sexta-feira, 27 de janeiro de 2017

Quais são meus valores?


Os valores podem ser definidos como horizontes de referência. O horizonte é como uma linha imaginária que nunca se toca e que se afasta na medida em que nos aproximamos dela. Tem momentos que a linha do horizonte é nítida e próxima; em outros momentos parece embaçada, fora de foco. O mesmo ocorre com os valores que em determinados momentos intuímos com clareza e em outros momentos não ficam tão nítidos. Não são uma ilusão por influenciarem diretamente no cotidiano.

Um exercício interessante a ser feito é tentar hierarquizar nossos valores. Tentar fazer a nossa pirâmide de valores dando a eles um ordenamento, do menos significativo ao mais importante. Talvez este exercício possa trazer surpresas. O ordenamento feito, através do exercício de discernimento, talvez revele uma realidade diferente daquela que achamos que era. Porém, torna-se um momento de tomada de consciência.

Os valores pessoais, muitas vezes, não correspondem e nem vão ao encontro dos valores sociais em se vive. O medo de sermos marginalizados ou excluídos faz com que frequentemente nossas prioridades não estejam tão claras. Outras vezes, não se vive de acordo com as convicções, gerando tensão e incoerência na vida pessoal. 

Os valores não são objetos a serem possuídos, mas fazem parte da natureza mais íntima da pessoa, fazem parte da essência. O nosso estilo de vida é uma manifestação externa das convicções interiores. É sinal de autodeterminação agir segundo os próprios valores e tê-los presente ao tomarmos decisões, principalmente num ambiente externo desfavorável.   

A enérgica resposta dos Bispos do México ao muro fronteiriço de Trump


Na quinta-feira, 26 de janeiro, os bispos do México responderam energicamente à recente ordem executiva do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, que busca construir de forma “imediata” um muro na fronteira com o México para combater a migração ilegal.

Em um comunicado da Conferência do Episcopado Mexicano (CEM), os bispos expressaram sua “dor e rechaço” pela decisão de Trump, anunciada no dia 25 de janeiro.

Deste modo, recordaram que, há mais de 20 anos, os prelados “da fronteira do norte do México e da fronteira do sul dos Estados Unidos estamos trabalhando” a fim de oferecer “a melhor atenção aos fiéis que habitam em dois países irmãos, localizados propriamente em uma única cidade; comunidades de fé atendidas por duas Dioceses (como Matamoros e Brownsville, ou Laredo e Nuevo Laredo, por exemplo)”.

“A primeira coisa que nos causa dor é o fato de que muitas pessoas que vivem sua relação de família, fé, trabalho ou amizade, ficarão ainda mais bloqueadas por esta interferência desumana”, lamentaram.

Os bispos recordaram as palavras de Dom Joe Vasquez, Presidente do Comitê de Migração da Conferência do Episcopado dos Estados Unidos e Bispo da Diocese de Austin, que assinalou, entre outras coisas, que “a construção desse muro fará com que os imigrantes, sobretudo os mais vulneráveis, mulheres e crianças, sejam ainda mais explorados por traficantes e contrabandistas”.

Além disso, a construção dessa barreira desestabilizará muitas comunidades que vivem pacificamente ao longo da fronteira”, disse.

Os bispos do México afirmam que, como Igreja no país, “seguiremos apoiando de maneira próxima e solidária tantos irmãos que provêm do Centro e da América do Sul e que passam pelo nosso país para chegar aos Estados Unidos”.

“Expressamos nossa dor e rechaço pela construção deste muro e convidamos respeitosamente a fazer uma reflexão mais profunda a respeito de como podemos buscar a segurança, o desenvolvimento, a ativação do emprego e outras medidas, necessárias e justas, sem causar mais danos do que já sofrem os mais pobres e vulneráveis”, indicaram.

Em seguida, os prelados exortaram as autoridades a fim de que, “nos diálogos e busca de acordos com os Estados Unidos, defendam caminhos justos, que protejam a dignidade e o respeito às pessoas, sem importar sua nacionalidade nem credo e, sobretudo, apreciem a riqueza que contribuem em sua busca de melhores oportunidades de vida. Cada pessoa tem um valor intrínseco e incalculável como filho de Deus”.

Os bispos expressaram seu respeito pelo direito do governo dos Estados Unidos de respeitar suas fronteiras, mas assinalaram que não consideram que “uma aplicação rigorosa e intensiva da lei seja a maneira de alcançar seus objetivos e que, pelo contrário, estas ações são alarmantes e causam temor entre os imigrantes, desintegrando muitas famílias sem nenhuma consideração”.

Os prelados concluíram o seu comunicado pedindo a “nossa Mãe de Guadalupe, Imperatriz de toda a América”, que “acompanhe as pessoas que têm a responsabilidade das negociações em ambos os países” e que “dê consolo e proteção aos nossos irmãos imigrantes”.

O "monstruoso” Trump derrotou a “bela” Hillary


O jornalista William Waack abriu seu programa “Globo News Painel” de 12/11/2016, cujo tema foi “Perspectivas dos Estados Unidos e do mundo com Donald Trump na Presidência”, dizendo-se perplexo com o resultado as eleições dos Estados Unidos, perguntando “o que teria havido com os eleitores norte-americanos” para elegerem o “monstro” Trump.

Citou duas possibilidades para Donald Trump:

A primeira e a melhor é que ele não cumpra o que prometeu a seus eleitores e adapte seu governo a coisas sensatamente possíveis.

A segunda seria o cumprimento das promessas absurdas, inaceitáveis, discriminatórias, fascistas, machistas, homofóbicas e islamofóbicas que fez na campanha eleitoral, cuja realização comprometeria a paz mundial.

Quer dizer, William torce para que Trump não cumpra o que prometeu a seus mais de 60 milhões de eleitores e faça um governo mais de acordo com o que prometeu Hillary Clinton aos eleitores dela!

É claro que toda a mídia esquerdista brasileira ficou horrorizada com a vitória de Trump, o que não é de estranhar e agora pintam o futuro apocalíptico do mundo com aquele “monstro” louco e fascista na Presidência da nação mais poderosa do planeta.

O que me deixa perplexo é que quase todos os jornalistas da direita brasileira também têm a mesma visão que a eleição de Trump é um desastre de proporções apocalípticas para todo o mundo.

Parece ter razão a jornalista Gioconda Brasil ao dizer que não havia cobertura jornalística das eleições norte-americanas, mas apenas torcida por Hillary Clinton.

Então os vitoriosos eleitores norte-americanos com a eleição de Trump e os milhões de seus apoiadores nas redes sociais de todo o mundo estão loucos e os jornalistas são os únicos que perceberam o grande equívoco que cometeram apoiando aquele “monstro” e sabem mais o que é melhor para os moradores dos Estados Unidos do que os próprios moradores.

Trump teve uma vitória acachapante no Colégio Eleitoral, com 306 votos contra 232 da adversária. No voto popular teve apenas uns 250 mil votos a menos que Hillary, num total de mais de 120 milhões de eleitores. Praticamente empatados. Fez campanha pelas regras eleitorais vigentes e nem deu muita importância à Califórnia, onde perderia de qualquer maneira, pois o estado é fortemente democrata e perdeu por diferença de mais de 4 milhões de votos.

As maravilhas de Deus


Deus libertou o povo de Israel da escravidão do Egito, realizando muitos portentos e prodígios: abriu-lhes uma passagem a pé enxuto pelo Mar Vermelho; sustentou-os no deserto com um alimento vindo do céu, o maná e as codornizes; para acalmar a sua sede, fez brotar da rocha duríssima uma fonte de água viva; deu-lhes a vitória sobre todos os inimigos que declararam guerra contra eles; por algum tempo, fez voltar atrás a corrente impetuosa das águas do Jordão; dividiu e repartiu por eles, segundo o número das tribos e famílias, a terra prometida. Mas aqueles homens ingratos, esquecendo tanto amor e generosidade, abandonaram e repudiaram o culto de Deus verdadeiro e entregaram-se, uma e outra vez, ao abominável crime da idolatria.

Depois, também a nós, quando éramos ainda pagãos e nos deixávamos arrastar para os ídolos mudos sem nenhuma resistência, Deus nos arrancou da oliveira brava da gentilidade, a que pertencíamos por natureza, e nos enxertou na verdadeira oliveira do povo judaico, podando alguns dos seus ramos naturais, e nos fez participar na raiz e riqueza da sua graça. Finalmente, não poupou o seu próprio Filho, mas entregou-O à morte por todos nós, como vítima e sacrifício agradável a Deus, para nos resgatar de toda a iniquidade e preparar para si um povo perfeito.

Tudo isto, mais que argumentos, são sinais evidentes do imenso amor e bondade de Deus para conosco; e contudo, como homens mais ingratos ainda, ultrapassando todos os limites da ingratidão, não refletimos no seu amor, nem reconhecemos a grandeza dos seus benefícios, antes nos tornamos mais insolentes e desprezamos o autor e dispensador de tão grandes bens. Nem sequer a surpreendente misericórdia de que usa continuamente para com os pecadores nos move a ordenar a nossa vida e costumes de acordo com a sua santíssima vontade. 

Todas estas maravilhas são verdadeiramente dignas de ser escritas para perpétua memória das gerações futuras, a fim de que todos os que vierem a usar o nome de cristãos reconheçam a infinita bondade de Deus para conosco e não cessem de cantar os louvores divinos.



Do Comentário de São João Fisher, bispo e mártir, sobre os salmos (Ps. 101: Opera omnia, ed. 1597, pp. 1588-1589) (Sec. XVI)

Acredite, não se deixe desanimar!


Quando estamos passando por um tempo de deserto, de secura espiritual, sofrimento ou doença, se não estivermos equilibradamente preparados (o que nunca estamos), deixamo-nos vencer por um pessimismo que anda pelo ar e pelos corações das pessoas, um espírito de derrota, de fracasso incrível. A pressão, os comentários infelizes e as pessoas não têm culpa, elas estão mergulhadas, engolidas pelo pessimismo, muitas vezes, com pensamentos assim: “”O meu problema é maior do que o seu””; “Eu tenho mais tempo nesta situação””; “Ah, você está passando por tudo isso e eu por mais aquilo…””; “Não tem mais jeito!””. Um falso conformismo toma conta do nosso coração, parece que patinamos e não saímos do lugar. Quando a Palavra nos exorta ao seguinte:

“Não vos conformeis com este mundo, mas transformai-vos pela renovação do vosso espírito, para que possais discernir qual é a vontade de Deus, o que é bom, o que lhe agrada e o que é perfeito” (Romanos 12,2).

Diante do sistema desse mundo tenebroso e sem Deus, o maligno têm nos feito acreditar que não é possível e que não somos capazes. Como eu, sozinho, vou mudar toda essa situação?” Por isso, renunciemos a esse espírito de derrota e alarguemos as nossas fronteiras, porque eu sei em quem coloquei minha esperança, sei que ela não engana. O Espírito de Deus foi derramado em nossos corações. Em Cristo, qualquer que seja a situação, nunca somos fracassados, mas sempre vencedores!

O Senhor nos dotou de uma capacidade chamada superação, lembremo-nos de Cristo caminhando para o Calvário, dos apóstolos e mártires no início da Igreja, de João Paulo II e Madre Teresa de Calcutá, que sempre se levantavam das cinzas e davam uma resposta diferente à vida e ao mundo. 

quinta-feira, 26 de janeiro de 2017

“Aborto realiza o sonho das mulheres”, disse Obama


O ex-presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, emitiu no dia 24 de janeiro de 2014 um comunicado por ocasião dos 41 anos da decisão judicial do caso Roe vs. Wade que abriu as portas ao aborto nesse país em 22 de janeiro de 1973 e que permitiu o extermínio de 57 milhões de bebês no ventre de suas mães.

Em seu comunicado, Obama qualifica o aniversário de Roe vs. Wade como uma oportunidade para que as mulheres possam “alcançar seus sonhos”. Obama assegurou que hoje “renovamos nosso compromisso ao princípio diretriz da decisão (de Roe vs. Wade): que toda mulher deve ser capaz de fazer suas próprias escolhas sobre seu corpo e sua saúde”. “Reafirmamos o nosso firme compromisso de proteger o acesso da mulher a um cuidado da saúde acessível e seu direito constitucional à privacidade, incluindo o direito à liberdade reprodutiva”, disse Obama.

Ao concluir sua mensagem, o presidente norte-americano relacionou seus compromissos com o aborto com que os Estados Unidos “seja um país onde todos merecem a mesma liberdade e oportunidades para cumprir seus sonhos”. Obama promoveu durante seus dois governos um mandato que obriga os empresários a pagarem por planos de saúde que cubram aborto e anticoncepção para os seus trabalhadores, mesmo que em consciência se oponham a estas práticas anti-vida.

Durante sua campanha eleitoral de reeleição em 2012, Obama recebeu mais de 15 milhões de dólares da maior corporação de aborto do mundo, a International Planned Parenthood Federation, que logo assumiu o crédito de sua vitória eleitoral. O ator, produtor e líder pró-vida Eduardo Verástegui, denunciou que dos 3 mil abortos que se realizam cada dia nos Estados Unidos, 650 são bebês latinos. “Os hispanos somos os mais afetados pela indústria do aborto”, assinalou, indicando que “as crianças dos grupos minoritários (hispanos e afro-americanos) estão sendo abortadas em uma proporção de mais do dobro em comparação com as crianças anglo-saxões”. 

Por que incomoda tanto o nome de Ives Gandra para o STF?


Nesta semana, tão logo o nome de Ives Gandra da Silva Martins Filho despontou como favorito para o Supremo Tribunal Federal — conforme previsão acertada da mídia alternativa —, a imprensa convencional, pouco dada à imparcialidade, já começou a praticar o seu habitual "assassinato de reputações".

Para o colunista Lauro Jardim, de O Globo, por exemplo, Ives seria "um legítimo representante do século XIX no Supremo". Um site da periferia virtual, do qual não vale a pena fazer propaganda, afirma que a nomeação de Gandra seria o avanço da "seita fascista" Opus Dei no Brasil. Até as revistas Carta Capital e Veja, que normalmente não se sintonizam em matéria política, entraram em um acordo: para a primeira, "Ives demonstra um pensamento preocupante sobre matéria de família"; para a segunda, "Gandra é tido como honesto, católico fervoroso e acima do bem e do mal (!)" (o que, evidentemente, não pode ser um elogio).

O chilique dos jornalistas é devido, obviamente, às posições conservadoras que Ives Gandra manifestamente sustenta em questões de moralidade. Para suscitar o escândalo em relação ao jurista, que é hoje presidente do Tribunal Superior do Trabalho, a mídia faz questão de ressuscitar inclusive trechos de uma obra sua de Direito Constitucional, na qual o ministro defende a complementaridade dos sexos para a existência de um verdadeiro matrimônio, afirma o caráter especialmente procriativo da sociedade conjugal (sexo tem a ver com filhos, não é algo extraordinário?) e condena a realidade do divórcio, cuja admissão no direito positivo só o que tem causado é "maior número de separações", "maior número de filhos desajustados" e "maior despreparo para o casamento".

Em resumo, Ives Gandra Filho parece ostentar apenas um "defeito": pensar como a maioria dos brasileiros pensa. Sim, porque, independentemente da religião a que pertençam, a verdade é que a maior parte dos brasileiros é contrária ao aborto, é contrária ao divórcio, é contrária ao casamento gay, ao mesmo tempo em que é a favor da vida, a favor da família e a favor do casamento monogâmico natural. Todas essas questões, portanto, que para a mídia liberal parecem pesar em desfavor de Ives, para qualquer brasileiro médio é (ou pelo menos deveria ser) motivo de grande satisfação. Com a nomeação de Ives Gandra para o Supremo, finalmente teríamos, na mais alta instância do Poder Judiciário, um ministro de identidade cristã, capaz de falar diretamente aos cidadãos de bem de nosso país.

Porém, é evidente, um bom juiz não se deve medir por sua "representatividade", mas por atuar conforme a lei — e nisso, igualmente, Ives Gandra Filho só parece acumular ainda mais pontos a seu favor. Crítico ferrenho do ativismo judicial, Ives Filho aprendeu com o pai que, para manter o equilíbrio em uma democracia, cada esfera do poder deve manter-se sadiamente dentro de seus limites institucionais, os quais foram fixados pela própria Constituição. Dele não ouviremos, portanto, que um magistrado, depois da investidura, não deve satisfação a mais ninguém. Por sua atuação, não seremos surpreendidos com a criação ou revogação arbitrária das leis de nosso país. Isso porque, muito antes de ser indicado para o STF — e mesmo que a sua nomeação não aconteça —, Ives Filho já tem demonstrado compreender, tanto em sua obra quanto em sua atuação junto à magistratura, o que significa zelar, afinal, pela "guarda da Constituição".

A reação frenética da mídia, então, o que revela? 

França: Praça é dedicada em memória do Pe. Jacques Hamel, assassinado pelo ISIS


O distrito de Ermont, localizado ao norte de Paris (França), quis honrar com uma praça com seu nome o Pe. Jacques Hamel, sacerdote assassinado por dois terroristas do Estado Islâmico (ISIS) em 26 de julho de 2016, enquanto celebrava Missa.

Na inauguração realizada no dia 22 de janeiro estiveram presentes todas as comunidades religiosas da região e a família do sacerdote. 

O prefeito de Ermont e senador, Hugues Portelli, explicou ao jornal ‘Le Parisien’ que esta praça não tinha nome e está em frente ao centro paroquial João Paulo II, que acolhe as reuniões dos católicos assim como também encontros ecumênicos.

Portelli disse que a decisão de colocar o nome desta praça em homenagem ao Pe. Hamel foi submetida à votação há dois meses e o resultado foi “unânime”: todos votaram a favor.

Na cerimônia de inauguração, o prefeito de Ermont homenageou o Pe. Jacques Hamel, descrevendo-o como “um mártir da fé” e “um exemplo de diálogo entre as religiões e comunidades da sua paróquia nos subúrbios de Rouen e se uniu a todas aquelas vítimas inocentes do fanatismo em nosso país e no mundo”.