sábado, 23 de janeiro de 2021

Mensagem do Papa para o 55º dia das Comunicações Sociais: "comunicar encontrando as pessoas onde estão e como são"



MENSAGEM DO PAPA FRANCISCO
PARA O LV DIA MUNDIAL DAS COMUNICAÇÕES SOCIAIS
 
«“Vem e verás” (Jo 1, 46). 
Comunicar encontrando as pessoas onde estão e como são»
 
Queridos irmãos e irmãs!

O convite a «ir e ver», que acompanha os primeiros e comovedores encontros de Jesus com os discípulos, é também o método de toda a comunicação humana autêntica. Para poder contar a verdade da vida que se faz história (cf. Mensagem para o LIV Dia Mundial das Comunicações Sociais, 24 de janeiro de 2020), é necessário sair da presunção cómoda do «já sabido» e mover-se, ir ver, estar com as pessoas, ouvi-las, recolher as sugestões da realidade, que nunca deixará de nos surpreender em algum dos seus aspetos. «Abre, maravilhado, os olhos ao que vires e deixa as tuas mãos cumular-se do vigor da seiva, de tal modo que os outros possam, ao ler-te, tocar com as mãos o milagre palpitante da vida»: aconselhava o Beato Manuel Lozano Garrido[1] aos seus colegas jornalistas. Por isso, este ano, desejo dedicar a Mensagem à chamada a «ir e ver», como sugestão para toda a expressão comunicativa que queira ser transparente e honesta: tanto na redação dum jornal como no mundo da web, tanto na pregação comum da Igreja como na comunicação política ou social. «Vem e verás» foi o modo como a fé cristã se comunicou a partir dos primeiros encontros nas margens do rio Jordão e do lago da Galileia.

Gastar as solas dos sapatos

Pensemos no grande tema da informação. Há já algum tempo que vozes atentas se queixam do risco dum nivelamento em «jornais fotocópia» ou em noticiários de televisão, rádio e websites que são substancialmente iguais, onde os géneros da entrevista e da reportagem perdem espaço e qualidade em troca duma informação pré-fabricada, «de palácio», autorreferencial, que cada vez menos consegue intercetar a verdade das coisas e a vida concreta das pessoas, e já não é capaz de individuar os fenómenos sociais mais graves nemas energias positivas que se libertam da base da sociedade. A crise editorial corre o risco de levar a uma informação construída nas redações, diante do computador, nos terminais das agências, nas redes sociais, sem nunca sair à rua, sem «gastar a sola dos sapatos», sem encontrar pessoas para procurar histórias ou verificar com os próprios olhos determinadas situações. Mas, se não nos abrimos ao encontro, permanecemos espectadores externos, apesar das inovações tecnológicas com a capacidade que têm de nos apresentar uma realidade engrandecida onde nos parece estar imersos. Todo o instrumento só é útil e válido, se nos impele a ir e ver coisas que de contrário não chegaríamos a saber, se coloca em rede conhecimentos que de contrário não circulariam, se consente encontro que de contrário não teriam lugar.

Aqueles detalhes de crónica no Evangelho

Aos primeiros discípulos que querem conhecer Jesus, depois do seu Batismo no rio Jordão, Ele responde: «Vinde e vereis» (Jo 1, 39), convidando-os a permanecer em relação com Ele. Passado mais de meio século, quando João, já muito idoso, escreve o seu Evangelho, recorda alguns detalhes «de crónica» que revelam a sua presença no local e o impacto que teve na sua vida aquela experiência: «era cerca da hora décima», observa ele! Isto é, as quatro horas da tarde (cf. 1, 39). No dia seguinte (narra ainda João), Filipe informa Natanael do encontro com o Messias. O seu amigo, porém, mostra-se cético: «De Nazaré pode vir alguma coisa boa?» Filipe não procura convencê-lo com raciocínios, mas diz-lhe: «vem e verás» (cf. 1, 45-46). Natanael vai e vê, e a partir daquele momento a sua vida muda. A fé cristã começa assim; e comunica-se assim: com um conhecimento direto, nascido da experiência, e não por ouvir dizer. «Já não é pelas tuas palavras que acreditamos; nós próprios ouvimos…»: dizem as pessoas à Samaritana, depois de Jesus Se ter demorado na sua aldeia (cf. Jo 4, 39-42). O método «vem e verás» é o mais simples para se conhecer uma realidade; é a verificação mais honesta de qualquer anúncio, porque, para conhecer, é preciso encontrar, permitir à pessoa que tenho à minha frente que me fale, deixar que o seu testemunho chegue até mim.

Agradecimento pela coragem de muitos jornalistas

O próprio jornalismo, como exposição da realidade, requer a capacidade de ir aonde mais ninguém vai: mover-se com desejo de ver. Uma curiosidade, uma abertura, uma paixão. Temos que agradecer à coragem e determinação de tantos profissionais (jornalistas, operadores de câmara, editores, cineastas que trabalham muitas vezes sob grandes riscos), se hoje conhecemos, por exemplo, a difícil condição das minorias perseguidas em várias partes do mundo, se muitos abusos e injustiças contra os pobres e contra a criação foram denunciados, se muitas guerras esquecidas foram noticiadas. Seria uma perda não só para a informação, mas também para toda a sociedade e para a democracia, se faltassem estas vozes: um empobrecimento para a nossa humanidade.

Numerosas realidades do planeta – e mais ainda neste tempo de pandemia – dirigem ao mundo da comunicação um convite a «ir e ver». Há o risco de narrar a pandemia ou qualquer outra crise só com os olhos do mundo mais rico, de manter uma «dupla contabilidade». Por exemplo, na questão das vacinas e dos cuidados médicos em geral, pensemos no risco de exclusão que correm as pessoas mais indigentes. Quem nos contará a expetativa de cura nas aldeias mais pobres da Ásia, América Latina e África? Deste modo as diferenças sociais e económicas a nível planetário correm o risco de marcar a ordem da distribuição das vacinas anti-Covid, com os pobres sempre em último lugar; e o direito à saúde para todos, afirmado em linha de princípio, acaba esvaziado da sua valência real. Mas, também no mundo dos mais afortunados, permanece oculto em grande parte o drama social das famílias decaídas rapidamente na pobreza: causam impressão, mas sem merecer grande espaço nas notícias, as pessoas que, vencendo a vergonha, fazem a fila à porta dos centros da Cáritas para receber uma ração de víveres.

Joe Biden é católico apesar de apoiar o aborto e a agenda gay?



Joe Biden, que tomou posse como presidente dos Estados Unidos em 20 de janeiro de 2021, teria se tornado o segundo governante católico na história do país depois de John F. Kennedy, mas muitos questionaram se realmente pertence à Igreja por causa de seu apoio declarado ao aborto e à agenda LGBTQ + (lésbica, gay, bissexual, transgênero, queer e mais).

Biden defendeu abertamente o aborto durante a campanha que o levou à presidência dos Estados Unidos. Em sua "Agenda para as Mulheres", ofereceu, entre outras coisas, descartar a Política da Cidade do México, reinstaurada e ampliada por seu antecessor Donald Trump e que evita que organizações de aborto em todo o mundo sejam financiadas com o dinheiro do governo federal.

Em seu plano de governo, também anunciou seu desejo de "expandir o acesso à contracepção e proteger o direito constitucional ao aborto".

Além disso, anunciou que vai "promover os direitos e o desenvolvimento da comunidade LGBTQ + a nível global", anunciando que vai apoiar "a liberdade para se casar".

Seu plano de governo destacou que em 2012 "Biden se converteu na autoridade norte-americana de mais alto escalão a apoiar a igualdade no casamento quando declarou que amor é amor”.

Apesar disso, Biden fez o juramento em 20 de janeiro sobre uma Bíblia católica e participou da Missa naquela manhã na Catedral de São Mateus Apóstolo, residência do Arcebispo de Washington.

Então, Joe Biden é católico?

Em declarações à ACI Prensa, agência em espanhol do grupo ACI, Frei Nelson Medina, um sacerdote dominicano colombiano com doutorado em Teologia Fundamental no Milltown Institute de Irlanda, destacou que “o fato de uma pessoa ser batizada na Igreja Católica ou dizer abertamente que é católica não deve ser considerado como um sinal suficiente de sua verdadeira pertença à Igreja Católica”.

"A Sagrada Escritura adverte-nos daqueles que honram com os lábios, mas têm o coração longe de Deus, e o apóstolo Tiago diz-nos especificamente que se a nossa fé não tem coerência com as nossas obras é uma fé morta, que não traz a verdadeira salvação nem àquele que diz tê-la nem àqueles que seguem esse caminho”, assinalou.

Para o sacerdote dominicano “essas advertências devem ser feitas com frequência em nosso tempo, porque tem havido movimentos falsos, como as chamadas Católicas pelo Direito a Decidir, que contradizem aberta e cinicamente a postura católica e, no entanto, querem usar a palavra que nos identifica, produzindo o dano que já descrevemos”.

“Devemos ter um critério mais consistente e firme sobre o que é a nossa fé, não para desprezar as pessoas, mas para fazer respeitar e fazer valorizar aquilo em que acreditamos e que custou tanto a Nosso Senhor Jesus Cristo, até o preço de seu próprio sangue", indicou.

Frei Nelson Medina advertiu que “quando uma palavra começa a ser usada para tudo, acaba não significando nada. Vamos pensar no que aconteceu com a palavra amigo. É uma palavra profunda, que representa muito do que há de mais precioso em nosso caminho por esta terra, mas as redes sociais nos dizem que temos milhares e milhares de amigos”.

“Esta realidade do desgaste das palavras causa danos difíceis de perceber à primeira vista”, indicou, lembrando que “haverá pessoas que pensem ou afirmem que essa variedade de aplicações da palavra católico é como uma espécie de liberação do católico que já não fica condicionado unicamente por um Catecismo ou por um Credo”.

“A realidade é justamente o contrário: na medida em que qualquer coisa pode ser chamada de 'pensamento católico', o autenticamente católico se empobrece e fica reduzido a um emaranhado de significados contraditórios, que finalmente fazem muito dano à fé, especialmente à fé dos simples”, advertiu.

Cardeal é censurado nas redes após publicar vídeo com denúncias sobre Pandemia



Como foi lembrado há poucos dias, o Facebook e o Twitter fecharam as contas de Donald Trump. Recentemente, o Twitter também censurou as contas de dois padres por motivos injustificados. Após esses encerramentos, muitos usuários protestaram contra a instituição de programas que as redes sociais chamam de “verificadores de fatos independentes”, que censuram ou removem conteúdo que consideram falso.

O cardeal Juan Sandoval Íñiguez, arcebispo emérito de Guadalajara, publicou há poucos dias um vídeo intitulado “Conspiração para implementar uma nova ordem social sem Cristo”, onde dá sua opinião sobre a pandemia. Ele diz que um grupo de elites quer implementar uma nova ordem social e que a pandemia é uma medida para levar a cabo seus planos, “Eles querem impor um governo único, um exército único, uma moeda única, uma economia única e também uma religião única que Não será o cristão, será o da terra. No vídeo, ele também acusa Bill Gates de organizar uma nova pademia.

Assista o vídeo:


O Facebook dá a opção de visualizar o vídeo, mas postou uma mensagem avisando que esse conteúdo é “Informação Falsa”, “Esta postagem repete informações sobre a Covid-19 que verificadores independentes dizem ser falsa”, diz o aviso . Ele também explica os motivos em uma opção chamada “Veja por quê”.

Bispos dos EUA a Joe Biden: "Aborto é ataque direto à vida"



Bispos dos EUA reafirmam a Joe Biden: “Aborto é ataque direto à vida“. Em mensagem por ocasião da posse do novo presidente norte-americano nesta quarta-feira, 20 de janeiro de 2021, a Conferência dos Bispos Católicos dos Estados Unidos (USCCB) declarou que irá contribuir com um bom governo para o país, como o faz em todas as administrações independentemente de partido, mas, ao mesmo tempo, se manterá firme na defesa da família e da vida, o que implica rejeitar de modo explícito qualquer política pró-aborto.

De fato, Joseph R. Biden, do Partido Democrata, tem mantido uma trajetória de flagrante incoerência entre a sua declarada fé católica e as suas posições pró-aborto, incompatíveis com a doutrina cristã. Biden chegou a ter a Sagrada Comunhão negada por um sacerdote devido a essa postura, já que defender publicamente o aborto, no caso de uma personalidade com grande poder de influência na decisão de outras pessoas a esse respeito, é motivo para excomunhão latae sententiae. O sacerdote em questão era o pe. Robert Morey, pároco em Charleston, que, na ocasião, declarou:

“Lamentavelmente, no domingo passado, tive que negar a Sagrada Comunhão ao ex-vice presidente Joe Biden. A Sagrada Comunhão significa que somos um só com Deus, entre nós e com a Igreja. Os nossos atos deveriam refletir essa unidade. Qualquer figura pública que defenda o aborto se exclui dos ensinamentos da Igreja. Como sacerdote, é minha responsabilidade ensinar às almas confiadas aos meus cuidados, inclusive nas situações mais difíceis. Continuarei rezando pelo Sr. Biden”.

Agora como presidente, Joe Biden terá vários ativistas pró-aborto entre os seus colaboradores mais próximos. Sua vice-presidente, Kamala Harris, é abertamente defensora do aborto como alegado “direito”. Nesta semana, Biden nomeou como administradora da agência dos Estados Unidos para o Desenvolvimento Internacional (USAID) a ex-embaixadora junto à ONU Samantha Power, que também promove publicamente o aborto como suposto “direito”.

Bispos dos EUA a Joe Biden: “Aborto é ataque direto à vida”

Dom José Gomez, arcebispo de Los Angeles e presidente da USCCB, assina o comunicado em que o episcopado norte-americano declara:

“Para os bispos da nação, a contínua injustiça do aborto permanece como prioridade preeminente. Embora preeminente, não significa única. Temos uma preocupação profunda com as muitas ameaças à vida e à dignidade humanas em nossa sociedade. No entanto, como ensina o Papa Francisco, não podemos ficar calados quando quase um milhão de nascituros são aniquilados anualmente em nosso país com o aborto”.

Os bispos se dizem esperançosos de um “diálogo para tratar dos complicados fatores culturais e econômicos que motivam o aborto”, apesar das diferenças ideológicas com o novo governo:

“Como acontece com todas as administrações, haverá áreas nas quais estaremos de acordo e nas quais trabalharemos juntos, mas também haverá áreas nas quais teremos desacordos de princípios e uma forte oposição”.

O episcopado observa que Joe Biden é o primeiro presidente dos EUA nos últimos 60 anos a se declarar católico, um fato que, supostamente, significa que ele “compreende profunda e pessoalmente a importância da fé e das instituições religiosas”. Dom José Gomez recorda, aliás, que o novo presidente do país já deu depoimentos sobre o quanto a fé lhe trouxe “consolo em tempos difíceis e trágicos”. Ao mesmo tempo, o representante dos bispos norte-americanos também recorda outros fatos concretos que não podem ser ignorados:

“O nosso novo presidente se comprometeu a seguir certas políticas que promoveriam males morais e ameaçariam a vida e a dignidade humanas, mais seriamente no tocante ao aborto, à contracepção, ao casamento e gênero. A liberdade da Igreja e a liberdade dos fiéis de viverem de acordo com a sua consciência é motivo de profunda preocupação”.

De fato, estima-se que Joe Biden revogará determinações do governo Trump que vetaram a destinação de verbas públicas a organizações nacionais e estrangeiras que realizam ou promovem o aborto.

O presidente dos bispos dos Estados Unidos enfatizou:

“O aborto é um ataque direto à vida que também fere a mulher e enfraquece a família. Não é apenas um assunto privado: ele gera situações problemáticas em aspectos fundamentais como a fraternidade, a solidariedade e a inclusão na comunidade humana. É também uma questão de justiça social. Não podemos ignorar a realidade de que os índices de aborto são muito mais altos entre os pobres e as minorias e que esse procedimento é usado sistematicamente para eliminar crianças que nasceriam com deficiências”.

EUA: Bispos saúdam medidas de Biden sobre migração




Os bispos dos Estados Unidos saudaram a decisão do presidente Joe Biden de interromper, em seu primeiro dia de mandato, algumas deportações e manter o programa DACA que favorece jovens imigrantes.

“Aplaudimos que o presidente Biden tenha restabelecido o programa DACA e o encorajamos fortemente a que ele e o Congresso gerem uma legislação que permita que os Dreamers tenham cidadania”.

Assim indicaram os bispos em um comunicado assinado pelo presidente do Episcopado e Arcebispo de Los Angeles, Dom José Gomez, e Dom Mario Dorsonville, Bispo Auxiliar de Washington e Chefe do Comitê de Migração.

O presidente Barack Obama criou em 2012 o Programa de Ação Diferida os Chegados na Infância (DACA), que favorece os dreamers, que chegaram ilegalmente ao país. Cerca de 800 mil pessoas foram beneficiadas com o mesmo.

A administração Trump tentou desde 2017 fechar o programa, ao não aceitar novos beneficiários, e deu ao Congresso seis meses para emitir uma lei, algo que não aconteceu. Depois disso, o governo procurou encerrar o programa, mas vários cortes o impediram.

Em junho de 2020, o Supremo Tribunal Federal decidiu que o procedimento do governo para encerrar o programa era ilegal.

O Supremo Tribunal enviou o caso de volta ao governo, que anunciou que continuaria a não aceitar novos beneficiários enquanto o programa estava sendo revisado, e concedeu um ano de renovação aos beneficiários do mesmo.

A equipe de transição de Biden prometeu que enviará uma lei migratória ao Congresso para, entre outras coisas, oferecer um caminho para a cidadania para os dreamers e aqueles com Status de Proteção Temporária (TPS).

Dom Dorsonville também saudou outras decisões migratórias de Biden, incluindo a revogação de uma ordem executiva de Trump de 2017 que expandiu e intensificou a fiscalização da imigração e deportações de imigrantes indocumentados.

Abortos no mundo em 2021 já superam mortes por covid em toda a pandemia

 


Abortos no mundo em 2021 já superam mortes por covid em toda a pandemia. Na manhã de segunda-feira, 18 de janeiro, a soma das mortes provocadas pela covid-19 em todo o planeta ao longo dos últimos 12 meses ultrapassou os 2,033 milhões. Nesta mesma manhã, o total de abortos feitos no mundo somente em 2021 já superou essa dramática marca: foram mais de 2,038 milhões de abortos desde o dia 1º de janeiro.

Isso mesmo: só nos primeiros 17 dias e meio do ano de 2021, os abortos propositais já são mais numerosos do que toda uma pandemia histórica de covid-19 ao longo de 1 ano inteiro.

A fonte dos dados é o site Worldometers.info, um painel de estatísticas mundiais que apresenta números a partir de fontes oficiais. Ele mostra, por exemplo, que, do dia 1º de janeiro de 2021 até a manhã deste dia 18 do mesmo mês, já nasceram 6,7 milhões de pessoas, enquanto faleceram 2,8 milhões de seres humanos – sem contar os casos de aborto.

Portugal: Conferência Episcopal volta a suspender Missas com fiéis devido à Covid-19



Na quinta-feira, 21, a Conferência Episcopal Portuguesa (CEP) lamentou ter de suspender novamente as Missas com a presença de fiéis a partir deste sábado, devido à “extrema gravidade da situação pandêmica” que o país vive com a Covid-19; anteriormente a medida foi tomada em março de 2020 no início da pandemia causada pelo novo coronavírus.

Por meio de um comunicado, a CEP afirmou que, “embora lamentando fazê-lo”, determina “a suspensão da celebração ‘pública’ da Eucaristia a partir de 23 de janeiro de 2021, bem como a suspensão de catequeses e outras atividades pastorais que impliquem contato, até novas orientações”.

Ressalta, porém, que “as Dioceses das Regiões Autônomas dos Açores e da Madeira darão orientações próprias”.

Além disso, solicita que, diante dessa decisão de suspensão das Missas públicas, sejam disponibilizadas aos fiéis a transmissão ao vivo “por via digital” das Celebrações Eucarísticas.

A CEP já havia determinado a suspensão das celebrações comunitárias em março de 2020, durante a primeira onda da pandemia. Esta medida foi mantida até o final de maio daquele ano.

Outra medida indicada agora pelos Bispos portugueses é que “as exéquias cristãs devem ser celebradas de acordo com as orientações da Conferência Episcopal de 8 de maio de 2020 e das autoridades competentes”.

Além disso, no dia 14 de janeiro, a CEP já tinha determinado a suspensão ou adiamento das celebrações de Batismos, Crismas e Matrimônios, frente à “gravíssima situação” provocada pela pandemia.

Segundo dados da Direção-Geral da Saúde, até o momento foram confirmados 595.149 casos de Covid-19 em Portugal e 9.686 mortes. Desse total, 13.544 casos e 221 óbitos confirmados na última quinta-feira.

“Tendo consciência da extrema gravidade da situação pandêmica que estamos a viver no nosso País, consideramos que é um imperativo moral para todos os cidadãos, e particularmente para os cristãos, ter o máximo de precauções sanitárias para evitar contágios, contribuindo para ultrapassar esta situação”, afirma a CEP em seu comunicado.

Os Prelados também expressam “especial consideração, estima e gratidão a quantos, na linha da frente dos hospitais e em todo o sistema de saúde, continuam a lutar com extrema dedicação para salvar as vidas em risco”.

“Que Deus abençoe este inestimável testemunho de humanidade e generosidade e que eles possam contar com a solidariedade coerente e responsável de todos os cidadãos, a fim de que, com a colaboração de todos, possamos superar esta gravíssima crise e construir um mundo mais solidário, fraterno e responsável”, acrescentam.

Por fim, os Bispos portugueses pedem que, “a nível individual, nas famílias e nas comunidades, se mantenha uma atitude de constante oração a Deus pelas vítimas mortais da pandemia, pedindo ao Senhor da Vida que os acolha nos seus braços misericordiosos, e manifestamos o nosso apoio fraterno aos seus familiares em luto”.

Além da suspensão das Missas com a presença dos fiéis, de acordo com a Agência Ecclesia, do episcopado português, o retiro dos Bispos de Portugal, que deveria ocorrer de 22 a 26 de fevereiro, também foi cancelado.

Padre da Canção Nova é criticado nas redes após apoiar o presidente pró-aborto, Biden



Em resposta às criticas o padre respondeu: “A hipocrisia… Jesus falou dela dezenas de vezes e nenhuma do aborto”.

Nesta quinta e sexta-feira, Católicos de todo Brasil foram às redes sociais questionar a atitude do Padre Roger Araújo – membro da comunidade Canção Nova – que, juntamente com muitos outros padres e “católicos” mal formados, apoia o candidato Joe Biden, recém eleito Presidente dos EUA.

Conforme muitos meios de comunicação noticiaram, em poucas horas de exercício de seu mandato, ele já emitiu mais de uma dezena de decretos desfazendo atos do governo anterior. Entre eles se destaca a política pró-aborto e pró-LGBT do candidato que se declara “católico”.

Em uma postagem em suas redes sociais, o Padre Roger Araújo comemorou e abençoou o recém empossado presidente dos EUA, com as seguintes palavras:

“Os EUA é uma nação de maioria protestante. Dos 46 presidentes americanos este é o segundo presidente Católico e praticante. De missa dominical, oração diária, confissão e direção espiritual. Mantém excelente comunicação com os bispos americanos. Deus o abençoe!”



Descontentes com os elogios tecidos pelo padre, muitos católicos foram às redes sociais responder à postagem, alertando o padre que seu ponto de vista era incompleto e não correspondia a totalidade dos fatos pois, mesmo se declarando católico, Biden sempre apoiou o aborto e a agenda gay, ambas posições condenadas pela Santa Igreja de maneira incontestável.

Um católico de destaque e apresentador da Canção Nova, professor Felipe Aquino, também usou as redes sociais para alertar o padre e seu alerta fez sucesso, como vemos na foto no final da matéria.

“É pena que seja a favor do aborto.” - Prof. Felipe Aquino

Além desta resposta, muitos outros católicos se uniram para alertar o Padre da comunidade Canção Nova, como vemos abaixo. Muitos inclusive cobram um posicionamento e providências por parte da Instituição Católica que conta com acolhimento pontifício.

Diante da réplica, Padre Roger escreveu que “membros do partido democrata defendem o aborto. Ele (o presidente Biden) defende a constituição. 400 mil americanos morreram vítimas do pouco caso do presidente que sai e o único problema da humanidade para o conservadorismo doentio e o aborto”

Uma fiel respondeu, consternada, que “se o aborto não for o maior dos problemas, qual seria?”, ao que o Padre respondeu:

“A hiprocrisia… Jesus falou dela dezenas de vezes e nenhuma do aborto”.