segunda-feira, 4 de junho de 2018

Bispo pede cautela a católicos frente à agenda ofensiva do mês do orgulho gay


Dom Thomas Tobin, Bispo de Providence (Estados Unidos), pediu aos católicos para “terem muito cuidado” frente à agenda moralmente ofensiva dos eventos do mês do “orgulho gay”, em junho.

Através do Twitter, Dom Tobin advertiu que o “mês LGBTQ” (lésbicas, gays, bissexuais, transexuais e queer) “não é uma celebração de respeito divertida e familiar”.

O mês do orgulho gay, assinalou, “promove um estilo de vida e uma agenda que é moralmente ofensiva”.

Em diversos países, como nos Estados Unidos, o lobby gay celebra o mês de orgulho em junho, com vários eventos e desfiles, muitas vezes apresentando homens seminus ou disfarçados de mulheres. Essas atividades promovem supostos direitos, como o casamento homossexual e a adoção por parte de casais do mesmo sexo.

A publicação do bispo norte-americano causou polêmica no Twitter, com um usuário que o criticou por “não ter ouvido o Papa Francisco”, que supostamente teria apoiado o estilo de vida homossexual.

“O Papa Francisco ama as pessoas e as acolhe, como Jesus, como todos nós acolhemos. O Papa Francisco não aprova o comportamento imoral”, sublinhou o Dom Tobin.

Entre as respostas ao Prelado, a usuária Erin Manning destacou que, em vez de participar das atividades do mês do orgulho gay, “nós católicos deveríamos celebrar o mês do Sagrado Coração”.

“Cada diocese, cada paróquia deve ter eventos especiais em homenagem ao Sagrado Coração de Jesus durante este mês, especialmente a adoração do Santíssimo Sacramento”, disse.

Às pessoas que se dizem católicas, mas rechaçam o ensinamento da Igreja sobre as práticas homossexuais, Kelly Schermann destacou que “não se pode assegurar ser ‘católico praticante’ se você não pratica/aceita todos os ensinamentos de Cristo e da Igreja”.

Igreja protestante retira imagem de Cristo que considera “muito católica”


Uma igreja batista nos Estados Unidos anunciou que, depois de 11 anos mantendo-a na fachada de seu templo, retirará uma imagem e alguns quadros porque os consideram “muito católicos”.

A Red Bank Baptist Church em Lexington, estado da Carolina do Sul, decidiu que a imagem branca de Cristo e os quadros em relevo que mostram algumas passagens da vida do Senhor fossem retirados no dia 31 de maio.

A notícia foi divulgada por seus líderes, Jeff Wright e Mike Dennis, em uma carta enviada ao artista criados da imagem e dos quadros, Bert Baker Jr., no começo do mês.

Na carta, assinalam que compreendem “que este não é um ícone católico, mas as pessoas percebem a imagem nesses termos. Por isso, os seguidores estão questionando a teologia e os valores essenciais da Red Bank Baptist Church”.

Baker, que era membro da igreja batista, fez a imagem e os quadros em 2007.

Em uma missiva que escreveu como resposta, explicou que, “sob cada um de seus braços, a imagem mostra eventos históricos que nós, como cristãos, cremos que representam a vida de Cristo. Não deve haver confusão sobre os fatos do nascimento, da vida, dos milagres, da crucificação, da morta e da ressurreição do Senhor”.

Em declarações ao jornal ‘The State’, Baker disse que não tem a “intenção de gerar debate”, entretanto, disse que “as pessoas não gostam da imagem porque parece muito católica, é simplesmente louco”.

“Esteve ali por 11 anos. Não concordo com a carta, me ofende”, afirmou.

Nota da Arquidiocese de BH: "Greve dos caminhoneiros: Tempo de aprendizado e mudanças”.


NOTA SOBRE O CONTEXTO ATUAL BRASILEIRO

Nós, Arquidiocese de Belo Horizonte, estamos juntos e sensíveis às solidariedades exigidas pelos trabalhadores brasileiros neste momento nacional. Solidariedade que nos faz próximos da dor do outro, nosso irmão. Estamos juntos nas necessidades de cada um e na luta por condições dignas de trabalho para cada cidadão e cidadã, construtores essenciais de nossa sociedade.

Este momento exige humildade para aprendermos as lições que, praticadas, possibilitam nossa reconstrução social, econômica, política e cultural. A paralisação dos caminhoneiros desenhou cenários que exigem o reconhecimento da força de cada segmento da sociedade. Reconhecimento muito necessário sob pena de criarmos situações perigosas e insustentáveis, com riscos muito sérios que podem produzir passivos e multiplicar os prejuízos que recaem sobre os ombros de todos, mais pesadamente sobre os ombros dos pobres.

O momento exige muita sabedoria e generosidade no enfrentamento da falta de combustíveis, precarização do transporte coletivo, prateleiras vazias nos supermercados, aumentos abusivos de preços.

Nigéria: Pastor afirma que o Papa é o Anticristo e que todos os católicos vão para o Inferno


A Nigéria está acostumada a ver os muçulmanos ligados ao grupo extremista Boko Haram massacrarem os cristãos em um dos conflitos religiosos mais intensos do mundo. Mas o país está testemunhando uma outra guerra, entre cristãos dos segmentos católico e evangélico.

Durante um culto este mês, na Igreja de Deus em Ikeja, na capital Lagos, o pastor Chris Okotie chocou a congregação ao dizer que todos os católicos do mundo vão para o inferno quando morrerem porque eles são adoradores de Satanás. Também afirmou que eles são liderados por um papa que é o Anticristo e um amigo da Diabo.

O pastor Okotie atacou Francisco diretamente e disse que a Igreja Católica Romana é “uma igreja falsificada, criado por Satanás”. Para ele, a maior prova é que os católicos se curvam diante de ídolos ao invés de glorificar somente a Jesus.

“Eles não são cristãos e nunca foram”, insistiu Okotie. “Eles não conhecem a Jesus. Acreditam que quando comem a hóstia aos domingos, estão comendo o corpo de Jesus. É um ritual.”

Anunciou ainda que é uma questão de tempo até que o papa Francisco revele-se o Anticristo e faça a Igreja Católica declarar lealdade completa ao Diabo. Afirmou que o Papa João Paulo II havia consagrado o mundo à imagem de Maria, mãe de Jesus, e que o papa Francisco fez a mesma coisa, tentando tirar a glória de Jesus Cristo.

Insistiu que era óbvio que os católicos não servem ao mesmo Cristo que é pregado na Bíblia. Acrescentou que os católicos não temem sequer ir para o inferno, por isso inventaram o purgatório. No final, apelou para que os fiéis ajudassem a salvar os católicos, anunciando-lhes o verdadeiro evangelho.

sábado, 2 de junho de 2018

Homilética: 9º Domingo do Tempo Comum - Ano B: "O Sábado é para o Homem"


A Liturgia nos faz ler hoje os textos da Bíblia que falam do dia de descanso festivo: o “sábado” dos Judeus e o “domingo” dos cristãos. A santificação do dia do Senhor ocupa um lugar privilegiado na Sagrada Escritura.

Tal como lemos em Dt 5, 12 – 15, foi o próprio Deus quem instituiu as festas do Povo escolhido e quem o instava a observá-las: Guardarás o dia do sábado e o santificarás, como te ordenou o Senhor, teu Deus. Trabalharás seis dias e neles farás todas as tuas obras; mas no sétimo dia, que é o repouso do Senhor, teu Deus, não farás trabalho algum…

Além do sábado, existiam entre os judeus outras festas principais: a Páscoa, o Pentecostes, os Tabernáculos em que se renovava a Aliança e se agradeciam os benefícios obtidos. O sábado, depois de seis dias de trabalho nos afazeres próprios de cada um, era o dia dedicado a Deus em reconhecimento da sua soberania sobre todas as coisas.

Jesus Cristo teve um grande apreço pelo sábado e pelas festividades judaicas, embora soubesse que, com a sua chegada, todas essas disposições seriam abolidas para darem lugar às festas cristãs. Então Jesus restaurou o sentido do sábado como celebração da vida em plenitude e da liberdade. Veio recolocar essas experiências no centro da fé vivida de modo pessoal e comunitário. É com base na experiência manifestada em Cristo ressuscitado que o apóstolo Paulo consegue suportar todo sofrimento em sua vida de luta pelo anúncio do evangelho.

Para a reevangelização do mundo, é particularmente urgente realizar um apostolado eficaz a respeito da santificação do domingo, um apostolado que penetre nas famílias. Porque há gente que esmorece e chega a perder o espírito cristão por uma maneira errada de descansar nos fins de semana. “É dever dos cristãos a preocupação de fazer que o domingo se converta novamente no dia do Senhor, e que a Santa Missa seja o centro da vida cristã… O domingo deve ser um dia para descansar em Deus, para adorar, suplicar, agradecer, pedir perdão ao Senhor pelas culpas coe metidas na semana que passou, pedir-lhe graças de luz e força espiritual para os dias da semana que começa” ( Papa Pio Xll ) e que iniciaremos então com mais alegria e com o desejo de acometer o trabalho com outro entusiasmo.

Clero do Crato repudia notícia falsa sobre deposição do bispo por padres

DIOCESE DE CRATO
NOTA DE REPÚDIO

Nós, Clero da Diocese de Crato, manifestamos repúdio diante das matérias veiculadas pelo Jornal do Cariri e o site Ceará News, na manhã desta terça- feira, dia 29 de maio, que tentam, claramente, denegrir a imagem dessa Igreja particular na pessoa do seu pastor diocesano, Dom Gilberto Pastana.

Não é de hoje que esses veículos, usando a comunicação de forma irresponsável, querem suscitar desconfiança e abrir vias de desunião entre nós e os diocesanos. É notório que todo o conteúdo dos textos publicados é composto por informações mentirosas, o que os enquadram no contexto das Fake News, ou seja, notícias falsas, pois a linguagem é vaga e o teor da argumentação dá margem à inverdade.

Como nos alerta o Papa Francisco, em mensagem para o Dia Mundial das Comunicações Sociais 2018, as Fake News são “infundadas, baseadas em dados inexistentes ou distorcidos, tendentes a enganar e até manipular o destinatário. A sua divulgação pode visar objetivos prefixados, influenciar opções políticas e favorecer lucros econômicos”.

sexta-feira, 1 de junho de 2018

Grupo gay processa igreja católica por se recusar sediar evento LGBT


O ex-gerente de um centro de eventos está processando a Igreja Católica do Santo Rosário, em Portlanad (EUA), por causa da “cláusula moral” em seu contrato, que proibia a realização de eventos LGBT.

Alan Peters tinha um acordo para arrendar o Centro de Evento Ambridge, cujo prédio pertence à igreja. Em 2015, um grupo de ativistas LGBT tentou alugar o espaço, mas o pedido foi recusado porque isso violava o contrato.

Na época, Peters afirmou à organização LGBT que iria “atualizaria os termos do contrato, para que estivesse em conformidade com a lei”. Pouco tempo depois, sua empresa, a Holladay Investors, contratou um funcionário LGBT para mostrar que não tinha preconceitos.

Com a recusa da Igreja do Santo Rosário em alterar o contrato em vigência, a Holladay Investors decidiu processá-la. Ele está buscando US$ 2,4 milhões de “danos materiais, discriminação e violações dos direitos civis e das leis comerciais”.

Sua alegação é que a Santo Rosário decidiu encerrar o contrato de arrendamento, que estava em vigor desde 2008. Na primeira renovação, em 2012, os termos acordados deixavam claro que o centro de eventos podia e não podia fazer.

“A igreja deixou explícito que o Ambridge não poderia hospedar eventos promovidos por grupos afiliados com a comunidade LGBT”, afirma o processo, lembrando que no espaço não eram realizadas missas, mas pertencia à Igreja Católica do Santo Rosário.

Para a empresa de Peters, eles foram muito prejudicados com toda a “imprensa negativa” que receberam na época e sofreram “danos à reputação” por causa da “ação discriminatória” da Igreja.

Senado aprova criação do Grupo Parlamentar Brasil-Coreia do Norte


O Plenário do Senado aprovou nesta quarta-feira (30) a criação do Grupo Parlamentar de Amizade Brasil-Coreia do Norte, na forma do projeto de resolução (PRS) 18/2018. A proposta, do senador Fernando Collor (PTC-AL), tem a finalidade de incentivar e desenvolver as relações bilaterais entre os Poderes Legislativos dos dois países. O texto segue para promulgação.

Desde 2009, o Brasil possui uma embaixada localizada na Coreia do Norte e é o único país latino-americano com embaixadas residentes nas duas Coreias. A instituição do grupo de amizade é a primeira ação da “agenda de 6 pontos” de Collor. O senador visitou a Coreia do Norte em missão oficial no fim de abril e, como presidente da Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional (CRE), comprometeu-se a avançar na pauta de cooperação dos países.

O relator do projeto, senador Pedro Chaves (PRB-MS), destacou que a criação do grupo vai proporcionar mais integração entre os países num momento em que a Coreia do Norte se reaproxima de outros atores internacionais.