino fosse deste mundo, os meus súditos certamente teriam pelejado para que eu não fosse entregue aos judeus. Mas o meu Reino não é deste mundo” - (João 18, 36). O Comunismo prega um “paraíso” na terra, um reino socialista no mundo, onde todos "teriam" de ser iguais. Mas nós, Católicos, devemos viver como peregrinos, preocupados com o Reino do Céu e a Salvação das Almas. Enquanto vivendo aqui, damos a César o que é de César, mas nunca devemos dar a César, o que é de Deus. Ou seja, para vencer na vida, não dependemos de fazer revoluções, a revolta da classe trabalhadora contra os patrões, montar a ditadura do proletariado. O que Jesus ensina é bem diferente. O que Jesus ensina é: buscai o Reino de Deus e sua justiça, e todo o resto, o necessário pra essa vida, vos será acrescentada. É por isso que os socialistas/comunistas veem na Igreja, um empecilho para colocar seus planos em prática. Afinal, sempre que alguém fomentasse alguma revolta pró-comunista, as pessoas estariam a dizer: “Estou buscando o Reino de Deus. O Céu, sim, o Céu, lá é onde seremos verdadeiramente felizes, aqui, buscamos viver a virtude”. Pois diz a Sagrada Escritura: "Não ajunteis para vós tesouros na terra, onde a ferrugem e as traças corroem, onde os ladrões furtam e roubam. Ajuntai para vós tesouros no céu, onde não os consomem nem as traças nem a ferrugem, e os ladrões não furtam nem roubam. Porque onde está o teu tesouro, lá também está o teu coração” - (Mateus 6,19-21)

terça-feira, 17 de abril de 2018

Jesus não é um revolucionário comunista, Ele é Deus


Há quem se esforce para ver em Jesus um simples mestre da moral, a personificação das corrompidas virtudes pós-modernas e multiculturalistas e até, nos casos mais amalucados, um revolucionário comunista.

Todas as variações dessa percepção imanentista reduzem o Cristo a um mero exemplo de moralidade, um homem bom que viveu segundo os preceitos deste ou daquele grupo. E, por isso mesmo, nenhuma dessas variações é aceitável — não digo nem mesmo do ponto de vista histórico (onde as evidências contra essas hipóteses são mais do que abundantes), mas do ponto de vista da lógica mais elementar.

Um homem que, sendo somente um homem, dissesse as coisas que Jesus dizia e afirmasse ser Deus não seria um grande mestre da moral ou um exemplo de moralidade; ele seria um lunático ou então um grande charlatão e um grande mentiroso; talvez até um demônio.

Como dizia C. S. Lewis, você pode querer calá-lo por ser um louco, pode cuspir nele e matá-lo como a um demônio; ou pode prostrar-se a seus pés em adoração e chamá-lo de Senhor e de Deus; só não venha, com essa ridícula condescendência paternal, dizer que ele não passava de um grande mestre humano, de um professor brilhante de moral ou de um revolucionário. Ele não nos deixou essa opção, e nem quis deixá-la.

Nenhuma das pessoas que realmente conviveram com Jesus o via dessa forma. Ele não foi tratado como um revolucionário por Pôncio Pilatos; ele não foi tratado como um mestre de moral pelos fariseus; e os samaritanos e os que desejavam levá-lo à Grécia logo se deram conta de que ele não era exatamente um multiculturalista.