quarta-feira, 10 de agosto de 2011

CNBB promove debate sobre Reforma Política



A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) promove, nesta quarta-feira, 10, às 20h, no Centro Cultural de Brasília (CCB), na L2 Norte – Quadra 601, em Brasília (DF), um debate sobre a Reforma Política com o senador Antônio Carlos Valadares e os deputados federais Henrique Fontana e Ronaldo Caiado. Participam também do debate a cientista política, Lúcia Avelar, e o jurista Marcello Lavanère Machado, ambos membros da Comissão Brasileira Justiça e Paz.

O debate será coordenado pelo bispo auxiliar de Belo Horizonte (MG) e reitor da PUC-Minas, dom Joaquim Mol Guimarães, presidente da Comissão nomeada pela Presidência da CNBB para acompanhar a Reforma Política, discutida pelo Congresso Nacional. Aberta ao público, a reunião deverá contar com a participação de lideranças das Pastorais Sociais, reunidas na Capital Federal; dos bispos do Conselho Episcopal Pastoral da CNBB e dos bispos novos que participam do curso que a CNBB anualmente promove para os bispos recém-nomeados.

“Nosso objetivo é provocar o debate e fazer com que os parlamentares saibam que a Igreja está acompanhando de perto as discussões da Reforma Política”, explica padre José Ernanne Pinheiro, um dos assessores da Comissão da Reforma Política da CNBB.

Tanto o Senado quanto a Câmara possuem uma Comissão sobre a Reforma Política, além de uma Frente Parlamentar com Participação Popular. Segundo padre Ernanne, o que se percebe, é que ninguém tem clareza ainda do que vai ser a Reforma Política. “Por isso escolhemos para o debate o tema ‘Reforma Política – para quê!”, diz o assessor.

Outra iniciativa da Comissão da CNBB foi convidar a deputada federal Luíza Erundina para falar sobre o mesmo tema aos bispos do Consep, nesta terça-feira, 9, quando começam sua reunião ordinária. A reunião se estende até quinta-feira, 11.


Fonte: http://www.cnbb.org.br/site/imprensa/noticias/7281-cnbb-promove-debate-sobre-reforma-politica

segunda-feira, 8 de agosto de 2011

Pensar no Sacerdócio é pensar em alguém frágil


"A Consagração Sacerdotal não elimina a sedução do pecado".

Não foi difícil para os discípulos, que estavam no meio do povo e que escutavam a cada momento os comentários sobre a Pessoa de Jesus, dar uma resposta: alguns afirmavam que Cristo era Jeremias; outros que era Elias; para outros Ele era Moisés; e para outros, algum dos profetas.

Mas, lendo o Evangelho com maior atenção, podemos perceber que havia quem considerasse Jesus um bom “aproveitador da vida”, a ponto de ser definido como “comilão e beberrão”, e para outros, ainda uma autêntica encarnação do diabo – motivo pelo qual expulsava os demônios com a força do mesmo príncipe dos demônios, segundo eles. Quem sabe a mais clara manifestação do sofrimento de Jesus seja dada pela Sua mesma confissão: “Nenhum profeta é aceito na sua pátria, e vocês me podem dizer: médico, cura-te a ti mesmo”. A Pessoa de Jesus se coloca na nossa frente como modelo de todo o agir para qualquer um, mas especialmente para os sacerdotes.


Pensar no sacerdote é pensar em alguém frágil, pecador, carregado de tantos defeitos e limitações, mas que, um dia, não só por sua decisão própria de querer seguir o Cristo, mas por vontade da mesma Igreja que discerniu a sua vocação por meio de tantos anos de caminhada, foi “consagrado sacerdote”. Quer dizer, foi chamado e considerado apto para ser no mundo uma presença viva de Jesus, um “outro Cristo” e recebeu como missão fazer de sua vida uma transparência de amor e revestir todos os seus atos de carinho, de perdão e de misericórdia em favor de todos os que necessitam de Jesus.

Nenhum padre poderá esquecer o dia em que se prostrou diante do altar e foi, pelo ministério episcopal, ordenado sacerdote, quando publicamente assumiu continuar a memória de Jesus pela celebração do Mistério Eucarístico. A ele foi dada a mesma ordem que o Cristo deu naquela noite da Última Ceia: “Fazei isto em minha memória”.

O sacerdote não se ordena a si mesmo, não chama a si mesmo, não escolhe a si mesmo, mas é chamado e escolhido. E toda escolha não é outra realidade senão um gesto de amor que não tem explicação humana, é um ato de amor que só o amor pode explicar.
Ser sacerdote é ter a consciência de que um dia fomos chamados do meio do povo, consagrados e devolvidos ao serviço do povo. Agir na Pessoa de Cristo exige constante esforço de se despir de todos os pecados e limitações para que a beleza e a grandeza de Jesus possa resplandecer em toda a sua luz.

Quem és tu, sacerdote? Alguém que, um dia, pela graça de Deus, foste chamado a seguir os passos de Jesus, foste seduzido pelo serviço apostólico, profético, percebeste que o anúncio do Evangelho era o teu único desejo, de servir o povo no desinteresse e na caridade era o teu sonho, que se colocar na escuta do grito de tantos irmãos esmagados, sofridos pela injustiça e pelo pecado era o teu único desejo, e por isso aceitaste com alegria ser “sacerdote”, deixando atrás de ti sonhos humanos, desejos.

Não te apavore se nestes últimos tempos, por todos os lados, tentam deformar, denegrir, sujar a imagem do sacerdócio. Em tempo de crise devemos viver com maior intensidade os valores da vida sacerdotal. A consagração sacerdotal não elimina a sedução do pecado nem nos vacina contra as tentações que experimentamos no dia a dia.

Nenhuma falta de um irmão poderá romper e destruir a beleza do sacerdócio. O coração de Jesus é tão grande que compreende todos os pecados e perdoa todas as faltas, é na misericórdia e no amor que se reconstroem as vidas. O ouro nunca deixará de se encontrar debaixo da terra, mas sempre ele terá o seu brilho.

Frei Patrício Sciadini

Frei Patrício é diretor do Centro Teresiano de Espiritualidade, na cidade de São Roque, e superior da mesma Comunidade.
É diretor das Edições Carmelitanas, pregador de retiros e cursos de espiritualidade.
Escreveu mais de 60 livros que foram publicados no Brasil e no exterior.

Fonte: http://www.cancaonova.com/portal/canais/formacao/internas.php?e=12445

sábado, 6 de agosto de 2011

1º Domingo de Agosto: A Vocação do Padre


           
Em todos os anos, o mês de agosto é para nós católicos o mês das vocações, onde nós refletimos sobre a vocação no padre (no 1º domingo), sobre o pai, sobre a vida religiosa, sobre a vocação do leigo e a vocação do catequista (na ordem, a cada domingo). 

O primeiro domingo é dedicado ao dia do padre por causa da celebração da memória de São João Maria Vianey, que celebramos no dia 04 de agosto [...].

Este domingo, dia do Padre, quer nos lembrar a importante e decisiva missão do sacerdote, na vida da Igreja e na celebração dos sacramentos. É certo que o sacerdócio está vinculado com a Eucaristia desde aquela noite, da quinta-feira santa. Jesus instituiu a Eucaristia e, para que houvesse a continuidade, na mesma hora ordenou os doze primeiros sacerdotes, com as famosas palavras: “Fazei isto em memória de mim”. Assim podemos dizer que nasceu o sacerdócio do contexto do amor, logo após o lava-pés, e na véspera de sua paixão, demonstrando também o vínculo com o Sacrifício da Cruz, que sempre de novo renovamos na Eucaristia. 
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Fonte: Parte do texto de Dom Zeno, bispo da Diocese de Novo Hamburgo - RS, com pequenas adaptações. Íntegra do texto disponível em: http://www.mitranh.org.br/s1/index.php?option=com_content&view=article&id=1134:o-dia-do-padre-115&catid=17:voz-da-diocese&Itemid=37 Acesso em: 06 Ago. 2011

sexta-feira, 5 de agosto de 2011

ATEUS EXIGEM RETIRADA DA CRUZ DO WORLD TRADE CENTER

 Polêmica em Nova Iorque por causa da cruz do World Trade Center
"É um entulho ridículo"
 
“A cruz é símbolo de consolação e conforto para aqueles que perderam seus entes queridos, mas também esperança e apoio aos sobreviventes, especialmente para aqueles que estiveram envolvidos nos socorros, para os bombeiros, para os policiais e para os trabalhadores comprometidos na reconstrução e para muitos outros”. Dessa maneira, Padre Brian Jordan, franciscano, responde às denúncias apresentadas pela associação que promove os direitos dos ateus nos Estados Unidos, a “American Atheist”, contra a World Trade Center Cross, a cruz alta seis metros que a comunidade cristã de Nova Iorque deseja transferir ao National September 11 Memorial and Museum a partir do próximo ano. A Cruz “promove a cristianismo acima de outras religiões”, enquanto o “11 de setembro não tem nada a ver com o cristianismo”; essa a motivação da denúncia, de acordo com o presidente da Associação dos Ateus, Dave Silverman. 


Enquanto isso, no entanto, informou o jornal L'Osservatore Romano, milhares de pessoas param diante da cruz para um momento de oração ou de recolhimento, e em sua defesa se posicionou também a organização cristã Centro Americana para o Direito e a Justiça, que atua em favor da liberdade religiosa no mundo, segundo a qual a questão de um ponto de vista legal, “é profundamente falha e sem mérito”.

O presidente do Museu, Joe Daniels, interveio dizendo que a Cruz “representará uma parte importante do compromisso de contar a história de 11 de Setembro como ninguém poderia fazê-lo”. A norma que segundo os ateus seria violada estaria contida em uma lei de direitos civis em vigor em Nova Iorque e também constituiria uma violação da Constituição dos Estados Unidos: o museu sendo construído com recursos públicos, não pode hospedar o símbolo de uma só religião.

Fonte: http://www.catolicanet.com/?system=news&action=read&id=61163&eid=142 Acesso em: 05 Ago. 2011

terça-feira, 2 de agosto de 2011

CONVITE À INSTITUIÇÃO DE MINISTÉRIOS E RITO DE ADMISSÃO ÀS ORDENS SACRAS DE SEMINARISTAS

No dia 04 de agosto, festa de são João Maria Vianney, padroeiro dos padres, os jovens vocacionados André Luis e João Dias irão receber os ministérios de Leitor e acólito; e Irailson Dias e Luís Carlos serão admitidos às Ordens Sacras. A instituição acontece durante a celebração Eucarística no seminário São João Maria Vianney as 19:30 horas.

É específico do ministério de Leitor a competência de ler a Palavra de Deus – exceto o Evangelho - nas grandes celebrações, o salmo e a oração da Assembléia;

O ministério de Acólito tem como tarefa específica, cuidar do serviço do altar, auxiliar o diácono e o presbítero nos atos litúrgicos, sobretudo na celebração da santa missa; na falta de ministros extraordinários da comunhão eucarística, eles podem distribuir a Eucaristia, bem como, em casos extraordinários, expor o santíssimo para adoração eucarística.  

 [André, Irailson, Luís e João]


Os ministérios de leitor e acólito podem ser instituídos a qualquer leigo; os seminaristas os recebem e os exercem por um período conveniente para o posterior serviço da Palavra e do Altar. 

Na mesma celebração, os jovens Irailson Dias e Luis Carlos serão admitidos às ordens sacras, momento em que será manifestado publicamente o desejo de continuar na caminhada vocacional e completá-la futuramente.

Portanto, é com imensa alegria que, o Seminário de Teologia Santo Antônio convida parentes, familiares, amigos e benfeitores para comparecerem a mais este momento de fé e alegria em que estes seminaristas darão mais um passo rumo ao presbiterado. Desde já contamos com as orações e presença de todos.  


Fonte: http://luigi-macedo.blogspot.com/




XXII ASSEMBLÉIA ARQUIDIOCESANA DE PASTORAL


Aconteceu nos dias 29 a 31 de julho no Oásis a XXIIª Assembléia Arquidiocesana de Pastoral e teve como tema: "Sob a luz de Cristo, celebrando quatro séculos de missão no Maranhão, somos chamados a renovar a Evangelização". O evento teve a participação dos bispos, padres,religiosos, religiosas e leigos de todas as paróquias da Arquidiocese de São Luis.

À luz da preparação do quarto centenário da chegada do Evangelho em terras maranhenses, a Arquidiocese realiza sua assembléia. Este ano, além das preparações para este grande evento da Igreja local, a Arquidiocese tem como base para seu planejamento as DGAE - Diretrizes Gerais da Ação da Igreja no Brasil, bem como as inspirações provenientes do Concílio Ecumênico Vaticano II, motivações estas, destacadas pelo arcebispo metropolitano dom José Belizário da Silva, Ofm.
 
O bispo auxiliar da arquidiocese, dom José Carlos, destacou que as cinco urgências enfatizadas pelo documento dos bispos são de igual importância e por esse motivo, nenhuma delas devem ser ignoradas, pois juntas, formam o conjunto e a beleza do documento. Também enfatizou, que esta assembléia seguirá o mesmo método do documento, adotado pelo Regional CNBB Nordeste V em sua última assembléia.


Na noite de sexta feira – abertura – o padre Crizantonio da Conceição, pároco da paróquia Nossa Senhora da Luz – Paço do Lumiar – situou a assembléia nas grandes questões que interpelam a realidade da Arquidiocese em todas as suas dimensões: sociais, econômicas, políticas e religiosas, dentre as quais pode ser citados: - na área social: graves problemas na área da saúde, saneamento básico, má distribuição de renda, pobreza extrema, problemas ambientais, etc.; no setor político: apadrinhamentos, falta de compromisso dos políticos em relação às camadas mais pobres, descaso com a juventude que busca outros meios para sobreviver, muitos deles ilícitos, enfim, descaso geral; no setor econômico: grandes projetos favorecem somente os seus progenitores e desrespeita o meio ambiente, as famílias que residem nas comunidades onde as empresas são instaladas, etc.; no setor religioso destacou-se a crescente consciência de que se vive em um mundo plural, bem como o crescente números de igrejas evangélicas e protestantes, dentre outros.

Na manhã de sábado, o padre Adalberto Vanzella iniciou com a parte julgar. Ele destacou que as DGAE apresentam cinco urgências para, a partir de então, realizar o planejamento nas dioceses. E lançou duas perguntas para o plenário:
1) O que as DGAE 2011 – 2015 dizem para assembléia na elaboração do plano de pastoral?
2) Como agir para que as DGAE 2011-2015 digam algo à Igreja de São Luis?

Na primeira parte da tarde, o padre Firmino falou sobre Mística e Missão. Ele afirmou que a missão mexe com o ser da pessoa, enquanto a mística vai às raízes da vida, isto é, dá sentido à vida. De tal forma, enfatizou o padre missionário, que a missão não se sustenta sem mística. E esta, passa pela cruz de Jesus.
Após esta palestra , houve a divisão em grupos para a formulação das urgências, de forma que, cada forania deveria formula dez urgências, o modo como realizá-las e os responsáveis. Ao final, foram formuladas 62 e dessas, foram escolhidas, na manhã de domingo, dez, duas por urgência. 

Lembrando que as cinco urgências são:
1)Igreja em estado permanente de missão
2)Igreja: casa da Iniciação à vida cristã;
3)Igreja: lugar de animação bíblica da vida e da pastoral;
4)Igreja: comunidade de comunidades;
5)Igreja a serviço da vida plena para todos.

A assembléia encerrou com a celebração da Eucaristia presidida pelo arcebispo metropolitano dom José Belizário e concelebrada pelo bispo auxiliar e presbíteros.



Fonte.: http://luigi-macedo.blogspot.com/

  

sábado, 30 de julho de 2011

Indulgência Plenária - O Perdão de Assis


Antes de tudo, vamos explicar o que é indulgência para depois falarmos da Indulgência Plenária do Perdão de Assis:

No catolicismo, as indulgências são concedidas para perdoar as penas temporais causadas pelo pecado, ou seja, para reparar o mal causado como consequência do pecado, através de boas obras, sendo que o pecado já foi perdoado pelo Sacramento da Confissão. Há um equívoco comum que indulgências seria o perdão dos pecados, contudo, elas só perdoam a pena temporal causada pelo pecado. Uma pessoa continua a ser obrigada a ter os seus pecados isentos por um sacerdote para receber a salvação. 

A Igreja Católica considera a indulgência semelhante ao "ladrão, que conseguindo o perdão daquele que foi roubado, deve restituir o dono com o dinheiro equivalente ao que foi extorquido". "Outro exemplo é o da tábua com pregos: nossa vida, comparada a uma tábua, tem nos pregos os pecados, que são retirados no sacramento da Penitência, restando, todavia, os furos, os buracos, que precisam ser tapados por boas obras (mortificação procurada, penitência imposta, e penas da vida)."


As indulgências removem, assim, algumas ou todas estas penalidades devidas pelos pecados dos fiéis; e pode ser feita em favor de si mesmo ou em favor de um defunto que está a ser purificado no Purgatório pelas suas penas temporais, dependendo da obra de indulgência. Ir ao cemitério rezar pelos falecidos, por exemplo, concede indulgência aplicável apenas a almas no purgatório.

O perdão total da pena temporal é a chamada Indulgência plenária, as demais são indulgências parciais. As indulgências parciais possuem um certo número de dias, significando que, se o fiel receber uma indulgência de 300 dias, deverá praticar uma boa obra, nas condições indicadas durante 300 dias, como por exemplo, ter jejuado a pão e água ou ajudar os pobres, porém segundo o catolicismo, "o que vale numa indulgência ou penitência não é a quantidade de dias de sacrifício ou jejum, mas o amor a Deus com que se faz algo".

Em resposta às sugestões feitas ao Concílio Vaticano II, o Papa Paulo VI, esclareceu substancialmente a aplicação prática das indulgências, escrevendo: "Indulgências não podem ser adquiridas sem uma sincera conversão de perspectivas e de unidade com Deus."

O PERDÃO DE ASSIS


São Francisco de Assis, em 1216 teve uma visão:

O próprio Jesus lhe apareceu, acompanhado de sua Santa Mãe e lhe pedia: Francisco, vai até o meu representante, o Papa e peça a ele esta graça: que todos os que visitarem a capela da Porciúncula ( capela dedicada a Nossa Senhora dos Anjos), estando em dia com os sacramentos da Confissão e Eucaristia, e professando a Fé dos Apóstolos, possam receber o perdão completo de todas as penas dos pecados até então cometidos.

O papa achou inusitado o pedido de Francisco, mas conhecendo a sua santidade, concedeu este favor, que depois foi estendido a toda as igrejas franciscanas e agora para todas as matrizes paroquiais. 

Esta indulgência é concedida a todos os fiéis que comparecem nessas igrejas, recebendo o perdão da Confissão e a Eucaristia, rezando a Profissão de Fé e as orações do Pai Nosso - Ave Maria e Glória, nas intenções do Santo Padre.

A Indulgência da Porciúncula somente era concedida a quem visitasse a Igreja de Santa Maria dos Anjos, entre à tarde do dia 1 agosto e o pôr-do-sol do dia 2 agosto. Em 9 de julho de 1910, o Papa Pio X concedeu autorização aos bispos de todo o mundo, só naquele ano de 1910, para que designassem qualquer Igreja Pública de suas Dioceses, a fim de que também nelas, as pessoas recebessem a Indulgência da Porciúncula. (Acta Apostolicae Sedis, II, 1910, 443 sq.; Acta Ord. Frat. Min., XXIX, 1910, 226). 


Por último, este privilégio foi renovado por um tempo indefinido por decreto da Sagrada Congregação de Indulgências, em 26 março de 1911 (Acta Apostolicae Sedis, III, 1911, 233-4). Significa dizer, que atualmente, qualquer Igreja Católica de qualquer país, tem o benefício da Indulgência que São Francisco conseguiu de Jesus para toda humanidade. 

Assim ganharão a Indulgência, todas as pessoas que estando em "estado de graça", visitarem uma Igreja nos dias mencionados, rezarem um Credo, um Pai-Nosso e um Glória, suplicando ao Criador o benefício da indulgência, e rezando também, um Pai-Nosso, uma Ave-Maria e um glória, pelas intenções do Santo Padre o Papa Bento XVI. Poderão utilizar a Indulgência em seu próprio benefício, ou em favor de pessoas falecidas ou daquelas que necessitam de serem ajudadas na conversão do coração.

Por outro lado, a Indulgência é "toties quoties", quer dizer, pode ser recebida tantas vezes quanto à pessoa desejar (em cada ano, fazendo visitas a diversas Igrejas das 12 horas do dia 1º de Agosto até o entardecer do dia 2 de Agosto ). 


Sem dúvida, foi um precioso presente que São Francisco intercedeu junto ao Senhor, em favor de todos os corações de boa vontade que amam a Deus e almejam, com o benefício da indulgência, poderem cumprir dignamente a sua missão existencial em direção ao Criador.
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Disponível em: Orações / Wikipédia

sexta-feira, 29 de julho de 2011

CONVOCAÇÃO PARA A XXII ASSEMBLÉIA ARQUIDIOCESANA DE PASTORAL



ARQUIDIOCESE DE SÃO LUIS DO MARANHÃO
400 ANOS DE ANÚNCIO DO EVANGELHO

“Como o Pai me enviou Eu também vos envio” (Jo 20, 21)
 
Tema: “Sob a luz de Cristo, celebrando quatro séculos de missão no Maranhão, somos chamados a renovar a Evangelização”.

“Para cumprir sua missão, a Igreja, impulsionada pelo Espírito Santo, acolhe, reza a Palavra que salva, escuta os sinais dos tempos, revê práticas pastorais e discerne objetivos e caminhos.” Assim nos diz a apresentação das “Diretrizes Gerais da Ação Evangelizadora da Igreja no Brasil, para 2011-2015. Motivados por essas idéias nos propomos a realizar a nossa XXIIa Assembléia Arquidiocesana de Pastoral. Somos todos convocados, bispos, padres, religiosos e leigos para louvar o Senhor pelo caminhar de 400 anos de esforço pelo anúncio do Evangelho; a escutar os apelos urgentes de nosso povo hoje e ousar propor metas e apontar corajosamente para uma direção que reúna nossos anseios e esperanças e nos anime a somar as forças das nossas pastorais, para assim nos transformarmos em Igreja discípula, missionária e profética. Estudaremos as novas Diretrizes Gerais da Ação Evangelizadora da Igreja no Brasil para 2011 a 2015. Vamos aproximá-las da realidade da Igreja no Maranhão.

Data: 29 a 31 de julho de 2011 Local: Oásis As inscrições serão feitas na chegada ao Oásis.
Contribuição individual de R$ 70,00 reais. Horário: início às 15h do dia 29/07 – término às 12h do dia 31/07

Estão convocados: - Os Bispos –Todos os Padres – 1 leigo de cada paróquia – 10 Religiosos escolhidos pela CRB diocesana. – 1 representante de cada pastoral, organismo, movimento e comissão. – 1 representante dos candidatos ao diaconato permanente e dos ministros da Palavra. – Os estudantes do último ano de teologia. 1 Jovem pela Pastoral da Juventude. - Cinco Jovens pelo setor juventude.
Nossos assessores serão o Pe. José Adalberto Vanzella, que nos apresentará as Diretrizes Gerais da Ação Evangelizadora da Igreja no Brasil para 2011 a 2015; e o Pe. Pirmin Spiegel que falará sobre a mística e a missão nas Santas Missões Populares. Teremos dois estudos em sete grupos que serão formados por foranias, por coordenações pastorais, por movimentos, por organismos, por serviços ministeriais e pelos jovens.
Como na avaliação da Assembléia passada foi constatado que enviar um questionário para preparar a assembléia no quesito VER, não funciona, solicitamos que se faça uma leitura do Capítulo I “A realidade que nos interpela”, páginas 5, 6 e 7 do número especial de “Notícias da Arquidiocese” Diretrizes Pastorais da Igreja de São Luís, 2008-2010, e a partir dessa leitura se responda: “Que outros elementos podem ser acrescentados que estão marcando nossa realidade?”
O número 124 das Diretrizes Gerais (DGAE), nos lembra que: “Todo processo precisa ser preparado. Uma ação que não tiver um antes não terá um depois. Para desencadear um processo de planejamento pastoral, sua preparação começa pela sensibilização dos membros da comunidade eclesial sobre a importância da participação de todos...”

Atenciosamente,
Dom José Carlos Chacorowski,CM
Pela equipe de coordenação.