terça-feira, 31 de maio de 2016

Deputado cobra posicionamento da Comissão de Direitos Humanos da AL sobre o monólogo Histórias Compartilhadas apresentado na UFC


O deputado Carlos Matos (PSDB) cobrou, no primeiro expediente da sessão plenária desta terça-feira, dia 31, esclarecimentos à Comissão de Direitos Humanos e Cidadania da Assembleia sobre o monólogo Histórias Compartilhadas, apresentado durante um seminário sobre gênero e sexualidade da Universidade Federal do Ceará – UFC.

O parlamentar informou que irá elaborar um requerimento solicitando que a Comissão convide a representação da UFC à Assembleia Legislativa-AL para prestar esclarecimentos sobre a peça, bem como sobre a nota publicada pelo reitor da instituição. “Queremos saber se os direitos humanos estão sendo respeitados ou não. Há fortes indícios de ofensa ao Código Penal e tal fato não pode ser acobertado ou negligenciado pela universidade”, afirmou.

Ao homem não bastou matar o Cristo


“Escrevi para ele os grandes ensinamentos da minha lei, 
mas estes foram tratados como uma coisa estranha” (Oséias 8,12).

Ao homem não bastou matar o Cristo. Ao homem, aliado ao pecado, cego pelas tentações, distorções e dissimulações do diabo o anjo caído, o príncipe deste mundo, agenciador do pecado original não bastou perseguir, agredir e matar o Cristo.

Além disso, o homem quis e quer: continuar não crendo n’Ele; ofendê-Lo, ridicularizá-Lo, blasfemar Seu nome; perseguir, ofender e ridicularizar (quando não matar) também todos aqueles que n’Ele creem, desde então. Não apenas isso, mas, também, por outro lado, “adorá-Lo” com fanatismo e violência, distorcer suas palavras e mensagens para interesses próprios e/ou maldosos, atribuir práticas humanamente rígidas (assim como discursos humanamente adoecidos) ao seu Nome Divino…

E as distorções são tantas, que o mundo do pecado, aliado ao diabo ou cegado por este, vê como se fossem certas sobre Ele todas as distorções, e vê como distorção tudo o que é certo e ortodoxo sobre Ele: pois é isso que o diabo e o pecado fazem, distorcem a mente, os olhos e o espírito dos homens, ainda não agraciados com o despertar da fé.

A fé, por sua vez, remove imediatamente (ou gradativamente) do nosso olhar as lentes distorcidas do pecado, e nos torna então (mais) aptos a perceber a presença verdadeira, libertadora e transformadora de Deus, de que passamos a cuidar e que desejamos, e a presença do pecado, que passamos rejeitar e a evitar.

As distorções se espalham, neste mundo, com muito maior rapidez e intensidade do que as percepções e coisas retas, diretas e claras. De modo que os homens não conseguem mais ver com retidão, e esta é uma consequência agradável ao diabo, pois os homens que não conseguem ver com clareza desenvolvem uma dificuldade quase cristalizada, endurecida, de enxergar a real presença de Deus na vida e reconhecê-Lo, como o Criador que ainda cuida de nós e nos orienta, cuja orientação é a Verdade, que os homens ainda tomados pela constituição do pecado rejeitam e negam e assim se tornam vulneráveis às influências malignas, obscurecedoras da vida interna e externamente. Onde seria possível ver a Verdade, eles veem mentira; e onde seria possível (e necessário) ver a mentira enquanto tal, eles aderem a ela como a mais desejável das verdades.

Sim, povo católico, vamos falar de estupro. Mas vamos falar de você também !


Todos nós ficamos horrorizados com a desgraça ocorrida em que uma menina foi violentada por mais de 30 homens. É algo gravíssimo que deve trazer preocupação a todos nós. Agora, eu diria que tão grave quanto, é a reação da nossa sociedade diante dos fatos.

Algumas feministas (as “feminazi” de sempre) se apropriaram do caso e estão aproveitando a ocasião para falar as coisas de sempre: que os homens são “opressores", “estupradores em potencial” e que “a sociedade é machista”. Tenho medo de pensar em quanto estão torcendo para que essa menina esteja grávida e tudo se torne mais um “case” de sucesso para o aborto.

Por outro lado, a galera mais liberal, apesar de entender a gravidade, coloca a garota não apenas como vítima, mas como uma das “provocadoras” do problema. Pensa em punições maiores, em castração química e, também tenho medo de pensar, parece torcer para que os supostos estupradores (supostos porque ainda não foram condenados) sejam presos e devidamente “punidos” dentro da carceragem.

Bem. O fato é que pra onde a gente olha, vê barbárie. Aliás, diante do que aconteceu, sequer importa se houve ou não um consentimento. Mas quem tem a razão? Acho que ninguém. Não tem mocinho nessa história e todas essas atrocidades me parecem o cartão de visitas de uma sociedade que não tem mais Cristo como centro e nem a família como base.

Sim. A família é a raiz do problema. Não estamos falando de um crime isolado, estamos falando de moralidade, de valores. Uma semana antes, estava vendo a mesma coisa acontecer dentro de festas mostradas pelo “Profissão Reporter” da Rede Globo: duas garotas de 14 anos faziam sexo com rapazes desconhecidos dentro de carros e uma delas ainda disse que passaria a noite na casa de um deles. Onde estão as famílias dessas pessoas? Por que permitem isso?
Não vai levar a lugar algum fazer mais leis e aprovar punições mais duras. Quem não tem capacidade crítica pra entender que não pode transar com menores de idade no carro e depois levá-las pra casa, vai medir os riscos de ser flagrado pela polícia? Aliás, que polícia? Tem polícia nesses locais? Se tem, por que nunca se fez nada? O problema não está nas leis. Temos que olhar para as pessoas.

Hóstias consagradas que foram roubadas em igreja são devolvidas, no Perú.


Por volta das 3 horas da manhã de quinta-feira de Corpus Christi, cerca de sete homens entraram com armas na Paróquia de Santa Maria, localizada na Villa Maria do Triunfo, pertencente à Diocese de Lurin, ao sul de Lima (Peru). Os assaltantes invadiram e encontraram um trabalhador que estava guardando o templo, o renderam apontando armas, e roubaram o equipamento de som e os vasos sagrados da paróquia, incluindo a chave do sacrário e duas âmbulas com o Corpo de Cristo e ainda a Hóstia Magna com a teca e o ostensório.

Conforme disse o pároco ao site InfoCatólica, o alarme foi dado quando uma menina que estava no hospital retornava para a casa em que estava hospedada na paróquia. Ao chegar ao local, a irmã que acompanhava a menina gritou e os ladrões fugiram em três veículos.

Na quinta-feira, na mesma hora em que os fiéis ​costumavam unir-se ​para realizar a adoração eucarística na paróquia, uma Missa de reparação foi celebrada, e a notícia rapidamente se espalhou através de redes sociais. Só no Facebook, em poucas horas, a publicação do pároco foi compartilhada 150 vezes, com muitas replicações secundárias. Muitos grupos no Perú e no exterior comprometeram-se a fazer correntes de oração, e o Bispo de Lurin, Monsenhor Carlos Garcia Camader, aconselhou o pároco a confiar esta situação às almas do purgatório.

Dois dias depois, às 21h, o padre recebeu um telefonema de uma mulher em seu celular pessoal. A chamada era para avisar que no domingo, no dia em que é comemorado Corpus Christi no Perú, iria alguém à paróquia para devolver as hóstias consagradas por volta das 3h da manhã, mas pediu que não houvesse ninguém na área.

Maria engrandece o Senhor que age nela




Minha alma engrandece o Senhor e exulta meu espírito em Deus, meu Salvador (Lc 1,46). Com estas palavras, Maria reconhece, em primeiro lugar, os dons que lhe foram especialmente concedidos; em seguida, enumera os benefícios universais com que Deus favorece continuamente o gênero humano.

Engrandece o Senhor a alma daquele que consagra todos os sentimentos da sua vida interior ao louvor e ao serviço de Deus; e, pela observância dos mandamentos, revela pensar sempre no poder da majestade divina. Exulta em Deus, seu Salvador, o espírito daquele que se alegra apenas na lembrança de seu Criador, de quem espera a salvação eterna.

Embora estas palavras se apliquem a todas as almas santas, adquirem contudo a mais plena ressonância ao serem proferidas pela santa Mãe de Deus. Ela, por singular privilégio, amava com perfeito amor espiritual aquele cuja concepção corporal em seu seio era a causa de sua alegria.

Com toda razão pôde ela exultar em Jesus, seu Salvador, com júbilo singular, mais do que todos os outros santos, porque sabia que o autor da salvação eterna havia de nascer de sua carne por um nascimento temporal; e sendo uma só e mesma pessoa, havia de ser ao mesmo tempo seu Filho e seu Senhor.

O Poderoso fez em mim maravilhas, e santo é o seu nome! (Lc 1,49). Maria nada atribui a seus méritos, mas reconhece toda a sua grandeza como dom daquele que, sendo por essência poderoso e grande, costuma transformar os seus fiéis, pequenos e fracos, em fortes e grandes.

Logo acrescentou: E santo é o seu nome! Exorta assim os que a ouviam, ou melhor, ensinava a todos os que viessem a conhecer suas palavras, que pela fé em Deus e pela invocação do seu nome também eles poderiam participar da santidade divina e da verdadeira salvação. É o que diz o Profeta: Então, todo aquele que invocar o nome do Senhor, será salvo(Jl 3,5). É precisamente este o nome a que Maria se refere ao dizer: Exulta meu espírito em Deus, meu Salvador.

Por isso, se introduziu na liturgia da santa Igreja o costume belo e salutar, de cantarem todos, diariamente, este hino na salmodia vespertina. Assim, que o espírito dos fiéis, recordando frequentemente o mistério da encarnação do Senhor, se entregue com generosidade ao serviço divino e, lembrando-se constantemente dos exemplos da Mãe de Deus, se confirme na verdadeira santidade. E pareceu muito oportuno que isto se fizesse na hora das Vésperas, para que nossa mente fatigada e distraída ao longo do dia por pensamentos diversos, encontre o recolhimento e a paz de espírito ao aproximar-se o tempo do repouso.



Das Homilias de São Beda, o Venerável, presbítero 
(Lib. 1,4: CCL 122,25-26.30)                (Séc.VIII)

O que é o Purgatório?


A Igreja ensina que algumas pessoas depois de morrer precisam purificar-se de seus pecados.

1 – O Purgatório é um estado no qual as almas dos defuntos passam por um processo de purificação para chegar á santidade necessária e entrar na alegria do Céu. É a ultima oportunidade que Deus concede ás pessoas para que obtenham a comunhão plena com Ele. Assim, o Purgatório é a ultima conversão, na morte.

A forma de viver de cada pessoa não é irrelevante. A morte não é uma borracha que simplesmente apaga todo o mal feito e o pecado cometido. São raros os que, na morte, estão purificados de tal forma que podem entrar diretamente na santidade de Deus. A graça salvadora de Deus não dispensa a da justiça.

Quando uma pessoa morre, sua opção de vida se torna definitiva. Podem existir pessoas que tiveram uma vida puríssima, morrendo na graça e na amizade com Deus, estando totalmente purificadas. A Igreja ensina que essas pessoas vão diretamente para o Céu.

No extremo oposto, podem existir outros que havendo cometido faltas muito graves, sem se arrependerem nem acolhido o amor misericordioso de Deus. Estes passariam ao estado de auto exclusão definitiva da comunhão com Deus, chamada Inferno.

Observando ambas as situações, não é difícil se dar conta de que nenhuma das duas é mais comum. O coração do homem vive constantemente em uma luta ante suas limitações e negações para acolher o amor de Deus de forma plena.

Em sua carta SPE SALVI, o Papa Bento XVI reconhece que na maioria dos homens “fica no mais profundo de seu ser uma ultima abertura interior á verdade, ao amor, a Deus”.

“Mas nas ocupações concretas da vida, esta abertura tem se fechado por novos compromissos com o mal; existe muita sujeira que recobre a pureza, a que, no entanto, fica fechada” (n.45).

2 – Inclusive aqueles que buscam viver sua vida em amizade com Deus não estão totalmente isentos de apresentar inclinações desordenadas, falhas em sua constituição humana, ou seja, características incompatíveis com a santidade de Deus.

Quantas vezes o que chamamos virtude não é mais que um culto ao próprio “eu”; quantas vezes a prudência não é nada mais além de uma forma de covardia; a virilidade, arrogância; parcimônia, ganância; e a caridade, uma forma de resíduos (Schamus, “Katholische Dogmatik” IV 2). Quantas vezes em nossos corações não há nada além de egoísmo, orgulho, vaidade, negligência, infidelidade…

Então pergunta o Papa: “O que acontece com essas pessoas quando se apresentam ao Juiz? Toda a sujeira que acumularam em suas vidas, de repente se tornará irrelevante?” (n.44).

O Papa tem em mente aqui a questão da justiça. A graça de Deus- seu socorro gratuito-, que salva o homem, não exclui a justiça. A graça não é uma borracha que apaga tudo o que se fez de mal no mundo, de modo que no final, tudo tenha o mesmo valor (n.44).

A compenetração entre a graça e a justiça ensina que “nossa forma de viver não é irrelevante”, ou seja, que o mal que cometemos e o pecado dos homens não é simplesmente esquecido.

O ensinamento católico considera que o ser humano, na morte, ainda tem uma chance para se purificar e chegar ao grau de santidade necessário para entrar no Céu. O Purgatório é exatamente esse estado no qual as almas dos fies defuntos de purificam. Não é uma câmara de tortura e nem deve causar medo. O Purgatório é uma ultima oportunidade para a pessoa se fazer plena e evoluir até as ultimas possibilidades de seu ser.

O mal do mundo e de nossos corações não fica simplesmente esquecido com a morte. Deus não é somente graça, mas também é justiça. E toda pessoa, estando dotada de liberdade, é no final responsável por suas decisões e atitudes. 

Santa Camila Batista de Varano


Camila era filha primogênita do príncipe Júlio de Varano, fruto de uma aventura amorosa com uma nobre dama da corte. Nasceu em 09 de abril de 1458. Cresceu bela, inteligente, caridosa e piedosa. Tinha uma personalidade sedutora e divertida, apreciava dançar e cantar. Ainda criança, depois de ouvir uma pregação sobre a Paixão de Jesus Cristo fez um voto particular: derramar pelo menos uma lágrima todas as Sextas-feiras, recordando todos os sofrimentos do Senhor. Porém, tinha dificuldade para conciliar o voto à vida divertida que levava, quando não conseguia vertê-la sentia-se mal toda a semana. Aos dezoito anos sentiu o chamado para a vida religiosa, mas seu pai não permitiu. Camila ficou sete meses doente por causa disso. Seu pai fez de tudo, mas ela não desistiu. Após dois anos, acabou consentindo. Assim, aos vinte e três anos, em 1481, ingressou no mosteiro das Clarissas, e tomou o nome de Irmã Batista. Os anos que se sucederam foram de grandes experiências místicas para Camila Batista, sempre centradas na Paixão e Morte de Jesus Cristo. Escreveu o famoso livro "As dores mentais de Jesus na sua Paixão", que se tornou um guia de meditação para grandes Santos. Morreu com fama de santidade, em 31 de maio de 1524. 


Querido e bom Deus, dai-nos, pela intercessão de santa Camila, a graça de perseverar no vosso amor e ser instrumento de paz e de amor no meio da humanidade. Concedei-nos ser fervorosos participantes da Eucaristia e zelar pelo anúncio do Reino. Por Cristo nosso Senhor. Amém.

Visitação de Nossa Senhora


Após a anunciação do anjo, Maria sai (apressadamente, diz S. Lucas) para fazer uma visita à sua prima Isabel e prestar-lhe serviços que vão à Jerusalém, passa a Samaria e atinge Ain-Karin, na Judéia, onde mora a família de Zacarias. É fácil imaginar o sentimentos que povoam sua alma na meditação do mistério anunciado pelo anjo. São sentimentos de humilde gratidão para com a grandeza e bondade de Deus, que Maria expressará na presença da prima com o hino do Magnificat, a expressão “do amor jubiloso que canta e louva o amado” (diz S. Bernardino de Sena): “A minha alma engrandece o Senhor, e o meu espírito exulta em Deus, meu Salvador…” A presença do Verbo encarnado em Maria é causa de graça para Isabel que, inspirada, percebe os grandes mistérios que se operam na jovem prima, a sua dignidade de Mãe de Deus, a sua fé na palavra divina e a santificação do precursor, que exulta de alegria no ventre da mãe. Maria ficou com Isabel até o nascimento de João Batista, aguardando provavelmente outros oito dias para o rito da imposição do nome. Aceitando esta contagem do período passado junto com a prima Isabel, a festa da Visitação, de origem franciscana (os frades menores já a celebravam em 1263), era celebrada a dois de julho, isto é, ao término da visita de Maria. Teria sido mais lógico colocar a memória depois do dia 25 de março, festa da Anunciação, mas procurou-se evitar que caísse no período quaresmal.

A festa foi depois estendida a toda a Igreja Latina pelo papa Urbano VI para propiciar com a intercessão de Maria a paz e a unidade dos cristãos divididos pelo grande cisma do Ocidente. O sínodo de Basiléia, na sessão do 1º de julho de 1441, confirmou a festividade da Visitação, não aceita, no início pelos Estados que defendiam o antipapa. O atual calendário litúrgico, não levando em conta a cronologia sugerida pelo episódio evangélico, abandonou a data tradicional de 2 de julho (antigamente a Visitação era celebrada também em outras datas) para fixar-lhe a memória no último dia de maio, como coroação do mês que a devoção popular consagra ao culto particular da Virgem. “Na Encarnação – comenta são Francisco de Sales – Maria se humilha confessando-se a serva do Senhor… Porém, Maria não fica só na humilhação diante de Deus, pois sabe que a caridade e a humildade não são perfeitas se não passam de Deus ao próximo. Não é possível amar Deus que não vemos, se não amamos os homens que vemos. Esta parte realiza-se na Visitação.”

Virgem Maria, Mãe de Jesus e minha querida Mãe, invocando-vos sob o título de “Nossa Senhora da Visitação”, vos peço que assim como visitantes vossa prima Isabel, venha visitar minha família, pois estamos necessitando de muitas graças que certamente com vossa visita as receberemos. Que com vosso exemplo possamos ser mais caridosos com nossos irmãos indo visitá-los e confortá-los em suas necessidades. Obrigado Mãe, pelo vosso amor para conosco. Amém.