quarta-feira, 27 de abril de 2016

Multiplicam-se os ataques anticatólicos na Espanha

 
Os ataques laicistas se multiplicam a cada dia na Espanha e cada vez mais comunidades autônomas os sofrem. O partido ‘Podemos’ é um dos principais impulsionadores de todas as iniciativas contra a religião católica, embora não sejam os únicos. Há ainda a esquerda, associações contra os católicos e inclusive cidadãos que nada têm que ver com as partidas.

Se for analisar os últimos seis meses, encontram-se diferentes assaltos e ofensivas a igrejas, desprezos aos católicos e suas tradições… mas todas elas têm um fim comum: que a Igreja Católica deixe de estar presente na vida pública da Espanha.

A seguir, alguns dos casos mais conhecidos de ataques laicistas:

Semana Santa de Ferrol

O prefeito do Partido ‘Podemos’, Jorge Suárez, decidiu reduzir os subsídios municipais e a grande afetada destes recortes foi a Semana Santa. O prefeito pretendia reduzir o valor das procissões e acabar com uma celebração histórica, declarada de Interesse Turístico Internacional.

Fechamento de capelas universitárias em Oviedo

Por um lado, a capital asturiana viu como a associação ‘Europa Laica’ (Europa Leiga) pediu o fechamento de capelas em universidades públicas. Além disso, Pedro Sánchez em seu programa pretendia retirar os símbolos religiosos dos lugares públicos, entre elas estava Cruz da Vitória da bandeira asturiana.

Exposição sacrílega em Pamplona

A Prefeitura permitiu a exposição sacrílega de Abel Azcona, uma montagem realizada com mais de 200 hóstias consagradas roubadas durante as Missas, com as quais o “artista” formou a palavra pederastia.

Tentativa de expropriação da Catedral de Jaca

Foi uma nova tentativa de expropriar a Catedral de Jaca e que recorda a ofensiva feita pela esquerda para realizar o mesmo com a mesquita-catedral de Córdoba há um ano. A campanha procurava a expropriação e que a Catedral deixasse de estar nas mãos da Igreja.

Foi uma iniciativa de Pablo Echenique, presidente de ‘Podemos Aragón’, e do Movimento para um Estado Leigo, associação aragonesa que persegue a devolução do patrimônio artístico/cultural eclesiástico ao povo e a lei de eutanásia, entre outros fins.

Os cristãos no mundo




Os cristãos não se diferenciam dos outros homens nem pela pátria nem pela língua nem por um gênero de vida especial. De fato, não moram em cidades próprias, nem usam linguagem peculiar, e a sua vida nada tem de extraordinário. A sua doutrina não procede da imaginação fantasista de espíritos exaltados, nem se apoia em qualquer teoria simplesmente humana, como tantas outras.

Moram em cidades gregas ou bárbaras, conforme as circunstâncias de cada um; seguem os costumes da terra, quer no modo de vestir, quer nos alimentos que tomam, quer em outros usos; mas o seu modo de viver é admirável e passa aos olhos de todos por um prodígio. Habitam em suas pátrias, mas como de passagem; têm tudo em comum como os outros cidadãos, mas tudo suportam como se não tivessem pátria. Todo país estrangeiro é sua pátria e toda pátria é para eles terra estrangeira. Casam-se como toda gente e criam seus filhos, mas não rejeitam os recém-nascidos. Têm em comum a mesa, não o leito.

São de carne, porém, não vivem segundo a carne. Moram na terra, mas sua cidade é no céu. Obedecem às leis estabelecidas, mas com seu gênero de vida superam as leis. Amam a todos e por todos são perseguidos. Condenam-nos sem os conhecerem; entregues à morte, dão a vida. São pobres, mas enriquecem a muitos; tudo lhes falta e vivem na abundância. São desprezados, mas no meio dos opróbrios enchem-se de glória; são caluniados, mas transparece o testemunho de sua justiça. Amaldiçoam-nos e eles abençoam. Sofrem afrontas e pagam com honras. Praticam o bem e são castigados como malfeitores; ao serem punidos, alegram-se como se lhes dessem a vida. Os judeus fazem-lhes guerra como a estrangeiros e os pagãos os perseguem; mas nenhum daqueles que os odeiam sabe dizer a causa do seu ódio.

Numa palavra: os cristãos são no mundo o que a alma é no corpo. A alma está em todos os membros do corpo; e os cristãos em todas as cidades do mundo. A alma habita no corpo, mas não provém do corpo; os cristãos estão no mundo, mas não são do mundo. A alma invisível é guardada num corpo visível; todos veem os cristãos, pois habitam no mundo, contudo, sua piedade é invisível. A carne, sem ser provocada, odeia e combate a alma, só porque lhe impede o gozo dos prazeres; o mundo, sem ter razão para isso, odeia os cristãos precisamente porque se opõem a seus prazeres.

A alma ama o corpo e seus membros, mas o corpo odeia a alma; também os cristãos amam os que os odeiam. Na verdade, a alma está encerrada no corpo, mas é ela que contém o corpo; os cristãos encontram-se detidos no mundo como numa prisão, mas são eles que abraçam o mundo. A alma imortal habita numa tenda mortal; os cristãos vivem como peregrinos em moradas corruptíveis, esperando a incorruptibilidade dos céus. A alma aperfeiçoa-se com a mortificação na comida e na bebida; os cristãos, constantemente mortificados, veem seu número crescer dia a dia. Deus os colocou em posição tão elevada que lhes é impossível desertar.



Da Carta a Diogneto
(N.5-6: Funk 1,317-321)   (Séc.II)

Como a arca de Noé poderia ter contido todos os animais?


Uma questão que muitas vezes é levantada contra o cristianismo é a Arca de Noé e o dilúvio. Será que isso realmente aconteceu? Será que o dilúvio realmente cobriu o mundo inteiro? Há água suficiente na terra para cobrir toda a terra? Poderia a arca realmente suportar dois de cada espécie de animal no mundo? Embora estas perguntas possam ser intimidantes, a resposta para cada uma é um sonoro “sim”.

Deus disse a Noé em Gênesis 6,14-16. “Faze para ti uma arca da madeira duma árvore resinosa. Farás compartimentos na arca e terás de cobri-la com alcatrão por dentro e por fora. E é assim que a farás: trezentos côvados [será] o comprimento da arca, cinqüenta côvados a sua largura e trinta côvados a sua altura. Farás um tsoar [teto; ou: janela] para a arca e a acabarás até um côvado para cima, e porás a entrada da arca no lado dela; far-lhe-ás um [pavimento] inferior, um segundo e um terceiro”. De acordo com a Palavra de Deus, Noé construiu a arca. Oito pessoas entraram nela e toda a humanidade morreu no dilúvio que se seguiu.

Será que o dilúvio realmente aconteceu? Sim. Jesus disse em Mateus. 24,37-39 que o dilúvio aconteceu. Se você não pode confiar em Jesus, você não pode confiar em ninguém. Na medida em que examinamos a evidência física vemos que existem inúmeros depósitos sedimentares que sugerem um dilúvio universal em todo o mundo. Há inúmeros depósitos fósseis mundiais (a fossilização ocorre quando os organismos são enterrados rapidamente dentro de sedimentos.). Cada cultura maior tem uma lenda de dilúvio. Das mais de 200 lendas de inundação, 95% dizem que o dilúvio foi universal; 70% dizem que a sobrevivência dependeu de um barco; 66% dizem que a maldade do homem foi a causa; 88% dizem que havia uma família favorecida; 66% dizem que o remanescente foi avisado; 67% dizem que os animais também foram salvos; 57% dizem que os sobreviventes acabaram em uma montanha; 35% dizem que as aves foram enviadas; 9% dizem que oito pessoas foram salvas; e 7% mencionam um arco-íris.

Há água suficiente para inundar toda a terra? Absolutamente! Se a Terra fosse perfeitamente esférica os oceanos cobririam toda a terra por mais de um quilômetro de profundidade. O relato bíblico é que choveu por 40 dias e noites em que as comportas dos céus se abriram, bem como as fontes da terra (Gn 7,11; 8,2). Há uma teoria conhecida como a teoria da copa que afirma que nunca havia chovido sobre a terra até a época de Noé e que uma névoa regava as plantas (Gn 2,6). A teoria passa a afirmar que pode ter havido uma nuvem pesada ou camada de vapor de água sobre toda a terra e que foi esta copa de água que se tornou chuvas torrenciais durante o período de inundação. 

Santa Zita


Zita, nasceu em 1218, perto da cidade de Luca e como tantas outras meninas ela foi colocada para trabalhar em casa de nobres ricos. Era a única forma de uma moça não se tornar um peso para a família, pobre e numerosa. Ela não ganharia salário, trabalharia praticamente como uma escrava, mas teria comida, roupa e, quem sabe, até um dote para conseguir um bom casamento, se a família que lhe desse acolhida se afeiçoasse a ela. Zita foi empregada doméstica durante trinta anos.

A família onde trabalhava não costumava tratar bem seus criados. Era maltratada pelos patrões e pelos demais empregados. Porém, agüentou tudo com humildade e fé, rezando muito e praticando muita caridade. Aliás, foi o que tornou Zita famosa entre os pobres: a caridade cristã. Tudo que ganhava dos patrões, um pouco de dinheiro, alimentos extras e roupas, dava aos necessitados. Aos poucos, Zita conquistou a simpatia e a confiança dos patrões e a inveja de outros criados.

Certa vez, Zita foi acusada de estar dando pertences da despensa da casa para os mendigos. Assim, quando o patriarca da casa perguntou o que levava escondido no avental, ela respondeu: "são flores" e soltando o avental uma chuva delas cobriu os seus pés. Esta é uma de suas tradições mais antigas citadas pelos seus fervorosos devotos.

A sua vida foi uma obra de dedicação total aos pobres e doentes que durou até sua morte. O seu túmulo, na basílica de São Frediano, conserva até hoje o seu corpo que repousa intacto.

Santa Zita é a padroeira das empregadas domésticas.  


Concedei-nos, ó Deus, a sabedoria e o amor que inspirastes à vossa filha Santa Zita, para que, seguindo seu exemplo de fidelidade, nos dediquemos ao vosso serviço, e vos agrademos pela fé e pelas obras. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso filho, na unidade do Espírito Santo. Amém.

terça-feira, 26 de abril de 2016

O uso do nome de Deus

 
No processo de Impeachment da presidente Dilma Rousseff, após a votação de domingo passado, acrescentou-se mais um tema nos debates da atual crise. Na hora da votação, cada deputado federal, quando foi votar, também justificou as razões do seu sim ou não. As justificativas geraram as mais diferentes reações nos brasileiros: perplexidade, decepção, desânimo, inquietações, insatisfação, etc. Faço a minha reflexão sobre o uso do nome de Deus, que foi invocado 59 vezes pelos deputados.

Na tradição judaico-cristã o uso do nome de Deus está incluído nos mandamentos: “Não pronunciarás o nome do Senhor teu Deus em vão” (Ex 20, 7). Isso significa respeitar o nome de Deus pelo fato do nome pertencer a ordem da confiança e da intimidade.  O nome do Senhor é santo, por isso merece reverência, e o seu uso se fará somente para louvá-lo, bendizê-lo e glorificá-lo. 

O segundo mandamento proíbe o abuso do nome de Deus, isto é, o seu uso inconveniente, em situações que possam gerar várias interpretações e para coisas fúteis. Apelando-se para o nome de Deus para dar credibilidade aquilo que é dito ou à posição tomada, na verdade está-se empenhando a honra, a fidelidade, a veracidade e a autoridade divinas. Ao invocar o nome de Deus, Ele está sendo colocando como testemunha. Ser infiel ao que foi dito é abusar do nome de Deus, e de certo modo, fazer de Dele um mentiroso.

Homilética: 6º Domingo da Páscoa - Ano C: "A Promessa de Jesus".





Estamos no último domingo antes da Ascensão, que encerra a presença humana de Cristo na terra.A Igreja celebra nos próximos dias duas grandes festas: Ascensão e Pentecostes; convida-nos a ter os olhos postos no Céu, a Pátria definitiva a que o Senhor nos chama.

O Evangelho (Jo 14, 23-29) apresenta o final do discurso da despedida. Cristo promete aos seus discípulos enviar o Espírito Santo: “Ele vos ensinará e recordará tudo o que vos tenho dito.”

O Senhor prometera aos seus discípulos que, passado um pouco de tempo, estaria com eles para sempre. “Ainda um pouco de tempo e o mundo já não me verá. Vós, porém, tornareis a ver-me…” (Jo 14,19-20). O Senhor cumpriu a sua promessa nos dias em que permaneceu junto dos seus após a Ressurreição, mas essa presença não terminará quando subir com o seu Corpo glorioso ao Pai, pois pela sua Paixão e Morte nos preparou um lugar na casa do Pai, “onde há muitas moradas. Voltarei e tomar-vos-ei comigo, para que, onde eu estou, estejais vós também” (Jo 14,2-3).

Os Apóstolos, que se tinham entristecido com a predição das negações de Pedro, são confortados com a esperança do Céu. A volta a que Jesus se refere inclui a sua segunda vinda no fim do mundo e o encontro com cada alma quando se separar do corpo. A nossa morte será precisamente o encontro com Cristo, a quem procuramos servir nesta vida e que nos levará à plenitude da glória. Será o encontro com Aquele com quem falamos na nossa oração, com quem dialogamos tantas vezes ao longo do dia.

Da Oração, do trato habitual com Jesus Cristo, nasce o desejo de nos encontrarmos com Ele. A fé purifica muitas das asperezas da morte. O amor ao Senhor muda completamente o sentido desse momento final que chegará para todos. O pensamento do Céu nos ajudará a superar os momentos difíceis.

Jesus promete aos discípulos o envio de um defensor (Jo 14, 16-17), de um intercessor, que irá animar a comunidade cristã e conduzi-la ao longo da sua história. Trata-se do Paráclito que é o nosso Consolador enquanto caminhamos neste mundo no meio de dificuldades e sob a tentação da tristeza. “Por maiores que sejam as nossas limitações, nós, homens, podemos olhar com confiança para os Céus e sentir-nos cheios de alegria: Deus ama-nos e liberta-nos dos nossos pecados. A presença e a ação do Espírito Santo na Igreja são o penhor e a antecipação da felicidade eterna, dessa alegria e dessa paz que Deus nos prepara” (Cristo que passa, nº 128). Invoquemos sempre o Espírito Santo! Ele é a força que nos anima e sustenta na caminhada cotidiana e nos revela a verdade do Pai.

Eu sou a videira, vós os ramos


Querendo mostrar a necessidade de estarmos unidos a ele pelo amor, e a grande vantagem que nos vem desta união, o Senhor afirma que é a videira. Os ramos são os que, já se tornaram participantes da sua natureza pela comunicação do Espírito Santo. De fato, é o Espírito de Cristo que nos une a ele.

A adesão a esta videira nasce da boa vontade; a união da videira conosco procede do seu afeto e natureza. Foi, de fato, pela boa vontade que nos aproximamos de Cristo, mediante a fé; mas participamos da sua natureza por termos recebido dele a dignidade da adoção filial. Pois, segundo São Paulo, quem adere ao Senhor torna-se com ele um só espírito (1Cor 6,17).

Do mesmo modo, o autor sagrado, noutro lugar da Escritura, dá ao Senhor o nome de alicerce e fundamento. Sobre ele somos edificados como pedras vivas e espirituais, para nos tornarmos, pelo Espírito Santo, habitação de Deus e formarmos um sacerdócio santo. Entretanto, isto só será possível se Cristo for nosso fundamento. A mesma coisa vem expressa na analogia da videira: Cristo afirma ser ele próprio a videira e, por assim dizer, a mãe e a educadora dos ramos que dela brotam.

Nele e por ele fomos regenerados no Espírito Santo, para produzirmos frutos de vida, não da vida antiga e envelhecida, mas daquela vida nova que procede do amor para com ele. Esta vida nova, porém, só poderemos conservá-la se nos mantivermos perfeitamente inseridos em Cristo, se aderirmos fielmente aos santos mandamentos que nos foram dados, se guardarmos com solicitude este título de nobreza adquirida e se não permitirmos que se entristeça o Espírito que habita em nós, quer dizer, Deus que por ele mora em nós.

O evangelista João nos ensina sabiamente de que modo estamos em Cristo e ele em nós, quando diz: A prova de que permanecemos com ele, e ele conosco, é que ele nos deu o seu Espírito(1Jo 4,13).

Assim como a raiz faz chegar aos ramos a sua seiva natural, também o Unigênito de Deus concede aos homens, sobretudo aos que lhe estão unidos pela fé, o seu Espírito. Ele os conduz à santidade perfeita, comunica-lhes a afinidade e parentesco com sua natureza e a do Pai, alimenta-os na piedade e dá-lhes a sabedoria de toda virtude e bondade.



Do Comentário sobre o Evangelho de São João, de São Cirilo de Alexandria, bispo (Lib. 10,2: PG 74,331-334)         (Séc.V)

Um pouco sobre os Anjos


CRIAÇÃO, NATUREZA E MISSÃO

O Catecismo da Igreja Católica constitui para nós: o que cremos, o que celebramos, o que vivemos e o que rezamos. A existência dos Anjos é para nós uma verdade de fé (CAT 238): isto é, somos chamados a acolher essa verdade tantas vezes afirmada pelo Magistério da Igreja e pela sã Teologia.

Portanto, nós católicos cremos na existência de Deus como também na existência dos Anjos; não porque sempre é possível através da nossa inteligência humana provar matematicamente o que cremos, uma vez que a lógica humana não é a lógica de Deus. Ter fé é aderir e acolher o pensamento de Deus que chega até nós mediante a Sagrada Escritura, o Magistério, a Tradição, a Teologia e a experiência dos místicos e dos santos.

Os Anjos foram criados à imagem e semelhança de Deus para servi-lo com a sua inteligência e vontade. Santo Agostinho nos ensina: O Anjo é espírito pelo que é, e Anjo pelo que faz.

O nome Anjo significa mensageiro e não identifica a natureza do ser espiritual que ele é, mas a sua função. Desse modo o seu ser é espírito e o seu ofício é Anjo. Mas então quem são essas criaturas amigas dos homens, mensageiros de Deus em nossa vida?

O Santo Anjo do Senhor serve a Deus, contempla a Sua glória, testemunha, guarda, anuncia e executa a Sua Palavra no governo e conservação do universo. Serve a Deus também servindo ao Homem.

Um Anjo fiel foi deixado para cada homem, do nascimento à morte, como guardião e núncio dos mistérios para a sua salvação (São Basílio).

“Eles aí estão, desde a criação, e ao longo de toda História da Salvação, anunciando de longe ou de perto essa salvação e servindo ao desígnio divino da sua realização: fecham o paraíso terrestre, protegem Lot, salvam Agar e seu filho, seguram a mão de Abraão, a lei é comunicada por ministério deles, conduzem o povo de Deus, anunciam nascimentos e vocações, assistem os profetas. Finalmente é o Anjo Gabriel que anuncia o nascimento do João Batista e do Próprio Jesus” (CIC, 332). “Desde a Encarnação até a Ascensão, a vida do Verbo Encarnado é cercada da adoração e do serviço dos anjos. (…) Protegem a infância de Jesus, servem Jesus no deserto, reconfortam-no na agonia, embora tivesse podido ser salvo por eles da mão dos inimigos, como outrora Israel. São ainda os anjos que evangelizam, anunciando a Boa Nova da Encarnação e da Ressurreição de Cristo. Estarão presentes no retorno de Cristo, que eles anunciam, a serviço do juízo que o próprio Cristo pronunciará” (CIC, 333).

Deus é, portanto, o centro da existência dos Anjos e dos Homens, porque por Ele e para Ele todas as coisas foram feitas, as visíveis e as invisíveis.