quinta-feira, 31 de julho de 2014

Por que gritam os "pastores evangélicos"???


Os Cristãos Católicos desde o início, nunca se utilizaram de artimanhas da oratória para converter o povo. Sobre isso, nos originais, alertava o apóstolo São Paulo: “Cristo não me enviou para batizar, mas para pregar o evangelho; e isso sem recorrer à habilidade da arte da oratória, para que não se desvirtue a cruz de Cristo” (1Cor 1,17). Mas, de onde veio e quando apareceu a LAVAGEM CEREBRAL, esse jeito escandaloso com gritos, fala frenética e gestos bruscos de “pregar”, usado pelas seitas protestantes?


Jonathan Edwards, presbiteriano, descobriu acidentalmente essa técnica durante uma cruzada religiosa protestante em 1735, em Massachusetts. Induzindo culpa e apreensão aguda e aumentando a tensão, os "pecadores" que compareceram aos seus encontros de “reavivamento” foram completamente dominados, tornando-se submissos. Tecnicamente, o que Edwards estava fazendo era criar condições que deixavam o cérebro em branco, permitindo a mente aceitar nova programação.

O problema era que as novas informações eram negativas. Ele poderia então dizer-lhes, "vocês são pecadores! vocês estão destinados ao inferno!". Como resultado, uma pessoa tentou e outra cometeu suicídio. E os vizinhos do suicida relataram que eles também foram tão profundamente afetados que, embora tivessem encontrado a "salvação eterna", eram também obcecados com a idéia diabólica de dar fim às próprias vidas.

Igreja Católica recebe aviso de bombardeio israelense


APELO HUMANITÁRIO

A situação da ofensiva israelense na Faixa de Gaza continua se agravando, enquanto a comunidade internacional assiste de forma passiva o número de mortos superar a marca de 1.100, já se aproximando do recorde de mortes em uma ofensiva militar israelense em Gaza.

Nesta manhã, através dos contatos locais do Programa de Acompanhamento Ecumênico na Palestina e Israel do Conselho Mundial de Igrejas com seu Escritório em Jerusalém, recebemos o apelo da comunidade Católico Romana de Gaza, da Igreja da Sagrada Família.

Na mensagem, o padre local informa que a Igreja Católica da Sagrada Família, recebeu ordem de evacuação por parte do Exército Israelense, que planeja bombardear a região durante a noite. Diz o padre:

"A igreja de Gaza recebeu uma ordem de evacuação... eles vão bombardear a área de Zeitun e as pessoas já estão fugindo. O problema é que o padre George e as três irmãs [da congregação de] Madre Teresa têm 29 crianças portadoras de deficiências e nove senhores [idosos] que não podem andar. Como eles farão para sair? Se alguém pode interceder com alguém no poder, e orar, por favor, faça! Nós estamos tentando... que a nossa impotência seja tomada pela Tua Onipotência."[1]

A paróquia possui um projeto chamado a “Casa de Cristo em Gaza”, uma casa de cuidados dedicada a cuidar de crianças portadoras de deficiência. Contudo, estas crianças já foram removidas da Casa e transferidas para a Igreja da Sagrada Família, uma vez que o Exército Israelense já bombardeou a região onde se encontrava o projeto.

Reflexão sobre a perseguição dos cristãos no Oriente Médio


Hoje, em muitas partes do mundo, mesmo que com maior intensidade no Oriente Médio, os cristãos usam uma coroa de espinhos, carregam a cruz e vivem na pele a Via Crucis. Eles sofrem só por serem cristãos. Nós que vivemos no “mundo livre” olhamos de forma impotente enquanto os nossos irmãos e as nossas irmãs na  são perseguidos, expulsos das próprias casas e assassinados. 

Testemunhamos a prisão deles, as torturas, a destruição de suas propriedades e não podemos fazer quase nada. A oração é o apoio mais forte que podemos oferecer, mas aquilo de que precisam mais que tudo é da ajuda de Deus. As nossas palavras são fracas no contexto da agressão furiosa contra eles por parte dos terroristas.

Quantos cristãos vivem sobre o regime de opressão ou são alvo dos jihadistas. Não é, obviamente, a primeira vez que os cristãos sofrem por causa da fé, e todos nós sabemos bem que não será a última.

O volume de notícias e a rapidez vertiginosa de atualização podem parecer algo esmagador. Milhões de judeus e cristãos inocentes são o alvo por causa de suas convicções. Os terroristas parecem querer destruir todos os sinais do cristianismo no Oriente Médio, no Norte da África e em parte do sudeste da Ásia.

A perseguição de cristãos e judeus não se espalhou do Oriente Médio para a Europa porque os terroristas não querem ganhar territórios para si. Como outras ideologias do passado, inspiradas pelo demônio, buscam o domínio global das pessoas. O custo é o sangue. Existe também dor, medo e destruição. É como um câncer incontrolável que se difunde e mata.

Os governos existem para fazer com que as nações sejam seguras e livres. Os governos e as leis deveriam proteger as pessoas, preservar os direitos e a liberdade fundamental dada por Deus. Os governos do mundo não têm o dever de agir para aliviar os sofrimentos das vítimas do genocídio? As nações correm para ajudar as vítimas de desastres naturais. Quanto precisa ser pior sofrer por causa da ? Israel está combatendo agora quase sozinho pela paz e a segurança de todos os israelitas: judeus, cristãos e muçulmanos. Está combatendo pela vida dos seus cidadãos e pela sua sobrevivência como nação.

Homilia do Papa durante a Missa em Caserta


HOMILIA
Missa em Caserta, região sul da Itália
Sábado, 26 de julho de 2014

Jesus se dirigia aos seus ouvintes com palavras simples que todos pudessem entender. Esta noite também Ele nos fala por meio de breves parábolas, que se referem à vida cotidiana das pessoas daquela época. As semelhanças entre o tesouro escondido no campo e a pérola de grande valor veem como protagonistas um operário pobre e um rico comerciante. O comerciante buscou durante toda a sua vida algo de valor, que satisfizesse sua sede de beleza e viagem pelo mundo, sem trégua, na esperança de encontrar o que estava procurando. O outro, o agricultor, nunca se afastou de seu campo e realizava o trabalho de sempre, com a rotina diária habitual. No entanto, o resultado final é o mesmo: a descoberta de algo valioso. Para um, um tesouro, para o outro, uma pérola de grande valor. Ambos também estão unidos por um sentimento comum: a surpresa e alegria de ter encontrado o cumprimento de todos os desejos. Finalmente, os dois não hesitam em vender tudo para comprar o tesouro que encontraram. Através destas duas parábolas Jesus ensina o que é o reino dos céus, como podemos encontrá-lo e o que fazer para possuí-lo.

O que é o reino dos céus? Jesus não se preocupa em explicar. Explica-o desde o início do seu Evangelho: “O reino dos céus está próximo”. No entanto, não nos faz vê-lo diretamente, mas sempre numa reflexão, narrando um modo de agir de um patrão, um rei, as dez virgens… Ele prefere deixar-nos a intui-lo por meio de parábolas e comparações, sobretudo revelando os efeitos: o reino dos céus é capaz de mudar o mundo, como o fermento escondido na massa; é pequeno e humilde como um grão de mostarda que, no entanto, se tornará tão grande quanto uma árvore. As duas parábolas que queremos refletir nos fazem entender que o reino de Deus está presente na própria pessoa de Jesus. Ele é o tesouro escondido e a pérola de grande valor. É de se entender a alegria do agricultor e do comerciante: eles encontraram! É a alegria de todos nós quando encontramos a proximidade e a presença de Jesus em nossas vidas. Uma presença que transforma nossas vidas e nos torna sensíveis às necessidades dos irmãos; uma presença que nos convida a aceitar uns aos outros, incluindo os estrangeiros e imigrantes.

Como se encontra o reino de Deus? Cada um de nós tem um caminho particular. Para alguns, o encontro com Jesus é esperado, desejado, procurado por muito tempo, como é mostrado na parábola do comerciante. Para outros, acontece de repente, quase por acaso, como na parábola do agricultor. Isso nos lembra que o próprio Deus se deixa encontrar, no entanto, porque é Ele que primeiro quer nos encontrar e busca nos encontrar: veio para ser o “Deus conosco”. É Ele quem nos procura e se deixa encontrar também por aqueles que não o buscam. Às vezes, Ele se deixa encontrar em lugares incomuns e em momentos inesperados. Quando alguém encontra Jesus, fica fascinado, conquistado, e é uma alegria deixar o nosso modo habitual de vida, às vezes árido e apático para abraçar o Evangelho e deixar se guiar pela nova lógica do amor e do serviço humilde e desinteressado.

Francisco explica que o Reino de Deus é o maior tesouro e pede: “Nunca mais a guerra! Nunca mais a guerra!”


PAPA FRANCISCO
ANGELUS
Praça de São Pedro
Domingo, 27 de Julho de 2014

Amados irmãos e irmãs, bom dia!

As breves semelhanças propostas pela liturgia hodierna são a conclusão do capítulo do Evangelho de Mateus, dedicado às parábolas do Reino de Deus (13, 44-52). Entre elas há duas pequenas obras-primas: as parábolas do tesouro escondido no campo e da pérola de grande valor. Elas dizem-nos que a descoberta do Reino de Deus pode acontecer repentinamente, como para o camponês que arando, encontra o tesouro inesperado; ou então depois de uma longa busca, como para o comerciante de pérolas, que finalmente encontra a pérola de inestimável valor, há muito desejada! Mas tanto no primeiro como no segundo caso, permanece o dado primário que o tesouro e a pérola valem mais do que todos os demais bens e, portanto quando os encontram, o camponês e o comerciante renunciam a tudo o resto para poder comprá-los. Não têm necessidade de fazer raciocínios, nem de pensar nisto ou de meditar: dão conta imediatamente do valor incomparável daquilo que encontraram e estão dispostos a perder tudo para o poder comprar.

Assim é para o Reino de Deus: quem o encontra não tem dúvidas, sente que é aquilo que procurava, que esperava e que corresponde às suas aspirações mais autênticas. E é deveras assim: quem conhece Jesus, quem o encontra pessoalmente,permanece fascinado, atraído por tanta bondade, tanta verdade e tanta beleza, e tudo numa grande humildade e simplicidade. Procurar Jesus, encontrar Jesus: eis o grande tesouro!

Quantas pessoas, quantos santos e santas, lendo o Evangelho com o coração aberto, foram literalmente conquistados por Jesus, e converteram-se a Ele. Pensemos em são Francisco de Assis: ele já era cristão, mas um cristão «ao sabor da corrente». Quando leu o Evangelho, num momento decisivo da sua juventude, encontrou Jesus e descobriu o Reino de Deus, e então todos os seus sonhos de glória terrena esvaeceram. O Evangelho leva-nos a conhecer o Jesus verdadeiro, faz-nos conhecer o Jesus vivo; fala-nos ao coração e muda a nossa vida. E então, sim, deixamos tudo. Podemos mudar de vida concretamente, ou então continuar a fazer aquilo que fazíamos antes, mas nós somos outra pessoa, renascemos: encontramos aquilo que dá sentido, sabor e luz a tudo, inclusive às dificuldades, aos sofrimentos e até à morte.

Leiamos o Evangelho. Leiamos o Evangelho. Já falamos sobre isto, recordais-vos? Cada dia devemos ler um trecho do Evangelho; e também trazer connosco um pequeno Evangelho, no bolso, na bolsa, contudo ao alcance da mão. E ali, lendo um trecho encontraremos Jesus. Ali, no Evangelho, tudo adquire sentido e encontramos aquele tesouro, ao qual Jesus chama «o Reino de Deus», ou seja, Deus que reina na tua vida, na nossa vida; Deus que é amor, paz e alegria em cada homem e em todos os homens. É isto que Deus quer, foi por isto que Jesus se entregou a si mesmo, a ponto de morrer numa Cruz, para nos libertar do poder das trevas e nos transferir para o reino da vida, da beleza, da bondade e da alegria. Ler o Evangelho significa encontrar Jesus e ter aquela alegria cristã, que é um dom do Espírito Santo.

Caros irmãos e irmãs, a alegria de ter encontrado o tesouro do Reino de Deus transparece, vê-se. O cristão não pode manter a sua fé escondida, porque ela transparece em cada palavra, em cada gesto, até nos mais simples e quotidianos: transparece o amor que Deus nos concedeu mediante Jesus. Por intercessão da Virgem Maria, oremos para que venha a nós e ao mundo inteiro o seu Reino de amor, justiça e paz.

quarta-feira, 30 de julho de 2014

Posso comungar com minhas próprias mãos o Corpo e Sangue do Senhor?


Para responder a esse questionamento é preciso, antes de mais nada, esclarecer o que significa a hóstia consagrada. O Catecismo da Igreja Católica, em seu número 1374, diz que:

No Santíssimo Sacramento da Eucaristia estão contidos verdadeiramente, realmente e substancialmente o Corpo e o Sangue juntamente com alma e a divindade de Nosso Senhor Jesus Cristo e, por conseguinte, o Cristo todo. Esta presença chama-se real não por exclusão, como se as outras não fossem reais, mas por antonomásia, porque é substancial e porque por ela Cristo, Deus e homem, se torna presente completo.”

E o Catecismo dedica ainda os próximos números a explicar, por meio das palavras dos grandes santos da Igreja a importância e majestade da Eucaristia. Diante disso, a resposta para a pergunta parece óbvia: não é permitido comungar com as próprias mãos o Corpo e o Sangue de Cristo. Entretanto, na prática, as ações não são assim, tão claras. A Igreja, por isso, teve sempre um cuidado extremo para com as espécies consagradas e várias instruções foram publicadas nesse sentido. A Instrução Geral do Missal Romano no número 160 é bem clara quanto ao modo de se comungar:

“O sacerdote pega depois na patena ou na píxide e aproxima-se dos comungantes, que habitualmente se aproximam em procissão. Não é permitido que os próprios fiéis tomem, por si mesmos, o pão consagrado nem o cálice sagrado, e menos ainda que o passem entre si, de mão em mão. (…) "

Não existe margem para erro diante dessa instrução, porém, em muitas paróquias o erro acontece e o que se vê são fiéis tomando a hóstia consagrada com as mãos, molhando-a no preciosíssimo Sangue de Cristo, na chamada “comunhão self-service”. No caso da comunhão por intinção só existe uma forma de recebê-la: na boca, diretamente das mãos do sacerdote. É o que diz a instrução Redemptionis Sacramentum, no número 104: “Não se permita ao comungante molhar por si mesmo a hóstia no cálice, nem receber na mão a hóstia molhada”. O Concílio de Trento também é bastante claro ao dizer que:

"Na recepção sacramental foi sempre costume na Igreja de Deus que os leigos recebessem a comunhão dos sacerdotes e que os sacerdotes celebrantes comungassem por si mesmos, um costume que, provindo de tradição apostólica, se deve com razão e direito conservar." (DH 1648)

Jihadistas iraquianos justificam a destruição de santuários em Mossul


Os jihadistas do Estado Islâmico (EI) justificaram a destruição de santuários religiosos na segunda maior cidade do Iraque, Mossul, por considerarem que tinham sido construídos sobre sepulturas, o que é semelhante à idolatria.

"A demolição de estruturas erguidas sobre sepulturas é uma questão muito clara do ponto de vista religioso", afirmou o grupo sunita radical em um comunicado nesta terça-feira.

"Nossos antecessores piedosos fizeram isso (...) e não há nenhum debate sobre a legitimidade de demolir ou remover esses túmulos e santuários", acrescentou o grupo, que tomou várias cidades no norte, no leste e no oeste do Iraque após uma ofensiva lançada em 9 de junho.

O texto faz referência à demolição de uma cúpula erguida sobre o túmulo de Zayd ibn al-Khattab, o irmão do segundo califa do Islã (século VII), por ordem de Mohammad Ibn Abdul Wahhab, o fundador do wahhabismo, uma corrente mais rígida do Islã seguida pelos jihadistas.

Khattab, que teria morrido heroicamente em batalha, ganhou fama póstuma, e Abdel Wahhab via na cúpula construída sobre seu túmulo um objeto de idolatria.

Nos últimos dias, o EI tem destruído importantes locais religiosos em Mossul, a capital do "Califado" proclamado no fim de junho nas áreas controladas pelo movimento no Iraque e na Síria.

Qual é o destino do espírito que é condenado ao inferno?


O Catecismo da Igreja Católica ensina que a "pessoa humana, criada à imagem de Deus, é um ser ao mesmo tempo corporal e espiritual" (CIC 362). Não há dúvida quanto ao significado de "corpo". Já quanto à "alma" o Catecismo diz que ela "muitas vezes designa na Sagrada Escritura a vida humana ou a pessoa humana inteira. Mas designa também o que há de mais íntimo no homem e o que há nele de maior valor, aquilo que mais particularmente o faz ser imagem de Deus: ‘alma’ significa o princípio espiritual no homem" (CIC 363).

Seria correto, portanto, dizer que o homem é constituído de "corpo e alma", porém, como explicar a afirmação de São Paulo que se referiu ao homem como "corpo, alma e espírito" (conf. 1 Ts 5,23)? Novamente é o Catecismo que fornece a resposta ao dizer que "‘espírito’ significa que o homem está ordenado desde a sua criação para seu fim sobrenatural, e que sua alma é capaz de ser elevada gratuitamente à comunhão com Deus" (CIC 367).

A natureza humana surge da união profunda entre o corpo e a alma. Essa junção é tão íntima que "se deve considerar a alma como forma do corpo", ou seja, é por causa da "alma espiritual que o corpo constituído de matéria é um corpo humano e vivo; o espírito e a matéria no homem não são duas naturezas unidas, mas a união deles forma uma única natureza" (CIC 365). À tendência do homem (corpo e alma) para Deus é que forma o espírito.

Deste modo, se o espírito é a tendência do homem para a comunhão com Deus, o Inferno é justamente não participar dessa comunhão, ou seja, é a ausência de Deus. Satanás foi criado para a comunhão com Deus e quando resolveu se fechar para ela, se autodestruiu. Esta é a realidade do Inferno, a autodestruição.