terça-feira, 10 de abril de 2018

Nota da Assessoria de Imprensa da Arquidiocese do Rio de Janeiro


NOTA DA ASSESSORIA DE IMPRENSA

Constatamos que, ultimamente, têm surgido críticas pessoais e institucionais contra a Arquidiocese de São Sebastião do Rio de Janeiro e a seu cardeal arcebispo metropolitano.

A resposta a estas informações inadequadas está publicada no órgão oficial da ArqRio

A falta de conhecimento sobre a realidade pastoral e social do Rio de Janeiro é notória, visto o vasto campo de atuação pastoral e social desenvolvido pela ArqRio, que vai ao encontro das periferias existenciais.

A ArqRio e o seu cardeal arcebispo trabalham em favor dos mais pobres, dos humildes e daqueles que necessitam de amparo espiritual, material e social.

Não há no Rio de Janeiro uma única pessoa que mais atende aos pobres e sobe e desce as comunidades, atendendo ao seu povo, do que o incansável Cardeal Orani João Tempesta, sendo presença consoladora a todas as vítimas da violência que se abate no Rio de Janeiro, sem distinção.

Na Igreja não existe a divisão entre conservadores e progressistas. Nosso compromisso é com o anúncio do Evangelho e com a defesa da vida, desde a concepção até o seu termo natural. 

Quanto às novas (velhas) faces do conservadorismo católico: Resposta a um professor de sociologia.



Caro professor, li seu artigo em um Site e, uso, pois os mesmos caminhos para expressar minha opinião a respeito.

Seu artigo faz algumas observações objetivas, mas falha ao tentar explicar a gênese do problema abordado.

Não sei se o senhor é um católico praticante, de confissão e comunhão ao menos uma vez pela Páscoa da Ressurreição e de missa e comunhão dominicais. Como também, não sei se o senhor participa ativa e assiduamente de sua comunidade paroquial.

Em caso positivo de sua vivencia cristã, como alguém que ama verdadeiramente a Igreja, nela vive e sofre por seus pecados (Igreja santa e pecadora), o caminho para apontar e corrigir seus (dela) possíveis erros e falhas é apontado pelo próprio Jesus, no Evangelho de Mateus, nos versículos 15 a 18 do capítulo 18: Se acontecer que teu irmão peque, vai ter com ele e faze-lhe suas admoestações a sós. Se ele te ouvir, terás ganho o teu irmão. Se ele não te ouvir toma consigo mais uma ou duas pessoas para que toda questão seja resolvida sob a palavra de duas ou três testemunhas. Se ele recusar ouvi-las, dize-o à Igreja, e se ele recusar a ouvir a própria Igreja, seja para ti como o pagão e o pecador público. Em verdade eu vo-lo declaro: tudo o que ligardes na terra será ligado no céu, e tudo o que desligardes na terra será desligado no céu.

Caro professor, o senhor tomou o caminho errado. Fez uma crítica picaresca – conforme sua palavra – à Arquidiocese do Rio de Janeiro e ao seu Cardeal Arcebispo. Imagino um aluno reprovado no ENEM a criticar suas preleções de professor de sociologia... Aí, a distância entre o crítico e o criticado seria bem menor...

Em caso negativo, de sua não vivência como católico praticante – de missa e comunhão dominical – por que se interessar pela Igreja Católica, se para Ela o senhor não tem tempo ou amor?

São 430 000 sacerdotes no mundo. Desses a Igreja seleciona 5 000 bispos. Sobre esses a nova seleção de 500 arcebispos, aproximadamente e, finalmente dentre esses últimos ela seleciona 120 Cardeais! Nenhuma empresa ou organização no mundo tem um tal crivo de seleção para a escolha de seus dirigentes... A simplicidade de vida e a proximidade permanente junto ao seu rebanho, do Senhor Cardeal Arcebispo do  Rio de Janeiro (bem distante dos costumes principescos pré-conciliares dos bispos de então) não oferece, ao senhor professor, a oportunidade da inocente presunção de sentir-se um seu par! Aprendi nos meus dez anos de idade: non licet bove quod licet Iove!

Em qualquer hipótese, vejo seu artigo desprovido das virtudes da fé e do amor a Cristo e a sua Igreja! Que pena! Lamento, também, a linguagem vulgar, incompatível com a dignidade de um professor de curso superior e com a dignidade da pessoa ofendida: sair do armário (duas vezes).

Aprendi, ainda, que “ninguém se volta contra ninguém, a menos que se sinta prejudicado!”

Na sexta linha da apresentação de seu artigo classifica-se de Catolibãs os católicos com elevado grau de intolerância e agressividade a ponto de os tornarem comparáveis aos talibãs afegãos. Mas ao final da leitura de seu artigo, cheio de intolerância e agressividade contra quem tem uma opinião diferente, vi queo senhor poderia, também, ser um, na  facção dos catolibãs.

Tomo, primeiro, algumas questões de fundo, para depois ocupar-me de algumas inverdades ou desinformação no seu texto.

O que o senhor entende por conservadores, conservador, ou conservadorismo católico brasileiro?E, também, o que o senhor entende por pastoral ou perspectivas pastorais e, ainda, por teologia da libertação?

A Igreja deve evangelizar a política e não fazer política partidária. A missão da Igreja é a de unir. Os partidos: partem, dividem a comunidade. Não assumir um partido político ou uma ideologia política não é ser conservador. A Igreja para ser fiel ao Evangelho não pode assumir ou priorizar um determinado partido político, por mais que ele se aproxime de algumas máximas do Evangelho. O Evangelho tem que ser assumido no seu todo, sem uma leitura fundamentalista.

Sem entrar nas inverdades ou desinformações iniciais, ponto de partida de sua reflexão, quero lembrar-lhe o óbvio: nesta nova época da história, presenciamos uma mudança radical do modus vivendi de todos, independentemente de povo, raça, nação ou religião. Vivemos uma nova cultura. Acabou-se a privacidade, todos tem acesso a todas as informações e a emitir suas opiniões. Ninguém controla ninguém. Nem os pais conseguem um domínio absoluto de seus filhos no uso da mídia. Vivemos na decantada aldeia global. Bispo algum conseguirá controlar o que escrevem na mídia os católicos que se esforçam por viver à luz das orientações de seus pastores; nem poderá controlar aqueles que se dizem católicos, e o são dentro das oportunidades de catequese que tiveram em sua formação religiosa, bem como outros cristãos, de boa vontade que buscam o bem a sua maneira. Surge, pois, na mídia todo tipo de informação ou opinião. 

O Sociólogo e a Tentação do Leviatã



Thomas Hobbes escreveu o livro Leviatã, em 1651. Sua tese principal é que o Contrato Social, que fundamenta e justifica a existência da sociedade humana – que resta em permanente estado de conflito -, precisa de um governante forte, um déspota absoluto, que garanta a guarda e a vigência dos fundamentos mantenedores da estrutura social. Para tal, é necessário que o Leviatã (figura do governante monárquico) reúna todos os poderes em si. Por isso, tornou-se célebre a capa do livro de Hobbes, que representa o Leviatã como figura poderosíssima e gigantesca, formada por todos e cada um dos cidadãos da pólis (o que já justifica sua autoridade e domínio), mas também traz, em cada uma das mãos, os símbolos do poder dos governantes: numa mão o Báculo, sinal do poder religioso; noutra a Espada, símbolo do poder civil. E assim, arqueando-se sobre a cidade e tendo os próprios citadinos como estofo e garante de seu poder, o Leviatã reúne, de uma só vez, todo o poder civil e religioso. Eis que um dos mais importantes políticos modernos estende sua influência até os dias atuais por meio de um artigo persecutório, pleno de ódio e ressentimento, contra o Arcebispo do Rio de Janeiro.

O pesquisador Jorge Alexandre Alves, sociólogo e professor do IFRJ e do Colégio Pio XII, membro do Movimento Fé e Política, em seu artigo de 06/04 para o site Humanitas levanta sérias acusações e algumas calúnias acerca do trabalho pastoral e de governo do Arcebispo do Rio de JaneiroDom Orani João Tempesta. O texto do sociólogo é bastante cheio de meias verdades, além de informações realmente equivocadas sobre diversos assuntos. Além de ser muito genérico e impreciso nas críticas com alguma relevância.


O texto do professor aponta 3 temas, os quais, segundo ele, demonstram como o fundamentalismo tem ganho novas faces em nossos dias. Além de argumentos fracos e imprecisos, a relação desses eventos precisa antes ser demonstrada, mas sigamos. Os eventos são 3: a morte de Marisa Letícia da Silva, a querela com a CNBB e o assassinato de Marielle Franco. A análise dessas três acusações, segundo ele, faz com que se perceba como o fundamentalismo católico tem surgido e porque ele tem relações com a Arquidiocese do Rio de Janeiro. Ocorre, contudo, que o autor não consegue demonstrar o que ele pretende. E a pressa com que vai passando de ponto a ponto revela outro objetivo para seu texto, que vamos abordar no final. Mas vamos acompanhá-lo na sua análise apressada. 

56ª Assembleia Geral da CNBB tem início nesta quarta-feira, 11 de abril



Tudo pronto para começar mais uma assembleia geral do episcopado brasileiro no Centro de Eventos padre Vítor Coelho de Almeida, no pátio do Santuário Nacional, em Aparecida (SP). O encontro se estenderá até o dia 20, incluindo os dias que os bispos dedicarão a um Retiro Espiritual. O tema central do encontro será: Diretrizes para a formação dos presbíteros na Igreja no Brasil.

Quadro episcopal

Segundo os dados atualizados pelo professor doutor Fernando Altemeyer Junior, chefe do departamento de Ciência da Religião da PUC-SP, o quadro geral da organização da Igreja no Brasil está desenhado do seguinte modo:

Circunscrições eclesiásticas

No Brasil há 277 circunscrições eclesiásticas: 44 arquidioceses ou sedes metropolitanas, 216 dioceses, nove prelazias territoriais, uma arquieparquia de rito oriental, três eparquias orientais, um ordinariato militar, um exarcado, um ordinariato para fieis de rito oriental sem ordinário próprio, uma Administração Apostólica pessoal. A organização na Igreja Católica do Brasil acontece através da rede de 11.700 paróquias e 50.159 centros de atendimento pastoral.

Ministérios e ministros

Ministérios e ministros na evangelização são: 27.416 presbíteros, 3.849 diáconos permanentes, 2.073 membros de institutos seculares, 122.170 missionários leigos, 2.674 irmãos, 6.154 seminaristas maiores em 595 seminários de formação presbiteral, 29.868 religiosas consagradas e 700.000 catequistas. 

Papa na Gaudete et Exsultate: a santidade é uma luta constante contra o demônio



A vida cristã e o caminho à santidade "também são uma luta constante contra o demônio", afirmou o Papa Francisco em sua nova Exortação Apostólica Gaudete et Exsultate, e advertiu que pensar sobre o príncipe do mal como um mito ou uma ideia é um erro que "nos leva a diminuir a vigilância, a descuidar-nos e a ficar mais expostos”.

Francisco, que várias vezes alertou sobre a existência do demônio e suas seduções, também menciona este tema em seu novo documento.

Assim, no quarto capítulo intitulado "Algumas características da santidade no mundo atual", recorda que "não nos faz bem a olhar com altivez, assumir o papel de juízes sem piedade, considerar os outros como indignos e pretender continuamente dar lições. Esta é uma forma subtil de violência”.

“São João da Cruz propunha outra coisa: ‘Mostra-te sempre mais propenso a ser ensinado por todos do que a querer ensinar quem é inferior a todos’. E acrescentava um conselho para afastar o demónio: ‘Alegrando-te com o bem dos outros como se fosse teu e procurando sinceramente que estes sejam preferidos a ti em todas as coisas, assim vencerás o mal com o bem, afastarás o demónio para longe e alegrarás o coração. Procura exercitá-lo sobretudo com aqueles que te são menos simpáticos. E sabe que, se não te exercitares neste campo, não chegarás à verdadeira caridade nem tirarás proveito dela’”.

Em seguida, ao mencionar a respeito da importância de viver em comunidade, Francisco assegura que “é muito difícil lutar contra a própria concupiscência e contra as ciladas e tentações do demónio e do mundo egoísta, se estivermos isolados. A sedução com que nos bombardeiam é tal que, se estivermos demasiado sozinhos, facilmente perdemos o sentido da realidade, a clareza interior, e sucumbimos”, sublinha.

Mas no último capítulo do documento, capitulo cinco, e no subtítulo "algo mais do que um mito", onde o Papa fala de maneira mais explícita.

“Não admitiremos a existência do demônio, se nos obstinarmos a olhar a vida apenas com critérios empíricos e sem uma perspectiva sobrenatural. A convicção de que este poder maligno está no meio de nós é precisamente aquilo que nos permite compreender por que, às vezes, o mal tem uma força destruidora tão grande”, descreve o Papa.

Bispo pede perdão aos católicos pela “zombaria” ocorrida em ato religioso pró-Lula

Foto: Cortesia Blog Nossa Senhora Cuida de Mim (NSCM)


Dom Nelson Ferreira, bispo de Valença (RJ) utilizou a rede social Facebook para um pedido público de perdão pela “zombaria” protagonizada pelo bispo emérito de Blumenau, Dom Angélico Sândalo, junto de outros padres em um ato religioso que deveria ser uma Celebração da Palavra para recordar a falecida esposa de Lula, mas resultou em um comício repleto de discursos políticos a favor do ex-presidente e atos contrários às diretrizes litúrgicas da CNBB.

A denúncia veio através do blog católico Nossa Senhora Cuida de Mim. Dom Nelson é o segundo bispo que se manifesta contra o ato religioso, ocorrido em cima de um carro de som revestido por bandeiras do PT, da CUT, da Marcha Mundial das mulheres e outras organizações em ampla discordância com a doutrina na Igreja. O Cardeal Odilo Pedro Scherer, Arcebispo de São Paulo, também lamentou a instrumentalização política do evento na página de facebook da sua Arquidiocese. 

Dom Odilo lamenta “instrumentalização política” de suposta "missa" pela esposa de Lula



O que foi inicialmente anunciado pela imprensa local como uma missa pela falecida esposa do ex-presidente Lula no sábado, 07, resultou em um ato religioso ecumênico repleto de discursos partidários que suscitou o lamento do Cardeal Odilo Pedro Scherer, Arcebispo de São Paulo, quem condenou a instrumentalização política do momento de oração.

A Arquidiocese de São Paulo lançou na sua conta de Facebook no domingo, 08, um post contendo um esclarecimento aos fiéis nos seguintes termos:

“Sobre o ato religioso realizado ontem na frente do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC, a assessoria de imprensa da Arquidiocese de São Paulo esclarece que:

1. Não se tratou de Missa, mas de um ato ecumênico;

2. Foi iniciativa pessoal de quem promoveu o ato;

3. Não houve participação da CNBB nem da arquidiocese de São Paulo;

4. O ato aconteceu fora da jurisdição e responsabilidade do arcebispo e da arquidiocese de São Paulo;

O arcebispo de São Paulo lamenta a instrumentalização política do ato religioso”.

A cerimônia foi presidida pelo Bispo Emérito de Blumenau, Dom Angélico Sandalo Bernardino, de 85 anos, um amigo de décadas do ex-presidente e que desde o início de seu episcopado deu apoio a Lula e ao Partido dos Trabalhadores. Segundo o próprio Dom Angélico o ato ia ser uma missa, mas depois de refletirem junto aos organizadores, decidiu-se fazer uma celebração da Palavra sem a celebração da Eucaristia.

Dom Angélico, e demais sacerdotes presentes estavam paramentados de alva e estola. Entretanto, manifestações políticas por parte dos celebrantes de dos participantes, levaram à indignação de católicos nas redes sociais pelo evidente desrespeito às normas litúrgicas aprovadas pela CNBB para a Celebração da Palavra sem a celebração da Eucaristia. 

segunda-feira, 9 de abril de 2018

Liturgia em homenagem a esposa de Lula foi comício, criticam católicos no Brasil

Dom Angélico Sandalo e o ex-presidente Lula

Na manhã deste sábado, 07, em cima de um carro de som localizado em frente ao sindicato dos metalúrgicos de São Bernardo do Campo, o ex-presidente Lula participou de uma “celebração da Palavra” em homenagem à sua falecida esposa que hoje cumpriria 68 anos, que vem recebendo críticas de leigos e sacerdotes católicos por ter se convertido em um ato político e que não obedeceu às diretrizes litúrgicas da Igreja.

Antes do seu início, meios de imprensa no Brasil e Portugal noticiaram que o evento seria uma missa em memória à falecida primeira-dama, depois do qual Lula faria um discurso e se entregaria à Polícia quase 48 horas depois de um mandato de prisão contra ele ter sido expedido pelo juiz Sergio Moro, responsável pelos processos da Operação Lava-jato. Moro deu ao ex-presidente um prazo para entregar-se à justiça até às 17h da sexta-feira, 06, em Curitiba (PR), mas Lula decidiu entregar-se hoje, sábado, de manhã, após o ato religioso.

A cerimônia foi presidida pelo Bispo Emérito de Blumenau, Dom Angélico Sandalo Bernardino, de 85 anos, um amigo de décadas do ex-presidente e que desde o início de seu episcopado deu apoio a Lula, ao Partido dos Trabalhadores e é considerado um dos mais altos representantes da Teologia da Libertação no Brasil, a mesma condenada seguidamente pelos Papas São João Paulo II, Bento XVI e o Papa Francisco.

Segundo o próprio Dom Angélico o ato ia ser uma missa, mas depois de refletirem junto aos organizadores, decidiu-se fazer uma celebração da Palavra. Dom Angélico, e demais sacerdotes presentes estavam paramentados de alva e estola. Entretanto, manifestações políticas por parte dos celebrantes de dos participantes, levaram à indignação de católicos nas redes sociais pelo evidente desrespeito que estes atos comportam às normas litúrgicas.

Segundo a Rádio Jovem Pan, “Dom Angélico Sândalo Bernardino deu início à celebração e saudou “o nosso querido irmão Lula e a nossa presidente Dilma”. Ele disse que o evento tem “outros motivos” e pediu por “um Brasil e um mundo onde todos possam viver como gente””.

Comentando o fato, o sacerdote da Arquidiocese do Rio de Janeiro, Pe. Augusto Bezerra, que recentemente dedicou um escrito contra abusos litúrgicos, afirmou: “O que ficou evidente no cerimonial é que a Palavra de Deus pouco importava para os presentes. O microfone passando de mão em mão, entre sacerdotes da teologia da libertação e militantes petistas, foi usado para falar de lutas partidárias”.

“Ao fim da proclamação do Evangelho, mais uma vez o povo aclamava: “Não se entrega! Não se entrega”! O sacerdote pedia silêncio porque ele ia fazer o sermão, o que em outros momentos o reclamou diante da agitação da massa, mas pouco se importavam com o seu pedido e gritavam: “Lula livre! Lula Livre”!”, criticou Pe. Augusto.

Também causou estranheza que durante a celebração tenha sido realizada a leitura, por parte do ex-ministro Gilberto Carvalho, de uma carta escrita pelo religioso Frei Betto na ocasião da morte de Marisa Leticia, amigo de Lula e Fidel Castro, conhecido ademais pelos seus livros em que elogia o comunismo. Este tipo de “homenagem” não está previsto em nenhum manual de liturgia consultado pela nossa redação nem corresponde às diretrizes litúrgicas aprovadas pela Conferência Nacional dos Bispos do Brasil para celebração da Palavra sem a celebração da Eucaristia.