domingo, 24 de maio de 2015

Pastoral dos Nômades divulga nota sobre o Dia Nacional dos Ciganos


24 DE MAIO: DIA NACIONAL DOS CIGANOS

A Pastoral dos Nômades do Brasil parabeniza todo o povo cigano pelo seu dia! Agradece também a todos os seus Agentes de Pastoral que dão suas vidas para levar Cristo a estes nossos irmãos e irmãs “invisíveis”.

Hoje é dia de festejarmos, de nos alegrarmos por esta data especial! Não obstante, é também dia de convidarmos os ciganos e não-ciganos, dentro e fora da Igreja, a refletir sobre a realidade cigana no Brasil.

A Igreja no Brasil, através de suas diretrizes, nos convida a apoiar as iniciativas de inclusão social e os direitos das minorias (DGAE 117). Diante disso, unamos nossa voz aos milhares de ciganos e ciganas que lutam em defesa de seus direitos, principalmente o direito de ir e vir e permanecer; o direito da inviolabilidade de suas barracas e a preservação de sua cultura.

A Pastoral dos Nômades coloca-se contra toda forma de discriminação e racismo contra o povo cigano. Povo este que há muito vem contribuindo com valores abandonados pelos não-ciganos, como, por exemplo, a valorização da cultura, não se deixando levar por modismos, além da valorização da criança e do idoso, tendo sempre a família como base de toda sua ação. 

As Tensões entre o Estado Monárquico e a Igreja


A união entre "o trono e o altar" estavam descritas na Constituição de 1824, porque a religião católica era a religião oficial do Império. Desta forma o Estado tinha o direito de conceder ou negar validade a decretos eclesiásticos caso estivessem contrários à Constituição e isto era causa potencial de conflito entre a Corte e o Clero.

O Imperador podia interferir nas questões da Igreja através dos direitos que lhe eram concedidos pelo Padroado e pelo Beneplácito. O Padroado permitia ao Monarca sugerir nomes para os cargos eclesiásticos mais importantes, dependendo apenas de uma confirmação do Papa. O Beneplácito estipulava que todas as Bulas Papais, mesmo as que se referissem a assuntos estritamente religiosos deveriam ser submetidos ao Imperador e só após sua aprovação seriam colocadas em vigor. Muitos padres recebiam proventos do Governo e funcionavam como funcionários públicos.

O conflito teve origem nas novas diretrizes do Vaticano, a partir de 1848, no pontificado de Pio IX, que estabeleciam o predomínio espiritual da Igreja no mundo. Em 1870 o poder do Papa foi reforçado com os resultados do Concílio Vaticano que proclamou o dogma da infalibilidade papal. No Brasil a política do Vaticano incentivou uma maior disciplina religiosa e gerou uma reivindicação por maior autonomia da Igreja diante do Estado. 

O conflito nasceu quando o Bispo de Olinda, Dom Vital, resolveu colocar em prática, em 1872, a Bula Sylabbus, publicada por Pio IX oito anos antes e que não havia sido aprovada pelo Imperador. A bula proibia a ligação entre católicos e maçons, que era prática habitual, havia maçons nas irmandades religiosas e a maçonaria tinha influência nos círculos dirigentes da Igreja.

sábado, 23 de maio de 2015

A Igreja Católica de volta para os católicos!


Há um momento oportuno, com a renovação na direção da CNBB, para que finalmente soltemos um grito que está preso há muitos anos nas gargantas dos católicos do Brasil: precisamos da CNBB cada vez mais para os católicos. Precisamos acabar com este vago desconforto que os católicos mais simples, os que acreditam no Credo e tentam viver como manda a Igreja, sentem quando entram em muitas paróquias, sedes diocesanas e outros órgãos eclesiais católicos, de que estão entrando em centros de política partidária de esquerda, altamente laicizados.

Pode parecer pretensioso que um leigo se ponha a externar propostas de caminhos ou reformas na vida religiosa da Igreja; mas uma vez que nossos Bispos estão promovendo movimentos de rompimento constitucional na vida política, coletando assinaturas para reformas políticas visivelmente de esquerda e inclusive propondo a instalação de assembleia constituinte para modificar a Constituição Federal no meio da crise econômica e política mais séria que o Brasil já teve desde a redemocratização, e motivada pelas más opções ideológicas que estão presidindo a vida pública no Brasil - tomadas exatamente pelos grupos que serão beneficiados pela reforma política que a Igreja brasileira agora promove - essa fronteira fica, digamos, borrada: se os clérigos empenham seu precioso tempo em complicar os assuntos políticos, resta a nós, leigos, arcar com a situação um tanto desorganizada que se apresenta na nossa vida religiosa negligenciada. É preciso rezar. Alguém tem que fazê-lo.

Compreendemos que, no período da ditadura militar e da empolgação com uma leitura “descontinualista”, ou "de ruptura", do Vaticano II, e com a empolgação com uma “teologia da libertação” que nasceu na Alemanha e na URSS e foi trazida para a América Latina por alguns teólogos que estudaram ali no final da década de sessenta e na década de setenta, como se fosse uma “teologia latino-americana”, mas que na verdade é uma ideologia estrangeira que apenas tirou Jesus do centro da fé, retirando da Bíblia e da Tradição sua autoridade de Revelação, para substituí-los pelo socialismo, pelo “Pobre” e “Oprimido”, e por Marx e Gramsci, tenhamos perdido uma parte da Igreja brasileira para os esquerdistas, marxistas e socialistas. Isto decorreu, em grande parte, da circunstância política de então e, muitas vezes, da omissão dos bons católicos. Não se pode negar que alguma coisa boa ficou. Mas muita coisa péssima, também. Mas ainda há tempo de mudar. 

É necessário iniciar uma grande corrente de oração, em frente às cúrias diocesanas, sedes de institutos religiosos e da CNBB ou mesmo paróquias pelo Brasil inteiro: a Igreja Católica de volta para os católicos! Seria talvez o caso de reunir semanalmente um grupo de leigos para rezar o terço nesta intenção, nas portas desses lugares, ou seja, cumprir o pedido do Papa Francisco de que todos rezemos pela fé dos nossos padres e bispos. É preciso que os bons padres e principalmente os bons bispos vejam que nós, povo católico, queremos que eles se posicionem mais corajosamente frente àqueles que já não têm fé, mas apenas querem usar a Igreja para fazer política ideológica. Eles podem parecer fortes, podem parecer maioria, mas não são. Estamos do lado de vocês: desafiem-nos com a verdade cristã! Deixemos de lado o engajamento político eclesial socialista, proponham-nos a verdadeira fé cristã, e sua verdadeira doutrina social. Quanto mais resgatarmos a verdadeira fé, mais gente haverá com vocês, do lado de Deus e da fé católica. E mais nossos pobres serão amados e nossos ricos, evangelizados. Ousemos retomar nossa identidade!

Pleitear a devolução da Igreja para os católicos não significa, de jeito nenhum, descuidar do grande diálogo com o mundo e com a cultura contemporânea, nem de abandonar o fervor missionário e evangelizador, nem de diminuir eventuais esforços de diálogo ecumênico e inter-religioso. o problema é que, muitas vezes a pretexto de diálogos assim, nós católicos perdemos a noção de quem somos. Vemos alguns de nossos pastores, ou seus delegados, a título de "diálogo com o mundo contemporâneo", tornarem-se algumas vezes tão mundanos quanto o mundo. A título de "diálogo com a cultura atual", renegarem o legado da Tradição católica. Ou a título de diálogo ecumênico, tornarem-se mais protestantes que os protestantes. para que o diálogo entre os católicos e estas realidades aconteça realmente, é preciso que do lado dos católicos haja verdadeiros católicos. Dialogar não significa renunciar nossa identidade, nem encher a Igreja de gente sem fé. Se não, não se trata de diálogo, mas de renúncia e destruição da própria Igreja.

Assim, como proposta de intenções a serem incorporadas nessa grande reza do terço em prol da fé católica em nosso país, sugerimos as seguintes:

Católicos não católicos


Há dois níveis no exercício da religião no nosso tempo. Analiso aqui o comportamento dos ditos cristãos ou católicos "ecléticos". O primeiro nível se forma por aqueles que estudam, leem, compreendem a doutrina e a vivem abstraindo os gostos pessoais. Por isto, os que compõem o primeiro nível costumam falar de uma coisa incômoda chamada verdade, objetividade, pois, dela se convenceram através da simples demonstração racional, objetiva, das verdades da fé cristã. Estes aceitam ou rejeitam algo conforme esta verdade objetiva e racionalmente demonstrada e não simplesmente conforme o gosto pessoal subjetivo.

O segundo nível se forma por aqueles que compreendem a religião através de um viés personalista. Para este segundo nível a religião passou para o âmbito privado e se encontra no restrito mundo da decisão pessoal ou dos gostos pessoais legitimada por um subjetivismo escrachado desprovido de qualquer crítica racional: "eu acho que está certo e pronto... eu quero assim porque acho melhor... eu faço assim e o meu jeito está certo". Para o segundo grupo ou segundo nível, as pessoas do primeiro nível parecem ser intransigente. Os ditos cristãos do segundo grupo costumam lembrar-se de alguns trechos do evangelho que lhes são cômodos nas suas argumentações, como por exemplo o mandamento do amor ao próximo. Mas, parece que só conhecem esse trecho da Bíblia! Pela falta do argumento racional em geral apelam para a falácia do sentimentalismo o que - em se tratando de Brasil - geralmente funciona.

A Vigília de Pentecostes – O rito próprio


Por sua relevância na Teologia da Bíblia e na Liturgia, ocupando o 3º lugar das mais importantes solenidades, Pentecostes recebeu grande destaque no rito antigo e ofício de sua vigília é muito semelhante com o da Vigília Pascal: troca na cor dos paramentos, várias leituras e salmos e até mesmo uma nova bênção da pia batismal. Isto é, certamente, pela união que os dois dias solenes têm como início e fim do Tempo Pascal.

Contudo, a reforma litúrgica do Vaticano II preservou um rito próprio para a Vigília de Pentecostes, infelizmente, esquecido por muitos no fim da Missal Romano, entre as páginas 997 e 1000. Embora os paramentos sejam vermelhos (ou dourados ou prateados, que substituem a cor própria) e não deva haver nova bênção da pia batismal, o rito ainda permanece próprio para esta Vigília, inclusive com mais leituras, intercalando o início da Missa e o canto do Glória, como na Vigília Pascal.

É uma grande e atrativa oportunidade de colher maiores frutos desta riqueza teológica e bíblica que a Liturgia oferece. Será louvável esquecerem-se da pressa pela falta de zelo e, não custando nada, celebrarem com o povo este ofício rico em sinais.

O rito da Vigília possui duas formas. nas quais o Celebrante sempre usa a casula:

RITO COMUM DA MISSA

1. O Celebrante inicia a Missa como de costume (com ou sem incensação), após o sinal da cruz e a saudação “A graça de Nosso Senhor” ou outra, e profere a 2ª oração do ofício da Missa da Vigília “Concedei-nos, ó Deus onipotente”.

2. Omite-se o ato penitencial e exorta o povo com outras palavras ou as previstas no Missal Romano: “Introduzidos na Vigília de Pentecostes…”.

3. Seguem-se as 4 leituras, com os seus respectivos salmos, presentes no Lecionário Dominical como facultativas para a Solenidade de Pentecostes, mas proferidos todos neste ofício.

4. O rito da Liturgia da Palavra acontece como na Vigília Pascal: após cada leitura e seu salmo, de pé, o Celebrante reza a respectiva oração prevista no rito. Todos voltam a sentar-se após.

5. Recitada a oração após o salmo responsorial da 4ª leitura, o Celebrante ou o coro entoa o Glória. Após o canto, é proferida a primeira Oração do ofício da Vigília “Deus eterno e todo-poderoso, quisestes que o mistério pascal…”.

6. Todos sentam-se novamente e é feita a leitura do Apóstolo (Rm 8, 22-27) e o Evangelho é proclamado.

7. Convém usar a bênção solene, como previsto no Missal na seção específica.

8. Na despedida do povo, o diácono o próprio Celebrante diz: “Ide em paz e o Senhor vos acompanhe, aleluia, aleluia”, ao que respondem: “Graças a Deus, aleluia, aleluia”. 

Site Informação Católica completa hoje 4 anos de existência!


Hoje é um motivo de grande alegria para nós do Informação Católica pois estamos comemorando mais um ano de existência. Este é o 4º ano de evangelização, chegando aos quatro cantos do mundo, obedecemos ao envio do Senhor que disse: “Ide por todo o mundo e pregai o evangelho a toda criatura” (Mc 16,15). De fato, embora cientes de que ainda estamos muito distantes de alcançar a quantidade de público que almejamos, a cada mês nosso relatório apresenta um acréscimo de visualizações que já ultrapassou vinte e dois mil acessos em um mês. Ainda é pouco, muito pouco! Mas sabemos que a paciência de Deus é um dom, um dom que só os fortes o obtém. Sabemos também que “o reino de Deus é assim como se um homem lançasse a semente à terra, depois, dormisse e se levantasse, de noite e de dia, e a semente germinasse e crescesse, não sabendo ele como. A terra por si mesma frutifica: primeiro a erva, depois, a espiga, e, por fim, o grão cheio na espiga. E, quando o fruto já está maduro, logo se lhe mete a foice, porque é chegada a ceifa” (Marcos 4,26-29).

Enfim, também acreditamos que as dificuldades apresentadas no decorrer destes anos desde o começo, quando ainda éramos um blog pertencente a uma igreja particular de São Luís e que aos poucos foi-nos dando a ideia de avançar cada vez mais, as trocas de endereços necessários na época, especialmente quando nosso antigo endereço www.pnsps.com.br saiu do ar de forma repentina e justamente na semana santa de 2014 (período de muitos acessos aos temas ligados ao site), mudando-nos de endereço, e posteriormente a migração novamente para um novo endereço que foi reinaugurado no dia 20 de maio do mesmo ano, e mais tarde, no dia 22 de julho de 2014 a aquisição de um domínio próprio que se mantém até hoje.

Todo começo é difícil e quando se trata do anúncio do evangelho essa dificuldade é constante, mas temos o auxílio do Senhor que nos dá força e coragem a cada dia para darmos procedimento ao nosso trabalho que é mais que uma obrigação, é uma necessidade (cf. 1Cor 9,17).

Agradecemos a todos quantos nos visitam dos mais diferentes países do mundo, a começar do Brasil nosso país Terra de Santa Cruz, passando pelos Estados Unidos, Portugal, Ucrânia, Alemanha, Rússia, França, Polônia, China, Índia, Angola, Moçambique, Suíça, Reino Unido e todos aqueles que voluntariamente ou involuntariamente chegam até nós das várias línguas dos povos presentes no mundo inteiro dos quais inclusive podem traduzir todas as nossas informações para sua língua de origem.

Atualmente nossa mensagem também pode ser alcançada por vários meios de comunicação via internet pelas redes sociais católicas eCatholicus e AreaCatólica, pelo Google+, Facebook, DiHITT e pelo Twitter que depois de quase um ano, foi reativado no dia 18 de abril de 2015. Pretendemos avançar mais, e apresentamos nesta data comemorativa a nossa nova logomarca, que representa nada mais que a presença da Igreja no mundo que com sua mensagem universal pode ser encontrada em nossos meios de comunicação.

Nosso site pretende reunir em um único espaço, as notícias da Igreja Católica mais atuais do mundo inteiro e esperamos alcançar um público cada vez maior. Sabemos ainda que o presente maior está na evangelização, saber que uma pessoa saiu confortada, esclareceu uma dúvida, e ficou informada por nossos meios de comunicação é a forma de retribuir ao nosso trabalho. É isso que nos dá força para continuar.

O lema escolhido para este 4º ano de evangelização é uma solidariedade com os cristãos católicos que dia após dia sofrem as mais diversas e duras provações por causa da sua fé. #Somos o Povo da Cruz, o Informação Católica faz parte desse povo que vê a grande necessidade de anunciar o evangelho de Jesus Cristo que encontra oposição neste mundo que não aceita sua mensagem mas que um dia será transformado com a vinda gloriosa de Nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo.

Nossa evangelização pelos meios de comunicação online começou no dia 23 de maio de 2011 e a nossa primeira postagem foi sobre o Jubileu de prata da paróquia que pertencemos e foi feita às 16:42.

Completado mais um ciclo de nossa existência, esperamos contribuir cada vez mais com o anúncio do evangelho de Jesus Cristo por meio de sua Igreja Una Santa Católica e Apostólica, trazendo ao seio da Santa Igreja aqueles que perderam algum dia a esperança de nela entrar ou perseverar. Mais uma vez, agradecemos a todos pelas suas visitas constantes e saibam que todos os dias teremos notícias sempre atuais, o nosso site é uma biblioteca virtual que você sempre poderá ter acesso. A todos desejamos os votos de Paz e Bem e que a Santíssima Virgem Maria que nos acompanha e protege esteja sempre em nosso meio. Amém.


São Luís, MA, 19 de abril de 2015

A Administração

sexta-feira, 22 de maio de 2015

Arquidiocese de Passo Fundo lamenta falecimento do padre Eduardo Pegoraro



A Arquidiocese de Passo Fundo lamenta com muito pesar o falecimento do padre Eduardo Pegoraro, pároco de Tapera e formador do Seminário Menor.

Segundo informações da Rádio Planalto, padre Eduardo foi assassinado por volta das 9h da manhã desta sexta-feira, na casa paroquial de Tapera.

Padre Eduardo nasceu em 09 de janeiro de 1982, em Tapejara e foi ordenado sacerdote em 19 de julho de 2009, por dom Liro Meurer, em Água Santa. Como lema da ordenação, padre Eduardo escolheu a frase do Evangelho de Mateus, Ide por todo o mundo, proclamai o Evangelho a toda a criatura.

Antes de trabalhar em Tapera, o presbítero atuou como vigário das paróquias São José, Nossa Senhora da Glória e Nossa Senhora de Fátima, em Carazinho.

Seguimos unidos neste momento de muita dor e tristeza.

Nota de pesar pelo falecimento do padre Eduardo Pegoraro

“A morte não é nada. Eu somente passei para o outro lado do Caminho. Eu sou eu, vocês são vocês. O que eu era para vocês, eu continuarei sendo... Eu não estou longe, apenas estou do outro lado do Caminho” (Santo Agostinho).

Irmãos e irmãs, com a mesma perplexidade, todos nós tomamos conhecimento do triste fato da morte de nosso querido Padre Eduardo Pegoraro. Ainda que humanamente nossos sentimentos sejam variados em relação ao acontecido, somos convidados, pela confiança em Nosso Senhor, a nos confortarmos nesta hora.

Assim como todos, também eu, arcebispo e portanto, pai de nosso Padre Eduardo, não sei bem as palavras a serem usadas, por isso recorri a Santo Agostinho, neste belo poema sobre a morte. Sim, o jovem e bom padre Eduardo passou para o outro lado do caminho, não está longe... Continuará sendo para nós, o amigo de sempre, porém agora, junto ao Cristo Ressuscitado, razão de sua vida e de seu ministério.

Maria, um presente carinhoso do amor de Deus


Mães, mulheres casadas, solteiras, religiosas, idosas ou jovens, todas são a encarnação viva da ternura, bondade e amor de Deus Pai no tempo.

Do Gênesis ao Apocalipse a presença e missão de Maria é anunciada. Deus a apresentou como a mulher que haveria de “calcar a cabeça da serpente”, destruindo o mal (Gn 3,14-15). Está igualmente visualizada nas figuras das grandes mulheres bíblicas do AT, como Ester, Judite, Rebeca, etc. É anunciada pelo profeta Isaías como a jovem que nos traria o Salvador (Is 7,14). No NT é o próprio Deus Quem através do anjo Gabriel a apresenta em sua grande missão no plano divino e humano: “Alegra-te, cheia de graça, o Senhor está contigo” (Lc 1,28s). Isabel, sua prima, proclama: “Donde me vem a honra de receber a Mãe de meu Salvador?” (Lc 1,43), e Maria mesmo profetiza, “todas as gerações me proclamarão bem-aventurada” (Lc 1,48).  “Apareceu no céu uma mulher vestida de sol tendo debaixo dos pés a lua ...” (Ap 12,1s). E acima de tudo, foi próprio Jesus Quem a deu como Mãe nossa e Mãe da Igreja ao pé da cruz: “Mãe, eis ai teu filho, filho eis ai tua Mãe” (Jo 19,26).

Maria é presença no Pentecostes, na vida da Igreja nascente, como através dos dois mil anos da história do cristianismo. Sua missão é muito clara. Basta recordar sua intercessão em Lourdes, França, pedindo nossa conversão. Em Fátima, Portugal, pedindo que rezássemos o terço para a conversão dos pecadores. Em Guadalupe, México, interveio a favor dos índios como seus filhos queridos. Em Aparecida, Brasil, pede para que acolhamos os negros e os menos favorecidos como seus filhos queridos. E agora em Medjugorje pede insistentemente para que nos convertamos e acolhamos a seu Filho amado, Jesus. Maria nos orientou e nos orienta sempre para o seu Filho amado, Jesus.