quinta-feira, 30 de agosto de 2018

“Carola, não!”, dispara “Ministra da Eucaristia” a Luciano Huck


Tudo começou com a pergunta, “a senhora é religiosa?”, ao que se ouviu um “muito”, empolgado. Apresentador Luciano Huck pede que a  participante do quadro “Quem quer ser um milionário?” explique esse “muito”. Ângela Camargo passa a relatar sua origem de fé e as funções realizadas por ela  em sua paróquia como Ministra Extraordinária da Sagrada Comunhão, Serva em um Grupo de Oração, até ser interrompida por uma inconveniente conclusão do apresentador: “…É carola mesmo?”

Criança Esperança ganha mais duas mobilizadoras pró-aborto e registra queda na arrecadação

Duas caras: atriz defende morte de nascituros indefesos pelo aborto e pede dinheiro para crianças indefesas em projeto do Unicef.

O Criança Esperança ganhou para esta  edição vinte novos mobilizadores, destes, duas atrizes com histórico de militância pró-aborto. São as artistas Astrid Fontenele e Camila Pitanga.

Também é mobilizadora pelo quarto ano consecutivo a atriz Leandra Leal que defende indiscriminadamente o aborto. 

Em 2014 a atriz protagonizou uma campanha na Revista TRIP defendendo o aborto. “Precisamos falar sobre o aborto”, dizia a atriz à época. Segundo Leal, a mulher tem o direito sobre seu corpo em todos os aspectos.  “Temos o direito de decidir”, afirma se referindo ao aborto, que é a morte deliberada  de bebês no ventre realizada com o consentimento da mãe.

Em maio deste ano, o site TV Foco, repercutiu a opinião da atriz apresentadora do Criança Esperança favorável ao aborto. “Não PL 1316 da Alerj que obriga médicos e agentes de saúde a notificarem a polícia quando uma mulher chegar com complicações pós-aborto. Aborto NÃO É caso de polícia! #foraPL1316″.

Quem também defendeu com veemência o direito de mães porem fim à vida do nascituro em seus ventres foi a atriz  Julia Lemmertz. Em novembro do ano passado a atriz protagonizou um vídeo que além da defesa do aborto ridicularizava a gravidez virginal de Maria, Mãe de Jesus.  A atriz  participou mais uma vez do Criança Esperança deste ano.

Conheça o “Vota, Família!”, a iniciativa do Sempre Família para as eleições 2018



Sempre Família lançou NO sábado (24/02) uma iniciativa que promete ser de grande utilidade nas eleições deste ano para os brasileiros que se preocupam com a defesa da vida e a promoção da família. No Vota, Família!, é possível conferir o posicionamento de cada pré-candidato à presidência da República e de cada partido político sobre temas de interesse para a família brasileira.

O lançamento do projeto ocorreu durante o Simpósio Família e Vida nas Eleições 2018, em Curitiba, um evento organizado pelo Sempre Família, com o apoio do jornal Gazeta do Povo, que contou com a presença de lideranças pró-vida e pró-família de todo o Brasil.

Os temas considerados pela análise do Vota, Família! se relacionam diretamente com as convicções defendidas pelo site. A posição de cada partido ou pré-candidato no que diz respeito à defesa da vida, casamento, drogas, conciliação entre trabalho e família, educação moral dos filhos e liberdade religiosa definiu a avaliação que cada partido ou pré-candidato recebeu. A avaliação tomou como base entrevistas, documentos, publicações em redes sociais e a análise de trajetória.



Vota, Família! se inspirou em iniciativas do exterior com objetivos semelhantes em seus países, como o Saber Votar, do México, e o Vota Valores, da Espanha. O Sempre Família tem publicado desde abril de 2017 uma série de matérias que analisam o posicionamento dos pré-candidatos à presidência em temas como o aborto, as drogas e o casamento homoafetivo, e agora, com o Vota, Família!, aprofunda o debate e facilita a visualização dessas informações. 

quarta-feira, 29 de agosto de 2018

Paraguai: Bispos expressam sua indignação e dor por cada caso de abuso na Igreja


A Conferência Episcopal do Paraguai (CEP) expressou a sua "indignação e dor por cada caso de abuso" dentro da Igreja e por cada pessoa "ferida e violada em sua dignidade".

Em uma mensagem do dia 27 de agosto, dirigida a "todos os católicos e a todos os cidadãos do Paraguai", os bispos assinalaram que "cada caso nos causa dor e comoção e não queremos que estes acontecimentos continuem ocorrendo na nossa Igreja e na nossa sociedade; nenhum caso a mais".

Nesse sentido, reiteraram o seu compromisso na proteção dos menores e das pessoas vulneráveis, "como manifestou com os Protocolos para a investigação de denúncias sobre abuso sexual de menores e de prevenção dos abusos sexuais contra menores".

Afirmaram que "não toleraremos abusos nem ofensas graves contra a moral e que os casos provados serão sancionados de acordo com o direito canônico, sem excluir a demissão do estado clerical e a expulsão".

Sacerdote de 82 anos é esfaqueado nas costas em igreja de Campos


Um sacerdote de 82 anos, identificado como Pe. Élio da Silva Athayde, foi esfaqueado nas costas na manhã desta terça-feira, dentro de uma Igreja em Campos dos Goytacazes (RJ).

O fato aconteceu no Santuário Nossa Senhora do Perpétuo Socorro, mais conhecido como Convento, no Parque do Rosário.

Segundo a Polícia Militar (PM), testemunhas contaram que o sujeito, um morador de rua que atuava como flanelinha perto de templo, teria atacado o padre após este se negar a lhe dar dinheiro.

O atacante foi detido e encaminhado para a 134ª Delegacia de Polícia, onde o caso foi registrado.

O padre foi socorrido pelo Corpo de Bombeiros e encaminhado para o Hospital Ferreira Machado. A instituição médica informou que ele está “lúcido, aparentemente sem gravidade” e “ainda passa por exames”.

Reflexões de D. Athanasius Schneider sobre o caso Viganò, a 'homossexualidade' e os abusos sexuais na Igreja


É um facto raro e extremamente grave, na história da Igreja, que um bispo acuse pública e especificamente o Papa reinante. Num documento recentemente publicado (de 22 de Agosto de 2018), o Arcebispo Carlo Maria Viganò testemunha que, desde há cinco anos, o Papa Francisco possui conhecimento de dois factos: que o Cardeal Theodor McCarrick cometeu violações sexuais contra seminaristas e contra seus subordinados, e que havia sanções, que o Papa Bento XVI lhe tinha imposto. Ademais, Dom Viganò confirmou a sua declaração por meio de um juramento sacro invocando o nome de Deus. Não há, portanto, motivo razoável e plausível para duvidar da veracidade do conteúdo do documento do Arcebispo Carlo Maria Viganò.

Católicos por todo o mundo, simples fiéis, os “pequenos”, estão profundamente chocados e escandalizados com os graves casos recentemente divulgados, nos quais autoridades da Igreja acobertaram e protegeram clérigos que cometeram abusos sexuais contra menores e contra seus próprios subordinados. Tal situação histórica, que a Igreja vive em nossos dias, requer absoluta transparência em todos os níveis da hierarquia da Igreja, e, em primeiro lugar, evidentemente, do próprio Papa.

É completamente insuficiente e nada convincente que as autoridades da Igreja continuem a formular apelos genéricos de tolerância zero em casos de abusos sexuais por parte de clérigos e pelo término de acobertamento desses casos. Igualmente insuficientes são os apelos estereotipados de perdão em nome das autoridades da Igreja. Esses apelos por tolerância zero e pedidos de perdão se tornarão críveis somente se as autoridades da Cúria Romana lançarem as cartas à mesa, dando nomes e sobrenomes de todos aqueles na Cúria Romana – independentemente do seu posto e título – que acobertaram os casos de abusos sexuais de menores e de subordinados.

Do documento de Dom Viganò pode-se chegar às seguintes conclusões:

Por que o papa tem razão quando convida a ler com atenção e bom senso a carta-acusação do arcebispo Viganò?


Você se lembra dos cartazes afixados à noite pelas ruas da Cidade Eterna, que nos interrogavam sobre onde estava a misericórdia do Papa Francisco diante de certas decisões suas, tomadas pelo bem da Igreja e para resolver as rixas nascidas dentro da Soberana Ordem de Malta? Francisco riu a respeito e não acrescentou mais nada.

Você se lembra da famosa carta – ou, talvez, seria melhor chamá-la de relatório de despesas – redigida em papel timbrado da Santa Sé, mas repleta de erros e rigorosamente sem qualquer assinatura, que continha a lista das somas de dinheiro utilizadas no já tristemente conhecido “caso Orlandi” e divulgada por um renomado jornalista que ainda hoje não nos disse de quem e como obteve aquele inquietante documento? O Santo Padre fez com que a Santa Sé respondesse, preocupando-se com o sofrimento e a dor daquela família, sem respostas concretas há muitos anos.

Você se lembra daquele documento assinado por uma centena de professores universitários e estudiosos onde se chegava a definir o papa de herético por causa das posições expressadas na exortação apostólica Amoris laetitia? Também dessa vez Francisco optou pelo silêncio barulhento das obras de misericórdia.

Com um pouco de esforço, não será difícil lembrar todos esses episódios. Agora, os jornais de todo o mundo nos relatam essa longuíssima carta, de mais de 10 páginas, de um arcebispo italiano, ex-núncio nos Estados Unidos, que, depois de nada menos do que cinco anos, desde o início do pontificado de Francisco, e depois de ter sido desautorizado de todas as responsabilidades junto à Santa Sé devido a várias e lamentáveis questões, quer convencer a todos que o papa sabia desde 2013 do envolvimento de um cardeal estadunidense em crimes de pedofilia confirmados, mas não fez nada.

O catolicismo nos Estados Unidos e a tentativa de golpe contra Francisco


Na sua carta de 20 de agosto a todo o povo de Deus, Francisco identificou no clericalismo a verdadeira chaga da Igreja: prova disso é a tentativa de golpe de Estado do fim de semana, com o memorial publicado pelo ex-núncio nos Estados Unidos, Carlo Maria Viganò.

A manobra foi estudada minuciosamente tanto nos tempos quanto nos modos – especialmente olhando para os jornalistas hostis a Francisco que se prestaram a isso – e fracassou, pelo menos quanto à tentativa de empurrar o papa a renunciar. Mas, para entender o que está acontecendo na Igreja, este momento deve ser analisado na rota entre os Estados Unidos e o Vaticano.

Por um lado, a manobra mostra uma soldagem entre uma agenda pessoal, fruto de sonhos de carreira despedaçados por parte de grupelhos adversos no pequeno mundo vaticano, e um vasto projeto ideológico e teológico que toma forma nos Estados Unidos desde as primeiras semanas do pontificado de Francisco.

Ainda em julho de 2013, antes mesmo de Francisco tomar a iniciativa mais significativa do pontificado, uma parte da Igreja e do episcopado estadunidense não hesitou em manifestar o seu descontentamento em relação a um pontificado, o de Francisco, não suficientemente conservador e alinhado com o conservadorismo político que havia se radicalizado desde 2008, ou seja, após a eleição à presidência de Barack Obama. Esses bispos e intelectuais católicos veem no Papa Francisco, desde o início, uma espécie de Obama da Igreja e adotam com Francisco uma tática semelhante à adotada para Obama: a deslegitimação.

Lidando com o escândalo dos abusos sexuais nos Estados Unidos desde 2002, os bispos estadunidenses nomeados por João Paulo II e Bento XVI não podem se irritar com o papado por ter criado uma classe episcopal inepta para tratar da única questão em relação à qual deveriam ser confiáveis, ou seja, “lei e ordem”. O momento oportuno para atacar Francisco foi oferecido pela tempestade perfeita do verão de 2018 – o rescaldo da viagem ao Chile, as revelações sobre o ex-cardeal Theodore McCarrick, as investigações sobre alguns seminários nos Estados Unidos e, finalmente, o relatório do Grande Júri da Pensilvânia.

Quem pensou essa operação aceita o risco de apontar para o Papa Francisco sem se importar com o fato de que um ataque a Francisco sobre a questão dos abusos necessariamente envolveria os seus dois antecessores imediatos. A tentativa de golpe contra Francisco fala sobre o estado em que se encontra a oposição extremista contra Francisco, especialmente nos Estados Unidos: o fato de a ala tradicionalista aceitar o risco de prejudicar Bento XVI e João Paulo II – no panteão católico estadunidense, vistos como o oposto de Francisco – diz muito sobre o seu desespero.