sábado, 4 de outubro de 2014

Semana Nacional da Vida


 
Teve início no dia 1º de outubro a Semana Nacional da Vida, que culmina com o Dia do Nascituro, a ser celebrado na quarta-feira, 8. Trata-se de uma mobilização em todo o país, com intensa programação nas dioceses, paróquias e comunidades. A data é fixa no calendário da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) e propõe à sociedade o debate sobre os cuidados, proteção e a dignidade da vida humana em todas as suas fases, desde a concepção até seu fim natural. 

A Semana Nacional da Vida foi instituída em 2005 pela 43ª Assembleia Geral da CNBB. O Dia do Nascituro é dedicado ao novo ser humano, à criança que vive dentro da barriga da mãe. A data celebra o direito à proteção da vida e saúde, à alimentação, ao respeito e a um nascimento sadio. O objetivo é suscitar nas consciências, nas famílias e na sociedade o reconhecimento do sentido e valor da vida humana em todos os seus momentos. 

Diz o texto da CNBB: “A atividade da Semana Nacional da Vida e do Dia do Nascituro é uma feliz iniciativa da Igreja. Busca ecoar na consciência, não só dos católicos, mas também de todos os homens e mulheres de nossa sociedade, o quão é necessário criar uma cultura da vida numa realidade que, muitas vezes, passou a considerar certas condições humanas como descartáveis”. 

Para auxiliar na organização e vivência das atividades de evangelização, a Comissão Episcopal Pastoral para a Vida e a Família da CNBB e Comissão Nacional da Pastoral Familiar oferecem o subsídio “Hora da Vida” 2014. Este ano o tema de reflexão é: “Vida e Missão: lançar as redes em águas mais profundas”. 

A revista "Hora da Família" ano 2014 contém roteiros para Encontros de Família, abrangendo temas que vão desde a Sagrada Família de Nazaré até a participação na Eucaristia Dominical, desde a espiritualidade do casal/família até os desafios da sociedade, explicitando como e porque a espiritualidade cristã constitui um recurso para a família, um bem que enriquece a convivência quotidiana, lançando uma ponte entre a rotina e as tarefas diárias e o desígnio de Deus, que atualiza, a cada dia e em cada circunstância, sua aliança de amor para conosco. 

Publicado o texto base da Campanha da Fraternidade 2015

 
A Campanha da Fraternidade 2015, promovida pela conferência nacional dos bispos do Brasil, terá como lema: “Fraternidade: Igreja e Sociedade” e lema “Eu vim para servir” (cf. Mc 10, 45), buscando recordar a vocação e missão de todo o cristão e das comunidades de fé, a partir do diálogo e colaboração entre Igreja e Sociedade, propostos pelo Concílio Ecumênico Vaticano II.
O texto base utilizado para auxiliar nas atividades da CF 2015 já está disponível nas Edições CNBB. Tal documento reflete a dimensão da vida em sociedade que se baseia na convivência coletiva, com leis e normas de condutas, organizada por critérios e, principalmente, com entidades que “cuidam do bem-estar daqueles que convivem”. 
Na apresentação do texto, o bispo auxiliar de Brasília (DF) e secretário geral da CNBB, dom Leonardo Ulrich Steiner, explica que a Campanha da Fraternidade 2015 convida a refletir, meditar e rezar a relação entre Igreja e sociedade. 
“Será uma oportunidade de retomarmos os ensinamentos do Concílio Vaticano II. Ensinamentos que nos levam a ser uma Igreja atuante, participativa, consoladora, misericordiosa, samaritana. Sabemos que todas as pessoas que formam a sociedade são filhos e filhas de Deus. Por isso, os cristãos trabalham para que as estruturas, as normas, a organização da sociedade estejam a serviço de todos”, comenta dom Leonardo. 

Vaticano: a reunião de cúpula sobre o Oriente Médio aborda o terrorismo


 
Os representantes pontifícios no Oriente Médio e os superiores dos dicastérios competentes continuaram hoje o seu encontro, que começou ontem e termina amanhã. Reunidos no Vaticano por desejo do papa Francisco, eles analisarão juntos a situação dos cristãos na região.

Durante o encontro desta manhã, o secretário para as Relações com os Estados, dom Dominique Mamberti, fez uma apresentação geral sobre a situação política no Oriente Médio e sobre os princípios inspiradores da ação da Santa Sé, "revelando as repercussões globais do que ocorre na região", explica a nota da Sala de Imprensa da Santa Sé. "A paz é buscada através de uma solução 'regional' e compreensiva, que não descuide os interesses de nenhuma das partes, através do diálogo e não com decisões unilaterais impostas pela força", diz o comunicado.

Fazendo referência ao fenômeno do terrorismo, o secretário destacou "a importância de se combater o fundamentalismo que está na sua base" e explicou que "um papel importante deveria ser desenvolvido pelos líderes religiosos, favorecendo o diálogo inter-religioso e em particular a colaboração de todos pelo bem da sociedade".

Ele recordou ainda que "a Santa Sé, ao acompanhar a situação política no Oriente Médio e, em geral, a relação com os países de maioria muçulmana, sempre leva em conta, como questões fundamentais, a proteção e o respeito pelos cristãos e pelos outros grupos minoritários como cidadãos de pleno direito, além dos direitos humanos, em particular o da liberdade religiosa".

O núncio apostólico em Israel e delegado apostólico para Jerusalém e Palestina, dom Giuseppe Lazzarotto, apresentou um relatório sobre o conflito israelense-palestino e sobre a presença dos cristãos na Terra Santa. "É central, para a estabilidade do Oriente Médio e para a paz da região, a solução do conflito entre Israel e Palestina", destacou. Depois de tantos anos, a situação continua sem se resolver, com as gravíssimas consequências regionais e mundiais, complementou, indicando também que "tinham se aberto esperanças de paz com a peregrinação do Santo Padre à Terra Santa e com o sucessivo encontro de oração no Vaticano". Do mesmo modo, o conflito recente em Gaza recorda o quanto a situação é grave e difícil, "mas é necessário renovar os esforços diplomáticos para uma solução justa e duradoura que respeite os direitos de ambas as partes em conflito".

Mês Missionário



A missão é parte constitutiva da identidade da Igreja, chamada pelo Senhor a evangelizar todos os povos. Sua razão de ser e agir como fermento e como alma da sociedade, que deve renovar-se em Cristo e transformar-se em família de Deus. Por isso, a missão que se realiza deve, antes de tudo, animar a vocação missionária dos cristãos, fortalecer as raízes de sua fé e despertar sua responsabilidade para que todas as comunidades cristãs ponham-se em estado de missão permanente. Trata-se de despertar, nos cristãos, a alegria e a fecundidade de serem discípulos de Jesus Cristo, celebrando com verdadeiro gozo o “estar-com-Ele” e o “amar-com-Ele” para serem enviados para a missão.

A missão nos leva a viver o encontro com Jesus num dinamismo de conversão pessoal, pastoral e eclesial, capaz de impulsionar os batizados à santidade e ao apostolado, e de atrair os que abandonaram a Igreja, os que estão distantes do influxo do Evangelho e os que ainda não experimentaram o dom da fé.

Outubro é o Mês das Missões, um dos meses temáticos do ano, como os dois últimos, agosto e setembro. Outubro é um tempo forte para se intensificar as orações e os trabalhos de missão. A dimensão missionária é a mais profunda identidade da Igreja. Ela existe para continuar a missão de Cristo aqui na terra.

No primeiro dia do mês, a Igreja celebrou o dia de Santa Terezinha do Menino Jesus, a padroeira das missões. Uma santa doutora da Igreja que faleceu aos 24 anos, no convento, é conhecida por ser uma santa com vida simples, sem feitos extraordinários. Por ser a padroeira das missões, o exemplo da vida de Santa Terezinha faz com que todos os cristãos se sintam compromissados com a evangelização, em levar a Palavra de Deus a todos os lugares e a todas as pessoas.

Fundação Pontifícia Ajuda à Igreja que Sofre realiza jornada de oração pelos cristãos no Oriente Médio


 
Entre os dias 6 e 9 de outubro, acontecerá a Jornada Internacional de Oração pelo Oriente Médio. A iniciativa, promovida pela Ajuda à Igreja que Sofre (AIS), pretende mobilizar cristãos em todo o mundo para a oração dos quatro mistérios do Santo Rosário, especialmente pelos irmãos do Iraque e da Síria que padecem o martírio por serem cristãos. A motivação principal surgiu após o apelo do Patriarca caldeu de Bagdá, Dom Louis Raphael Sako.  

"Todos, de forma individual, em família ou com a comunidade, podem rezar em comunhão com o mundo inteiro, invocando a intercessão da Virgem Maria. Nós acreditamos no poder da oração, e o tripé da AIS é informação, oração e ação", disse Clara Campelo, que faz parte da equipe organizadora. 

Para cada dia, a AIS propõe a oração de um terço meditado com as intenções específicas da realidade vivida pelo Oriente Médio. No dia 8, quando serão rezados os mistérios dolorosos, estão programados eventos simultâneos no Rio de Janeiro e em São Paulo.

"Neste mês das Missões e do Rosário, esta será uma ótima oportunidade de rezar pela vida e pelos cristãos perseguidos, para que a paz reine e encontremos melhores caminhos para que esse mundo criado por Deus possa conviver em paz. Você está convidado a rezar pela paz no Iraque. Rezemos e que Deus abençoe a todos nós", incentivou o arcebispo do Rio, Cardeal Orani João Tempesta. 

terça-feira, 30 de setembro de 2014

Barbie católica causa polêmica na Argentina



 
A dupla de artistas Pool e Marianela, da cidade de Rosario, na Argentina, causou polêmica e despertou crítica dos religiosos com sua mostra "Barbie, a Religião Plástica". "Se existe uma Barbie doutora, professora e policial, por que não poderia existir uma Barbie Virgem Maria?", questionam eles em seu site.



Na exposição, que acontecerá em Buenos Aires, serão exibidas 33 figuras dos bonecos da Mattel adaptados como figuras católicas, budistas e judaicas, assim como também de crenças populares do país. "Em um mundo que nos recompensa para pensarmos, agirmos e sentirmos de maneira igual, Marianela e Pool rebelam-se ao se reafirmarem diferentes. Usam o humor para destacar seu desligamento a partir de um universo histórico, político e religioso que ressalta a ficção ligada aos mais velhos", dizem eles.

Corte inaugura “direito à blasfêmia” na França




Em fevereiro do ano passado, algumas ativistas do movimento feminista Femen, famosas por suas exibições internacionais desnudas, decidiram “comemorar” a renúncia do Papa Bento XVI invadindo a Catedral de Notre Dame, em Paris, com inscrições no corpo que diziam: “ Pope no more - Papa não mais” e “Pope Game Over”. Além dos transtornos causados pela invasão do templo e pelo ultraje ao sentimento religioso dos católicos presentes, as militantes teriam danificado três sinos da igreja com bastões de madeira, segundo informações das agências internacionais.

Notícias recentes reportam que as feministas foram “absolvidas por ato na Notre Dame”. A Justiça penal da França não só decidiu “inocentar nove ativistas do movimento feminista Femen”, como “condenou três vigias da catedral que haviam tentado interromper a ação das militantes a multas que vão de 300 euros a 1 mil euros (...) por violência contra as militantes”!

Não, você não leu errado. É isso mesmo. As ativistas invadiram Notre Dame e saíram… impunes. Ao contrário, os vigias “malvados”, que não deixaram que as militantes “expressassem o seu pensamento”, foram condenados pelo tribunal a pagar multas.

Mas, o absurdo não para por aí. A Justiça francesa “considerou que não havia provas suficientes de que as ativistas haviam danificado o sino” da igreja! Ou seja, não tem problema nenhum em invadir a catedral, gritar e insultar a religião católica… contanto que os sinos da igreja permaneçam intactos. Está liberado entrar em templos religiosos e fazer o escarcéu… contanto que não se danifique nenhum móvel ou objeto do local. “Se alguém jura pelo Santuário, não vale; mas se alguém jura pelo ouro do Santuário, então vale!” (Mt 23, 16), decretam os fariseus do século XXI.

Hospital do Vaticano faz descoberta pioneira com células-tronco




A descoberta científica do hospital do Vaticano promete salvar a vida de milhões de crianças no mundo inteiro. A notícia foi divulgada pelo hospital pediátrico da Santa Sé, “Bambino Gesù” (“Menino Jesus”), com sede em Roma. Segundo a direção do hospital, os resultados foram apresentados à revista científica internacional “Blood”, e poderiam ser “um marco na cura de muitas doenças no sangue”.



O hospital anunciou, em uma coletiva de imprensa, que a manipulação de células-tronco, em ausência de um doador compatível, permite o transplante de um pai ou mãe ao seu filho. A descoberta é importante para curar crianças com problemas de imunodeficiência, doenças genéticas, leucemia e tumores no sangue.



“Estamos orgulhosos de apresentar este sucesso dos pesquisadores do Hospital ‘Bambino Gesù’, conscientes de que o protocolo dos nossos laboratórios é um marco na terapia de muitas doenças no sangue”, confirmou o professor Bruno Dallapiccola, diretor científico do hospital da Santa Sé.



Para a aplicação no campo da leucemia, a técnica aplicada pela equipe do professor Franco Locatelli, responsável pela Onco-hematologia e Medicina Transfusional do hospital, foi apresentada no último mês de dezembro em New Orleans, durante o congresso da Sociedade Americana de Hematologia (ASH).