sábado, 24 de janeiro de 2015

Sobre o ex-Padre Beto, sua cretinice e o celibato.


Aí de repente aparece na minha time line do facebook: "Padre Beto: porque o celibato é obrigatório na Igreja Católica?". Me assusto com a coisa toda, mas resolvo clicar para ver a pantomima e não me assusto com a resposta esperada. A pergunta da sua audiência já é tendenciosa: "quais os verdadeiros motivos da igreja manter o celibato?" Esta pergunta cretina supõe que os motivos apresentados pela Igreja são falsos; mais, supõe que a Igreja minta descaradamente os motivos do celibato obrigatório dos padres; mais, supõe que apenas os padres iluminados "do século XXI" sabem estes supostos "verdadeiros motivos"; mais, subestima a inteligência dos Padres em exercício (ao contrário do excomungado ex-padre Beto) supondo que não conheçamos o celibato, suas raízes e sua teologia; mais, que estejamos de algum modo obrigados a sermos celibatários como se um chicote estivesse sendo, cada dia, estalado atrás de nós.

Mas, vamos ao início da resposta do excomungado ex-padre Beto. O resto da resposta não é necessário comentar. O início já diz o todo. Ele "acredita", ou seja, ele supõe. Arbitra a respeito de um motivo para o celibato, ele que é ex-padre, supõe, acredita, que o motivo escondido pela Igreja seja o econômico. Ou seja, mesmo hj ele não tem certeza disso e nem de nada, pois, deixou o ministério sacerdotal a contra gosto, excomungado. E mais! Como a pergunta já era em si mesma cretina, já trazia dentro de si o germen da dúvida quanto à integridade moral da Igreja que o padre corrobora com sua resposta. Daí se vê a clara intenção do vídeo: lançar dúvida e gerar celeuma contra a Igreja. Isto ainda pode ser provado pelas palavras do próprio excomungado ex-padre Beto ao dizer que nenhuma instituição no mundo pode proibir as pessoas de viverem sua sexualidade. Sim! Pasmem com este discurso freudiano! Freud e não mais a Igreja é o motivo deste homem ter deixado de ser Padre! O freudianismo se tornou sua doutrina! Ademais, esta construção frasal deste ex-padre é de um simplismo que grassa! 

sexta-feira, 23 de janeiro de 2015

Papa aos participantes do ENPJ: "Vocês são os profetas da esperança".


CARTA AOS PARTICIPANTES 
DO 11º ENCONTRO NACIONAL 
DA PASTORAL DA JUVENTUDE (ENPJ).


Mestre onde moras?
Vinde e vede! (Cf. Jo 1,38-39)

Estimada Aline e meu querido Alberto, que a graça do Jovem de Nazaré permaneça sempre com vocês, e nessa saudação quero abraçar a todos os jovens e adultos que estão participando do XI Encontro Nacional da Pastoral da Juventude nas benditas terras amazônicas. 

É com grande alegria que me dirijo a vocês por meio desta singela mensagem, obrigado por deixar-me participar deste grande e bendito encontro.

Gostaria de começar dizendo que fiquei muito feliz ao rezar e meditar a iluminação bíblica e o lema do encontro.

Essa pergunta habita no coração humano. A respeito de tudo e em todas as circunstâncias. Atesta-o a experiência pessoal, documenta-o a história, confirma-o o relato bíblico. O rosto da pergunta surge no alvor das origens com aquele célebre: “Adão, onde estás? Que fizeste do teu Irmão?”; no templo de Silo no diálogo do jovem Samuel com o sacerdote Helí, nas proximidades do rio Jordão com dois discípulos de João a Jesus de Nazaré: “Mestre, onde moras”? Jo 1, 35-42.

Também, hoje, a pergunta bate “à porta” da nossa consciência: Que queres da vida? Que sentido dás ao tempo? Como geres o instante no todo na tua história pessoal? Tens presente o teu futuro definitivo?

E o teu contributo para o bem de todos? Cada um de nós saberá continuar a lista sem dificuldade. 

Arquidiocese de São Luís promove Hora Santa pela Comunicação


Uma iniciativa da Comissão para a Pastoral da Comunicação da Arquidiocese de São Luís, paróquias, comunidades e movimentos da arquidiocese realizam neste sábado (24) a Hora Santa pela Comunicação. O evento está marcado para começar, simultaneamente, às 15h em todos esses locais (paróquias, comunidades e movimentos).

Em carta enviada aos grupos de comunicadores, a Comissão enviou sugestão de Modelo de HSC para a Hora Santa e pede que “todos os coordenadores que a Hora Santa seja iniciada no horário previsto. Pois assim formaremos uma verdadeira rede de oração pela comunicação, diante de Jesus Sacramentado, nossa fonte inesgotável de força e ardor para a missão de evangelizar”.

A Comissão pede ainda que “todas as postagem que os participantes fizerem na internet seja usada a hashtag #‎HoraSantaPelaComunicaçãoArqSlz’”. Com isso eles esperam deixar ainda mais claro o desejo do grupo de viver essa unidade que tanto almejam. 

O que é o relativismo?


Em síntese: O relativismo é uma corrente que nega toda verdade absoluta e perene assim como toda ética absoluta, ficando a critério de cada indivíduo definir a sua verdade e o seu bem. Opõe-se-lhe o fundamentalismo, que afirma peremptoriamente a existência de algumas verdades e algumas normas fundamentais. .. O indivíduo se torna o padrão ou a medida de todas as coisas. Tal atitude está baseada em fatores diversos, entre os quais o historicismo: com efeito a história mostra que tudo evolui e se tornam obsoletas coisas que em tempos passados eram plenamente válidas. A Igreja rejeita o relativismo, mas também não aceita o fundamentalismo: ao lado de verdades e normas perenes, existem outras, de caráter contingente e mutável. Ao cristão toca o dever de testemunhar ao mundo de hoje que a profissão d fé e a Moral católicas nada têm de obscurantista e de recusa dos autênticos valores da civilização contemporânea.

No fim do século passado manifestou-se com certa pujança o fenômeno do relativismo. Segundo esta corrente, o intelecto humano não pode alcançar a verdade como tal, mas apenas aspectos enquadrados dentro do subjetivismo de quem os professa. Essa relativização da Verdade e da Ética tem conseqüências de vasto alcance na vida moderna, de modo que lhe dedicaremos as páginas subseqüentes. Trataremos de apresentar as notas típicas do relativismo, suas causas e a atitude que cabe ao cristão assumir diante do problema. 

quinta-feira, 22 de janeiro de 2015

Papa lamenta interpretações equivocadas sobre a família


O Arcebispo Becciu, um dos mais próximos colaboradores do Papa - e que estava presente no encontro com os jornalistas - disse que Francisco sentiu-se surpreso ao ler os jornais do dia seguinte nos quais “as suas palavras, voluntariamente expressas com a linguagem de todos os dias, não tivessem sido plenamente contextualizadas”, disse Becciu. Francisco teria ainda expresso sua tristeza “pela desorientação” causada especialmente às famílias numerosas.

“Ao ler as manchetes dos jornais, o Papa, com quem eu falei ontem, sorriu e ficou um pouco surpreso com o fato de que suas palavras – propositalmente simples – não tivessem sido completamente contextualizadas de acordo com um trecho claríssimo da Encíclica Humanae Vitae sobre a paternidade responsável”, afirmou Becciu diante da interpretação dos jornais para as palavras do Papa que dominou as manchetes: “para ser bons católicos não é necessário fazer filhos como coelhos”.

Pensamento claro

Uma vez que o raciocínio do Papa era claro, mas a leitura fornecida pelos jornais, isolando uma só frase, nem tão clara assim, Dom Becciu esclarece: “A frase do Papa deve ser interpretada no sentido de que o ato de procriação no homem não pode seguir a lógica do instinto animal, mas deve ser fruto de um ato responsável com raízes no amor e na doação recíproca de si mesmo. Infelizmente, com muita frequência, a cultura contemporânea tende a diminuir a autêntica beleza e o valor do amor conjugal, com todas as consequências negativas que disso derivam”.

Portanto, Dom Becciu oferece uma interpretação correta sobre a paternidade responsável à luz da Humanae Vitae: “aquela que nasce do ensinamento do Beato Paulo VI e da tradição milenar da Igreja reiterada na Casti Connubii (encíclica publicada por Pio XI, em 1930). Ou seja: que, sem jamais dividir o caráter unitivo e procriativo do ato sexual, este deve se inserir sempre na lógica do amor na medida que a pessoa como um todo (física, moral e espiritual) abre-se ao mistério da doação de si mesma no vínculo do matrimônio. 

Eleito o governo da Província dos Capuchinhos do Maranhão, Pará e Amapá para 2015 - 2017


A Província Nossa Senhora do Carmo se alegra pela eleição do novo governo da província, eleitos nesta manhã de quinta feira:

Min. Provincial - Frei Deusivan Conceição

Vigário Provincial - Frei José Nilton

Conselheiros:

Frei Sílvio Almeida

Frei Hugo César

Frei Luís Spelgatti.

Je suis Charlie aussi, mas...


Repugna ao senso comum a chacina perpetrada contra os jornalistas do Charlie Hebdo. Todo homicídio é um pecado gravíssimo e jamais justificável.  As religiões têm um papel insubstituível na manutenção da paz.

O cartunismo, contudo, não há de pactuar com a ofensa  à religiosidade. Qual é o católico que não se sente visceralmente vituperado com a charge do papa Bento XVI, no ato da consagração eucarística, envergando uma camisinha (preservativo) no lugar da hóstia santa?

É inequívoco que o cartunismo supõe certa complacência, uma boa dose de espírito esportivo e a capacidade de o leitor rir de si próprio. Isto é saudável! Sem embargo, os países ditos democráticos precisam normatizar a tão propalada e exaltada liberdade de expressão ou de imprensa, salvaguardando, destarte, os valores religiosos, sobretudo dos grupos cuja suscetibilidade encontra-se à flor da pele. Para determinados crentes, a “brincadeira” da charge consiste em autêntico vitupério à fé; algo comparável a xingar a mãe. 

quarta-feira, 21 de janeiro de 2015

Catequese do Papa sobre sua viagem ao Sri Lanka e Filipinas


CATEQUESE
Sala Paulo VI – Vaticano
Quarta-feira, 21 de janeiro de 2015

Queridos irmãos e irmãs, bom dia.

Hoje me concentrarei na viagem apostólica ao Sri Lanka e Filipinas, que realizei na semana passada. Depois da visita à Coreia há alguns meses, voltei à Ásia, continente de ricas tradições culturais e espirituais. A viagem foi, sobretudo, um alegre encontro com as comunidades eclesiais que, naqueles países, dão testemunho a Cristo: confirmei-as na fé e na missionariedade. Conservarei sempre no coração a recordação do acolhimento festivo por parte da multidão – em alguns casos até mesmo oceânicas – que acompanhou os momentos marcantes da viagem. Além disso, encorajei o diálogo inter-religioso a serviço da paz, bem como o caminho daqueles povos rumo à unidade e o desenvolvimento social, especialmente com o protagonismo das famílias e dos jovens.

O momento culminante da minha estadia no Sri Lanka foi a canonização do grande missionário José Vaz. Este santo sacerdote administrava os sacramentos, muitas vezes em segredo, aos fiéis, mas ajudava indistintamente todos os necessitados, de toda religião e condição social. O seu exemplo de santidade e amor ao próximo continua a inspirar a Igreja no Sri Lanka no seu apostolado de caridade e de educação. Indiquei São José Vaz como modelo para todos os cristãos, chamados hoje a propor a verdade salvífica do Evangelho em um contexto multirreligioso, com respeito para com os outros, com perseverança e com humildade.