A Igreja celebra o dia dos Fiéis Defuntos ou dia de Finados
imediatamente após o dia de Todos os Santos (1º de novembro). Ambas as celebrações estão
intimamente ligadas, uma vez que fazemos a memória dos que já se encontram na
pátria celeste. Veneramos os santos reconhecidos oficialmente pela Igreja e
pedimos a sua intercessão. No entanto, todos os que estão junto de Deus são
também santos. Muitos deles foram nossos parentes, amigos ou conhecidos.
Lembramo-nos deles e também de todas as pessoas que faleceram.
Desde os primeiros séculos, os cristãos rezam pelos falecidos, visitando os túmulos dos mártires e recordando seus testemunhos de fé e amor. A partir do século V, a Igreja dedica um dia do ano para rezar por todas as pessoas falecidas, também por aquelas que ninguém lembra. É um dia que evoca saudade, esperança e compromisso. Saudade daqueles que partiram e marcaram, de uma maneira ou de outra, a vida de todos nós que ainda peregrinamos neste mundo. Esperança porque nos foi revelado que a morte não tem a última palavra, é passagem para a vida em plenitude. Compromisso porque queremos que nosso tempo histórico seja vivido de acordo com o que nos exorta a palavra de Deus.
Como Jó, depositamos nossa confiança naquele que é o defensor da vida (I leitura). Renovamos nossa convicção de que “a esperança não decepciona”, como afirma Paulo em sua carta aos Romanos (II leitura). E nos consolamos, agradecidos, com a declaração de Jesus: “Esta é a vontade daquele que me enviou: que eu não deixe perecer nenhum daqueles que me deu, mas que os ressuscite no último dia”.
Nossa vida é medida pelo tempo, ao longo do qual passamos por mudanças, envelhecemos e, como acontece com todos os seres vivos da terra, a morte aparece com o fim normal da vida, é a conclusão da peregrinação terrestre do homem. Mas graças a Cristo, a morte cristã tem um sentido positivo. São Paulo nos conforta dizendo: “Para mim, a vida é Cristo, e morrer é lucro” (Fl 1,21); e nos diz ainda: “Se com Ele morrermos, com Ele viveremos” (2Tm 2,11). Na morte, Deus chama o homem a si. É por isso que o cristão pode sentir, em relação à morte, uma aspiração semelhante à de São Paulo: “O meu desejo é partir e ir estar com Cristo” (Fl 1,23). E cada cristão pode transformar a sua própria morte em um ato de obediência e de amor para com o Pai, a exemplo de Cristo.
Cremos firmemente que, da mesma forma que Cristo ressuscitou verdadeiramente dos mortos, e vive para sempre, assim também, depois da morte, os justos viverão para sempre (cf. Jo 6,39ss). Crer na ressurreição dos mortos foi, desde os primeiros tempos, um elemento essencial da fé cristã. E o próprio Jesus liga a fé na ressurreição à sua própria pessoa: “Eu sou a ressurreição e a vida” (Jo 11,25). Também recitamos o Credo e rezamos: “Creio na ressurreição dos mortos, na vida eterna”. E com relação à morte Santa Teresinha do Menino Jesus dizia: “Eu não morro, entro na vida”. E a Igreja nos encoraja à preparação para a morte e a pedir à Mãe de Deus que interceda por nós “agora e na hora da nossa morte”, como rezamos quotidianamente na oração da Ave Maria.
E ao nos dirigirmos aos cemitérios para rezar pelos nossos defuntos, somos convidados, mais uma vez, a renovar com coragem e com força a nossa fé na vida eterna, e mais, viver com esta grande esperança e testemunhá-la ao mundo. Diante da morte, nada mais consolador do que a mensagem do próprio Cristo. Ele sabia que iria passar por este caminho, pelo caminho da dor que culminaria com a sua morte de cruz. Mas após o terceiro dia ocorreu a ressurreição. E São Paulo vem ainda nos confirmar: “Se Cristo não ressuscitou, vazia é a nossa fé” (1Cor 15,14).
Desde os primeiros séculos, os cristãos rezam pelos falecidos, visitando os túmulos dos mártires e recordando seus testemunhos de fé e amor. A partir do século V, a Igreja dedica um dia do ano para rezar por todas as pessoas falecidas, também por aquelas que ninguém lembra. É um dia que evoca saudade, esperança e compromisso. Saudade daqueles que partiram e marcaram, de uma maneira ou de outra, a vida de todos nós que ainda peregrinamos neste mundo. Esperança porque nos foi revelado que a morte não tem a última palavra, é passagem para a vida em plenitude. Compromisso porque queremos que nosso tempo histórico seja vivido de acordo com o que nos exorta a palavra de Deus.
Como Jó, depositamos nossa confiança naquele que é o defensor da vida (I leitura). Renovamos nossa convicção de que “a esperança não decepciona”, como afirma Paulo em sua carta aos Romanos (II leitura). E nos consolamos, agradecidos, com a declaração de Jesus: “Esta é a vontade daquele que me enviou: que eu não deixe perecer nenhum daqueles que me deu, mas que os ressuscite no último dia”.
Nossa vida é medida pelo tempo, ao longo do qual passamos por mudanças, envelhecemos e, como acontece com todos os seres vivos da terra, a morte aparece com o fim normal da vida, é a conclusão da peregrinação terrestre do homem. Mas graças a Cristo, a morte cristã tem um sentido positivo. São Paulo nos conforta dizendo: “Para mim, a vida é Cristo, e morrer é lucro” (Fl 1,21); e nos diz ainda: “Se com Ele morrermos, com Ele viveremos” (2Tm 2,11). Na morte, Deus chama o homem a si. É por isso que o cristão pode sentir, em relação à morte, uma aspiração semelhante à de São Paulo: “O meu desejo é partir e ir estar com Cristo” (Fl 1,23). E cada cristão pode transformar a sua própria morte em um ato de obediência e de amor para com o Pai, a exemplo de Cristo.
Cremos firmemente que, da mesma forma que Cristo ressuscitou verdadeiramente dos mortos, e vive para sempre, assim também, depois da morte, os justos viverão para sempre (cf. Jo 6,39ss). Crer na ressurreição dos mortos foi, desde os primeiros tempos, um elemento essencial da fé cristã. E o próprio Jesus liga a fé na ressurreição à sua própria pessoa: “Eu sou a ressurreição e a vida” (Jo 11,25). Também recitamos o Credo e rezamos: “Creio na ressurreição dos mortos, na vida eterna”. E com relação à morte Santa Teresinha do Menino Jesus dizia: “Eu não morro, entro na vida”. E a Igreja nos encoraja à preparação para a morte e a pedir à Mãe de Deus que interceda por nós “agora e na hora da nossa morte”, como rezamos quotidianamente na oração da Ave Maria.
E ao nos dirigirmos aos cemitérios para rezar pelos nossos defuntos, somos convidados, mais uma vez, a renovar com coragem e com força a nossa fé na vida eterna, e mais, viver com esta grande esperança e testemunhá-la ao mundo. Diante da morte, nada mais consolador do que a mensagem do próprio Cristo. Ele sabia que iria passar por este caminho, pelo caminho da dor que culminaria com a sua morte de cruz. Mas após o terceiro dia ocorreu a ressurreição. E São Paulo vem ainda nos confirmar: “Se Cristo não ressuscitou, vazia é a nossa fé” (1Cor 15,14).