terça-feira, 30 de setembro de 2014

Homilia do Papa na Jornada dos Idosos no Vaticano



 HOMILIA  
Jornada dos Idosos – 
“A benção da vida longa”  
Basílica Vaticana  
Domingo, 28 de setembro de 2014



O Evangelho que acabamos de ouvir é acolhido hoje por nós como o Evangelho do encontro entre os jovens e os idosos: um encontro cheio de alegria, cheio de fé e cheio de esperança.



Maria é jovem, muito jovem. Isabel é idosa, mas manifestou-se nela a misericórdia de Deus e há seis meses que ela e o marido Zacarias estão à espera de um filho.



Maria, também nesta circunstância, nos indica o caminho: ir encontrar a parente Isabel, estar com ela naturalmente para a ajudar mas também e sobretudo para aprender dela, que é idosa, a sabedoria da vida.



A primeira Leitura faz ecoar, através de várias expressões, o quarto mandamento: «Honra o teu pai e a tua mãe, para que se prolonguem os teus dias sobre a terra que o Senhor, teu Deus, te dá» (Ex 20, 12). Não há futuro para um povo sem este encontro entre as gerações, sem os filhos receberem, com gratidão, das mãos dos pais o testemunho da vida. E, dentro desta gratidão a quem te transmitiu a vida, entra também a gratidão ao Pai que está nos céus.



Às vezes há gerações de jovens que, por complexas razões históricas e culturais, vivem de forma mais intensa a necessidade de se tornar autónomos dos pais, a necessidade quase de «libertar-se» do legado da geração anterior. Parece um momento de adolescência rebelde. Mas, se depois não se recupera o encontro, se não se volta a encontrar um equilíbrio novo, fecundo entre as gerações, o resultado é um grave empobrecimento para o povo, e a liberdade que prevalece na sociedade é uma liberdade falsa, que se transforma quase sempre em autoritarismo.

As heresias sionistas e a negação do Calvário como Sacrifício absoluto.



A heresia sionista da perpetuação da lei mosaica não é uma agressão à fé com nocividade limitada, é uma tentativa de ruptura que agride um grande núcleo de nossa fé, o Sacrifício Eucarístico.

Podemos observar isso na defesa judaizante do professor Olavo de Carvalho:

“Se Deus, ao instituir o sacrifício da missa, quisesse abolir no mesmo instante o antigo sacrifício mosaico, ele o teria feito de maneira explícita e inequívoca” (Olavo de Carvalho, Visão Judaica, n. 25, agosto de 2004).

O que ele não sabe é que Deus aboliu o Sacrifício anual de animais (Mosaico) de maneira explícita e inequívoca, pois o único previsto para a Nova Aliança é o sacrifício Pascal de nosso Senhor. 2Co 3,14”Mas os seus sentidos foram endurecidos; porque até hoje o mesmo véu está por levantar na lição do VELHO TESTAMENTO, o qual FOI POR CRISTO ABOLIDO”

Cristo nossa páscoa foi imolado (1Co 5,7), sendo esse mesmo Sacrifício atualizado diariamente (Jr 33,17-18) em todas as nações (Ml 1,11).

O Sacrifício Mosaico está abolido pelo próprio Deus e de nada serve para expiação, pois Jesus realizou o sacrifício UMA VEZ POR TODAS (Hb 9,24-26).

Sabemos que nada de impuro entra no céu(Ap 21,27), portanto não pode haver condicionantes salvíficas no sacrifício mosaico.

Hebreus 10,4: “Porque é impossível que o sangue dos touros e dos bodes tire os pecados”.

Tolkien e a Comunhão heróica



 
Uma pergunta comum que brota espontaneamente naqueles que começam a descobrir o sentido da Liturgia e mergulhar em seu verdadeiro espírito é: "o que fazer quando os abusos litúrgicos são tamanhos e a bagunça tão generalizada que a Santa Missa fica quase que desfigurada e a vontade maior é chorar e sair correndo dali?".

É bem verdade que, em último caso, o fiel pode discretamente sair da celebração (e procurar outra mais adequada caso o dia seja de preceito). E por "último caso" entenda-se aqui uma situação verdadeiramente excepcional, em que permanecer na missa levaria o fiel a pecar (e.g. contra a caridade no que diz respeito ao celebrante ou alguém que o auxilia), pois aplicar isto corriqueiramente pode demonstrar duas coisas da parte do fiel:

Um mau entendimento de que a liturgia na terra é perfeita, o que não é verdade, pois enquanto a liturgia celeste é perfeita em essência e forma, a terrestre é imperfeita em sua forma); 

Uma vaidade florescente, em contraposição à humildade que diminui, por se considerar uma espécie de Sr. Liturgista. Parafraseando Tomás de Kempis na Imitação de Cristo: "Que te aproveita discutires sabiamente sobre a Sagrada Liturgia e o Santíssimo Sacramento, se não és humilde, desagradando, assim, ao mesmo Nosso Senhor presente no Santíssimo Sacramento?"[1]

Mensagem da CNBB sobre as eleições 2014



 PENSANDO O BRASIL:

DESAFIOS DIANTE DAS ELEIÇÕES 2014

DESAFIOS DA REALIDADE SOCIOPOLÍTICA



1. A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) entende que é responsabilidade de todo cidadão, participar, conscientemente, da escolha de seus representantes. Para os cristãos tal escolha deve ser iluminada pela fé e pelo amor cristãos, os quais exigem a universalização do acesso às condições necessárias para a vida digna de filhos de Deus. Afinal, “ninguém pode exigir-nos que releguemos a religião para a intimidade secreta das pessoas, sem qualquer influência na vida social e nacional, sem nos preocupar com a saúde das instituições da sociedade civil, sem nos pronunciar sobre os acontecimentos que interessam aos cidadãos. Uma fé autêntica – que nunca é cómoda nem individualista – comporta sempre um profundo desejo de mudar o mundo, transmitir valores, deixar a terra um pouco melhor depois da nossa passagem por ela”1

.

2. Nossa fé requer que “todos tenham vida e a tenham em abundância” (Jo 10,10). Ao contrário disso, constatamos que irmãos nossos têm sido maltratados e muitos, inclusive, perderam e continuam perdendo a vida à espera de serviços públicos. Enquanto isso, outros se corrompem e enriquecem com recursos que deveriam ser destinados a políticas que atendam às necessidades do povo. Os meses que antecedem as eleições constituem um momento privilegiado para a reflexão sobre tais situações injustas que se alastram no País. É uma oportunidade para anunciar qual é o plano de Deus para seus filhos. Somos chamados a empenhar-nos em viver o evangelho do Reino na esperança de vê-lo antecipado na terra, ainda que sob o signo da Cruz. Isso exige que trabalhemos pela superação dos sofrimentos atrozes vividos por aqueles que são sistematicamente excluídos e que não se veem respeitados em sua dignidade de pessoa humana.



3. As eleições que ocorrerão em outubro deste ano se revestem de um significado especial para o País. Os cristãos comprometidos com a vivência de sua fé e todos os homens e mulheres de boa vontade são chamados a ações mais efetivas. Nesta eleição, pessoas que já tiveram condenação judicial em segunda instância estarão impedidas de se apresentarem como candidatas. Esse fato – resultado da chamada “Lei da Ficha Limpa” (Lei 135/210) – um fruto da mobilização e da participação política dos brasileiros que, no exercício de sua cidadania, fizeram valer seu desejo de não serem representados por quem não encarne os valores da ética e do compromisso com a sociedade. Essa lei criou a possibilidade de uma efetiva renovação, já que vários políticos – acostumados a usar cargos eletivos como profissão e a se beneficiarem do exercício de suas funções para proveito próprio e não como serviço ao público – estarão, agora, forçados a deixar a disputa eleitoral. Esta é uma importante conquista para a democracia brasileira.



4. Desta vez os cidadãos brasileiros vão às urnas depois das significativas manifestações de junho e julho de 2013, quando milhares de pessoas ocuparam as ruas exigindo melhores serviços de transporte, de saúde, de educação, além de outras tantas demandas por políticas públicas realmente comprometidas com os interesses populares. Destaca-se no “discurso das ruas”, também, a insatisfação com a maneira como políticos eleitos vêm exercendo o poder, distanciados das necessidades da população, fazendo da política um 1 Papa Francisco. Evangelii Gaudium. Brasília: Ed. CNBB, 2013, n. 183.balcão de negócios, onde se barganha bens da coletividade como se fossem particulares. O direito de representar os eleitores, que um candidato conquista nas urnas, tem de ser assumido pelo político como um dever de servir. Ao contrário disso, uma lógica perversa tem pautado a atuação de inúmeros eleitos, desvirtuando a finalidade da própria política que, ao invés de tratar do bem comum, se converte em espaço de conchavos e negociações espúrias. O protesto das ruas pode ser compreendido como um clamor contra o poder que se torna fim em si mesmo e que deixa, portanto, de ser verdadeira representação popular.



5. A mudança dessas situações de injustiça e desigualdade requer a intervenção dos cristãos na política, como eleitores ou como candidatos. Problemas políticos exigem ação política; uma cidadania ativa. Os cristãos devem contribuir oferecendo à sociedade sua proposta de construção de um mundo mais justo e igualitário. Está cada vez mais claro que “não basta fazer o diagnóstico da atual crise; impõe-se também uma tomada de decisão sobre os meios mais justos e eficientes para a sua superação, e esta é uma decisão política”2

No Angelus, Papa pede orações pelo Sínodo sobre famílias



 ANGELUS  
Praça São Pedro – 
Vaticano  
Domingo, 28 de setembro de 2014



Antes de concluir esta celebração, desejo saudar todos os peregrinos, especialmente vocês idosos, vindos de tantos países. Obrigado de coração!



Dirijo uma cordial saudação aos participantes do congresso-peregrinação “Cantar a fé”, promovida em ocasião do trigésimo aniversário do coro das dioceses de Roma. Obrigado pela vossa presença e obrigado por terem animado com o canto esta celebração. Continuem a desenvolver com alegria e generosidade o serviço litúrgico nas vossas comunidades!



Ontem, em Madri, foi proclamado beato o Bispo Álvaro del Portillo; o seu exemplar testemunho cristão e sacerdotal possa suscitar em muitos o desejo de aderir sempre mais a Cristo e ao Evangelho.

sexta-feira, 26 de setembro de 2014

A Reforma Protestante: divisões, causas e consequências.

 
Razões políticas na Reforma

A Reforma protestante foi iniciada por Martinho Lutero, embora tenha sido motivada primeiramente por razões religiosas, também foi impulsionada por razões políticas e sociais os conflitos políticos entre autoridades da Igreja Romana e governantes das monarquias européias, tais governantes desejavam para si o poder espiritual e ideológico da Igreja e do Papa, muitas vezes para assegurar o direito divino dos reis.

Práticas como a usura eram condenadas pela ética católica romana, assim a burguesia capitalista que desejava altos lucros econômicos sentiria-se mais "confortável" se pudesse seguir uma nova ética religiosa, adequada ao espírito capitalista, necessidade que foi atendida pela ética protestante e conceito de Lutero de que a fé sem as obras justifica (Sola fide).

Algumas causas econômicas para a aceitação da Reforma foram o desejo da nobreza e dos príncipes de se apossar das riquezas da igreja romana e de ver-se livre da tributação papal que, apesar de defender a simplicidade, era a instituição mais rica do mundo, não por falcatruas, mas por doações de nobres, aristocratas, senhores feudais e até imperadores, quando se convertiam a Cristo.

Também na Alemanha, a pequena nobreza estava ameaçada de extinção em vista do colapso da economia senhorial. Muitos desses pequenos nobres desejavam às terras da igreja. Somente com a Reforma, estas classes puderam expropriar as terras da Igreja Católica.

Durante a Reforma na Alemanha, autoridades de várias regiões do Sacro Império Romano-Germânico pressionadas pela população e pelos luteranos, expulsavam e mesmo assassinavam sacerdotes católicos das igrejas, substituindo-os por religiosos com formação luterana.

Lutero era radicalmente contra a revolta camponesa iniciada em 1524 pelos anabatistas liderados por Thomas Münzer,que provocou a Guerra dos Camponeses. Münzer comandou massas camponesas contra a nobreza imperial, pois propunha uma sociedade sem diferenças entre ricos e pobres e sem propriedade privada.

Lutero por sua vez defendia que a existência de "senhores e servos" era vontade divina,motivo pelo qual eles romperam.Lutero escreveu posteriormente:

"Contras as hordas de camponeses (...), quem puder que bata, mate ou fira, secreta ou abertamente, relembrando que não há nada mais peçonhento, prejudicial e demoníaco que um rebelde".

As 10 músicas que nunca deveriam ser cantadas em uma Missa



1. Glória a Deus

Glória a Deus, glória a Deus, glória ao Pai. (2x)

A Ele seja a glória (2x)

Aleluia, amém.

Eu queria entender o porquê do medo que os padres têm de falar claramente: “não existe letra alternativa ao ‘Gloria in excelsis Deo et in terra pax hominubus[...]‘”. Coloco em latim para que não haja dúvidas. Existe uma oração para o Glória incluído na categoria de partes fixas da missa, o Ordinário. As partes do ordinário, como já vimos, não podem ser modificadas de forma alguma. Eu vou ser muito sincero com vocês, a única atitude liturgicamente correta quando uma banda me chega com um glória “pirata”, ou seja, desautorizado, para cantar na missa é dizer, “rezemos a oração do glória”, antes de começarem os instrumentos. Não há de se fazer concessões. Por isso a importância de o padre saber antecipadamente tudo o que se vai cantar na missa. Vocês já acompanharam a escolha de um setlist para show? Nas paróquias comumente se diz: “já cantamos esse glória semana passada. Acho melhor esse para dar uma variada…”. Não se pode escolher o Glória como se escolhe o setlist de um show. A menos que se mude UNICAMENTE a melodia, é terminantemente proibido mudar a letra.

2.Em nome do Pai

Em nome do Pai, em nome do Filho[...]

Para louvar e agradecer, bendizer e adorar,

te aclamar…

Aqui há dois problemas: o primeiro é que o Sinal da Cruz NÃO é rezado por todos os fiéis. O Missal Romano esclarece: “O sacerdote diz: Em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo. O povo responde: Amém”. O segundo também pode ser esclarecido pelo missal: não está previsto nenhum “para louvar e agradecer, etc”. Infelizmente (eu diria felizmente) não temos (padres, leigos, religiosos e nem mesmo bispos individualmente) poder para alterar a liturgia, que é sinal da universalidade e da unicidade da Igreja. Como diz o papa Bento XVI, “A cada dia deve crescer em nós a convicção de que a liturgia não é um nosso, um meu ‘fazer’, mas é ação de Deus em nós e conosco”.

3. Santo, Santo, Santo, Dizem Todos Os Anjos

Santo, santo, santo, dizem todos os anjos [...]

Céus e terras passarão, mas Sua Palavra não passará

Não, não, não passará

Também existe uma oração específica, incluída na categoria “Ordinário da Missa”. Além disso, essa musiqueta é conhecida por incitar nos fiéis uma certa coreografia na qual os fiéis levantam as mãozinhas para cima, para baixo e fazem o sinal de negativo com o dedinho. Vamos combinar, nada mais inadequado para dizer o mínimo.

4. Faz um milagre em mim

Entra na minha casa

Entra na minha vida

Mexe com minha estrutura

Sara todas as feridas …

Ainda que a música protestante não tenha erro explícito (na letra), muitas vezes a melodia está carregada de personalismo e de sentimentalismo, próprios de certas seitas neopentecostais. Além disso, até onde sei costuma-se cantar essa música durante a Comunhão. Alguém lê alguma referência à Eucaristia nesse canto?

5. Pai-Nosso do Padre Marcelo Rossi

Pai, meu pai do céu, meu pai do céu

Eu quase me esqueci, me esqueci

Que o teu amor vela por mim, vela por mim

Que seja feito assim

Acho que essa é a música mais obviamente inadequada de todos os tempos. A oração do Pai-Nosso é bíblica. Quando foi que Jesus falou em “Eu quase me esqueci, etc”?

Não podemos votar...devemos votar





Este ano de 2014 tem uma importância muito grande para nós, cidadãos brasileiros, pois elegeremos aqueles que vão conduzir nosso país por quatro anos. Escolheremos, portanto, Presidente da República, Senadores, Governadores, Deputados Federais e Deputados Estaduais.



Nós, eleitores, temos a responsabilidade de votar em pessoas que sejam dignas dos cargos que exercerão, pois se votarmos sem critérios objetivos, veremos cair sobre nós o peso da nossa má escolha.



Desejoso de colaborar na reflexão sobre alguns assuntos importantes que estão latentes na sociedade brasileira, alerto, segundo os critérios da vida cristã:



1.  O A educação é a base e o futuro de uma nação. O dinheiro empregado na educação é o melhor investimento. Por isso, não podemos votar em candidatos que não tenham a educação como prioridade, não só no discurso, mas na sua prática de vida. Devemos votar naqueles que lutam para a implantação de boas escolas e pela evolução cultural do povo brasileiro.



2.  Sem saúde não se vive. O povo está morrendo à míngua, e as promessas de mudança no setor da saúde não saem do papel há décadas. Não podemos votar em candidatos que nunca fizeram nada pela real melhoria de vida da população. Devemos votar naqueles que mostraram empenho para a transformação da realidade caótica em que vivemos, no que tange à saúde.



3.  A vida é um dom de Deus. Só Deus tem o poder de dar a vida e de chamá-la para a eternidade. Por isso, não podemos votar em candidato que apoia o aborto ou a eutanásia. Devemos votar naqueles que expressam abertamente a sua posição em favor da vida.



4. A família é o fundamento de uma sociedade. Família desorganizada e cheia de confusão gera sociedade desestruturada e violenta. Não podemos votar em candidato que atentam contra os valores familiares. Devemos votar em candidatos que vivem e acreditam na família como elemento basilar para a formação de uma sociedade harmoniosa e feliz.



4. O estado brasileiro é laico, mas o povo brasileiro é profundamente religioso. Não podemos votar em candidatos que desprezam o sentimento religioso do povo. Abolir os sinais religiosos é amputar sentimentos profundos presentes no coração de nossa gente e negar o direito sagrado dos cidadãos. Devemos votar em candidatos que respeitam as religiões e dão o devido valor às manifestações religiosas da comunidade.



5. Vivemos no meio de uma violência desenfreada. As vítimas maiores são os jovens, os negros e os pobres da periferia. Não podemos votar em candidatos que ignoram a violência e pouco ou nada fazem para contê-la. Devemos votar naqueles que tem projetos reais para a contenção da violência, a formação de policiais bem preparados e bem remunerados, e desejam mudar a realidade de forma pacífica e não violenta.