terça-feira, 24 de abril de 2018

Pronunciamento dos Bispos do Paraná sobre bebidas de álcool em festas de Igreja



PRONUNCIAMENTO DOS BISPOS DO REGIONAL SUL 2

Nós, Bispos e Administradores Diocesanos do Paraná, reunidos em Aparecida (SP) para a 56ª Assembleia Geral da CNBB, queremos manifestar aos párocos, aos administradores e vigários paroquiais, a todos os sacerdotes e diáconos, bem como a todos os Conselhos de Pastoral das comunidades e Conselhos de Assuntos Econômicos, a nossa firme decisão referente à exclusão por completo da venda de bebidas alcoólicas em nossas festas de padroeiros e quaisquer eventos da Igreja.

A missão da Igreja é evangelizar! Queremos que nossas comunidades se tornem cada vez mais evangelizadoras e, por isso, reiteramos veementemente a aplicação dessa norma, mesmo compreendendo as dificuldades culturais de algumas regiões de nosso Estado em colocá-la em prática.

É sabido que o álcool é uma das substâncias mais ameaçadoras aos jovens e, consequentemente, às famílias, além de ser uma porta de entrada para drogas ilícitas. O consumo descontrolado de bebidas alcoólicas desencadeia, com grande frequência, conflitos e até atos de violência, em direção claramente oposta ao que a Igreja no Brasil propôs com a Campanha da Fraternidade deste ano: a superação da violência. Além do mais, o consumo de álcool em promoções de Igreja representa um grande contratestemunho perante a sociedade.1 

Mensagem da Conferência dos Religiosos do Brasil (CRB) na 56º Assembleia Geral da CNBB



PALAVRA DA CRB NA 56ª ASSEMBLEIA DA CNBB

Estou aqui em nome dos Consagrados e Consagradas do Brasil, uma força imensa em nossa Igreja, mesmo nos grandes desafios e crises, estamos respondendo à nossa Missão de norte a sul do País.

Nossa grande preocupação como Conferência é animar a Vida Religiosa Consagrada na fidelidade à sua IDENTIDADE.

A Vida Religiosa Consagrada é chamada, segundo o Carisma de cada Instituto, à responder a VIDA ONDE MAIS CLAMA.

A partir da sua última Assembleia (2016), preocupada com a perda gradativa da identidade, principalmente por parte dos Religiosos Presbíteros, cada vez mais envolvidos pela administração e profissionalização (necessárias, é claro) estamos preparando o I ENCONTRO NACIONAL DOS RELIGIOSOS PRESBÍTEROS, em setembro de 2018, em Belo Horizonte.

Também realizaremos, logo após o Encontro Nacional dos Presbíteros, o II SEMINÁRIO NACIONAL DA VIDA RELIGIOSA CONSAGRADA, neste local, com a participação dos Superiores e Superioras maiores, Gerais, Provinciais, Conselheiros/as, Formadorese/as, mais de 550 participantes, com o TEMA: MISTICA E PROFECIA NA MISSÃO COMUNITÁRIA, E LEMA: “SAIAMOS, ÀS PRESSAS, COM MARIA, AONDE CLAMA A VIDA”.

Somos todos chamados pelo Batismo  e realizamos nossa missão numa Igreja Ministerial. 

Autoridades chinesas aos católicos: não cruzem a "linha vermelha"


As autoridades da cidade chinesa de Henan divulgaram um comunicado no qual alertam aos católicos de que os seus lugares de culto serão fechados se não obedecerem às normas referentes aos temas religiosos.

Segundo informa UCAnews.com, nos últimos meses aumentou a pressão das autoridades contra os católicos em Henan, com a retirada de cruzes das igrejas, a proibição dos menores de entrar nos templos, o fechamento de centros educativos pré-escolares administrados pela Igreja, e inclusive a expulsão das crianças enquanto participavam da Missa.

A Associação Católica Patriótica Chinesa de Henan e a Comissão Católica de Administração de Henan, instituições controladas pelo Governo, publicaram um comunicado pedindo aos fiéis que assumissem as novas normas “com seriedade”.

O texto exige seguir “o princípio da separação entre a religião e a educação”, assim como as normas sobre temas religiosos.

“Anteriormente, tudo isso era apenas propaganda e formação, mas agora há uma linha vermelha, uma linha de pressão, então é necessário assumi-la seriamente”, indica o comunicado.

Entre as medidas que já foram tomadas contra os católicos, está a expulsão de crianças da Missa de Páscoa no dia 1º de abril, em uma igreja da Diocese de Zhengzhou.

Um católico disse à UCAnews que as autoridades também bloquearam a entrada de menores nas igrejas das dioceses de Shangqiu e Anyang. “Não sabemos o que acontecerá depois”, acrescentou.

Do mesmo modo, duas escolas de ensino fundamental enviaram uma carta aos pais de família assinalando que “ninguém pode usar a religião para provocar desordem social, prejudicar os cidadãos ou atentar contra o sistema de educação nacional”.

A carta explica que “é uma ofensa o fato de que qualquer organização ou indivíduo oriente, apoie ou permita que os menores acreditem nas religiões ou que participem das atividades religiosas”.

Bispo de Formosa afirma inocência e diz ter sido acusado sem provas


Após passar um mês preso acusado do desvio de R$ 2 milhões de recursos das paróquias da Diocese de Formosa (GO), Dom José Ronaldo Ribeiro declarou que ele e demais sacerdotes detidos foram vítimas de um plano para os desmoralizar, sendo “acusados sem provas”.

“Fomos massacrados, acusados sem provas, com um método de condenar, prender e apurar”, declarou o Prelado em uma entrevista a ‘O Estado de S. Paulo’.

Dom José Ronaldo e outros 5 sacerdotes da Diocese de Formosa foram presos em 19 de março na Operação Caifás, deflagrada pelo Ministério Público de Goiás, acusados de desviar R$2 milhões e usar dinheiro das paróquias para a compra de uma fazenda de gado e uma casa lotérica.

O Prelado permaneceu cerca de um mês na prisão, tendo sido liberado na última semana, após a concessão do habeas corpus em 17 de março pelo Tribunal de Justiça de Goiás. Após ser solto, seguiu para a residência episcopal de Formosa, em vez de seguir conselhos para que se hospedasse na Casa do Clero, para padres idosos e doentes.

“Vim para cá, porque esta é minha morada. Eu ainda sou o bispo de Formosa, embora afastado”, afirmou.

Segundo Dom José Ronaldo, ele foi vítima de um plano arquitetado para o “desmoralizar e tirar do governo da Diocese”.

“É um grupo bem articulado com um plano e, nesse plano, vi claramente que usaram o anonimato e abriram quatro frentes para nos denegrir, nos desmoralizar: a mídia, redes sociais, Ministério Público e Nunciatura”, citou.

O Bispo assinalou que tal grupo teria armado “esse esquema há anos”, desde sua passagem pela Diocese de Janaúba (MG), de onde foi transferido para Formosa, em 2014. Além disso, indicou que na Diocese mineira, a armação teve início depois que ele acolheu ex-dependentes de drogas dos quais cuidava no trabalho pastoral, tendo ficado com sua conta negativa para ajudá-los.

“Lá (Janaúba), fui vítima de uma situação semelhante. Quando fui nomeado Bispo de Formosa, alguns padres e leigos foram às redes sociais e acessaram essa mesma campanha que fizeram contra mim lá. Então, eles já tinham uma ideia pré-concebida a meu respeito”, afirmou o Bispo em vídeo publicado por ‘O Estado de S. Paulo’.

Fim do “Catolicismo romano”?


Este artigo, assim mesmo intitulado pelo próprio Autor e do qual apresento abaixo a tradução em português, apareceu no blog Settimo Cielo, no dia 13 de Abril passado, sob um outro provocador título dado por Sandro Magister: La riforma di Bergoglio l'ha già scritta Martin Lutero / A reforma de Bergoglio já a escreveu Martinho Lutero [1].

O Autor é Roberto Pertici: tem sessenta e seis anos de idade e é actualmente professor de história contemporânea na Universidade de Bergamo [2]. Um académico exactamente da minha idade; o que, pela contemporaneidade da vida, me ajudou à melhor compreensão deste ensaio.

Este, é de facto notável e algo invulgar pela «agudeza e amplitude de horizonte da análise», como diz Magister, e pela lógica do raciocínio que conjuga os factos examinados, relevando a sua unitária coerência com um “projecto” ou “operação”.

Para quem partilhe de uma visão conservadora ou tradicional da Igreja, parece-me obviamente muito perturbador.... mas há que ter presente que a Fé católica e apostólica não se conjuga jamais com qualquer espécie de desespero!

As notas assinaladas entre […], são todas da minha autoria.

22 de Abril de 2018

João Duarte Bleck, médico e leigo Católico 
***


1. Neste momento do pontificado de Francisco, creio que se possa razoavelmente sustentar que este marca o ocaso dessa imponente realidade histórica definível como “catolicismo romano”.

Isto não significa, bem entendido, que a Igreja Católica esteja no fim, mas que está a chegar ao fim o modo como historicamente se estruturou e se apresentou a si mesma nos últimos séculos.

De facto, parece-me evidente que é este o projecto conscientemente seguido pelo “brain trust” que rodeia Francisco: um projecto que se pretende quer uma resposta extrema / radical à crise das relações entre a Igreja e o mundo moderno, quer como premissa para um renovado percurso ecumênico, comum às outras confissões cristãs, especialmente aquelas Protestantes.

2. Por “catolicismo romano” entendo aquela grande construção histórica, teológica e jurídica que se iniciou com a helenização (para o aspecto filosófico) e com a romanização (para o aspecto político-jurídico) do cristianismo primitivo e que se baseia sobre o primado dos sucessores de Pedro; tal como ela emerge da crise do mundo tardo-antigo e da sistematização teórica da idade gregoriana (“Dictatus Papae”) [3].

Nos séculos sucessivos, a Igreja, do mesmo modo, dotou-se de um Direito interno próprio, o Direito canónico, olhando para o Direito romano como modelo. E este elemento jurídico contribuiu para gradualmente plasmar uma complexa organização hierárquica, com precisas normas internas que regulam a vida, seja da “burocracia dos celibatários” (a expressão é de Carl Schmitt [1888-1985]) que a gere, seja dos leigos que dela fazem parte.

O outro momento decisivo da formação do “catolicismo romano” é, finalmente, a eclesiologia elaborada no Concílio de Trento [1545-1563], que reafirmou a centralidade da mediação eclesiástica em vista da salvação, em contraste com a tese luterana do “sacerdócio universal”, e que assim fixa o carácter hierárquico, unitário e centralizado da Igreja; o seu direito de controlar e, caso ocorra, condenar as posições que contrastem com a formulação ortodoxa das verdades de fé; o seu papel na administração dos sacramentos.

Esta eclesiologia foi selada no dogma da infalibilidade pontifícia proclamado no Concílio Vaticano I [1869-1870], colocado à prova oitenta anos depois, na afirmação dogmática da Assunção de Maria ao Céu (1950), a qual, juntamente com a precedente proclamação dogmática da sua Imaculada Conceição (1854), reafirma a centralidade do culto mariano.

Seria, todavia, redutor se nos limitássemos a quanto dissemos até agora. Porque existe, ou melhor existia, também um difuso “sentir católico”, assim constituído:

- uma atitude cultural que se baseia sobre um realismo, a propósito da natureza humana, por vezes desencantado, mas disposto a “tudo compreender” como premissa do “tudo perdoar”;

- uma espiritualidade não-ascética, compreensiva de certos aspectos materiais da vida e não disposta a desprezá-los;

- empenhado numa caridade quotidiana para com os humildes e os necessitados, sem precisar de os idealizar ou deles fazer quase um ídolo;

- disposto a representar-se também na própria sumptuosidade, portanto não surdo à razão de ser da beleza e das artes, enquanto testemunhos de uma Beleza suprema à qual o cristão deve tender;

- indagador subtil das moções mais recônditas do coração, da luta interior entre o bem e o mal, da dialéctica entre “tentação” e a resposta da consciência.

Poder-se-ia então dizer que naquilo a que chamo de “catolicismo romano” entrelaçam-se três aspectos, além, obviamente, do religioso: o estético, o jurídico e o político. Trata-se de uma visão racional do mundo que penetra numa instituição visível e compacta e que entra fatalmente em conflito com a ideia de representação que emergiu com a modernidade, baseada no individualismo e numa concepção do poder que, vinda de baixo, acaba por colocar em discussão o princípio da autoridade.

sábado, 21 de abril de 2018

Encurralados! Bispos do Brasil não têm pra onde correr


A esquerda pira! Quem diria que a mãe do PT abandonaria sua cria à morte e, ao mesmo tempo, confirmaria a expectativa de milhões de católicos brasileiros, não respondendo a nenhuma das acusações apresentadas nos últimos meses, antes, fazendo-se de vítima?…

Solenemente posta em cima do muro, a CNBB, na verdade, está completamente encurralada: se, de um lado, não pode negar o seu passado de compromisso com as esquerdas, de outro, atualmente, não tem fôlego para enfrentar a opinião pública, que execra o lulopetismo com absoluta veemência.

A mesma CNBB que protagonizou a “lei da ficha limpa” terá de ver Lula inelegível justamente por ser “ficha suja”; assim como a mesma CNBB que sempre militou pela judicialização da política, agora vê os seus políticos julgados e condenados, e não pode defendê-los, pois se condenaria.

Ao contrário do que dizem, não temos um país divido, nem tampouco os católicos estão divididos. O país está unido, rechaça com força a impostura socialista, e os católicos desejam de seus pastores uma posição clara e inequívoca, mas, ao contrário, estes lhes oferecem águas turvas.

Quem está dividindo a Igreja e o país não são as opiniões divergentes, é a dialética socialista do “nós contra eles”; quem dividiu a Igreja católica no Brasil não foram os leigos que gritam por transparência, foi a dialética da teologia da libertação. De tanto pregar o antagonismo entre a hierarquia e o povo, os teo-ideológos da libertação beberam de seu próprio veneno: uma vez na hierarquia, o povo se voltou contra eles, enquanto estes se fazem de desentendidos.

Se os bispos tivessem humildade e coragem, reconheceriam que erraram e se afastariam definitivamente desta bandidagem esquerdista, agradeceriam os denunciantes por lhes mostrarem que eles também estão sendo enganados por uma corja de manipuladores e tomariam as rédeas da Conferência Episcopal, seriam coerentes com o discurso anti-corrupção e apoiariam a justiça que prendeu um ex-presidente corrupto, corrigiriam os abusos litúrgicos, as aberrações doutrinais (como a “concelebração” das pastoras protestantes na “Romaria da Terra”) e dariam aos católicos mostras de levarem a sério a sua religião. Mas, não… preferem a neutralidade.

É hoje: Bento XVI e denúncias de bispos do Brasil


Bento XVI completa 91 anos. Este gigante, que já se curva pelo peso do tempo e da responsabilidade, permanece bem vivo e, ao que tudo indica, ativo. Claro, a idade e incidentes com sua saúde retiraram um pouco seu vigor, mas jamais sua vivacidade; seus olhos penetrantes. Que eu devo minha conversão a muitas pessoas, é público e notório, mas Papa Bento é uma daquelas que foi decisiva; tão decisiva quanto Santa Teresinha de Lisieux, não só porque dois de seus livros de teologia e catequese foram luzes no meu caminho de fé, mas pelo inacreditável fato de um deles ter sido canal para um milagre das rosas como resposta à minha primeira novena a jovem santinha: encontrei uma discreta pétala de rosa ainda viva no último dia da novena dentro das páginas escritas pelo então Cardeal Ratzinger.

Segundo a melhor tradição católica, sempre que Santa Teresinha ouve e atende uma novena, ela também concede, como sinal, uma rosa, as quais já me apareceram de ene modos: desde uma grande amiga deixar, sem saber absolutamente de nada, uma rosa em minha escrivaninha, até um completo estranho entregar nas minhas mãos, no fatídico nono dia da novena, um santinho com uma imagem da Santa segurando rosas. É assim. Explicações fogem; o fato nos abarca. Deve ser assim.

Não espero de modo algum um milagre de Santa Teresinha neste dia. Aguardo, porém, um outro milagre: que bispos e cardeais brasileiros dêem o mais sério tratamento às ainda mais sérias denúncias. Há quem julgue que os bispos envolvidos têm de se explicar porque os leigos assim demandam. Erra rudemente quem acha que esta é a razão. Nunca foi. Obviamente o calor das massas comovem corações, mas não é o centro. Respostas públicas, pormenorizadas e, se possível, exaustivas devem ser dadas pela natureza dos fatos apresentados, em grande parte, por mim desde o último janeiro.

Estar à espera de um milagre não é de forma alguma um deboche. Longe disto. Se a coisa sair do procedimento padrão de emitir notinhas evasivas, que nunca destrincham fatos e só deixam a emenda pior que o soneto; se a coisa responder a cada acusação no melhor estilo da apologética católica; se tivermos o privilégio de contemplar públicos e sinceros pedidos de perdão ‘mea maxima culpa’; se houver anúncio de uma série de medidas administrativas e canônicas para começar a resolver a coisa; se se fixarem, evocando o Magistério da Igreja, palavras sérias e necessárias a respeito da Teologia da Libertação de cunho marxista, a única existente; se, e somente se, tais e tais ações forem tomadas, aí sim saberemos que o episcopado brasileiro, ou pelo menos parte dele, ainda não se curvou covardemente perante o corporativismo, camaradagem e falsa tolerância.

Rezo neste preciso momento para que a verdade e o zelo pela fé não sejam outra vez sacrificados no altar do “deixa disso”.

Assembleia da CNBB: bispos querem “aprofundar” o Grito dos Excluídos (!!!)


Se você é novo no acompanhamento da política eclesial no Brasil, precisa assistir ao vídeo da coletiva de imprensa dessa quarta-feira (18/04), pois foi uma autêntica amostra do que costuma ser chamado de “esquerda católica” no Brasil.

Assistam e reparem num detalhe importante: um católico bem formado, bem intencionado, porém ingênuo, consegue tranquilamente ouvir tudo o que disseram e interpretar de forma ortodoxa. Mas se você não é limitado pelas discussões abstratas, se já esteve ou viu as ações mencionadas pelos bispos, sabe que não passa de aparelhamento descarado de estruturas da Igreja por entidades ideologizadas para fins político-partidários.

Querem um exemplo? Hoje foi dia de falar Grito dos Excluídos, que, segundo o péssimo dom Guilherme Werlang, precisa ser “repensado”, “atualizado” e “aprofundado”. Um tolo pode ler isso com esperança de que, se será “repensado”, é porque os antigos problemas das bandeiras de partidos socialistas, dos gritos pró-Lula e do apoio às invasões de propriedade serão resolvidos, e aquela grande marcha será, enfim, puramente cristã, focada na justiça social. Só pode supor algo assim quem não conhece dom Guilherme Werlang, um bispo que curte convocar fiéis para greve geral, é convidado de honra em evento do MST e muito próximo de cristãos exemplares como João Pedro Stédile, Rui Falcão, Frei Betto, entre outros ícones da esquerda latino-americana, comumente unidos pelo desprezo à moral cristã e até à lei.

Ele também disse que tentará convencer os colegas bispos a realizarem uma nova Semana Social Brasileira, cuja última edição aconteceu em 2013. O nome dá a entender algo legítimo, mas na prática não passa de um congresso de esquerda, bancado com dinheiro de fiéis católicos, para servir de apoio à agenda de partidos políticos e entidades socialistas. É um show de horrores, cujas fotos da última edição ainda estão disponíveis aqui.