sábado, 30 de novembro de 2013

O que é a Campanha para a Evangelização?


São Paulo organizou uma grande campanha de doações nas comunidades fundadas por ele em prol das necessidades da comunidade de Jerusalém. (cf. Rm 15, 26-29)

A Igreja no Brasil realiza anualmente a Campanha para a Evangelização (CE). Ela foi instituída pelos bispos em 1997 e realizada pela primeira vez em 1998, com o objetivo de despertar nos fieis o compromisso evangelizador e a responsabilidade pela sustentação das atividades pastorais da Igreja no Brasil.

Temos urgência em alcançar estes objetivos. É o que expressa o slogan: Evangeli.Já*, que nos convida a integrar efetivamente nessa campanha. "AI DE MIM SE NÃO EVANGELIZAR" (I Cor. 9,16)




Período de realização da Campanha para a Evangelização (CE):

A CE, com um tema e um lema, inicia-se sempre na solenidade de Jesus Cristo Rei do Universo, se estendendo pelo Tempo do Advento. A coleta nacional é realizada sempre no mês de dezembro em todas as Paróquias e Comunidades espalhadas em todo território nacional. Mas, você poderá doar o ano todo por este site, a qualquer momento. A CE promove a solidariedade entre as comunidades da Igreja no Brasil e se constitui em um instrumento para canalizar a solidariedade de todos os católicos no sustento da missão da Igreja. Com isso, segue o exemplo das primeiras comunidades, às quais Paulo recomendava que os que têm se enriqueçam de boas obras, deem com prodigalidade, repartem com os demais (cf. 2Cor 8 e 9). Portanto, vamos juntos evangelizar o Brasil!

*Este slogan da campanha é um neologismo derivado da palavra Evangelizar. Mostra a urgência da evangelização e da cooperação de todos nesse processo.

Contas Bancárias da CNBB:

Banco do Brasil
CNBB
Agência: 0452-9
C/C: 400378-0


Caixa Econômica Federal
CNBB – CEF
Agência: 2220
C/C: 0009-0
Operação: 003


Bradesco
CNBB - Conferência Nacional dos Bispos do Brasil

Agência: 0484-7
C/C: 027695-2
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Francisco pode canonizar Pio XII, o Papa que salvou 800 mil judeus


Apesar das inúmeras acusações de antissemitismo supostamente praticado, durante a Segunda Guerra Mundial, por Eugenio Pacelli – mais conhecido como Pio XII – o papa Bento XVI resolveu, no dia 19 de dezembro de 2009, aprovar o decreto das virtudes heroicas do Papa Pacelli. Este documento demonstra que Pio XII viveu as virtudes teologais da fé, esperança e caridade, em grau heroico.

A decisão foi corajosa para um alemão. A atitude tomada na época pelo predecessor de Francisco, conhecido como “amigo dos judeus”, foi fruto do amadurecimento de uma série de investigações iniciadas há anos, mas intensificadas após o Sínodo de 2008, realizado no Vaticano. Neste, o rabino de Haifa pediu a abertura dos arquivos do Vaticano que remontavam à época da Segunda Guerra. Eram cerca de dois milhões de documentos e 16 milhões de cartas vinculadas à fase da Shoah (holocausto). Com isso, Bento XVI formou um comitê de estudo do caso, composto por quatro padres jesuítas, provenientes dos Estados Unidos, Alemanha, Itália e França.

Papa Francisco pode canonizar Pio XII


Após os primeiros passos dados por Bento XVI no caso “Pio XII”, chegou a vez de Francisco. No dia 25 de julho deste ano uma fonte autorizada da Congregação para as Causas dos Santos, que pediu anonimato, afirmou a ACI Prensa que, “assim como o Papa Francisco decidiu a canonização de João XXIII, também está considerando fazer o mesmo com Pio XII”.


Segundo o procedimento regular, seria necessário um milagre para a suabeatificação. Mas Francisco poderia aprovar a canonização sem os milagres, ou ao menos sem a comprovação destes, como fez com João XXIII. Neste caso, segundo a fonte de ACI Prensa, poderia “inclusive canonizá-lo (Pio XII) com a fórmula de scientia certa (certeza de conhecimento) e, portanto, passando inclusive por cima da beatificação”.


O Papa que salvou 800 mil judeus


A razão principal apontada pelo Papa Francisco é a de que Pio XII salvou a vida de 800 mil judeus. Ao contrário do que a grande massa midiática e a opinião popular expressam, dizendo que o Santo Padre se omitiu diante do grande holocausto causado pela perseguição nazista.


Apesar da crítica de alguns setores do judaísmo, em julho de 2012, o fundador da Pave the Way Foundation, Gary Krupp, um judeu proeminente e defensor do Papa Pio XII, afirmou que “a lenda negra contra o Papa Pio XII tem sido branqueada pela luz absoluta da verdade”.


O líder judeu realizou algumas modificações na exposição sobre Pio XII realizada no museu do holocausto Yad Vashem, em Israel, a fim de mostrar uma visão mais equilibrada e verdadeira do Papa frente ao nazismo e aos judeus. Em julho de 2012, ele afirmou era preciso “mostrar ao mundo que esta é verdadeiramente uma instituição que se baseia nos fatos e na verdade”.

De perseguidor a herói


Gary Krupp, recordando o sobrenome de batismo do Papa, Pacelli, afirmou: “foi verdadeiramente um grande herói para o povo judeu durante nossos anos mais escuros da Shoah”.



No ano de 2005, o rabino chefe de Roma, Ricardo di Segni, afirmou: “a beatificação de Pio XII é objetivamente um obstáculo ao diálogo com a Igreja muito maior que a beatificação de Dehon”. Talvez o Papa Pacelli não seja mais um obstáculo tão objetivo. E, daqui a algum tempo, talvez Dehon também não seja.
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Fonte: Aleteia

sexta-feira, 29 de novembro de 2013

Eliminar o símbolo religioso dos espaços públicos é cair numa submissão incondicional ao príncipe


O problema do confronto entre poder político e poder religioso é tão velho quanto a própria humanidade. Reportemo-nos, por exemplo, à luta bíblica entre Caim e Abel: este, descrito como o pastor que agradava a Deus, é morto por Caim, o agricultor territorialista e guerreiro, que resolve os problemas de um modo bem prático e secular: usa a força para eliminar o desafeto, e ainda responde de modo petulante a Deus quando este lhe pede contas do irmão morto: “não sei do meu irmão, serei eu o guardador dele?”

O conflito entre o xamã ou pajé e o cacique está bem documentada nos estudos antropológicos mais sérios: trata-se do eterno conflito entre a capacidade administrativa, representada pela habilidade em gerir a economia, a máquina pública e os assuntos de guerra e paz, de um lado, e a capacidade especial de profetizar, de intermediar os assuntos entre os homens e Deus de modo ostensivo, por outro. A prevalência de um dos dois também sempre foi registrada, ao lado dos raros períodos – como aquele registrado entre o êxodo e a Monarquia, na história bíblica – em que houve alguma harmonia entre estas dimensões, no que diz respeito aos titulares do poder que emana dessas atitudes.


A história do ocidente cristão tem sido marcada, de igual modo, por esta tensão. As perseguições religiosas do império romano (para o qual a religião era parte da estrutura de legitimação do poder político) são sucedidas pela resistência ao cesaropapismo que sempre foi a ambição dos grandes governantes desde Constantino, e atingiu um certo equilíbrio tendente a favorecer o braço religioso durante a chamada Alta Idade Média, na qual as invasões bárbaras impediram qualquer tentativa consistente de centralização do poder político. Este, de certa forma, passou a depender da estrutura mais consistente da Igreja que sobrevivera à queda do império Romano.

A Baixa Idade Média traz a reorganização dos poderes políticos e o retorno da tensão de legitimidade: compare-se, por exemplo, a estrutura teocêntrica (embora nunca teocrática) do pensamento de Tomás de Aquino com a desconfiança que Marsílio de Pádua levanta sobre as divergências religiosas como potenciais ameaças à paz. Marsílio constrói, sobre tal desconfiança, toda uma teoria da ameaça à paz supostamente implícita nas atitudes religiosas, designando os detentores do poder político como árbitros da religião – os governantes, para Marcílio, seriam os “defensores da paz” sempre ameaçada pelos conflitos religiosos dos não confiáveis sacerdotes. Como se as guerras não fossem, desde sempre, assunto de príncipes, mesmo quando sob pretextos religiosos.

As cruzadas e as guerras religiosas do final da idade média e começo da idade moderna pareceram dar razão a Marcílio, e foram seguidos pelo Iluminismo e pela Reforma. Os grandes descobrimentos e a centralização dos impérios abriram caminho para as pretensões estatais totalitárias e o discurso da desconfiança quanto à religião sacerdotal e a tendência à sobrevalorização do príncipe em detrimento do sacerdote; não é de espantar que Lutero tenha buscado eliminar a ideia de um sacerdócio ordenado e institucional em favor de um sacerdócio comum a todos cujo exercício, quando envolvesse liderança (mesmo religiosa) deveria passar por algum grau de legitimação social e reconhecimento político, e Maquiavel, Locke, Hobbes, Espinosa, Feuerbach, Kant, Hegel, Marx e Sartre, somente para citar os mais conhecidos, nunca tenham relutado em avançar, com seus sistemas filosóficos, no campo teológico e na hermenêutica bíblica, sempre para reforçar a deslegitimação do sacerdote sobre o príncipe. Esta tendência é tão hegemônica nas Academias contemporâneas que parece não haver memória de que há outras posições possíveis e eventualmente mais razoáveis.

Este fenômeno vem sendo marcado, em nossos dias, por uma busca frenética e muitas vezes até bem intencionada de eliminação de determinados símbolos religiosos dos espaços públicos. Não de quaisquer símbolos religioso, porque isto, ademais de impossível, sequer é demandado: imagine-se arrancar cada estátua de Têmis dos fóruns, ou cada estátua de Minerva, Semíramis ou Marianne, a deusa positivista, das praças, notas de dinheiro ou universidades públicas. Imagine-se eliminar cada “praça dos Orixás” existente no país, ou mesmo as pequenas imagens de budas gordinhos, elefantinhos e deusas indianas de muitos braços, adornados com incenso barato e pequenas moedas, ou mesmo só quadros de “Yin/Yang” existentes em muitos espaços públicos e repartições por aí. Nem se mencionam estas coisas como de alguma forma agressivas a uma pretensa neutralidade religiosa nos espaços políticos, porque sabe-se que são deuses de fancaria, metáforas hipostatizadas de ambições estritamente humanas, ou de poderes já domesticados e desinfluentes .

Esta luta contra símbolos religiosos é, portanto, seletiva: trata-se de um combate relacionado a uma pretensa resistência à teocratização dos espaços públicos, os símbolos das três grandes religiões: a estrela de Davi, o Crescente muçulmano e o crucifixo cristão; é claro que a palavra “Deus” também se insere entre estes símbolos controvertidos.

Ressalte-se que a estrela de Davi hoje está associada ao Estado de Israel – um povo reunido em torno de sua origem teonômica, embora governado de forma declaradamente laica – e o Crescente associa-se aos países muçulmanos, para os quais a teocracia não é fato controvertido, mas ideal religioso. Sua relação com o poder político é, destarte, explícita, e a significação de sua utilização em espaços públicos nunca se divorcia desta relação.

Quanto aos crucifixos, tanto as Cortes Judiciais brasileiras quanto a Corte da União Europeia recentemente decidiram que é um objeto cultural, que representa uma identidade histórica e religiosa não violadora da neutralidade estatal. Trata-se, dizem as Cortes, de abertura à expressão pública de uma característica constitutiva da população; não de uma potencial agressão à liberdade religiosa.

A Palavra Deus também tem sido objeto de longas discussões no Judiciário. Citem-se ações judiciais como a que visa retirá-la das notas de dinheiro, por um lado, e a que visava incluí-la no preâmbulo da Constituição do Acre, por outro (esta última sob o fundamento de que deixar de reproduzir na Constituição local as disposições da Constituição Federal seria inconstitucional, e os Estados-Membros estariam obrigados a constar, no seu preâmbulo, a fórmula deísta). O Judiciário brasileiro julgou improcedentes as duas pretensões, considerando a questão do mero uso da palavra Deus como estritamente política e, portanto, não somente infensa ao controle judicial quanto não violadora da autonomia das esferas.

Embora Marx tenha chegado a vaticinar o próprio desaparecimento desta palavra – qualquer que seja o símbolo que a veicule num determinado momento- quando a humanidade ingressasse num pretenso momento redimido de comunismo pleno e ausente de Estado, a realidade que esta palavra traz, mesmo como simples questionamento pelo fundamento último da totalidade da existência a que se pode responder negativamente, é inafastável da própria condição humana. Uma humanidade que já não se colocasse esta palavra, mesmo para negar o que ela evoca, qualquer que seja a grafia ou expressão concreta com que ela se exprima num determinado momento histórico, já não seria mais humanidade, mas, como diz K. Rahner, uma mera comunidade sofisticada de animais gregários, ou de robôs de carne e osso, submissos a poderes que nem ousariam questionar.

Assim, o uso da palavra “Deus” e do crucifixo em instâncias oficiais, em nosso contexto cultural, não representa nenhuma instância de agressão à autonomia da esfera estatal perante a esfera religiosa e vice-versa.

Caso eliminasse completamente as menções públicas aos símbolos que falam de Deus, a humanidade não somente teria esquecido de si mesma como, mais ainda, teria se esquecido mesmo de que houvesse algo para lembrar além de uma submissão incondicional ao príncipe, qualquer que fosse a origem da sua proclamada legitimidade.
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Fonte: ZENIT

A máfia homossexual dentro da Igreja Católica


Durante as últimas semanas um artigo recente feito por um padre doutorado tem circulado o globo e dado mais proeminência às recentes revelações resultantes dum inquérito interno no Vaticano em relação à "máfia gay".Standing with the Pope against homoheresy, ["Do Lado do Papa Contra a Homoheresia"] foi escrito no final de 2012 pelo Padre Dariusz Oko, Ph.D., um padre da arquidiocese de Cracóvia e Professor-Assistente na "John Paul II Pontifical University" também em Cracóvia.

O Pe. Oko nota que a sua descoberta "duma enorme clandestinidade homossexual dentro da Igreja" veio como resultado do seu trabalho na crítica filosófica da propaganda e da ideologia homossexual - um estudo que vários bispos e cardinais o encorajaram a levar a cabo. O Pe. Oko afirma:

Dei início ao meu trabalho olhando para ele como uma luta contra um inimigo externo e mortal do Cristianismo, mas depois descobri que o inimigo não se encontra só fora da Igreja, mas dentro dela também.

Na sua dissertação, o professor de filosofia revela os seus encontros com um grupo de homossexuais dentro da Igreja Católica Romana que bloqueava que justiça fosse feita às pessoas que haviam sido abusadas pelos homossexuais que se encontram dentro da Igreja - neste caso, um bispo homossexual.

Fiquei a saber do Bispo [Juliusz] Paetz [Arcebispo Emérito de Poznań] acidentalmente, a partir dum seminarista emocionado e cheio de terror que me disse ter sido abusado pelo seu próprio ordinário. Ele estava à beira de perder a fé, bem como a integridade mental e espiritual. As nossas intervenções junto dos vários níveis da hierarquia da Igreja foram, no entanto, infrutíferas: depara-mo-nos com uma muralha que não poderia ser atravessada (mesmo em casos auto-evidentes como aquele).

O que finalmente fez com que a muralha fosse atravessada, afirma o Pe Oko, foi "a tremenda emoção nos média e a intervenção do próprio Papa. Antes disso, tudo foi bloqueado nos vários níveis inferiores da hierarquia local ou da hierarquia do Vaticano."  Descrevendo a formação dos grupos exclusivos homossexuais, o Pe. Oko diz:


Eles sabem muito bem, no entanto, que podem ser expostos e humilhados, e como tal, protegem-se uns aos outros disponibilizando apoio mútuo. Eles constroem relações informais que se assemelham a grupos exclusivos ou até a máfia  e, particularmente, buscam formas de assegurar aquelas posições que oferecem poder e dinheiro. Quando eles chegam a posições onde são tomadas decisões, eles tentam promover e avançar maioritariamente aqueles cuja natureza é igual a deles, ou pelo menos aqueles que são reconhecidos como fracos para lhes levantar oposição. Desta forma, posições-chave da Igreja podem estar nas mãos de pessoas que sofreram feridas internas profundas. Eles podem obter uma posição dominadora em muitas áreas da hierarquia da igreja, tornando-se numa "elite do quarto dos fundos" que tem, na realidade, um poder tremendo para decidir quais as nomeações importantes, e decidir toda a vida da Igreja. De facto, eles podem até ser demasiado poderosos para serem derrotados por bispos honestos e bem-intencionados.

O Pe. Oko identifica também "o medo e confusão do clero, particularmente em certas dioceses e congregações, quando se deparam" com o tópico do homossexualismo. 

Eles recolhem-se para o seu silêncio, incapazes de articular declarações básicas dos ensinamentos da Igreja em torno do assunto. Do que é que eles têm medo? De onde vem esse medo que se encontra entre homens maduros e adultos? Eles devem estar com receio de algum lobby influente e poderoso, em cujo desfavorecimento eles podem cair.

O Papa Bento sabe e ele lutou bravamente.

O Pe. Oko alega que o Papa Bento XVI está bem ciente desta subcultura dentro da Igreja e já se lamentou publicamente desta "imundice" e do estrago que ela causou. O Papa "fez da limpeza da Igreja dos abusos homossexuais e da prevenção da sua recorrência futura uma das prioridades do seu pontificado," afirma o Pe. Oko.

Ele removeu das suas posições, e de modo veemente, clérigos comprometidos. Nos primeiros meses após a sua eleição, ainda em 2005, ele deu instrucções para proibir de modo firme a ordenação de homossexuais não-tratados. A instrucção foi precedida duma carta enviada pela Santa Sé aos bispos de todo o mundo, ordenando que os padres com tendências homossexuais sejam imediatamente removidos de qualquer função educacional nos seminários.

Mais tarde, em 2008, o Papa emitiu uma directiva proibindo até os homossexuais não-practicantes de se tornarem seminaristas.

Demonstrando de forma clara a grave preocupação de Bento XVI, o Pe. Oko cita o seu livro "Luz do Mundo", onde o Santo Padre diz:

A maior atenção é necessária aqui de modo a prevenir a intrusão deste tipo de ambiguidade e impedir uma situação onde o celibato dos padres passasse practicamente a ser identificado com uma tendência para o homossexualismo.

O artigo do Pe. Oko é extraordinário porque ele não só é descritivo mas também prescritivo, disponibilizando as ferramentas necessárias para combater nesta guerra e limpar a "imundice".

Num apelo dirigido aos seus colegas do clero e aos Católicos fiéis, o Pe. Oko relembra o heroísmo do Papa no seu combate ao homolobby, mas diz que "Ele nada pode fazer sozinho." O Papa "precisa de cada um de nós. Ele precisa de apoio e da pregação saudável em todas as igrejas locais. Isto é um assunto que gira em torno da fidelidade da consciência de cada um: defender a veracidade da salvação, por mais que ela nos custe."

O Pe. Oko diz ainda que defender a verdade da fé neste assunto é um tópico existencial para os Católicos Romanos:

Se dermos permissão aos homolobistas para agir de modo livre, no espaço de alguns anos eles podem destruir congregações inteiras e também dioceses. A situação é mais ou menos como o início da Reforma, quando países inteiros e nações abandonaram a Igreja.

O Pe. Oko explica como identificar os culpados e como tomar parte da batalha.

Citando outro padre experiente, o Pe. Oko afirma:
Os padres que são homossexuais activos são mestres da camuflagem. A verdadeira ameaça para a Igreja são os padres homossexuais cínicos que tiram algum tipo de vantagem das suas funções, algumas vezes de formas bem devassas.

O homolobby é o centro de toda oposição interna ao Papa. Os membros desse lobby dentro da Igreja são relativamente pequenos em número, mas eles não só controlam posições-chaves (que eles estão ansiosos por obter), mas criam uma rede de relacionamentos bem próxima e dão apoio uns aos outros, o que os torna perigosos.

Em termos de acção, o Pe. Oko sugere:

A máfia homossexual dentro da Igreja tem que ser lidada duma forma bem profissional. Temos que agir como um acusador legal ou um oficial numa batalha; é importante que encontremos uma grupo enorme de pessoas de boa vontade prontas para nos proteger e dar o seu apoio ao que fazemos. Este grupo deve incluir clérigos - quanto mais elevados eles estiverem na hierarquia, melhor - peritos nos vários campos, especialistas em registos e arquivos, advogados, policias, jornalistas e o maior número possível de crentes.

É sempre bom trocar informação, documentos e evidências. A rede mundial de homolobistas ehomomafiosos tem que ser resistida com uma rede de pessoas honestas. A internet é uma ferramenta excelente, que torna possível criar uma comunidade global de pessoas preocupadas com o destino da Igreja.Quanto mais nós soubermos, mais nós podemos fazer. Temos que nos lembrar que em assuntos como este, nós somos como "ovelhas ao meio de lobos" e como tal nós temos que ser "prudentes como as serpentes e símplices como as pombas". (Mateus 10,16)

Temos que ter a coragem de enfrentar os malfeitores, tal como o Senhor Jesus teve a coragem de enfrentar os Fariseus do Seu tempo. Não podemos construir as nossas vidas sobre ilusões doces visto que "a verdade nos libertará" (João 8:32) e é por isto que "Deus não nos deu o espírito de temor, mas de fortaleza, e de amor, e de moderação". (2 Tim 1,7)

Todas as intervenções devem ser feitas com o máximo de respeito e amor por todas as pessoas, incluindo o abusador.

O Pe. Oko conclui lembrando que, levando em conta que os devemos "reconhecer pelos seus frutos" (Mateus 7,16) - e também os eventos publicados no último quarto de século, a reacção da Santa Sé, e os documentos por ela emitida - temos que admitir de modo claro e explícito: existe um forte sub-mundo homossexual dentro da Igreja.

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A esmagadora maioria dos casos de pedofilia dentro das igrejas pode ser directamente conectada com o comportamento homossexual, e com homossexuais que usam da sua posição para abusar sexualmente rapazes e adolescentes Católicos. No entanto, apesar deste facto óbvio, o lobby anti-Cristão do Ocidente resolve centrar-se no Catolicismo - que condena o homossexualismo - deixando de lado o comportamento homossexual - que está muito mais associado à pedofilia


Com este texto do site LifeSite News, ficamos a saber que existe um gigantesco e poderoso homolobby dentro da Igreja Católica, e que aderentes desse comportamento sexual encontram-se hoje em lugares de autoridade, poder e influência, prontos a perturbar a Igreja Católica a partir do seu interior, e proteger os homossexuais que abusam de crianças Católicas.


John-Henry Westen 

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Fonte: Pale Ideas

O que significa a Coroa do Advento?


A vela sempre teve um significado especial para o homem, sobretudo porque antes de ser descoberta a eletricidade ela era a vitória contra a escuridão da noite. À luz das velas São Jerônimo traduzia a Bíblia do grego e do hebraico para o latim, nas grutas escuras de Belém onde Jesus nasceu.

Em casa, a noite, quando falta a energia, todos correm atrás de uma vela e de um fósforo, ainda hoje.

Acender velas nos faz lembrar também a festa judaica de “Chanuká”, que celebra a retomada da Cidade de Jerusalém pelos irmãos macabeus das mãos dos gregos do rei Antíoco IV.

Antes da era cristã os pagãos celebravam em Roma a festa do deus Sol Invencível (Dies solis invicti) no  solstício de inverno, em 25 de dezembro. A Igreja sabiamente começou a celebrar o Natal de Jesus neste dia, para mostrar que Cristo é o verdadeiro Deus, o verdadeiro Sol, que traz nos seus raios a salvação. É a festa da luz que é o Cristo: “Eu Sou a Luz do mundo” (Jo 12, 8). No Natal desceu a nós a verdadeira Luz “que ilumina todo homem que vem a este mundo” (Jo 1, 9).

Na chama da vela estão presentes as forças da natureza e da vida. Cada vela marca um ano de nossa vida no bolo de aniversário. Para nós cristãos simbolizam a fé, o amor e  o trabalho realizado em prol do Reino de Deus. Velas são vidas que se imolam na liturgia do amor a Deus e ao próximo. Tudo isso foi levado para a liturgia do Advento. Com ramos de pinheiro uma coroa com quatro velas prepara os corações para a chegada do Deus Menino.

Nessas quatro semanas somos convidados a esperar Jesus que vem. É um tempo de preparação e de alegre espera do Senhor. Nas duas primeiras semanas do Advento, a liturgia nos convida a vigiar e esperar a vinda gloriosa do Salvador. Nas duas últimas, a Igreja nos faz lembrar a espera dos Profetas e de Maria pelo nascimento de Jesus.

A Coroa é o primeiro anúncio do Natal. O verde é o sinal de esperança e vida, enfeitada com uma fita vermelha que simboliza o amor de Deus que se manifesta de maneira suprema no nascimento do Filho de Deus humanado. A branca significa a paz que o Menino Deus veio trazer; a roxa clara (ou rosa) significa a alegria de sua chegada.

A Coroa é composta de quatro velas nos seus cantos presas aos ramos formando um círculo. O círculo não tem começo e nem fim, é símbolo da eternidade de Deus e do reinado eterno do Cristo. A cada domingo acende-se uma delas.

As quatro velas do Advento simbolizam as grandes etapas da salvação em Cristo.

O Beijo de Judas Iscariotes: O Inimigo está Dentro - Parte I

O Beijo de Judas Iscariotes: palavras claras e corajosas sobre a crise na Igreja

Iniciamos hoje a publicação de uma série de três artigos de autoria do Reverendíssimo Padre Michael Rodriguez, sacerdote da diocese de El Paso, EUA.

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Em Nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo. Amém.Dignáre me laudáre te, Virgo sacráta. Da mihi virtútem contra hostes tuos. Benedictus Deus in sanctis suis. Amém.

Tenham cuidado! O inimigo está bem dentro da Santa Igreja Católica Romana. Na noite mais sagrada da história da humanidade, quando o Filho de Deus instituiu a Eucaristia e o Sacerdócio… a serpente estava lá, sussurrando no ouvido de Judas Iscariotes.

(1) Santo Evangelho segundo São Mateus, Capítulo 26: 46-49: “Levantai-vos, vamos! Aquele que me trai está perto daqui. Jesus ainda falava, quando veio Judas, um dos Doze, e com ele uma multidão de gente armada de espadas e cacetes, enviada pelos príncipes dos sacerdotes e pelos anciãos do povo. O traidor combinara com eles este sinal: Aquele que eu beijar, é ele. Prendei-o! Aproximou-se imediatamente de Jesus e disse: Salve, Mestre. E beijou-o.”

(2) São Paulo, o grande Apóstolo, falando aos bispos e clero em Êfeso, Atos 20: 28-30, “Cuidai de vós mesmos e de todo o rebanho sobre o qual o Espírito Santo vos constituiu bispos, para pastorear a Igreja de Deus, que ele adquiriu com o seu próprio sangue. Sei que depois da minha partida se introduzirão entre vós lobos cruéis, que não pouparão o rebanho. Mesmo dentre vós surgirão homens que hão de proferir doutrinas perversas, com o intento de arrebatarem após si os discípulos.”

(3) Em uma carta escrita em 4 de dezembro de 1970, Ir. Lúcia, de Fátima, escreveu: “Nossa Senhora solicitou e recomendou que o Rosário fosse rezado todos os dias, tendo repetido isso em todas as Aparições como se ela estivesse nos advertindo de que, nesses tempos de desorientação diabólica, não devemos nos deixar enganar por falsas doutrinas que diminuem a elevação de nossa alma a Deus através da oração.”


(4) Juntamente com São Basílio, São Gregório Nazianzeno e Santo Atanásio, São João Crisóstomo é tido como um dos quatro grandes Doutores Orientais da Igreja.

São João Crisóstomo nasceu em 344 A.D. e passou a maior parte de sua vida em Antioquia, a cidade onde os sete macabeus foram martirizados e onde, pela primeira vez, homens foram chamados de “cristãos”. Em 398 A.D, São João Crisóstomo foi consagrado Arcebispo e Patriarca de Constantinopla.

São João Crisóstomo foi simplesmente o oposto de seu predecessor, o afável bispo Nectário. São João começou a “limpar a casa,” dando ao clero mais trabalho e insistindo na necessidade de mais oração. Ele exigia que os monges retornassem a seus mosteiros em vez de ficar vagando, como alguns faziam. São João não dava banquetes, comia uma refeição frugal à noite, vestia-se modestamente, vendeu o rico mobiliário do palácio episcopal e deu o dinheiro, comida e roupas aos pobres.

Dois de seus maiores inimigos eram bispos, Severiano, Bispo de Gabala, na Síria, e Teófilo, Patriarca de Alexandria. Com a ajuda e suporte da Imperatriz, Eudóxia, Teófilo reuniu um grupo de  bispos do Egito e eles realizaram um Concílio falso para depor São João Crisóstomo. Eles levantaram acusações falsas e frívolas contra ele — de que ele havia deposto um diácono para surrar um funcionário, de que ele havia chamado vários de seus clérigos de homens sem categoria, de que ele havia ordenado sacerdotes em sua capela doméstica, de que ele havia vendido bens que pertenciam à igreja, de que ninguém sabia o paradeiro de suas receitas, e de que ele fazia suas refeições sozinho. Eles também o acusaram de traição contra o imperador. O imperador emitiu uma ordem para bani-lo, mas esta foi desafiada por seu povo, que se reuniu ao redor da igreja para proteger o seu pastor.  Em um sermão de despedida aos fiéis, São João Crisóstomo exclamou: “Tempestades violentas me rodeiam de todos os lados, ainda assim não tenho medo, porque  estou firmado em uma rocha. Embora o mar se agite, e as ondas se elevem bem alto, elas não podem afundar o navio de Jesus. Não temo a morte, que é um ganho para mim, nem o exílio, porque toda a terra é do Senhor, nem a perda de bens, porque vim ao mundo nu e devo deixá-lo na mesma condição. Cristo está comigo, a quem temerei?”

(5) São João Eudes fundou a Congregação de Jesus e Maria. Juntamente com Santa Maria Margarida Alacoque, foi o fundador e iniciador da devoção do Sagrado Coração. Nasceu na Normandia, França, em 1601, e faleceu em 1680. “A marca mais evidente da ira de Deus e o castigo mais terrível que Ele pode infligir ao mundo são manifestos quando Ele permite que seu povo caia nas mãos de padres que são sacerdotes mais no nome do que em atos, sacerdotes que praticam a crueldade de lobos vorazes em vez da caridade e afeição de pastores devotos.”

(6) La Salette ainda hoje é uma pequena aldeia no alto dos Alpes franceses próximo de Grenoble. Em 19 de setembro de 1846, duas crianças pobres, Melanie Mathieu, de 14 anos e Maximin Giraud, de 11 anos , viram uma Senhora extraordinariamente bela enquanto vigiavam o gado na montanha. Ela lhes disse para não temerem, e que ela tinha vindo para dizer-lhes algo de grande importância. Cinco anos mais tarde, esta Aparição da Santa Mãe de Deus foi aprovada pela Igreja Católica. De 1858 até 1877, Melanie disseminou a mensagem de Nossa Senhora de La Salette, e a pôs por escrito em 1878.

De acordo com a Mãe de Deus em La Salette, “Os sacerdotes, ministros de meu Filho, os sacerdotes, por suas vidas perversas, por sua irreverência e sua impiedade na celebração dos santos mistérios, por seu amor ao dinheiro, seu amor a honras e prazeres, os sacerdotes se tornaram fossas de impureza. Ai dos sacerdotes e daqueles dedicados a Deus que através de suas vidas  perversas estão crucificando o meu Filho novamente!”

(7) O Papa Leão XIII reinou por vinte e cinco anos (1878-1903) e morreu na idade de 93, no ano de 1903. Durante o seu pontificado, ele tomou conhecimento da infiltração maciça do ateísmo, ocultismo e de todas as formas do mal penetrando a sociedade. Ficou particularmente perturbado pela influência dos maçons, cujo objeto era a ruína da Igreja Católica. Ele teve uma experiência mais que extraordinária com relação ao mal. Enquanto se consultava com vários cardeais na capela privada do Vaticano, em 13 de outubro de 1884 (exatamente 33 anos antes do “Milagre do Sol”, em Fátima), ele acabou passando diante do altar, onde parou subitamente e pareceu perder toda a consciência do que estava ao seu redor. Sua face delgada ficou pálida, seus olhos ficaram estarrecidos de terror e ele ficou imóvel por vários minutos até que as pessoas que estavam ao seu redor pensaram que ele estivesse prestes a morrer. Seu médico correu para o seu lado, mas em um ou dois momentos o Papa se recuperou e quase de maneira dolorosa exclamou: “Oh! Que palavras terríveis eu ouvi.” O Papa então compôs a famosa oração a São Miguel Arcanjo.

Depois de um tempo, o Papa Leão XIII confidenciou o que havia ocorrido em sua visão. O demônio, com voz gutural, se gabou a Deus de que ele poderia destruir a Igreja se ele tivesse mais tempo e mais poder. Então, ele pediu a Deus 75 anos, depois 100 anos. Sua solicitação foi concedida por Deus, com o entendimento de que haveria uma punição quando ele falhasse.

Como forma de implorar a proteção divina contra Satanás, o Papa Leão XIII ordenou a recitação das TrêsAve-Marias e a oração a São Miguel Arcanjo após toda Missa Rezada. A recitação dessas orações após a Missa foi descontinuada em muitas paróquias após o Vaticano II.

(8) Em sua Carta Encíclica, Pascendi Dominici Gregis, de 8 de setembro de 1907, na qual ele condenou a heresia do modernismo, o Papa São Pio X escreveu que os hereges “não estavam apenas dentre os inimigos declarados da Igreja; mas, o que é mais assustador e deplorável é que eles estavam em seu próprio seio.” Ele chama esses modernistas de “os mais perniciosos de todos os adversários da Igreja”. Salienta que eles buscam destruir a Igreja a partir de dentro e escreve que esse perigo “está presente quase nas próprias veias e coração da Igreja.”

(9) De 1958 até 1964, o Pe. Malachi Martin atuou em Roma como padre jesuíta, onde ele tinha contato próximo com o cardeal Augustin Bea e dois Papas, João XXIII e Paulo VI. De acordo com o Pe. Martin, uma cerimônia diabólica chamada “A Entronização do Arcanjo Decaído Lúcifer” foi realizada na Capela de São Paulo dentro o Vaticano e esteve relacionada a ritos satânicos que ocorreram simultaneamente nos EUA (muito possivelmente, em Charleston, Carolina do Sul), em 29 de junho de 1963, quase uma semana após a eleição do Papa Paulo VI.  Satanás foi então formalmente entronizado no Vaticano.

(10) No início dos anos 60, durante a época do Concílio Vaticano Segundo, nossa Mãe Santíssima apareceu em Garabandal, uma pequena aldeia nas montanhas a nordeste da Espanha. Ela apareceu a quatro moças: María Loli, Conchita, Jacinta, e María Cruz. Apesar das aparições não serem formalmente aprovadas pela Igreja, o Santo Padre Pio as apoiou 100%, e o bispo local confirmou que não havia nada na mensagem que fosse contrária à Fé Católica. Nossa Senhora de Garabandal disse: “muitos cardeais, bispos e sacerdotes estão na estrada para o inferno e arrastam muito mais almas junto consigo.”

quinta-feira, 28 de novembro de 2013

EUA decide fechar embaixada americana no Vaticano


No dia 25 de novembro o Governo dos Estados Unidos, através de um comunicado do Departamento de Estado, informou a decisão de fechar a embaixada americana no Vaticano alegando questões econômicas, com a intenção de poupar 1,4 milhões de dólares anual, e por medidas de segurança, diante de protestos ocorridos no local há alguns meses.

De acordo com o ex-embaixador americano junto a Santa Sé, James Nicholson, em entrevista ao portal "Catholic Vote", a decisão corresponde a uma manifestação de antipatia deste governo (Obama) em relação aos católicos e o Vaticano, e aos cristãos no Oriente Médio". Segundo ele, a embaixada no Vaticano tem posição estratégica, sobretudo, para intermediações junto as nações do Oriente Médio.

James Nicholson garante que a o "Departamento de Estado há muito tempo queria fazer isso", mesmo no período quando ele era embaixador (2001-2005), tendo na época conseguido freiar a intenção. " Mas agora eles parecem determinados a fazer" e considera que "os Estados Unidos estão mostrando uma falta de apreciação para a importância do Vaticano como parceiro diplomático".


Em entrevista a "National Catholic Reporter", Nicholson destaca que os EUA não é uma nação pobre. "Se queremos assegurar uma embaixada, nós certamente podemos!", afirmou o ex-embaixador considerando absurda a alegação do governo.

Para "Catholic Vote", a decisão do governo de Obama tem por traz " os grupos anti- família" que "odeiam o Vaticano", visto que a Santa Sé e o Catolicismo, representam no cenário internacional , forte oposição a interesses de algumas nações. 

Para o portal, "o Vaticano é um promotor feroz da liberdade religiosa, a dignidade de toda vida humana e da família tradicional", isso é um incomodo para estas nações, sobretudo, aquelas que apoiam o aborto.

Para o grupo, o apoio de 15 milhões de dólares para a campanha de reeleição de Barack Obama em 2012 feito pela "Planned Parenthood", a maior empresa de aborto do mundo, tem ligação direta com a decisão de fechar a embaixada.


Os trabalhos diplomáticos junto a Santa Sé serão agora realizados no mesmo prédio, em um anexo, da embaixada americana na Itália. (JS/com agências).
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Eutanásia: uma definição em três pontos

Glossário de Bioética: a "doce morte" acabou significando também
"dar morte a uma pessoa com prognóstico negativo";
uma "morte rápida", porém, não é sinônimo de "morte digna".

A “morte doce” acabou significando "dar morte a uma pessoa com prognóstico negativo", embora a "morte rápida" não seja sinônimo de "morte com dignidade": pode ser entendida como "morte doce”, afinal, aquela que é vivida com coragem e na companhia dos entes queridos; facilitar a morte de alguém é um ato prejudicial ao corpo social, diferentemente da suspensão de cuidados desnecessários, dos quais ela deve ser bem diferenciada.

Realismo

Literalmente, eutanásia significa "morte doce"; na linguagem comum, ela significa "morte provocada (a fim de evitar o sofrimento grave)", que mal se distingue do suicídio assistido de uma pessoa que consente nessa prática. Dentro do contexto da eutanásia, inclui-se a suspensão da assistência médica voltada a salvar a vida, ou seja, a determinação de não reanimar o paciente caso haja risco urgente para a vida, ou de suprimir os medicamentos e até mesmo a hidratação e a alimentação. Fala-se, assim, de eutanásia ativa e passiva (ou omissiva).


A razão

A eutanásia realmente preserva a dignidade da pessoa? Seu objetivo declarado é duplo: evitar o sofrimento e a possível diminuição da dignidade da pessoa. Entretanto, para combater o sofrimento existem excelentes medicamentos; já a questão da dignidade da pessoa é mais complexa: haverá mesmo algo que diminua a dignidade de uma pessoa? Morrer de velhice é mais digno que morrer de câncer?

A dignidade humana é inerente à pessoa, em qualquer situação, em qualquer idade, em qualquer estado de saúde ou de desenvolvimento sócio-econômico. É um mito a ideia de que seja preciso criar situações para preservá-la, já que nada a elimina, nem mesmo o pior dos algozes. Ao contrário: é obrigação moral de todos respeitá-la. Esse mito vem da ideia de que ser dependente dos outros, principalmente em casos extremos de dependência, não seria "digno do ser humano", que, na sociedade pós-moderna, é visto como aquele que tem uma característica fundamental e suprema: a autonomia, a independência. Qualquer coisa que diminua ou elimine a autonomia é hoje considerado como um ataque contra o status do ser humano, levando-o inclusive a perder o título de "pessoa": seria o caso da criança, do embrião, do ancião ou do doente mental que depende dos outros.

O que deve ser assegurado de todas as maneiras é que a pessoa receba todos os cuidados a que tem direito, incluindo os paliativos, e que transcorra a etapa final da vida nas condições mais serenas possíveis. A questão, assim, é “ajudar a morrer bem”, o que não significa "decidir quando", mas "como": isto é, no melhor ambiente e com o melhor atendimento e companhia. A eutanásia é apenas um atalho para não se abordar o problema dos direitos reais do moribundo.

De que tipo de cultura nasce a ideia de escolher quando morrer? O slogan "Eu decido quando e onde morrer" é um exagero com propósitos polêmicos. Pouquíssima gente ficará paralisada sem poder expressar a própria opinião e precisando de alguém que lhe escolha o tratamento médico adequado. Esse slogan nasce também de uma cultura de autonomia extrema, na qual o meu valor reside na minha capacidade de me autogerir: é claro que isto é bom, mas não diminui o valor da pessoa que precisa ser cuidada até nas necessidades mais simples. Suspender o tratamento é válido apenas se o tratamento é insuportável ​​ou não é eficaz.

O sentimento


Não se pode supor que qualquer um vá decidir antecipadamente o que escolher quando estiver doente. Mas há um aspecto social que precisa ser levado em conta: o cuidado das pessoas gravemente doentes deve ser uma exigência legal das autoridades locais e do Estado, que devem facilitar a situação das famílias e dos indivíduos. Hipocrisia é falar contra a eutanásia fingindo-se que a pessoa deprimida ou idosa não é abandonada pela sociedade. Ao mesmo tempo, é muito fácil para o Estado simplesmente permitir a eutanásia em vez de dar o melhor das suas possibilidades para ajudar os doentes.
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Fonte: Zenit