domingo, 30 de setembro de 2018

BOLSOFOBIA? Revista ISTOÉ abandona jornalismo e ataca Jair Bolsonaro


A revista ISTOÉ saiu do armário. Não no tema sexualidade, por enquanto, mas na política. Na edição 2501 do semanal impresso e digital lê-se o título sobre Jair Bolsonaro: "Perigo. Ele pode ser Presidente", acompanhado de uma descrição aterrorizante do possível candidato.

Para quem acompanha os noticiários nacionais e internacionais não é surpresa alguma encontrar reportagens tendenciosas. Diferente, por exemplo, deste site que é estritamente de opinião, veículos informativos possuem, ou pelo menos deveriam possuir, o compromisso da imparcialidade e transmissão dos fatos tal como eles se apresentam.

Ao que parece, não é mais o caso da revista ISTOÉ. No lugar de oferecer informações imparciais, possibilitando que seus leitores formem a própria opinião e visão acerca dos fatos, o semanário resolveu partir para a militância político-ideológica, assumindo de uma vez por todas a trincheira eleitoral contra o candidato à Presidência da República em 2018, Jair Messias Bolsonaro.

Na descrição da manchete está escrito: "Bolsonaro é contra os direitos humanos, ofende homossexuais e mulheres, reage a críticas com a virulência de governantes totalitários e, para se tornar palatável ao mercado, veste o figurino do liberal que nunca foi. É ele que você quer na Presidência?".

Em outra postagem também na página oficial do Fecebook da ISTOÉ, dessa vez com uma imagem "sombria" de Bolsonaro, está escrito:

"O candidato que reverencia torturadores, chama os direitos humanos de 'esterco da vagabundagem', diz que só quem 'fraqueja' gera filha mulher e que preferiria um filho morto a ser homossexual ostenta quase 20% nas pesquisas. Agora, finge ser liberal para encantar o mercado".

sábado, 29 de setembro de 2018

Você vota em valores ou em figuras políticas? Uma reflexão sobre consciência e alienação



A idolatria política é fruto da alienação ideológica, que por sua vez é resultado de duas coisas: carência existencial e ignorância intelectual. O autor de "Visões e Ilusões Políticas", David Koyzis, respalda bem esse conceito.

O sábio ideologicamente carente se torna tão ignorante quanto um analfabeto, enquanto o analfabeto existencialmente resolvido se torna mais sábio do que um doutor. No estágio da alienação, no entanto, ambos se tornam iguais em capacidades de julgamento moral.

Quem não entende isso e não consegue avaliar a si mesmo diante das ideologias humanas, possui 99% de chance de se alienar, e consequentemente se tornar ignorante.

A ênfase da alienação na política está no discurso sobre pessoas, mas não sobre projetos. No partido, seus aliados e conchavos, mas não no que eles representam quando analisados separadamente.

O alienado endeusa o candidato, por isso o seu discurso quando analisado e espremido só pinga eferências ao ídolo, mas não ao que ele representa. Ideias deixam de existir para o louvor da imagem.

Mas, quem por outro lado entende isso, caminha com ideias. Defende valores e luta por propostas que são alinhadas com o que acredita. Pouco importa a figura do seu candidato, pois o importante está no que ele representa e corresponde.

sexta-feira, 28 de setembro de 2018

Líderes evangélicos publicam "Carta aberta à Igreja Brasileira" por voto conservador



Alguns dos teólogos evangélicos mais renomados do Brasil e reconhecidos internacionalmente assinaram uma "Carta aberta à Igreja Brasileira" alertando sobre a importância das eleições nesse ano, deixando evidente o apelo por votos em candidatos conservadores.

Entre eles estão nomes como Augustus Nicodemus Lopes, ex-Chanceler da Universidade Presbiteriana Mackenzie, autor de mais de 25 livros e certamente o nome mais referendado na Igreja Presbiteriana do Brasil. Franklin Ferreira, diretor do Seminário Martin Bucer e também autor de várias obras, entre elas "Contra a Idolatria do Estado", livro de grande repercussão no meio teológico e secular nos últimos anos.

Também estão Luiz Sayão, um dos biblistas mais renomados do país, autoridade em língua hebraica e responsável por alguns trabalhos de tradução bíblica realizados pela Sociedade Bíblica do Brasil, também autor de vários livros. Geremias Couto, que além de jornalista é um dos teólogos mais ativos em conferências dentro e fora do Brasil, também autor de várias obras.

A lista é grande e o leitor poderá conferir no final do texto. O fato é que a divulgação dessa carta possui um peso enorme no cenário teológico brasileiro, visto que se trata de acadêmicos expressando de forma direta a necessidade da igreja evangélica (cristã em geral) se posicionar em favor de políticos conservadores.

Os anos de relativismo moral pondo em risco concepções tradicionais do cristianismo, como família, casamento, direito à vida, liberdade religiosa e sexualidade, frutos do avanço das ideologias de esquerda no Brasil, tem provocado uma reação conjunta de vários setores da sociedade no sentido de impedir que este cenário se agrave. O teológico é um deles.

Segue abaixo a carta na íntegra, publicada originalmente no site TuPorém:

Contra a manipulação da grande imprensa, promova mídias alternativas



O período eleitoral tem servido para revelar o quanto a grande imprensa brasileira abandonou a ética jornalística, atuando de forma gritante em favor de interesses políticos e ideológicos que aos poucos vão sendo revelados, graças a contribuição significativa de pequenas mídias alternativas, como sites, blogs e pensadores independentes.

A indignação com o ativismo ideológico de grandes veículos "jornalísticos" não pode ficar restrita aos comentários nas redes sociais. É louvável esse tipo de manifestação, mas ele não é tudo e está longe de causar impacto positivo em prol do bom jornalismo.

É preciso compreender que a grande mídia está se moldando aos novos padrões de captação financeira, como através de assinaturas digitais e anúncios patrocinados online, exibidos em suas páginas sempre que você clica para ler uma notícia.

Veículos de grande porte, como os exibidos na imagem acima, possuem milhões de acessos por dia, fluxo esse que se reverte em lucro através da propaganda. Ou seja, ainda que você não tenha uma assinatura digital ou física, a sua audiência permanente contribui para a sustentação desses veículos.

Se você concorda que a grande mídia no Brasil deixou de fazer o seu papel, comprometida com a transmissão de informações imparciais acerca dos fatos, a melhor forma de protestar e fazer com que esses veículos sintam o peso desse protesto é não compartilhando seus conteúdos. Não clicando em anúncios e, principalmente, não fazendo qualquer tipo de transação comercial (assinaturas).

Institutos de pesquisa e grande mídia constroem narrativa de possível fraude eleitoral



Quantas pessoas você conhece que já participaram de uma pesquisa de intenção de votos? Essa é a pergunta feita em tom irônico por muitos que dizem desconfiar das pesquisas eleitorais, mas não é por menos.

Em tempos de redes sociais e mídias alternativas, a participação popular oferece uma estimativa espontânea do que pode acontecer nas urnas, podendo divergir bastante em relação às pesquisas encomendadas aos institutos como o DataFolha, Ibope e Vox Populi.

Mas será que isso é suficiente para tanta desconfiança? Ao que parece, sim! E o que torna isso evidente não são os resultados, apenas, mas o que parece ser uma ação coordenada de alguns setores contra determinada candidatura.

Um raciocínio simples

Quem procura analisar o comportamento do eleitor em redutos favoráveis ao candidato que o eleitor defende, obviamente está perdendo o seu tempo.

Pesquisas espontâneas nas redes sociais, por exemplo, criadas em páginas identificadas com certo viés político, naturalmente vão refletir um cenário favorável para suas pautas, pois quem participa dessas pesquisas comentando, curtindo e compartilhando, são os seguidores identificados com essas pautas.

Todavia, o que estamos vendo no Brasil, pelo menos quem acompanha diariamente os diferentes meios de comunicação, não é mais um cenário nitidamente dividido, onde cada qual é compatível com o reduto que frequenta.

O que vemos é a presença massiva de eleitores pró Bolsonaro em todos os sítios digitais, não importa qual. Até mesmo em mídias como a Carta Capital, Brasil247, Mídia Ninja, Diário Centro do Mundo e outros, há não uma, mas várias manifestações em favor do candidato.
 

Ataque em massa contra Jair Bolsonaro revela desespero e a falência do jornalismo no país



Nas últimas semanas o candidato do PSL, Jair Bolsonaro, tem sido alvo de matérias que nitidamente revelam um grau de tendenciosidade jamais visto no jornalismo do país.

Não são uma, duas ou três matérias abordando cada passo do presidenciável Jair Bolsonaro, mas várias por dia, publicadas por veículos como o UOL, o portal G1, VEJA, Folha e Estadão, apenas como exemplo, todas trazendo informações com alguma distorção, omissão ou má interpretação dos fatos relacionados ao candidato.

O portal UOl, por exemplo, foi um dos veículos que repercutiram largamente a informação de que "
Bolsonaro decide não participar de novos debates com adversários". Todavia, a própria matéria informa que a suposta declaração foi transmitida por Gustavo Bebiano, presidente do PSL, e não pelo candidato. Ou seja, o título não corresponde à realidade, já que Bolsonaro não fez tal afirmação.

Com um pouco mais de atenção, observa-se que o "não participar" se referiu, na verdade, ao embate que promovido pela Jovem Pan e não aos demais. Mas o título da matéria, entretanto, faz o leitor entender de forma generalizada a não participação, como também fizeram o G1, o EXTRA e a VEJA com o título "
Bolsonaro não deve mais participar de debates com adversários".

Agora a informação divulgada é outra. Tanto a VEJA como o UOL, por exemplo, dizem que "
Bolsonaro recua..", decidindo participar dos debates. A matéria apresenta um jogo de disse-me-disse, fazendo parecer uma coisa com a fala do presidente do PSL, Gustavo Bebiano, e outra com a opinião do próprio Bolsonaro.

A intenção obvia nisso é confundir o leitor através da indução de pensamento mediante o título da matéria. Uma vez lido o título, o leitor desatento já possui uma conclusão, especialmente se não tiver o trabalho de ler o conteúdo da "reportagem", o que a maioria não faz.
 

Modelagem Cultural - Como seu pensamento, comportamento e identidade são manipulados diariamente



Modelagem Cultural é um conceito abrangente, tem a ver com Engenharia Social Política. Requer uma visão criteriosa para perceber seus mecanismos. Recomendo que leia esse texto com muita atenção, pois ele poderá te ajudar a esclarecer o motivo de alguns conflitos sociais e consequentemente pessoais.

Vamos pensar quais são as principais ferramentas utilizadas por aqueles que praticam a Modelagem Cultural e até que ponto isso pode afetar a nossa vida.

O que é Modelagem Cultural?

Modelagem Cultural é a influência direta ou indireta sobre o maior número possível de aspectos formadores de uma cultura, com a finalidade de criar, gradualmente, e de modo quase imperceptível, uma sociedade/cultura segundo os interesses de quem mais exerce essa influência.

A forma de pensamento, orientação científica, comportamentos, a produção artística, religiosidade, os princípios éticos, etc., são os elementos alvos desse processo.

Há uma diferença entre Modelagem Cultural e Engenharia Social Política. A Modelagem Cultural é voltada para às ruas, atuando no "inconsciente coletivo", apegando-se aos detalhes da vida cotidiana, alcançando a intimidade das pessoas. Não requer medidas políticas, jurídicas ou grandes intervenções para obter sucesso, basta a capacidade e objetivos de uma única pessoa de exercer influência para que a Modelagem Cultural tenha início.

A Engenharia Social Política, por outro lado, começa de cima, está no "topo da pirâmide". Faz uso mais específico da política e medidas jurídicas para alcançar suas metas. Alinhada com grandes organizações e políticos, ela oficializa o que é o resultado da Modelagem Cultural, fazendo com que as duas atuem simultaneamente. Em outras palavras, enquanto a Modelagem Cultural atua "no povo", a Engenharia Social Política atua "nos sistemas".

A propósito das eleições


Estamos novamente em período eleitoral. Elegeremos deputados estaduais, governadores, deputados federais, senadores e presidente da República.

Voltam os ingredientes de sempre para este tempo:

as promessas dos candidatos, as esperanças de mudança, as acusações, as compras de votos, os pactos eleitorais muitas vezes incompreensíveis, a demagogia, a mentira, o terrorismo eleitoral, o clima meio policial criado por uma lei eleitoral que trata o povo como bando de tolos com necessidade de tutela: "não pode isso, não pode aquilo"...

Mas, o que importa mesmo, o que deveria estar presente na consciência dos eleitores são algumas poucas e simples ideias. Ei-las, algumas, a seguir.

1. As eleições são parte importante da formação da nossa jovem democracia. Votando, aprende-se a participar, toma-se consciência de que o poder pertence originariamente ao povo e é este quem escolhe a quem confiá-lo. Os governantes são representantes da vontade do povo e a ele devem servir.

2. O período eleitoral deve ser ocasião para examinar com seriedade o caminho político dos candidatos. Distinguindo-se cuidadosamente os verdadeiros dos falsos argumentos da campanha, é necessário analisar atentamente a personalidade e o histórico de cada um dos que pleiteiam ser eleitos. Atenção que é importante para a democracia não somente votar, mas avaliar o que foi feito com o voto que se deu: foi ele honrado ou não no exercício do mandato anterior que tal político exerceu? Qual o histórico político do seu candidato: cesteiro que faz um cesto, faz um cento!

3. O eleitor deve votar pensando no bem comum, ou seja, nos grandes projetos para o bem da maioria. Seria imoral um voto dado pensando somente no próprio benefício! É preciso saber conjugar os legítimos interesses de cada um com o bem da sociedade em geral. No caso de um cristão, este nunca deve votar em quem defende valores contrários à fé: aborto, sexo "livre", dissolução da família, ideologia de gênero, artistas com shows imorais e que denigrem a fé, educação sexual aberrante nas escolas, laicismo, etc. A guerra contra o cristianismo é clara, pesada e metódica. Não dá para brincar com isto! Não vote em quem aprovou e defendeu leis contrárias aos valores cristãos! Não deixe que o cristianismo seja destruído em nosso País! Não vote, de modo algum, em quem é favorável ao aborto!

4. Os candidatos dignos do nosso voto devem ter preocupações com políticas públicas: saúde, educação, segurança pública e infraestrutura para o País. As promessas feitas pelos candidatos devem passar pelo crivo do realismo: donde virão os recursos para se cumprir o que se está prometendo? É uma promessas factível ou demagógica?

5. Deve-se prestar muita atenção no quesito corrupção, que tem causado enormes danos econômicos, morais e institucionais ao Brasil. Hoje, nosso País é uma nação desmoralizada pela praga da corrupção. A Lava Jato foi e é um bem enorme para o País; no entanto, muitos nela implicados são candidatos e muitos serão eleitos, constituindo uma tremenda desmoralização do próprio povo e para o próprio povo! Que vergonha para os brasileiros! Qual o futuro de um povo que escolhe ser governado e representado por ladrões? Que honra tem um povo assim? Merece ser roubado e espoliado, merece descambar para o atraso, o clientelismo e, por fim, para um regime ditatorial!

6. Nunca se deve trocar voto por benefícios particulares. Isto seria uma indigna compra de votos! Para o cidadão é imoral, para o eleitor é crime, para o cristão é pecado.