quarta-feira, 29 de maio de 2019

Ser contra ideologia de gênero poderá dar 3 anos de prisão


Uma lei que tramita no Senado poderá colocar na cadeia quem discordar dos termos da Ideologia de Gênero, para a qual o sexo biológico não deve interferir na orientação sexual, que definiria uma “identidade de gênero” paralelamente ao sexo. Na prática, a lei criminaliza tanto religiões quanto teorias científicas que acreditem haver relação entre o sexo biológico e a orientação sexual.

Se aprovada, a lei será uma grande vitória do lobby político-ideológico LGBT. O termo “sexo” passa a ser substituído por “gênero” e qualquer tipo de comportamento deverá gozar de proteção da lei, bastando que se auto-classifique como “identidade de gênero”.

A PL 672/2019 foi aprovada nesta quarta-feira (22/05), na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado e supostamente visa combater a violência e a discriminação contra a comunidade LGBT.

Conforme destaca o site CitizenGo, “trata-se de uma armadilha, pois uma leitura atenta do texto do PL deixa claro que o objetivo é inviabilizar toda e qualquer manifestação contrária à ideologia de gênero por parte de pais e educadores. Os que o fizerem serão punidos com 1 a 3 anos de detenção.”

O texto diz:

Esta lei define os crimes resultantes de intolerância, discriminação ou preconceito de… orientação sexual ou identidade de gênero e estabelece punições para a prática desses crimes.

Artigo 1: Serão punidos, na forma desta lei, os crimes resultantes de discriminação ou preconceito de… orientação sexual ou identidade de gênero.

Artigo. 20. [Constitui crime] praticar, induzir ou incitar a intolerância, discriminação ou o preconceito de… Orientação sexual ou identidade de gênero.

Pena: reclusão de um a três anos e multa.

terça-feira, 28 de maio de 2019

REPAM publica Nota de Esclarecimento sobre a música dedicada ao Sínodo Pan-Amazônico



NOTA DE ESCLARECIMENTO DA REPAM

A Rede Eclesial Pan-Amazônica/REPAM-Brasil esclarece que a música “Pan-Amazônia ancestral” não é um hino oficial do Sínodo para Amazônia. A canção, composta e produzida pelo artista Antônio Cardoso, é uma obra de cunho pessoal e fruto de sua própria experiência.

Em nenhum momento foi realizada uma composição específica ou aprovada qualquer letra e música pela Secretaria Geral do Sínodo como hino oficial do evento que será realizado em outubro no Vaticano.

Ao longo do processo das escutas em vista do Sínodo para a Amazônia muito material foi produzido pelas comunidades, dentre eles diversas expressões artísticas e culturais, o que para nós é motivo de graça e de celebração. Contudo, reforçamos que nenhum desses frutos trata-se ou pode ser considerado como oficial do Sínodo.

França: Senado diz que Notre-Dame deve ser restaurada exatamente como era


Senado francês diz que Notre-Dame deve ser restaurada exatamente como era antes do incêndio que destruiu parte deste monumento histórico em 15 de abril deste ano.

The acordo com o The Local, a decisão veio na manhã de segunda (27), com os senadores aprovando a lei para restaurar a catedral, mas adicionando uma cláusula que estipula que Notre-Dame deve ser restaurada ao estado anterior ao incêndio. Isto foi considerado um golpe no presidente Macron, que lançou uma competição internacional de arquitetura para debater ideias sobre a restauração.

O tema da reconstrução da catedral – que ficou gravemente danificada depois do incêndio – se tornou um campo de batalha entre quem queria uma restauração exata e outros que defendiam uma visão mais imaginativa. Algumas das sugestões incluíam um jardim na cobertura, uma “infinita torre” de luz e uma piscina no topo do prédio.

domingo, 26 de maio de 2019

Menos Freire, Mais Anchieta


Patrono é um notável homem que defende uma causa; é, pois, um protetor. Hoje, de acordo com a Lei 12.612/2012, de autoria de Luíza Erundina (PSOL/SP) e sancionada por Dilma Rousseff (PT), o marxista Paulo Freire é o “Patrono da Educação Brasileira”. Portanto, de acordo com a lei, Paulo Freire é o protetor da educação brasileira, seu defensor, seu guardião. Pergunto: Há nisso algum sentido? É justo, ou pelo menos razoável, Paulo Freire ser honrado com tal título?

Serei direto: Não! Absolutamente não! “E por que não?”, perguntará o amigo. Para responder a essa pergunta é necessário primeiro compreender em que consiste a educação. Uma vez compreendida a verdadeira educação, apresentarei brevemente em que consiste educação paulofreriana, e aí ficará evidente que Paulo “ninguém educa ninguém”[1] Freire nunca deveria ser honrado com tal título.

Pois bem, segundo Papa Pio XI, a educação consiste “essencialmente na formação do homem como ele deve ser e portar-se, nesta vida terrena, em ordem a alcançar o fim sublime para que foi criado”[2]; ou seja, a verdadeira educação trata “de formar o eleito e o herdeiro do céu”[3], levar o homem à Bem-Aventurança eterna. Eis a verdadeira educação. Por isso, “não pode dar-se educação adequada e perfeita senão a cristã [católica]”[4] e toda educação que desvie desse fim último é, portanto, uma educação defeituosa.

Se a verdadeira educação busca levar o homem à Bem-Aventurança eterna, a educação paulofreriana é a falsa educação, é uma “anti-educação”, é o extremo oposto da verdadeira educação. Paulo Freire nunca protegeu a educação – a verdadeira –, pelo contrário, buscava destruí-la; sua pedagogia consiste em fazer política pela pedagogia: “Faço política através da educação”[5]. E por ter caráter político e revolucionário, a pedagogia paulofreiriana, aquilo que é comumente conhecido como “Método Paulo Freire”, é um fracasso monstruoso: “os egressos do Método Paulo Freire, de ontem e de hoje, continuam alfabetizados e politizados, porém, verdadeiros analfabetos funcionais”[6]. Mas não é só isso: Paulo Freire não só formou e forma analfabetos funcionais, mas também destruiu e destrói a fé de muitos – e de muita gente simples e pobre que ele dizia defender. Paulo Freire, como “católico” que era, era um “discípulo” da revolucionária Teologia da Libertação. Para ele, “a única [igreja] capaz de fazer a revolução social é a profética[7], desde que geste em seu seio a única teologia capaz das transformações, isto é, a Teologia da Libertação”[8].

No “Método Paulo Freire” não há aquele sublime fim de formar o eleito e o herdeiro do céu. Não. Não há amor, só ódio e revolução. Paulo Freire nunca quis levar almas para o céu, mas transformar crianças, jovens e adultos em revolucionários para a causa socialista. E pior (se é que se pode piorar): enquanto os bons católicos buscam compreender o Evangelho olhando para os santos, Paulo Freire “compreendeu” o Evangelho olhando para Karl Marx (aquele sujeito que, dentre outras coisas deploráveis, dizia que a religião é o ópio do povo). Diz o (ainda) patrono: “Marx me ensinou a compreender melhor os Evangelhos. Quem me apresentou a Marx foi a dor do povo […], foi a miséria, a deterioração física, a morte. Fui a Marx e não descobri razão nenhuma para não continuar minha camaradagem com Cristo”[9].

Diante de tudo isso, consegue o amigo compreender porque ter Paulo Freire como Patrono da Educação Brasileira é uma ofensa inominável? Enquanto a verdadeira educação vê na pessoa uma alma imortal amada por Deus e que deve ser salva, a educação paulofreiriana vê um revolucionário em potencial, um agente político.

Se Paulo Freire não é o defensor da educação brasileira, pelo contrário, ele é um opositor, pergunta-se: Há na história do Brasil algum homem que defendeu e protegeu a educação de forma verdadeira? Existiu algum homem que educava as pessoas para o seu fim sublime?

Sim, e seu nome é José de Anchieta, Apóstolo do Brasil e Verdadeiro Patrono da Educação Brasileira.

Por que São José de Anchieta deveria ser o patrono da educação brasileira?


Desde que aportaram pela primeira vez em solo brasileiro as naus comandadas por Cabral até o presente momento (em que engaja toda uma nação a defesa da vida e dos princípios da lei natural), a identidade da Terra de Santa Cruz é indissociável da fé cristã, mais especificamente católica, de seu povo.

Se, espiritualmente, este tudo deve à Santa Igreja, intelectualmente, deve ainda mais sua saída do estado da mais profunda ignorância e barbárie aos esforços incansáveis dos missionários jesuítas, que, desapegados de todas as riquezas do mundo e arriscando suas próprias vidas (e muitos foram os mártires, atacados por corsários a caminho do Novo Mundo ou devorados por tribos antropófagas!), pregavam o Evangelho a povos que antes precisavam ser alfabetizados e civilizados.

Neste contexto, o padre José de Anchieta, responsável pela fundação de São Paulo e outras cidades, grande poeta da língua portuguesa, latina e tupi (que compôs o maior poema latino dedicado à Virgem Maria de todos os tempos), autor da primeira gramática da língua tupi, dramaturgo, grande pregador e santo jesuíta, brilha como síntese perfeita de todos os valores e virtudes que marcaram esses heróis da cultura e da Fé.

A imagem do velho sacerdote de batina surrada perambulando pelas praias paulistas e capixabas, com um altar às costas, em busca de um único índio que pudesse evangelizar, mais do que qualquer outra, serve como símbolo de todos os educadores brasileiros, numa nação onde, felizmente, instrução escolar e ação catequética estiveram sempre tão ligados.

Ninguém trabalhou mais pela comunicação entre as diferentes culturas que formam nosso rico povo! O humilde missionário, que contribuiu para a expulsão dos franceses do Rio de Janeiro e assistiu Estácio de Sá em seus últimos momentos, pode ser considerado o verdadeiro fundador do Brasil, o primeiro homem que soube unir, sob o estandarte da Cruz, colonos e nativos.

Nos tempos que correm, nos quais nosso país procura finalmente livrar-se das amarras ideológicas e resgatar corajosamente sua identidade cristã, nada mais apropriado do que a substituição do nome vergonhoso de Paulo Freire pelo de São José de Anchieta como modelo máximo de educador no Brasil.

De Freire, restam-nos 38% de matriculados analfabetos funcionais em nível superior (segundo dados do Inaf), bem como os resultados humilhantes de nossos estudantes nos maiores testes internacionais. De Anchieta, restam-nos uma obra vastíssima, colégios, cidades… enfim, um país!

Heresias atuais


Na 57ª Assembleia Geral da CNBB, a Comissão Episcopal para a Doutrina da Fé, em sua declaração, adverte-nos para sete tendências atuais que ameaçam a ortodoxia e a vivência da fé, na sua unidade e integralidade. São erros e heresias atuais. Resumo alguns trechos:

1- O problema do ateísmo e do secularismo. Chega-se devagar à “morte de Deus”. Há uma recusa da autoridade. Só se aceita a tolerância. A impunidade diante dos erros com base no dito “o inferno existe, mas está vazio” pode conduzir à banalidade do mal. A máxima “se Deus não existe, tudo é permitido”, está em voga, e abre caminho para teorias como a ideologia de gênero etc. Enfim, o direito de a Igreja existir no mundo moderno é contestado até por cristãos.

2- O antropocentrismo exagerado que leva ao relativismo em todos os campos, inclusive o ético. Afirma-se que o homem não só pensa, mas faz a (sua) verdade. É a fé dissociada da prática (que o Papa Francisco chama de hipocrisia). O homem se faz Deus e tudo recria.... De um lado há os que acham suficiente acudir às urgências no empenho por um mundo justo e fraterno, e por outro lado a tendência ao fundamentalismo espiritual, que deseja uma Igreja espiritualista, separando fé e vida. A fé é propriedade de toda a Igreja e não pode ser escamoteada ao gosto de cada um.

3- Quase não se fala mais em pecado. É politicamente incorreto falar de pecado. Hoje o psicologismo isenta a todos de culpa. É quase consenso que quem é pobre, está redimido dos pecados, só pelo fato de ser pobre. Torna-se necessário formar as consciências. Não se fala mais dos novíssimos: morte, juízo, inferno, paraíso, apesar de o Catecismo da Igreja o ensinar.

4-  Tentação de separar a fé da oração e do agir: vida de oração, espiritualidade, liturgia, que não podem ser vistos como realidades ultrapassadas, mas partes integrantes da vida eclesial. A Igreja deve crer o que reza e praticar o que crê. E o que se deve crer está explícito.

MG: "Vim do inferno", disse homem após assassinar ex-namorada, invadir uma igreja evangélica e matar outras três pessoas em Paracatu


Um homem abriu fogo em uma igreja evangélica de Paracatu, Minas Gerais, e deixou três mortos. O alvo de Rudson Aragão Guimarães foi a Igreja Batista Shalon.

Segundo a Polícia Militar do Estado, antes do crime, ele tinha acabado de esfaquear e matar a ex-namorada. Depois, ele seguiu para o templo religioso e disparou contra três pessoas, que morreram.

Uma patrulha da PM passava pelo local, reagiu a baleou o atirador, que foi encaminhado para um hospital.

No momento em que abria fogo na Igreja Batista Shalom de Paracatu, no interior de Minas Gerais, o ex-militar Rudson Aragão Guimarães, 39 anos, disse que havia "voltado do inferno" e precisava cumprir "algumas missões".

A informação foi divulgada pelo porta-voz da Polícia Militar mineira, major Flávio Santiago, com base em relatos de testemunhas que escaparam do ataque, ocorrido na noite desta terça-feira (21).

"No momento em que eles entraram (na igreja), ele tomou uma mulher como refém e disse: 'Eu vim do inferno, tenho algumas missões para cumprir' e atirou nela. Não deu nem tempo para negociação. Aí os policiais atiraram nele", explicou o major.

Governo mantém monitoramento do Sínodo da Amazônia, revela diplomata


O diplomata Henrique da Silveira Sardinha revelou que a preparação para evento da Igreja Católica sobre a Amazônia trazia "ideias e conceitos preocupantes", que, mais tarde, atingiram nível satisfatório

Em outubro a Igreja Católica vai realizar em Roma o Sínodo da Amazônia, a partir de uma convocação do papa Francisco. O tema da assembleia sinodal (encontro de bispos) será “Amazônia: novos caminhos para a Igreja e para uma ecologia integral”. O evento reunirá representantes eclesiásticos dos oito países sul-americanos abrangidos pela Região Amazônica.

O monitoramento que o governo brasileiro vem realizando sobre o encontro da Igreja Católica foi o tema principal da sabatina com o diplomata Henrique da Silveira Sardinha, que teve seu nome aprovado nesta quarta-feira (22) na Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional (CRE) para exercer a chefia da representação diplomática brasileira junto à Santa Sé (estado onde está o Vaticano). A indicação de Sardinha foi relatada pelo senador Antonio Anastasia (PSDB-MG).

— Este evento chama, sim, a atenção do governo, porque a fase de base da preparação dos documentos do Sínodo trabalhou com ideias e conceitos preocupantes. Mas o fato é que à medida que os documentos vão subindo de nível, eles evoluem substancialmente. O documento preparatório já foi bem mais aceitável, à despeito de alguns problemas. A tradição da Igreja Católica é não mencionar países ou políticas públicas em particular, então creio que o documento final do Sínodo será satisfatório. O Itamaraty mantém contatos de alto nível com a Santa Sé onde manifestamos todas as nossas preocupações — deixou claro Sardinha.