quarta-feira, 23 de janeiro de 2013

Pichações



Em certa ocasião viajei ao Rio de Janeiro, de ônibus. Tendo aproveitado o tempo, consegui dormir tranquilamente. Ao acordar já estávamos entrando na cidade maravilhosa. Levei um enorme susto, pensando que estávamos entrando no Haiti. As casas e empresas, de um lado e de outro da avenida estavam com inscrições, fixadas a spray, das mais feias possíveis.

O efeito visual de tal indisciplina de convivência humana, é de tirar toda a beleza e o encanto de uma cidade. Não vi nenhum posto de gasolina, nem igreja com as incivis inscrições. Certamente porque sempre há muitas pessoas nas imediações. Eis algumas características daquelas garatujas: quase todas são ilegíveis, com sinais esotéricos; as assinaturas dos artistas são conhecidas apenas das gangues; adoram escalar locais quase impossíveis; o mau gosto e a falta de arte  é geral.   É uma incomunicação sibilina.


Pelas andanças através do planeta Terra, faço uma interpretação provisória. Quanto mais descontentes, e quanto menor for o nível escolar e familiar, de certas populações, mais pichações vão aparecer. É raríssimo ver tais expressões na França, na Suíça ou  na Inglaterra (ou mesmo entre os indígenas). Até entre os Romanos havia disciplina: guardava-se ciosamente um local numa praça, onde todos podiam escrever o que quisessem, sem sofrer punições. Mas o resto da cidade eterna era limpo.  Se alguém quiser ajudar a interpretar mais benignamente tais atos de vandalismo, venha em meu socorro. Como consigo enxergar, esses hieróglifos provém de gente que não aprendeu a amar a sua cidade, ou se sentiu mal acolhida, ou tem ódio político contra a Prefeito da cidade. Isso acontece justamente em nossos dias onde existem tantos outros recursos civilizados de manifestação: faixas, cartazes, rádio, folhetos, alto-falantes.

Não podemos esquecer que a cidade é uma grande invenção humana. Talvez a maior de todas. É uma organização que Deus entregou à inteligência humana. A nossa vida sem fim será na “Jerusalém celeste, a cidade do Deus vivo” (Hb. 12, 22). Aprendamos a ser civis desde já.

Dom Aloísio Roque Oppermann 
Arcebispo Emérito de Uberaba (MG)

segunda-feira, 21 de janeiro de 2013

São Jorge é santo mesmo?


Recebi um e-mail de uma pessoa me perguntando:

“São Jorge, qual a verdadeira história dele, é um santo mesmo? Da Igreja Católica ou de macumba? Nunca me senti bem em relação a ele, pois já vi sua imagem em lugares nada cristãos… Poderia me esclarecer, por favor?”

A Igreja não tem dúvida de que São Jorge existiu e é Santo; tanto assim que sua memória é celebrada no Calendário litúrgico no dia 23 de abril. São Jorge foi mártir; a Igreja possui os “Atos do seu martírio” e  sua “Paixão”, que foi considerada apócrifa pelo Decreto Gelasiano do século VI. Mas não se pode negar de maneira simplista uma tradição tão universal como veremos: a Igreja do Oriente o chama de “grande mártir” e todos os calendários cristãos incluíram-no no elenco dos seus santos.

São Jorge é considerado um dos “oito santos auxiliadores” (8 de agosto). Já no século IV o grande imperador romano Constantino, que se converteu ao cristianismo em 313, construiu uma igreja em sua honra. No século V já havia cerca de 40 igrejas em sua honra no Egito. Em toda a Europa multiplicaram as suas igrejas. Em 1222, o Concílio Regional de Oxford na Inglaterra estabeleceu uma festa em sua honra, e nos primeiros anos do século XV, o arcebispo de Cantuária na Inglaterra ordenou que esta festa fosse celebrada com tanta celebridade como o Natal. No ano de 1330, o rei católico Eduardo III da Inglaterra já tinha fundado a Ordem dos Cavaleiros de São Jorge.


São Jorge, além de haver dado nome a cidades e povoados, foi proclamado padroeiro de muitas cidades como Gênova, Ravena, Roma, de regiões inteiras espanholas, de Portugal, da Lituânia e da Inglaterra, com a solene confirmação, para esta última, do Papa Bento XIV.

O culto de São Jorge começou desde os primeiros anos da Igreja em Lida, na Palestina, onde o mártir foi decapitado e sepultado no início do século IV. Seu túmulo era alvo de peregrinações na época das Cruzadas, no século XII, quando o sultão muçulmano Saladino destruiu a igreja construída em sua honra.

A conhecida imagem de São Jorge como cavaleiro que luta contra o dragão, difundida na Idade Média, é parte de uma lenda contada em suas muitas narrativas de sua paixão.

Diz a lenda que um horrível dragão saía de vez em quando de um lago perto de Silena, na Líbia, e se atirava contra os muros da cidade fazendo morrer muita gente com seu hálito mortal, sendo que os exércitos não conseguiam exterminá-los. Então, o povo, para se livrar desse perigo lhe ofereciam jovens vítimas, escolhidas por sorteio. Só que num desses sorteios, à filha do rei foi sorteada para ser oferecida em comida ao monstro. Desesperado, o rei, que nada pôde fazer para evitar isso, acompanhou-a em prantos até às margens do lago. Mas, de repente apareceu um corajoso cavaleiro vindo da Capadócia. Era são Jorge, que marchou com seu cavalo em direção ao dragão e  atravessou-o com sua lança. Outra lenda diz que ele amansou o dragão como um cordeiro manso, que a jovem levou preso numa corrente, até dentro dos muros da cidade, entre a admiração de todos os habitantes que se fechavam em casa, cheios de pavor. O misterioso cavaleiro lhes assegurou, gritando-lhes que tinha vindo, em nome de Cristo para vencer o dragão. Eles deviam converter-se e ser batizados.

Lançamento da nova REDE SÉCULO 21



“Outras sementes caíram em terra boa: deram frutos, cem por um, sessenta por um, trinta por um” (Mt 13,8).

A Fundação Século 21, idealizada pelo Pe. Eduardo Dougherty (sj), experimenta esta verdade inspirada na parábola do semeador. Seu projeto de Comunicação que nasceu pequeno, numa garagem, hoje cresceu e inovou por meio de multiplataformas com Portal, Revista, Distribuidora, Ensino a Distancia (EAD) e TV, graças ao empenho dos colaboradores, muita oração e ajuda dos colaboradores.

Dia 30 de janeiro, às 19h30, nos estúdios da TV Século 21, nasce uma nova Rede: a “Rede Século 21 – Fazendo mais com você”.

Iluminado pelo Espírito Santo, Pe. Eduardo Dougherty trabalhou todos esses anos e se manteve firme para que você faça parte dessa realidade. “As novas tecnologias são para a maior Glória de Deus”, destaca o fundador.


Neste novo conceito de rede, emerge uma identificação ainda mais forte para o público. A nova identidade visual surge em resposta à necessidade de uma linguagem mais focal, que permita a TV e a todos os projetos que compõe a obra religiosa a possibilidade de reconhecimento, alcance e retorno em relação à marca e aos colaboradores que ela representa.

A inspiração de fundar esta Obra de Evangelização foi como um grão de mostarda semeado no coração do Pe. Eduardo. E quando uma semente é plantada por Deus, nada pode impedir seu crescimento.

Assim aconteceu com esta obra religiosa e educacional. Ela nasceu pequena, e hoje, graças aos colaboradores, se tornou uma grande Rede de produção de conteúdo destinada a educar, evangelizar e informar, operando nas mais diversas redes de comunicação, como TV, internet e revista. Todas independentes administrativamente, mas buscando a mesma finalidade.

A partir do dia 30 de janeiro, todo conteúdo da emissora, seja nos estúdios ao vivo ou na captação externa será produzido em Alta Definição. O sistema Tapeless, da AD-Digital, foi adquirido para dar suporte a toda inovação tecnológica da emissora.

A TV Século 21, agora denominada Rede Século 21, entra em mais de 25 milhões de lares pelas antenas parabólicas, em 130 cidades por sinal aberto e em mais de 100 TVs por assinatura, levando uma programação evangelizadora que visa formar e educar para a vida.

Na internet, além das redes sociais, vários sites transformam a Boa Nova em conteúdo prático para sua vida. O site de Ensino a Distância (EAD), por exemplo, ajuda na formação religiosa, educacional e profissional.

Grandes Eventos são realizados pelo Brasil, reunindo milhares de pessoas, devolvendo a esperança e levando educação e formação.

Com a união de todas essas forças, chegou a hora de um passo a mais: transformar esta Obra numa grande rede, a Rede Século 21. Uma gigantesca estrutura destinada a produzir conteúdo de valor, que toca corações, alimenta e transforma vidas.

A partir de agora o telespectador não perderá a TV Século 21, mas ganhará esse presente da Obra de Deus, a Rede Século 21.

Ainda, no dia 30, com evento de transmissão ao vivo para todo Brasil e no mundo – pelo site – a Rede Século 21 terá mais novidades para os presentes no evento e os telespectadores de casa: inaugurará o Sistema de Transmissão Digital em Alta Definição (HDTV) para toda Campinas-SP; realizará o lançamento do Portal RS21, que congregará todo conteúdo dos veículos de comunicação; o RS21 tem ainda plataformas especiais para tablets e smartphones e, além disso, o internauta poderá criar uma conta de e-mail gratuitamente e fazer do RS21 o seu portal pessoal.

É uma nova maneira de anunciar ao mundo a boa-nova de Jesus Cristo!
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por Fabiano Fachini | Assessoria de Imprensa
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Lembramos que você pode assistir a programação da Tv Século 21 em nosso site, no item logo abaixo do relógio.

O que a Igreja liga na Terra, Jesus liga no Céu



- Em verdade vos digo: tudo o que ligardes sobre a terra será ligado no céu, e tudo o que desligardes sobre a terra será também desligado no céu. (Mt 18,18)

Parece que há alguns católicos que não entenderam ainda as promessas que Jesus fez à Igreja que Ele instituiu sobre Pedro de os Apóstolos. Entre outras Ele lhes disse: “Quem vos ouve a Mim ouve; quem vos rejeita, a Mim rejeita; e quem me rejeita, rejeita Aquele que me enviou”. (Lc 10,16).

Esta é a bela lógica que Deus escolheu para salvar a humanidade: o Pai enviou o Filho como salvador e Redentor; e o Filho enviou a Igreja. É preciso ter com clareza que a Igreja é o “prolongamento da presença de Cristo no meio da humanidade”. “A Igreja é o Corpo do Senhor, e o ostensório do Seu coração”, disse Maurice Zundel. Bossuet preferiu dizer que: “A Igreja é Jesus Cristo derramado e comunicado a toda a terra”.


Os grandes Santos Padres da Igreja, doutores da Igreja, como São Basílio Magno, São Gregório de Nissa, São Gregório de Nazianzo, Santo Agostinho, São Jerônimo, etc., tinham esta certeza: “Ubi Petrus, ibi Ecclesia; ubi Ecclesia ibi Christus” (Onde está Pedro, está a Igreja; onde está a Igreja está Jesus Cristo). Santo Inácio de Antioquia (†110), mártir no Coliseu de Roma, disse: “Onde está o Cristo Jesus está a Igreja Católica”. A Lumen Gentium do Concílio Vaticano II, disse que “Deus estabeleceu congregar na Santa Igreja os que creem em Cristo” (LG, 2).

Uma promessa que Jesus fez à Igreja, a Pedro (Mt 16,19) e aos Apóstolos unidos a Pedro (Mt 18,18), é que tudo o que eles ligarem na Terra, Ele ligaria no céu. E aí está a infalibilidade da Igreja: como no céu não pode ser ligado nada errado, então, o Espírito Santo assiste e guia a Igreja para não ligar nada de errado na Terra, pois isto terá de ser ligado no céu, por força de promessa de Jesus.

Desta certeza vem toda a beleza, por exemplo, da Liturgia. Ou ainda, quando a Igreja celebra o Natal aqui, no dia 25 de dezembro, o céu também o celebra neste dia. Se a Igreja celebra o dia do nascimento de Nossa Senhora no dia 8 de setembro, o céu o celebra no mesmo dia, e assim por diante. E quando celebramos essas datas e todas as outras festas litúrgicas, solenidades e memórias de santos, no dia fixado pela Igreja, as graças desse acontecimento se tornam atuais e as recebemos em sua celebração como no acontecimento original. De modo especial, quando celebramos a Santa Missa, torna-se presente a nossa Redenção. Daí vem toda a beleza, profundidade e espiritualidade da Liturgia.

É de causar admiração o poder que Jesus confiou a Pedro, o Papa, e à sua Igreja. Quando o Papa confirma, por exemplo, que alguém é santo, e o canoniza, não há dúvida de que aquela pessoa está no céu, “intercedendo por nós sem cessar”, como diz a Liturgia eucarística. Esta é a beleza de nossa fé; desde aqui da Terra já participamos da glória do céu, como que por antecipação.


Prof. Felipe Aquino
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Fonte: Profissão de Fé.

domingo, 20 de janeiro de 2013

Missa da Juventude Paroquial

Todos os jovens da Paróquia Nossa Senhora do Perpétuo Socorro - Cohab, estão convidados a se fazerem presentes na Missa da Juventude Paroquial (clique na imagem abaixo para mais informações):


Lições de um acidente



Não é coisa de todos os dias que um bispo da Igreja Católica se envolva num acidente de trânsito, ainda mais quando o resultado é uma vítima fatal. Infelizmente, foi o que aconteceu comigo. Sendo que alguns amigos expressaram o desejo de saber como vivo essa experiência, coloco-a por escrito, pedindo a Deus que a transforme em sabedoria e comunhão.

Eram as 21,30 horas do dia 18 de outubro de 2012 – exatamente três meses atrás. Chovia e a pista estava escorregadia. Eu regressava a Dourados depois de me haver reunido, em Rio Brilhante, com as lideranças pastorais da paróquia. Apesar do mau tempo, foram numerosas as pessoas que se fizeram presentes (algumas haviam percorrido 70 km em estradas lamacentas).

Eu voltava com o coração agradecido por todo o bem que percebia sendo realizado por uma multidão de pessoas que, fiéis a Deus e amando a Igreja, arregaçam as mangas e atuam eficazmente por um mundo melhor. Por isso, passei a maior parte da viagem acompanhando o rosário transmitido pela Rádio Coração.

Sendo uma noite chuvosa, pensei comigo mesmo: «Vou com calma! Não preciso ter pressa! É melhor perder um minuto na vida do que a vida num minuto!». Assim, durante os 40 quilômetros que percorri antes do infortúnio, não ultrapassei nenhum carro.

Poucos minutos após cruzar pelo distrito de Cruzaltina, de repente percebo um vulto à minha frente. Nem deu tempo para distinguir se se tratava de um animal ou de uma pessoa. A chuva colaborou para a confusão. O corpo caiu sobre o parabrisa. Foi tudo tão rápido quanto improviso. Sem saber o que fazer, parei imediatamente no meio da pista. Saindo do carro, vi, caído no acostamento, um jovem de uns 25/30 anos.


Não posso negar: foram os momentos mais cruciais da minha já não breve vida, que me fizeram lembrar da dor e das trevas de Jesus no Calvário: «Meu Deus, por que me abandonaste?» (Mt 27,46). Dor e trevas, porém, que foram amenizadas pela rapidez com que Deus se fez presente através de motoristas e outras pessoas que, apesar da chuva e do horário, venceram a tentação da pressa e do medo e me socorreram. Uma solidariedade que me ajudou a recobrar a serenidade, a retribuir amor com amor e a substituir a amargura pela confiança, a exemplo de Jesus que, entre as trevas da agonia, repetiu: «Pai, em tuas mãos entrego a minha vida!» (Lc 23,46).

O rapaz – que mais tarde eu soube tratar-se de Douglas Campos de Santana, residente em Itaporã – foi levado a um hospital de Dourados, mas veio a falecer poucos minutos após a sua chegada. Seu funeral, realizado no sábado, foi acompanhado por numerosos fiéis da Igreja Católica, que procuraram consolar e animar uma mãe que, depois de ter perdido o marido há alguns anos, agora lhe era tirado também o filho.
No sábado seguinte, mantive um encontro com ela, num almoço oferecido por uma família amiga. Soube, então, dos percalços que, há tempo, transtornavam a vida do Douglas e o levavam a se perguntar se valia a pena viver. Dois motoristas que passaram pelo local do acidente poucos minutos antes de mim, precisaram fazer manobras arriscadas para não atropelá-lo.

Antes do acidente, eu me perguntava como é que se sentem as pessoas que carregam no coração a dor de terem causado a morte de alguém... Talvez Deus permitiu que eu fosse incluído nesse número para me ajudar a ser menos precipitado em meus julgamentos, já que nem todo acidente é fruto da bebida, do excesso de velocidade ou do desrespeito às leis de trânsito. Ou, para que eu aprenda, com Jó, a «receber de Deus não somente os bens, mas também os males» (Jó, 2,10). Ou, ainda, para me fazer conhecer pessoas maravilhosas que me demonstraram compreensão e apoio, a começar pela mãe do Douglas, que viu em mim «um anjo da noite enviado por Deus para levar seu filho ao céu». Palavras que me soaram como um apelo de Deus para introduzir também em Dourados, uma Diocese onde são centenas as vítimas ceifadas pelo trânsito todos os anos, o Grupo Ecumênico “Filhos no Céu”, nascido na Itália em 1991, para agrupar, confortar e amparar as famílias que têm filhos morando no céu.

Quem consegue transformar a dor em amor, faz sua a experiência que levava São Paulo a garantir:«Tudo concorre para o bem dos que amam a Deus» (Rm 8,28). Até mesmo um acidente de trânsito...

Dom Redovino Rizzardo
Bispo de Dourados (MS)

sexta-feira, 18 de janeiro de 2013

Escolhido o tema da Semana de Oração em 2013



O que Deus exige de nós?”. 

Este será o tema da SOUC - Semana de Oração para a Unidade dos Cristãos, edição 2013. Inspirado em Mq 6:6-8, o material foi preparado pelo Movimento de Estudantes Cristãos da Índia, com a consultoria da Federação de Universidade Católica de Toda a Índia e do Conselho Nacional de Igrejas na Índia. 

O CONIC, por sua vez, já se encarregou de produzir todo o material que será utilizado por igrejas e movimentos ecumênicos pelo Brasil.


SOUC 2012

Na celebração deste ano, foram adquiridos, pelos grupos ecumênicos do Brasil e igrejas cristãs, cerca de 13 mil livretos da Semana de Oração. Para 2013, o objetivo é que mais pessoas possam celebrar esta data.

Saiba mais:

Como parte do reconhecimento do seu centenário, o Movimento de Estudantes Cristãos da Índia (SCMI – Student Christian Movement of Índia) foi convidado a preparar o material para a Semana de Oração pela Unidade dos Cristãos em 2013 e eles envolveram nessa tarefa a Federação da Universidade Católica de Toda a Índia e o Conselho Nacional de Igrejas na Índia. No processo de preparação, enquanto se refletia sobre o significado da Semana de Oração, ficou decidido que, num contexto de grande injustiça em relação aos dalits (párias) na Índia e na Igreja, a busca pela unidade visível não pode estar dissociada do desmantelamento do sistema de castas e do apelo às contribuições para a unidade dos mais pobres entre os pobres.
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Fonte: CONIC

Como é ser um jovem católico?



Entende-se por católico, aquela pessoa que aderiu à religião Católica para o seguimento a Jesus Cristo. Ser católico não é só dizer que é, mas seguir com amor o que Ela – A Igreja – nos apresenta e nos propõe para um seguimento fiel a Jesus Cristo. Deve-se escutar sempre a Palavra de Deus e praticá-la, observar os mandamentos de Deus e da Igreja, servir e amar os irmãos, participar das pastorais e movimentos, celebrar os Sacramentos, especialmente a Eucaristia, Ápice da Vida da Igreja.

Ser católico não é fácil, menos ainda nos tempos modernos. As críticas à Igreja e à Doutrina Católica são bastante, o protestantismo aumenta a cada dia, os fieis cada vez mais dispersados no mundo. Se para os mais experientes é difícil, quanto mais para um jovem, que sempre está em mudança, com sua garra e disposição, agitado, sempre em discernimento. Como ser um jovem católico ativo na Igreja?


Muitos têm uma pequena concepção que “a Igreja é pra gente velho”, mas não ver que hoje a maioria dos padres são jovens e que têm muitos jovens ativos na comunidade e são felizes por isso. A Igreja é rica em movimentos e pastorais, ou seja, em ministérios e  vem investindo muito em como evangelizar a juventude. Hoje existe a PJ (pastoral da juventude), o EJC (Encontro de Jovens com Cristo), vários encontros para jovens, como, por exemplo o DNJ (Dia Nacional da Juventude),  a Catequese, especialmente da Crisma, que são jovens os catequistas. A Igreja está aberta para as novas comunidades de vida e aliança e aos novos carismas. Hoje muitos jovens são participantes da Renovação Carismática Católica, que vem sendo uma grande ajuda na evangelização da juventude.

O jovem tem muitas opções para ser um católico fiel e ativo, basta ser incentivado, querer e ter responsabilidade. Ser um jovem católico nos proporciona novas conquistas, amizades, um bom relacionamento com o próximo e um grande amigo: DEUS. O jovem é bem querido na Igreja e é o futuro desta mesma Igreja. Por isso vamos aderir com amor a proposta da Igreja em seus ministérios diversos e servir a Deus na observância da Palavra, Eucaristia, Caridade e anunciar o Cristo, que é Caminho, Verdade e Vida.


Sem. Jerffeson Adelino Gomes, 
Diocese de Caruaru – PE