terça-feira, 1 de maio de 2018

Palavra de Vida: «É este o fruto do Espírito: amor, alegria, paz, paciência, benignidade, bondade, fidelidade, mansidão, autodomínio» (Gl 5, 22).


 

O apóstolo Paulo escreve aos cristãos da região da Galácia, que tinham recebido o anúncio do Evangelho por seu intermédio. Sente o dever de os repreender por não terem compreendido o verdadeiro significado da liberdade cristã.

Para o povo de Israel a liberdade tinha sido uma dádiva de Deus: Ele libertou o povo da escravidão do Egito, conduziu-o para uma nova terra e estabeleceu com ele um pacto de recíproca fidelidade.

Da mesma maneira, Paulo afirma convictamente que a liberdade é uma dádiva de Jesus.

De fato, Jesus dá-nos a possibilidade de nos tornarmos, como Ele e n’Ele, filhos de Deus que é Amor. Se nós imitarmos o Pai, como Jesus nos ensinou (1) e mostrou (2) com a sua vida, podemos aprender a mesma atitude de misericórdia para com todos, pondo-nos ao serviço dos outros.

Para Paulo, este aparente sem-sentido da “liberdade de servir” torna-se possível pela dádiva do Espírito, que Jesus concedeu à humanidade, com a sua morte na cruz.

E é o Espírito que nos dá a força de sairmos da prisão do nosso egoísmo – com as consequentes divisões, injustiças, traições, violências – guiando-nos para a verdadeira liberdade.
 

CNBB lança mensagem aos trabalhadores pelo 1º de maio de 2018



MENSAGEM DA CNBB 
AOS TRABALHADORES E TRABALHADORAS
1º DE MAIO DE 2018

“O clamor dos trabalhadores chegou aos ouvidos do Senhor todo-poderoso” (Tg 5,4)

A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil -CNBB, fiel à sua missão profética, iluminada pela Palavra de Deus e pela Doutrina Social da Igreja, saúda os trabalhadores e trabalhadoras do Brasil que celebram o seu dia neste 1º de Maio. “Convencida de que o trabalho constitui uma dimensão fundamental da existência do ser humano sobre a terra” (Laborem Exercens, 4), a Igreja coloca-se ao lado dos trabalhadores e trabalhadoras em sua luta por justiça e dignidade, sobretudo, neste momento de prolongada crise vivida pelo Brasil.

O trabalho não é mercadoria, mas um modo de expressão direta da pessoa humana (cf. Mater et Magistra, 18) que, por meio dele, “deve procurar o pão quotidiano e contribuir para o progresso contínuo das ciências e da técnica, e sobretudo para a incessante elevação cultural e moral da sociedade, na qual vive em comunidade com os próprios irmãos” (Laborem Exercens, Intr.).

Além disso, recorda-nos o Papa Francisco, o trabalho humano é participação na criação que continua todos os dias, inclusive, graças às mãos, à mente e ao coração dos trabalhadores: “Na terra, há poucas alegrias maiores do que as que sentimos ao trabalhar, assim como há poucas dores maiores do que as do trabalho, quando ele explora, esmaga, humilha e mata” (Gênova, 2017). Com tão grande dignidade, o trabalho humano não pode ser governado por uma economia voltada exclusivamente para o lucro, sacrificando a vida e os direitos dos trabalhadores e trabalhadoras.

Ao Estado compete cuidar para que as relações de trabalho se deem na justiça e na equidade (cf. Mater et Magistra, 21). A solução para a crise, que abate o País, não pode provocar a perda de direitos dos trabalhadores e trabalhadoras. Nos projetos políticos e reformas, o bem comum, especialmente dos mais pobres, e a soberania nacional devem estar acima dos interesses particulares, políticos ou econômicos. 

Prédio desaba durante incêndio no Centro de São Paulo



Um edifício de 24 andares ocupado por pessoas sem-teto desmoronou no centro de São Paulo, depois que um incêndio consumiu rapidamente sua estrutura, deixando ao menos três desaparecidos.

Algumas pessoas que conseguiram escapar relataram que acordaram durante a noite cercados pelas chamas, mas foram capazes de sair do prédio com seus filhos antes que o edifício desmoronasse.

O corpo de bombeiros de São Paulo indicou que ainda não há um número confirmado de vítimas.

“Há algumas pessoas desaparecidas, umas três, e uma muito provavelmente morta”, declarou o comandante dos bombeiros, Ricardo Peixoto, à AFP. “Não sabemos quantas pessoas estavam no prédio, então não sabemos se encontraremos mais vítimas entre os escombros”.

Até o momento, 250 pessoas que moravam no local haviam se registrado após a tragédia, indicou o coronel José Roberto, da pasta de Segurança Urbana da prefeitura de São Paulo.

O incêndio começou durante a noite e se espalhou rapidamente, transformando o edifício em um verdadeiro inferno.

Imagens postadas no Twitter pelos bombeiros mostram as chamas devorando todo o prédio, que depois desabou.

Pais do bebê Charlie enviam mensagem emocionante aos pais do bebê Alfie



Os pais do bebê Charlie Gard enviaram uma mensagem de apoio aos pais do bebê Alfie Evans: eles dizem que compartilham a intensa dor pela morte de seu filho e pela luta aparentemente perdida em favor da sua vida, mas também afirmam que a esperança resiste como uma luz no final do túnel de desespero que eles estão atravessando.

Chris Gard e Connie Yates, pais de Charlie, conquistaram corações no mundo todo em sua luta para levar o bebê gravemente doente aos Estados Unidos, onde lhe era oferecido um tratamento experimental pioneiro. Assim como acaba de acontecer com Alfie, a justiça impediu a transferência alegando “o melhor interesse” do bebê: no caso, ser morto mediante a desconexão do suporte vital, porque, segundo o parecer de médicos ingleses envolvidos, qualquer tentativa de tratamento seria “inútil”.

Assim como Alfie, Charlie parecia ter nascido saudável. No entanto, aos 2 meses, ele ficou doente e, levado às pressas para o hospital, precisou ser entubado. Descobriu-se que ele sofria de síndrome de depleção do DNA mitocondrial, uma condição extremamente rara que vai extinguindo a força dos músculos e as funções do cérebro.

Em execução da sentença judicial, os aparelhos que mantinham o suporte à vida de Charlie foram retirados. A batalha contra a ideologia do descarte tinha sido perdida. Charlie foi morto em julho de 2017, uma semana antes de completar o seu primeiro ano de vida. 

sábado, 28 de abril de 2018

Papa Francisco: “Profundamente tocado pela morte do pequeno Alfie”. Entenda o caso.



O que o governo britânico fez com Alfie e sua família é quase inacreditável. O governo determinou que Alfie Evans, afligido por um distúrbio neurodegenerativo raro, tem uma qualidade de vida tão ruim que nenhum esforço deve ser feito para mantê-lo vivo. 

Ele foi retirado da respiração artificial, mas continuou respirando, surpreendendo os médicos. Ele também foi privado de água e comida. Seus pais querem levá-lo para a Itália, onde um hospital está disposto a tratá-lo. O governo britânico disse que não, e tem policiais estacionados para impedir que o menino seja resgatado. Afinal, para o governo, o melhor é matar o menino.

Existem casos de fim de vida que levantam questões genuinamente complicadas. O mesmo tratamento médico pode ser obrigatório em um conjunto de circunstâncias, permissível em outro e cruel em um terceiro. Há áreas cinzentas. 

Este não é um desses casos. Não há motivos para crer que fornecer nutrição e hidratação ao bebê, ou tratamento em geral, cause sofrimento a ele — ou que prolongar sua vida prolongará seu sofrimento, uma vez que não há indicação de que ele esteja sofrendo. 

A família não pediu ao governo britânico para pagar tratamentos caros. Eles só queriam a liberdade de levar o menino para as pessoas que tentariam mantê-lo vivo, em vez de causar a morte dele. 

As considerações que moveram o governo são de que os médicos do bebê acreditavam ser improvável que ele jamais chegue a um alto nível de funcionamento cognitivo ou que seja capaz de sobreviver por conta própria, e provavelmente sua condição acabará por matá-lo. Os tribunais decidiram que Alfie Evans, portanto, não tira proveito de continuar vivendo. 

É realmente simples assim: o governo decidiu que é o melhor interesse do bebê morrer, e garantiu que ele morresse rapidamente. Ele superou os direitos dos pais no processo e Alfie Evans completou sua batalha.

“O nosso bebê ganhou asas nesta noite às 2h30 da manhã. Estamos com o coração partido. Obrigada a todos pelo seu apoio”.

Com este post no Facebook, Kate James anunciou a morte do seu bebê, enquanto, o pai, Thomas, escreveu:

“O meu gladiador baixou o seu escudo e ganhou asas às duas e meia da manhã. Totalmente inconsolável. Euy amo você meu menino”. 

terça-feira, 24 de abril de 2018

José Dirceu compara delitos do PT a “crimes da Igreja Católica contra a humanidade”



Passou batida pra muitos a entrevista que Zé Dirceu concedeu, no último dia 20, à jornalista Mônica Bergamo da Folha de S. Paulo. Comentando a prisão de Lula, que já completa deliciosos 15 dias, afirmou que “a Igreja Católica Apostólica Romana tem uma história de crimes contra a humanidade.” Tudo é fruto, segundo ele, de um “balanço histórico” profundíssimo, imagino eu. Claro, não poderia ser diferente, pois todo comunista tem uma tara atávica de revisar e reescrever a História a seu favor. É um vírus mental chamado mneumofobia, o medo da memória, da factualidade histórica.

Para desmentir essa frase de Dirceu seriam necessárias horas e horas de apresentação das provas históricas e documentações, que provam justamente o contrário. Ele invoca inclusive o mofado e já arquicontrargumentado mimimi a respeito das Cruzadas e da Inquisição. Além das provas historiográficas dos crimes da Igreja, segundo o preso petista, teríamos também de “mandar prender todos os padres e bispos porque a pedofilia é generalizada.” Ele sustenta a tese de que o Partido dos Trabalhadores não é um partido corrupto de maneira alguma, muito menos guiado por bandidos. Quem teria a ousadia de levantar tal calúnia, não é mesmo? O Partido da ética é apenas uma pobre vítima de alguns traidores que se desviaram e acabaram em esquemas ilícitos.

Que isso, cumpanhêro?! Devagar com o andor, que o santo é de barro. Não tenho um segundo de paciência para responder as acusações levantadas contra a Igreja nem caridade monástica suficiente para pontuar aqui as provas, arquidocumentadas pela Justiça, da rede de crimes sistematizadas dentro e pelo PT, através de seus dirigentes: Lula, Palocci, Dirceu et caterva.

Não é preciso apresentar contraprovas para as colocações espúrias de Dirceu contra a Igreja, mas mostrar a intenção maligna por trás delas. Dirceu é um canalha; um grande canalha mneumofóbico. Muito inteligente e mendaz. Foi treinado em Cuba e tem uma estrutura interna muito mais rija que a de Lula para aguentar o repuxo do cárcere. Lula é um frouxo, sempre o foi. Delatou até a esposa morta! O que não fará com um pouco de estímulo na cadeia?

Zé Dirceu cospe no prato que o salvou, revolucionário ingrato e subversivo que é. Cospe na Igreja que foi instrumentalizada por terroristas, como Marighella e Frei Betto, que, em 4 setembro de 1969, usaram a guerrilha ALN para sequestrar o embaixador americano Charles Elbrick em troca de presos do regime militar, único meio de parar a revolução socialista por eles intentada. 

Episcopado alemão nega que o Vaticano tenha rejeitado proposta de Comunhão para protestantes



A Conferência Episcopal da Alemanha negou as informações que assinalam que a Congregação para a Doutrina da Fé (CDF) teria rechaçado um plano dos bispos a fim de publicar um documento para permitir que protestantes casados com católicos recebam a Comunhão.

“Os relatórios que assinalam que o Vaticano, tanto o Santo Padre como os seus dicastérios, rechaçaram o documento, são falsos”, disse Matthias Kopp, porta-voz do Episcopado.

Também foi relatado que o Arcebispo de Munique e Presidente da Conferência Episcopal da Alemanha, Cardeal Reinhard Marx, foi convidado a Roma pelo Papa Francisco para discutir a respeito deste tema.

Na quarta-feira dia, 18 de abril, o site de notícias austríaco Kath.net informou em 18 de abril que fontes do Vaticano assinalaram que a CDF suspendeu a proposta dos bispos alemães. Fontes deste Dicastério confirmaram estas afirmações à CNA, agência em inglês do Grupo ACI.

O que não explicaram é se o Vaticano teria pedido aos bispos alemães que modificassem o conteúdo do seu documento ou se impediram a preparação do rascunho, enquanto analisavam o tema; ou se rejeitaram completamente esta proposta.

Há dois meses, a Conferência Episcopal Alemã anunciou a publicação de um documento com normas para permitir que os protestantes casados com católicos recebam a Comunhão eucarística “sob certas condições”. 

Tribunal inglês rejeita transferência de Alfie Evans para a Itália



O Supremo Tribunal da Inglaterra rejeitou pela terceira vez o recurso de amparo dos pais de Alfie Evans e negou-lhes a possibilidade de levar seu filho para a Itália para que receba tratamento médico.

“Isso representa o capítulo final do caso deste extraordinário pequeno menino”, disse o juiz Anthony Hayden, do Supremo Tribunal, segundo informou a BBC de Londres neste dia 24 de abril.

Até o momento, Alfie permanece no hospital Alder Hey, em Liverpool. Os médicos lhe retiraram o suporte vital depois das 21h do dia 23 de abril. Entretanto, em vez de perder a vida, o pequeno começou a respirar por si mesmo. Em seguida, voltaram a administrar-lhe hidratação e oxigênio.