segunda-feira, 13 de maio de 2019

SP: Fiéis protestam contra padre e pedem afastamento do bispo de Limeira


Cerca de 100 féis fizeram uma manifestação neste sábado, 11, em Limeira (SP), pedindo o afastamento do bispo Vilson Dias de Oliveira. Ele é suspeito de acobertar denúncias de abuso sexual do padre Leandro.  

O protesto, em frente a basílica Santo Antônio de Pádua, reuniu cerca de cem fiéis e moradores de Americana. Com cartazes e vestidos de preto, eles pediram Justiça e um basta contra denuncias na Igreja Católica.

Bispo Dom Vilson de Oliveira dias é suspeito de extorsão, enriquecimento ilícito e por acobertar assédios sexuais que teriam sido cometidos pelo padre Leandro Ricardo, afastado em janeiro da Basílica de Americana. A acusação contra ele é de pedofilia.

O vaticano também investiga o caso. Já o bispo Dom Vilson continua no cargo mesmo com as investigações. O protesto acontece na mesma semana em que o papa Francisco se pronunciou sobre as denúncias de crimes dentro da igreja. Um decreto tornou obrigatório que padres e religiosos denunciem suspeitas de abusos sexuais.

"Os advogados informaram que nos teríamos uma investigação que iria demorar, o problema é que muitas acabaram não sendo ouvidas ainda e isso faz com que crie ansiedade de quem esperou as vezes 15 anos para falar e só agora tomou coragem. Isso é a síndrome do silêncio das vítimas na psicologia e estamos esperando com eles", afirmou Thalita Camargo, advogada das vítimas. 

Medjugorje, a fé mariana e a decisão do Pastor


Para compreender as razões e o significado profundo da decisão de autorizar as peregrinações a Medjugorje por parte de Francisco, é útil reler algumas passagens da Exortação Apostólica Evangelii gaudium, o documento que traça a rota de seu pontificado.

O Papa, naquele texto, recordava que "na piedade popular, pode-se captar a modalidade em que a fé recebida se encarnou numa cultura e continua a transmitir-se". E recordava ainda, citando as palavras do documento final da Conferência dos bispos latino-americanos em Aparecida, que «o caminhar juntos para os santuários e o participar em outras manifestações da piedade popular, levando também os filhos ou convidando a outras pessoas, é em si mesmo um gesto evangelizador». “Não coarctemos nem pretendamos controlar esta força missionária!“, concluía o Pontífice. É um dado de fato que milhões de peregrinos nestes anos tiveram uma experiência significativa de fé indo a Medjugorje: isso é atestado pelas longas filas nos confessionários e à noite, adorações eucarísticas na grande igreja paroquial, sem um metro quadrado livre de fiéis ajoelhados.

Papa autoriza peregrinações a Medjugorje


O Papa Francisco decidiu autorizar as peregrinações a Medjugorje, que a partir de agora poderão ser oficialmente organizadas por dioceses e paróquias e não mais apenas por particulares. A notícia foi divulgada domingo (12/05) durante a Missa no Santuário paroquial que se tornou destino de milhões de peregrinos pelo núncio apostólico na Bósnia-Herzegovina, Luigi Pezzuto, e o Arcebispo Henryk Hoser, um visitante apostólico especial da Santa Sé.

Peregrinações não autenticam eventos conhecidos

O diretor interino da Sala de Imprensa da Santa Sé, Alessandro Gisotti, especificou que a autorização Papal deve “ser acompanhada de cautela, para evitar que estas peregrinações sejam interpretadas como uma autenticação dos eventos ocorridos, que ainda precisam ser examinados pela Igreja”. Deve-se, portanto, evitar que tais peregrinações criem confusão ou ambiguidade do ponto de vista doutrinal. Isto também vale para os pastores de todas as ordens e graus que pretendem ir a Medjugorje e lá celebrarem ou concelebrarem, inclusive de forma solene”.
Atenção pastoral

“Considerando o significativo fluxo de pessoas que vão a Medjugorje e os abundantes frutos da graça que brotaram - continuou Gisotti - esta disposição faz parte da particular atenção pastoral que o Santo Padre quis dar àquela realidade, destinada a encorajar e promover os frutos do bem”.

O visitador apostólico, concluiu o porta-voz, “terá, deste modo, mais facilidade em estabelecer – em acordo com os ordinários locais - relações com os sacerdotes encarregados de organizar as peregrinações a Medjugorje, pessoas certas e bem preparadas, oferecendo-lhes informações e indicações para que realizem frutuosamente tais peregrinações”.

A decisão do Papa vem um ano depois da nomeação de Dom Hoser, arcebispo emérito de Warszawa-Praga na Polônia, como ‘Visitador Apostólico de caráter especial para a Paróquia de Medjugorje, indefinidamente e ad nutum Sanctae Sedis’, ou seja, à disposição da Santa Sé, em 31 de maio de 2018.

Novo ataque contra igreja em Burkina Fasso: a dor do Papa


“Papa Francisco recebeu com dor a notícia do ataque à igreja de Dablo, em Burkina Fasso. Ele reza pelas vítimas, seus familiares e por toda a comunidade cristã do país”, assim referiu o diretor interino da Sala de Imprensa da Santa Sé, Alessandro Gisotti, a respeito do atentado ocorrido em Dablo, na manhã do domingo, 12 de maio.

A dor das testemunhas

A Missa tinha começado há pouco na paróquia do Beato Isidoro Bakania em Dablo, no norte do país, quando, por volta das 9h da manhã, um comando de 20 jihadistas, chegaram a bordo de motos, e circundaram a igreja. É o terrível testemunho, segundo a agência de notícias Ansa, do ataque à igreja, obtido de fontes locais. O objetivo, explicam as fontes, era o sacerdote burkinabé, Abbé Siméon Yampa, 34 anos, encarregado do diálogo inter-religioso na sua diocese: quando alguns tentaram escapar, os terroristas foram atrás e atiraram. Depois, dentro da igreja, fizeram todos deitarem no chão e escolheram cinco deles e os mataram. A sangue frio, sem piedade.

 
Os terroristas incendiaram a igreja

Os terroristas, declarou o prefeito de Dablo, Ousmane Zongo, “incendiaram a igreja para depois assaltar um ambulatório e incendiar também este”. A cidade entrou em pânico, as pessoas ficaram dentro de suas casas e todas as atividades comerciais ficaram fechadas. Em seguida, foram enviados militares de Barsalogho, cidade vizinha a 45 quilômetros, que rastrearam a localidade durante todo o dia.

Condenando o “ataque bárbaro e covarde”, o governo confirmou o número de mortos, incluindo um padre. Depois de “não colocar as comunidades umas contra as outras com assassinatos seletivos de chefes tradicionais e líderes comunitários, grupos terroristas agora estão atacando a religião em uma conspiração maligna para nos dividir”, afirmou em um comunicado.

domingo, 12 de maio de 2019

Papa critica defensores da ordenação de mulheres: “Se quiserem fundar outra igreja, estão livres para ir”


Nesta sexta-feira (10), o Sumo Pontífice Romano, Papa Francisco, criticou abertamente os hereges modernistas defensores da ordenação de diaconisas em reunião com a União Internacional dos Superiores Gerais da Mulher religiosa.

Questionado sobre a ordenação de diaconisas, o Romano Pontífice respondeu:

“Nós andamos em um caminho sólido, o caminho da Revelação, não podemos andar em um caminho diferente … que altera a revelação e expressões dogmáticas. Somos católicos, mas se algum de vocês quiser fundar outra igreja, você está livre para ir”

“Precisamos olhar para trás, para o início da Revelação, se não havia uma coisa destas, se o Senhor não quis um ministério sacramental para as mulheres, não vai haver.”

quinta-feira, 9 de maio de 2019

Papa assina Carta Apostólica Vos estis lux mundi para prevenir e denunciar abusos


O Papa Francisco escreveu a Carta Apostólica em forma de "Motu próprio” intitulada "Vos estis lux mundi", que em português significa "Vós sois a luz do mundo", na qual estabelece novos procedimentos para prevenir e denunciar casos de abusos sexuais dentro da Igreja.

Esta carta apostólica foi publicada pela Sala de Imprensa da Santa Sé nesta quinta-feira, 9 de maio, mas entrará em vigor em 1º de junho de 2019 e depois também será publicada na "Acta Apostolicae Sedis".

O Santo Padre afirmou que essas normas foram aprovadas "ad experimentum" por três anos.

Na “Vos estis lux mundi”, o Papa Francisco descreve as normas que se aplicam no caso de assinalações relativas a " clérigos ou a membros de Institutos de Vida Consagrada ou de Sociedades de Vida Apostólica", em relação aos crimes contra o sexto mandamento do Decálogo.

Em concreto, essas novas normas regulam os casos em dois âmbitos. O primeiro consiste “em forçar alguém, com violência, ameaça ou abuso de autoridade, a realizar ou sofrer atos sexuais; em realizar atos sexuais com um menor ou com uma pessoa vulnerável; na produção, exibição, posse ou distribuição, inclusive por via telemática, de material pornográfico infantil, bem como no recrutamento ou indução dum menor ou duma pessoa vulnerável a participar em exibições pornográficas.

Por outro lado, este Motu proprio regula a conduta de acobertamento que consiste em “ações ou omissões tendentes a interferir ou contornar as investigações civis ou as investigações canônicas, administrativas ou criminais, contra um clérigo ou um religioso” com relação aos delitos enumerados anteriormente.

Polônia: Polícia prende feminista por profanar imagem de Nossa Senhora com arco-íris gay


Uma feminista radical foi presa pela polícia polonesa por suspeita de ter profanado uma imagem do ícone mais sagrado do país da Virgem Maria, a “Madonna Negra”, com cores do arco-íris pró-homossexualismo.

Elżbieta Podleśna, de 51 anos, ativista LGBT, foi presa mais de duas semanas depois de cartazes mostrando o ícone da Virgem Maria de Częstochowa e seu Divino Filho com halos de arco-íris LGBT. Eles foram colocados perto da Igreja de São Domingos na cidade polonesa de Płock durante o fim de semana da Páscoa, o tempo mais sagrado do ano cristão.

Ofender sensibilidades religiosas é um crime na Polônia – aparecendo no artigo 196 do Código Penal – semelhante a perturbar a paz. As punições podem variar de pagar uma multa, alguma limitação de liberdade ou até dois anos de prisão.

De acordo com Norbert Pęcherzewski, chefe do Gabinete do Procurador Distrital de Płock, a decisão de deter Podleśna foi tomada de forma independente pela Polícia. Em entrevista à TVN24 da Polônia, Pęcherzewski disse que o Ministério Público só queria revistar o apartamento e o carro da mulher.

Podleśna foi acusada, questionada e libertada.

A Anistia Internacional, com quem Podleśna é ativista, divulgou um comunicado dizendo que Podleśna foi presa após retornar de “uma turnê de defesa de direitos homossexuais”.

“Elżbieta Podleśna tinha acabado de retornar à Polônia depois de completar uma turnê de advocacia com a Anistia Internacional na Bélgica e na Holanda, levantando preocupações sobre o estado de direito na Polônia”, escreveu a organização.

A pesquisadora regional da Amnistia Internacional na Europa, Barbora Cernusakova, chamou as acusações de “espúrias” e acusou as “autoridades” polonesas de “assediar manifestantes pacíficos e ativistas na Polônia”.

Mas de acordo com o site de notícias de esquerda  Na Temat, não foi por acaso que as cópias da “Madonna Arco-Íris” foram postadas perto da Igreja de São Domingos.

“Os Ativistas da Liberdade de Varsóvia já haviam explicado anteriormente por que eles haviam conduzido uma ação com a Mãe de Deus da Igualdade em Płock”, escreveu Łukasz Grzegorczyk em polonês.

“Em uma carta enviada ao escritório editorial Na Temat, eles escreveram que o blasfemo arco-íris contra Maria, que eles fixaram nas paredes e calçadas perto da igreja de São Domingos, supostamente seriam uma expressão de oposição à estigmatização dos não-heteronormativos feita pelo clero católico”.

A versão LGBT do ícone mais amado da Polônia não foi o único tapa na sensibilidade católica em Płock. De acordo com o site de notícias polonês Gazeta.pl, um “Santo Sepulcro” decorativo na Igreja de São Domingos foi encontrado no domingo de Páscoa para ser coberto com caixas de papelão com as inscrições “LGBT”, “gênero”, “traição”, “mentiroso”. “e” roubo ".

Bernardo Küster produz filme sobre os males da teologia da libertação


Há alguns meses, o londrinense Bernardo Pires Küster começou a divulgar pelo YouTube uma série de vídeos sobre a infiltração esquerdista na Igreja Católica. Desde então, os vídeos se tornaram um fenômeno da internet, vistos por milhões de pessoas. Agora, esse trabalho vai virar filme. Já foi iniciada a campanha de financiamento coletivo para o longa-metragem "Eles estão no meio de nós". Com o documentário, Bernardo promete contar a história secreta da teologia da libertação no Brasil. Veja a seguir a entrevista que ele concedeu à #AvenidaParaná:

Como surgiu a ideia do filme e o que nós podemos esperar dele?

Bernardo Pires Küster: O filme vai ser uma elevação artística do trabalho que venho fazendo nas redes sociais: a denúncia contra a teologia da libertação. Nossa ideia é criar uma narrativa mais longa, mais desenvolvida, mais fundamentada, com entrevistas de intelectuais em diversos países. O filme vai contar a verdadeira história da infiltração esquerdista nos meios religiosos, quem são os seus agentes e quais os males que isso tem causado à Igreja. Vamos apontar problemas, consequências e soluções. Decidimos fazer um filme porque o cinema é uma linguagem artística que tem uma permanência maior do que os vídeos de rede social. Chegou a hora de colocar uma pá de cal na teologia da libertação.

Seus vídeos foram vistos por milhões de pessoas no Brasil e até no exterior. Quais têm sido as principais reações do público?

Houve basicamente quatro tipos de reação. A primeira, dos católicos leigos e cristãos em geral que não conheciam a teologia da libertação. Muita gente passou a entender o que é a TL e a gravidade do problema representado por ela. A segunda, dos fiéis que eu chamo de "muristas"; que ficam em cima do muro. Estes acham que as denúncias não poderiam ser feitas, mesmo que amparadas por toda a tradição católica, o direito canônico e o Catecismo da Igreja. A terceira, dos fiéis que já conheciam o problema, mas puderam aprofundar o seu conhecimento e agir localmente contra a TL. A quarta reação foi a do clero. Entre os padres e bispos, houve muitas manifestações de apoio. Existe até um carmelo inteiro que está rezando por meu trabalho! Por outro lado, da parte do clero progressista, é claro, houve um descontentamento muito grande. Mas eu digo que a reação positiva foi muito maior do que a negativa.