domingo, 26 de maio de 2019

A recente Consagração do Brasil ao Imaculado Coração foi válida?


Na última terça-feira (21) aconteceu um ato de consagração da Nação brasileira ao Imaculado Coração de Maria. O presidente Jair Bolsonaro junto com Dom Fernando Rifan, um grupo de parlamentares católicos e alguns fiéis rezaram consagrando o Brasil ao Imaculado Coração de Maria.

A consagração à virgem Maria é um ato que chega até as raízes de nossa vida cristã, através da consagração à Virgem nos unimos ao Cristo de maneira plena, pelas mãos de sua Mãe. Unidos ao Cristo, nos unimos a Santíssima Trindade. Ou seja, quando nos consagramos à Virgem Maria, estamos dizendo que pelas mãos da Mãe de Deus, queremos ser inteiramente de Cristo.

O Brasil é um país católico, nasceu de uma celebração eucarística, é conhecido como a “Terra de Santa Cruz”, porém, o laicismo, secularismo e tantos outros ismos foram dominando nosso país nas últimas décadas, quiçá séculos.

E o ato de consagração à Nossa Senhora é o desejo de pelas mãos de Maria a maior Nação Católica do Mundo ser de novo a “Terra de Santa Cruz”. “Feliz a nação cujo Deus é o Senhor!”

"Coincidentemente, o ato aconteceu três dias depois de um episódio semelhante na Itália. No sábado (18), o ministro do Interior Matteo Salvini, em um comício em Milão, pontilhou o seu discurso de citações de figuras católicas como G. K. Chesterton, João Paulo II e Bento XVI e concluiu, terço nas mãos, com a consagração da sua própria trajetória ao Imaculado Coração de Maria."

"Desde pelo menos a redação das memórias de Lúcia, em plena II Guerra Mundial, a devoção a Nossa Senhora de Fátima está fortemente associada ao anticomunismo, devido à menção aos “erros” que a Rússia “espalhará pelo mundo”. Não é nenhuma novidade, portanto, que retorne ao discurso de líderes políticos obcecados com o tema e que se entendem de alguma forma como defensores da tradição cristã – ou mesmo como escolhidos por Deus.

Biondini, é claro, lançou mão dessa narrativa ao propor o ato ao presidente. No ofício, ele escreve: “Dentre os pedidos que ela [Nossa Senhora de Fátima] fez para que o mundo se convertesse, ficasse livre das guerras e do comunismo, estava o da consagração dos países ao Imaculado Coração de Maria, através de seus presidentes. Portugal fez esse gesto, e atribuiu-se a isso o livramento desse país dos flagelos da guerra e do comunismo. A nossa intenção é que essa mesma ação aconteça no Brasil pelas mãos do nosso presidente”."

"Em um vídeo, o deputado complementa: “É um ato profético, porque o Brasil precisa de Deus, precisa de oração e precisa do cumprimento das promessas de Fátima de que, se consagrarmos a nossa nação ao Imaculado Coração de Maria, então as pragas, as guerras, os males saem, para que a bênção de Deus possa reinar no meio de nós”.

O texto da consagração, assinado pelo ministro-chefe da Secretaria Geral da Presidência da República, Floriano Peixoto, e lido pelo bispo dom Fernando Rifan no fim do evento, reza: “Esperamos receber aquelas graças que a senhora já proporcionou a outros países que já se consagraram a vós: a prosperidade, o crescimento econômico e religioso, a vitória sobre toda ideologia materialista, a garantia da paz do país em seu interior e com as demais nações”.

Após a assinatura da Consagração do Brasil ao Imaculado Coração de Maria, começaram a surgir críticas ao ato presidencial na internet colocando em questão sua validez. Em entrevista a ACI Digital, o sacerdote Augusto Bezerra, conhecido pelo seu apostolado nas redes sociais, esclarece.

quinta-feira, 23 de maio de 2019

Sacerdote salesiano missionário foi assassinado em Burkina Faso


O sacerdote salesiano missionário espanhol, Fernando Hernández, de 60 anos, foi assassinado em 17 de maio na obra salesiana de Bobo Dioulasso por um antigo cozinheiro deste centro.

Segundo informa a Assessoria de Imprensa dos Salesianos, o assassino foi funcionário da obra salesiana por sete anos e havia sido demitido há dois meses. Ele usou uma faca para executar o crime. Durante a agressão o Pe. Germain Plakoo-Mlapa também sofreu ferimentos graves e está em recuperação.

As forças de segurança prenderam o ex-funcionário imediatamente após o assassinato, assinalam os salesianos da Espanha.

O assassinato do Pe. Hernández ocorre poucos dias depois que um grupo de terroristas atacou um grupo de católicos que regressava de uma procissão de Nossa Senhora no dia 13 de maio, assassinando quatro adultos e destruindo a imagem religiosa que carregavam.

O ataque ocorreu em Singa, município de Zimtenga (Burkina Faso) na mesma região onde no dia anterior, no domingo 12 de maio, entre 20 e 30 terroristas assassinaram um sacerdote, cinco leigos e depois incendiaram uma igreja.

Além disso, no domingo, 28 de abril, pelo menos cinco pessoas foram mortas em um ataque a um templo cristão em Burkina Faso.

A obra salesiana de Bobo Dioulasso, onde o salesiano assassinado era vigário e ecônomo, atende a um pré-noviciado, uma paróquia, um oratório, uma casa de acolhida para meninos e meninas de rua, um centro de alfabetização e uma escola profissional com mais de 300 alunos.

"A Congregação Salesiana expressa sua profunda tristeza pela trágica morte do sacerdote salesiano e deseja estar próxima de sua família e dos irmãos de sua comunidade", afirma o comunicado.

Da mesma forma, "condena toda forma de violência, reafirma sua vontade de continuar trabalhando nestes países africanos, especialmente com a educação e a evangelização dos jovens, para contribuir para seu pleno desenvolvimento".

Às vezes, explicam, esse trabalho se desenvolve em situações muito difíceis e até mesmo hostis. Há apenas três meses, outro missionário salesiano espanhol, Antonio César Fernández, também foi assassinado em Burkina Faso, naquela ocasião durante um ataque jihadista.

Chocante! Corpos humanos serão transformados em adubo após nova lei nos Estados Unidos


O governador de Washington, Jay Inslee, sancionou nesta terça-feira (21), uma lei que transforma o estado no primeiro dos Estados Unidos que autoriza o uso de corpos humanos em adubo para a fertilização dos solos.

Fundadora e diretora-geral da empresa Recompose, Katrina Spade, responsável por levar a ideia ao governador, disse que se todos os moradores do estado optassem pelo processo de recomposição após a morte seria possível evitar o lançamento de 500 mil toneladas de dióxido de carbono na atmosfera em dez anos.

Segundo ela, essa quantidade de CO2 equivale a energia necessária para abastecer 54 mil casas em um ano.

A nova alternativa ao enterro tradicional ou à cremação representa uma opção mais ecológica para o meio ambiente, transformando os corpos em adubo. Sem ser embalsamado, o cadáver é colocado em uma câmara de compostagem junto com outros materiais orgânicos, produzindo cerca de 0,75 metros cúbicos de produto.

Spade, que poderia ser a responsável pelo primeiro projeto de funerária urbana de redução orgânica do país, focou sua tese como estudante do processo. Para isso, acompanhou agricultores, que há décadas utilizam essa técnica para livrar dos corpos do gado.

Dessa forma, a empreendedora descobriu que o uso de lascas de madeira, alfafa e palha criam uma mistura de hidrogênio e carbono que acelera a decomposição natural de um corpo humano.

Em 2017, Spade liderou um projeto-piloto no qual seis corpos foram transformados em adubo na Universidade Estatal de Washington. O estudo mostrou que o processo durava entre quatro e sete semanas.

Os defensores da lei afirmam que a inovação representará um avanço para o meio ambiente, já que os corpos não ocupariam espaço nos cemitérios, não repassariam substâncias químicas para o solo como ocorre no enterro tradicional. Além disso, o processo reduziria a emissão de dióxido de carbono no ar durante a cremação.

O autor da lei, o senador democrata Jamie Pedersen, disse que eliminar os corpos humanos com um baixo impacto ambiental é uma política pública que “faz sentido”, especialmente em áreas mais povoadas.

“Essa lei mudará o mundo, já que a cremação é o método mais popular no nosso estado. Esse processo reduzirá em 1,4 toneladas o carbono lançado por pessoa”, disse o senador.

Chamado de “redução orgânica natural”, o processo cerca de US$ 5,5 mil, menos que os US$ 7 mil normalmente cobrados por um enterro tradicional nos EUA, segundo dados da Associação Nacional de Funerárias.

A lei entrará em vigor em maio de 2020, quando os moradores do estado de Washington poderão escolher se serão enterrados, cremados ou optarão pela decomposição natural de seus corpos.

Vaticano se pronuncia sobre caso de Vincent Lambert e Corte ordena retomar alimentação e hidratação


O Vaticano se pronunciou nesta terça-feira, 22 de maio, sobre o caso de Vincent Lambert advertindo que a desconexão dos suportes vitais é uma "expressão de uma cultura do descarte que seleciona as pessoas mais frágeis e indefesas".

Vincent Lambert, de 42 anos, sofreu um acidente de moto em 2008 e ficou tetraplégico. Seus pais, Desde 2013, seus pais estão lutando nos tribunais para mantê-lo com vida; por outro lado, sua esposa Rachel –apoiada por alguns irmãos de Vincent- pede que seus suportes vitais sejam desconectados.

Os médicos do Hospital Chu de Reims, na França, onde Vincent recebe seu tratamento, decidiram retirar-lhe a hidratação e a alimentação para deixá-lo morrer. No entanto, horas depois, o Tribunal de Apelações em Paris rejeitou a decisão dos médicos e ordenou que os suportes vitais fossem reestabelecidos.

Diante da decisão do hospital de acabar com a hidratação e a alimentação, o Dicastério para os Leigos, a Família e a Vida, e a Academia Pontifícia para a Vida emitiram uma declaração conjunta na qual afirmam que "a suspensão do tratamento representa uma forma de abandono do doente, fundada em um juízo impiedoso sobre a qualidade da vida".

O comunicado também assinala que a desconexão da única fonte que mantém Vincent com vida é "expressão de uma cultura do descarte que seleciona as pessoas mais frágeis e indefesas". Destaca também que "a continuidade da assistência é um dever inescapável".

"Desejamos reiterar a grave violação da dignidade da pessoa gerada pela interrupção da alimentação e da hidratação. O estado vegetativo, de fato, é um estado patológico certamente grave, mas que não compromete a dignidade das pessoas que estão nessa condição nem seus direitos fundamentais à vida e aos cuidados entendidos como uma continuidade da assistência humana básica".

Do mesmo modo, recorda que "a alimentação e a hidratação constituem uma forma de cuidados essenciais proporcionados sempre à manutenção da vida: alimentar um doente não constitui uma forma irracional de obstinação terapêutica, enquanto o organismo da pessoa é capaz de absorver nutrientes e hidratação, a menos que não cause sofrimento intolerável ou seja prejudicial ao paciente".

TV americana cancela exibição de "casamento gay" em desenho após protestos


A televisão pública do estado do Alabama (APT), no sul dos Estados Unidos, censurou a transmissão de um episódio recente da série infantil "Arthur" porque mostrava um casamento gay entre dois professores.

O capítulo "Mr. Ratburn and the Special Someone" ("Senhor Ratburn e A Pessoa Especial") narra um casamento com a presença de Arthur, protagonista da produção, junto com pais, e na qual um dos professores do garoto se casa com um homem.

Durante a trama, a família se mostra feliz por conhecer o casal e participa da cerimônia com normalidade. "Arthur" é uma premiada série infantil de desenhos produzida desde 1996 pela televisão pública americana (PBS), a mesma responsável por "Vila Sésamo".

O episódio censurado no Alabama estreou em todo os Estados Unidos no último dia 13, mas a "APT" se recusou a transmitir o capítulo, alterando a programação. O diretor da emissora, Mike Mckenzie, admitiu que o canal rejeitou a emissão quando soube da existência do episódio.

“Nunca houve um diaconato feminino ordenado”, diz Cardeal Müller


O Cardeal Gerhard Müller, o antigo Prefeito da Congregação para a Doutrina da Fé, insiste que na história da Igreja Católica, “nunca houve uma diaconisa feminina ordenada (exceto uma bênção, em parte, semelhante às ordens menores e sub-diaconato). ”

Esta declaração, dada ao site LifeSiteNews, foi agora confirmada por algumas das palavras do Papa Francisco sobre as descobertas de sua comissão do diácono feminino que apresentou suas descobertas ao papa no verão de 2018.

O cardeal Müller disse ao LifeSiteNews que ele “coletou e analisou todas as fontes para este tópico” e que ele também apresentou suas descobertas em três livros diferentes: Sacerdócio e Diaconado (San Francisco, 2002); Frauen in der Kirche (Mulheres na Igreja – Würzburg 2001) e Der Empfänger des Weihesakramentes. Quellen zur Lehre und Praxis derKirche, nur Männern das Weihesakrament zu spenden (O destinatário do sacramento da Ordem Sagrada. Sourceas sobre o ensino e prática da Igreja, para administrar apenas aos homens o sacramento da Ordem – Würzburg 1999).

O site LifeSiteNews havia entrado em contato com o cardeal Müller à luz dos comentários feitos pelo professor Peter Hünermann, que é um defensor do diaconato feminino e que recentemente disse à LifeSiteNews que a recente comissão sobre o diaconato feminino havia descoberto que “não há evidência histórica de que as mulheres patrísticas foram ordenadas como diáconos ”.

O Cardeal Müller, em seus próprios comentários, aponta para o “caráter do Sacramento da Ordem Sagrada como uma representação do próprio Cristo como o Noivo”, excluindo assim as mulheres do sacramento da Ordem Sagrada.

“Para pessoas como o professor Hünermann e outros, o diaconado é apenas o primeiro passo para o sacerdócio sacramental”, explica o prelado alemão, “é por isso que documentos históricos individuais estão sendo distorcidos até que eles se encaixem”.

“É triste”, disse ele. “Não há sinal de qualquer tradição ampla na Igreja Universal de um diaconato [feminino] sacramental.”

Já no início de seu trabalho como Prefeito da Congregação para a Doutrina da Fé, o cardeal Müller deixou claro que um diaconato feminino não é possível. Em 2013, ele disse: “O sacramento da Ordem, nos passos bispo-sacerdote-diácono só pode ser recebido de acordo com o ensinamento da Igreja por um homem”. As diáconas femininas existiam em certas regiões da história da Igreja, acrescentou, mas elas “não receberam o sacramento da ordem sagrada em seu sentido real”. Seu papel era, por exemplo, visitar mulheres, algo que era impossível para um padre fazer.

Em 2001, o prelado alemão falou sobre os Padres da Igreja e mostrou que eles sempre rejeitaram a idéia de ordenar diáconas femininas: “Todos os Padres da Igreja rejeitaram explicitamente como herética a prática de algumas comunidades separadas da Igreja de admitir mulheres ao diaconato e ao sacerdócio ”.

Escolas católicas reabrem após atentados terroristas no Sri Lanka


Na terça-feira (21), as aulas foram retomadas nas escolas católicas no Sri Lanka, após os atentados terroristas do Domingo de Páscoa que deixaram mais de 250 mortos e 500 feridos.

Depois dos atentados em três igrejas e hotéis em 21 de abril, dezenas de escolas católicas particulares estenderam as férias da Páscoa. Embora no início de maio mais de dez mil escolas públicas tenham reaberto suas portas, a frequência tem sido baixo devido à insegurança diante de novos ataques.

Segundo o jornal Arab Herald, o tenente-general Mahesh Senanayake, oficial sênior do Exército do Sri Lanka, informou que as forças de segurança garantirão que as escolas não sejam consideradas alvos de terroristas islâmicos. Da mesma forma, a reabertura será gradual nas próximas duas semanas.

"Os serviços do exército e das irmãs estão ajudando com total confiança as autoridades policiais para prender os culpados", disse Senanayake na segunda-feira. Afirmou também que as operações mostraram "progressos notáveis".

Senado aprova lei que torna "homofobia" crime semelhante ao de racismo


A Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) aprovou nesta quarta-feira (22), por 20 votos a 1, um relatório favorável a um projeto de lei que criminaliza a homofobia. A proposta, de autoria do senador Weverton (PDT-MA), inclui a discriminação por orientação sexual ou identidade de gênero na Lei 7716/89, que tipifica o crime de racismo.

A comissão aprovou o relatório do senador Alessandro Vieira (Cidadania-SE) que é favorável ao texto. O projeto é terminativo, ou seja, deverá ir diretamente para análise da Câmara, salvo se algum senador apresentar um recurso para que a proposta seja levada ao plenário.

A lei atual tipifica os crimes "resultantes de preconceito de raça ou de cor". A redação proposta pelo Senado amplia o escopo da criminalização para "raça, cor, etnia, religião, procedência nacional, sexo, orientação sexual ou identidade de gênero".

Segundo o projeto, comete o crime de homofobia a pessoa que, "por motivo de intolerância, discriminação ou preconceito", negar uma promoção profissional à vítima; impedir o acesso ou recusar atendimento à vítima em estabelecimentos comerciais e, ainda, restringir "manifestação razoável de afetividade de qualquer pessoa", em locais de acesso público, exceto templos religiosos. As penas variam de um a cinco anos de prisão.