quarta-feira, 31 de dezembro de 2014

Feliz Ano Novo 2015

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“Em tudo demos graças a Deus” (1Ts 5,18).

O Informação Católica deseja a todos os seus visitantes os mais sinceros votos de um feliz 2015 cheio de amor, paz, saúde e alegria. Que a vida de todos seja repleta do Espírito do Senhor que nos dá força a cada dia. Aproveitamos para agradecer pelas visitas em nossas matérias, e esperamos neste ano que se inicia contarmos ainda mais com a sua companhia, não apenas nos visitando, mas também compartilhando as nossas informações, interagindo conosco. Que o Cristo seja a vossa paz e a Virgem Mãe de Deus esteja sempre protegendo a todos contra as ciladas do inimigo. Deus lhe abençoe, Feliz 2015.


Att. ICatólica.

2014: Veja como a imprensa falsificou as palavras do Papa Francisco


Sabemos tanta coisa sobre o papa Francisco… e tão poucas delas são verdadeiras!

2014 foi um ano em que os meios de comunicação capricharam nos mal-entendidos sobre o papa. Vamos rever alguns deles.

Janeiro: Um papa Rolling Stone?

A reportagem de capa sobre o papa Francisco na edição de janeiro da revista “Rolling Stone” foi um espetáculo de mau jornalismo.  O comentarista Damon Linker, da revista “The Week”, listou nada menos que nove afirmações ridículas que tinham aparecido na reportagem da “Rolling Stone” como se fossem coisas sérias.

Fevereiro: A comunhão e o cardeal Kasper

No consistório de cardeais realizado em fevereiro, o cardeal Walter Kasper propôs alguns argumentos sobre a possibilidade de que os católicos divorciados e recasados (sem a anulação do matrimônio anterior) pudessem comungar. O mito de que Francisco fosse defensor dessa ideia foi crescendo ao longo do ano, culminando no sínodo de outubro, sobre a família.
Era um mito desnecessário, que o próprio papa desmanchou mais de uma vez. Em agosto, por exemplo, ele declarou: “Quanto à comunhão para as pessoas que estão no segundo casamento, não existe nenhum problema. Se eles estão num segundo casamento, eles não podem comungar”.

Muito importante foi também o documento de preparação da Igreja para o sínodo, que reiterou a doutrina sobre os divorciados que se casaram novamente sem terem obtido a anulação matrimonial: o texto deixa claro que a Igreja não pretende mudar a regra, e sim encontrar maneiras mais acolhedoras de reforçar o cumprimento da regra.

Março: o encontro com Obama

O papa Francisco e o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, se encontraram pela primeira vez e os católicos norte-americanos ficaram desapontados ao ouvirem dizer que o papa não falaria sobre a liberdade religiosa nem sobre o direito a vida, e sim sobre temas em que as duas partes estavam de acordo. As questões polêmicas, portanto, “não seriam tratadas na conversa”. Ao menos foi isso o que a mídia divulgou.

No entanto, o Vaticano tinha uma visão muito diferente sobre a reunião: o direito à vida e à liberdade religiosa foi, sim, uma parte muito importante da conversa entre os dois líderes.

Junho: Um papa sincretista?

Um e-mail viral, que já foi reconhecido como falso, espalhou pela internet o boato de que o papa Francisco é sincretista, ou seja, que ele consideraria todas as religiões como igualmente verdadeiras. Quando ele propôs uma oração multi-religiosa pela paz na Terra Santa, a ser feita em pleno Vaticano na data de 8 de junho, os críticos se deram o direito de interpretar que aquele viral estava sendo confirmado como verdadeiro.

Mas, como esclareceu o pe. Dwight Longenecker, o que o Vaticano tinha organizado era um encontro de oração conjunta pela paz entre delegações de Israel e da Palestina. A delegação israelense trazia tanto judeus quanto muçulmanos, e a delegação palestina trazia tanto muçulmanos quanto cristãos. Cada fé religiosa fez a sua prece, em momentos separados, cada uma segundo a própria tradição. E nada disso aconteceu dentro da Basílica de São Pedro, e sim nos Jardins do Vaticano.

A acusação de “sincretismo” reapareceria em novembro, quando o papa Francisco orou na Mesquita Azul, em Istambul. A assessoria de imprensa do Vaticano tranquilizou os críticos mais preocupados: Francisco rezou a mesma prece que Bento XVI tinha rezado no mesmo lugar e da mesma forma.

Homilética: Solenidade de Santa Maria Mãe de Deus: "Maria dá ao mundo Cristo, nossa Paz".



No oitavo dia de Natal, a Igreja celebra a Solenidade de Maria, Mãe de Deus. É o dia 1º de janeiro, abertura do ano civil e celebra-se também o Dia Mundial da Paz.

Foi o Papa Paulo VI quem transladou para o dia 1º de janeiro a festa da Maternidade divina de Maria, que antes caia no dia 11 de outubro. De fato, antes da reforma litúrgica realizada depois do concilio Vaticano II, no primeiro dia do ano se celebrava a memoria da circuncisão de Jesus no oitavo dia depois do seu nascimento- como sinal de submissão à lei, sua inserção oficial no povo eleito- e no domingo seguinte se celebrava a festa do nome de Jesus.

A piedade cristã plasmou de mil formas diferentes a festa da Mãe de Deus que celebramos hoje! Um exemplo disso é que inúmeras são as imagens de Maria com o Menino nos braços. A Maternidade de Maria é o fato central que ilumina toda a vida da Virgem e é o fundamento dos outros privilégios com que Deus quis adorná-la.

Maria é a Senhora, cheia de graça e de virtudes, concebida sem pecado, que é Mãe de Deus e Mãe nossa, e está nos céus em corpo e alma. A Bíblia fala-nos dela como a mais excelsa de todas as criaturas, a bendita, a mais louvada entre as mulheres, a cheia de graça (Lc 1,28), Aquela que todas as gerações chamarão bem-aventurada (Lc 1,48).

A Igreja ensina-nos que Maria ocupa, depois de Cristo, o lugar mais alto e o mais próximo de nós, em função da sua maternidade divina. Diz o Concilio Vaticano II, na Lumen Gentium, 63: “Ela, pela graça de Deus, depois do seu Filho, foi exaltada sobre todos os anjos e todos os homens.”

Ensina S. Paulo: “Quando chegou a plenitude dos tempos, Deus enviou o seu Filho, nascido de mulher, nascido sob a lei…” (Gl 4,4). Jesus não apareceu de repente na terra vindo do céu, mas fez-se realmente homem, como nós, tomando a nossa natureza humana nas entranhas puríssimas da Virgem Maria. Enquanto Deus, é eternamente gerado, não feito, por Deus Pai. Enquanto homem, nasceu, “foi feito”, de Santa Maria. “Muito me admira –diz por isso São Cirilo- que haja alguém que tenha alguma dúvida de que a Santíssima Virgem deve ser chamada Mãe de Deus. Se Nosso Senhor Jesus Cristo é Deus, por que a Santíssima Virgem, que o deu à luz, não há de ser chamada Mãe de Deus? Esta é a fé que os discípulos do Senhor nos transmitiram, ainda que não tenham empregado essa expressão. Assim nos ensinaram os Santos Padres”.

“Quando a Virgem respondeu livremente Sim àqueles desígnios que o Criador lhe revelava, o Verbo divino assumiu a natureza humana: a alma racional e o corpo formado no seio puríssimo de Maria. A natureza divina e a natureza humana uniam-se numa única Pessoa: Jesus Cristo, verdadeiro Deus e, desde então, verdadeiro Homem; Unigênito eterno do Pai e, a partir daquele momento, como Homem, filho verdadeiro de Maria. Por isso Nossa Senhora é Mãe do Verbo encarnado, da segunda pessoa da Santíssima Trindade que uniu a si para sempre –sem confusão- a natureza humana. Podemos dizer bem alto à Virgem Santa, como o melhor dos louvores, estas palavras que expressam a sua mais alta dignidade: Mãe de Deus” (São Josemaría Escrivá, Amigos de Deus, n. 274).

“Concebendo Cristo, gerando-o, alimentando-o, apresentando-o ao Pai no templo, padecendo com seu Filho quando morria na Cruz, cooperou da forma inteiramente ímpar com a obra do Salvador mediante a obediência, a fé, a esperança e a ardente caridade, a fim de restaurar a vida sobrenatural das almas. Por isso Ela é nossa Mãe na ordem da graça” (LG,61).

Jesus deu-nos Maria como Mãe nossa no momento em que, pregado na Cruz, dirigiu à sua Mãe estas palavras: “Mulher, eis aí o teu filho. Depois disse ao discípulo: Eis aí a tua mãe” (Jo 19,26-27). Desde aquele dia, toda a Igreja a tem por Mãe; e todos os homens a têm por Mãe. Todos entendemos como dirigidas a cada um de nós as palavras pronunciadas na Cruz.

Quando Cristo dá a sua Mãe por Mãe nossa, manifesta o amor aos seus até o fim. Quando a Virgem Maria aceita o Apóstolo João como seu filho, mostra o seu amor de Mãe para com todos os homens.

Hoje também é o dia Mundial da Paz. Com espírito de misericórdia, abraçamos todos aqueles que fogem da guerra e da fome ou se veem constrangidos a deixar a própria terra por causa de discriminações, perseguições, pobreza e degradação ambiental.

Hoje, primeiro dia do ano, rezemos com o  salmista: Deus nos dê a sua graça e nos abençoes! Sim fomos abençoados. E se abençoados, somos chamados a ser fonte de benção para nosso próximo. Que a saudação Feliz Ano Novo desperte em nós o propósito de comunicar a paz e a alegria a todos! 

Te Deum Laudamus - Fim do Ano Civil: Dia de Ação de Graças a Deus


É o dia de ação de graças a Deus pelos benefícios dele recebidos durante o ano que vai findar. A gratidão é chave para recebermos mais dadivosos benefícios. Seja sincera e cordial a nossa ação de graças ao bom Deus! - Canta-se, nesta ocasião, o "Te Deum laudamus" (Nós vos louvamos, ó Deus).

Eis-nos chegados ao fim deste ano! Quantos benefícios não nos fizestes, ó Senhor, tanto à alma como ao corpo! Quem poderá jamais enumerá-los? Que ações de graças, pois não vos devemos dar hoje! Felizes de nós, se tivéssemos correspondido aos vossos benefícios. Mas ai! Sentimos que a consciência nos exproba a nossa ingratidão. Quantos pecados cometemos em todo este ano! Quantas virtudes deixamos de praticar! Que será de nós, ó Senhor, no dia em que nos chamardes a dar-vos contas? Com um coração cheio de reconhecimento e ao mesmo tempo traspassado de dor, nós vos pedimos humildemente perdão.

Aceitai, Deus de bondade, este nosso ato: perdoai nossos pecados e dai-nos vossa divina graça, para que comecemos e santamente acabemos o novo ano.

Assim o propomos e assim o esperamos, confiados em vossa graça, assim seja.

(Manual de Orações. Associação Imaculado Coração de Maria e São Miguel Arcanjo. RJ, 2001. P. 81).

Te Deum laudamus!

Santo Ambrósio e Santo Agostinho (387 AD)


Concede-se indulgência parcial ao fiel que recitar o hino Te Deum (A vós, ó Deus) em ação de graças, e será plenária, quando recitado em público no último dia do ano. (Manual das Indulgências aprovado pela Santa Sé e publicado em 1990 pela CNBB. Edições Paulinas: SP, 1990, P.15-19).

Para lucrar a indulgência plenária, além da repulsa de todo o afeto a qualquer pecado até venial, requerem-se a execução da obra enriquecida da indulgência e o cumprimento das três condições seguintes: confissão sacramental, comunhão eucarística, e oração nas intenções do Sumo Pontífice. (Pontos essenciais sobre a doutrina das Indulgências extraídos do "Manual das Indulgências" editado pela Penitenciária Apostólica em 29 de junho de 1968).

2014: Ano da Graça do Senhor



Chegamos ao final de mais um ano da graça do Senhor. Maior parte dos dias vivida, lado a lado, com colaboradoras, colaboradores, assessoras e assessores, nos Regionais/filiais ou na Matriz/sede nacional. 2014 passará para a história da CNBB, deixando também sua marca especial.

Quero, pois,neste tempo oportuno do Natal, realçar as bênçãos: a Misericórdia e a Providência de Deus, o Papa Francisco, o nosso trabalho. A Misericórdia de Deus perdoou nossos pecados e nos renovou na esperança; a Providência de Deus cuidou de nossa vida o tempo todo,com desvelos maternais. O papa Francisco nos encorajou com “a Alegria do Evangelho”,confirmando-nos na fé, dando-nos o exemplo. O nosso trabalho foi a oportunidade diária para servirmos nossos irmãos e irmãs.

Recordando as bênçãos, agradeço a Deus. Relembrando o incentivo e apoio dos bispos do Brasil, agradeço aos irmãos da Presidência, do Conselho Permanente e do Conselho Episcopal Pastoral (CONSEP), instâncias que tornam presentes, em nosso trabalho diário, todas as forças vivas da Igreja e da sociedade, referenciadas nos Regionais e nas Comissões Episcopais Pastorais.

Às irmãs e aos irmãos que labutam diuturnamente “sob o peso do dia e do calor”, um agradecimento especial:

Mensagem do Papa para o Dia Mundial do Doente 2015


MENSAGEM
Mensagem do Papa Francisco para 23º Dia Mundial do Doente 
11 de fevereiro de 2015
Terça-feira, 3o de dezembro de 2014

Sapientia cordis.

«Eu era os olhos do cego e servia de pés para o coxo” (Jó 29, 15)»

Queridos irmãos e irmãs,

por ocasião do XXIII Dia Mundial do Doente, instituído por São João Paulo II, dirijo-me a todos vós que carregais o peso da doença, encontrando-vos de várias maneiras unidos à carne de Cristo sofredor, bem como a vós, profissionais e voluntários no campo da saúde.

O tema deste ano convida-nos a meditar uma frase do livro de Jó: «Eu era os olhos do cego e servia de pés para o coxo» (29, 15). Gostaria de o fazer na perspectiva da «sapientia cordis», da sabedoria do coração.

1. Esta sabedoria não é um conhecimento teórico, abstrato, fruto de raciocínios; antes, como a descreve São Tiago na sua Carta, é «pura (…), pacífica, indulgente, dócil, cheia de misericórdia e de bons frutos, imparcial, sem hipocrisia» (3, 17). Trata-se, por conseguinte, de uma disposição infundida pelo Espírito Santo na mente e no coração de quem sabe abrir-se ao sofrimento dos irmãos e neles reconhece a imagem de Deus. Por isso, façamos nossa esta invocação do Salmo: «Ensina-nos a contar assim os nossos dias, / para podermos chegar à sabedoria do coração» (Sal 90/89, 12). Nesta sapientia cordis, que é dom de Deus, podemos resumir os frutos do Dia Mundial do Doente.

2. Sabedoria do coração é servir o irmão. No discurso de Jó que contém as palavras «eu era os olhos do cego e servia de pés para o coxo», evidencia-se a dimensão de serviço aos necessitados por parte deste homem justo, que goza duma certa autoridade e ocupa um lugar de destaque entre os anciãos da cidade. A sua estatura moral manifesta-se no serviço ao pobre que pede ajuda, bem como no cuidado do órfão e da viúva (cf. 29, 12-13).

Também hoje quantos cristãos dão testemunho – não com as palavras mas com a sua vida radicada numa fé genuína – de ser «os olhos do cego» e «os pés para o coxo»! Pessoas que permanecem junto dos doentes que precisam de assistência contínua, de ajuda para se lavar, vestir e alimentar. Este serviço, especialmente quando se prolonga no tempo, pode tornar-se cansativo e pesado; é relativamente fácil servir alguns dias, mas torna-se difícil cuidar de uma pessoa durante meses ou até anos, inclusive quando ela já não é capaz de agradecer. E, no entanto, que grande caminho de santificação é este! Em tais momentos, pode-se contar de modo particular com a proximidade do Senhor, sendo também de especial apoio à missão da Igreja.

terça-feira, 30 de dezembro de 2014

Tragédia aérea na Ásia: a oração de Francisco


O Papa Francisco manifestou solidariedade aos familiares dos passageiros do avião da AirAsia que desapareceu este domingo (28/12).

Depois da oração mariana do Angelus, o Papa afirmou: “Estou próximo com o afeto e a oração aos familiares e aos que vivem com apreensão e sofrimento essas difíceis situações e aos que estão engajados nas operações de resgate”.

O avião da AirAsia desapareceu em território indonésio com 162 pessoas a bordo. A aeronave decolou de Surabaia, em Java, e deveria chegar a Cingapura. Devido ao mau tempo, o piloto pediu permissão para mudar de rota. A aeronave transportava 155 passageiros, incluindo 16 crianças e um bebê, e sete membros da tripulação. 

Papa entristecido com assassinato de padre no México


Em nome do Papa Francisco, o Cardeal Secretário de Estado do Vaticano enviou uma breve carta ao Bispo de Ciudad Altamirano (México, estado de Guerrero), Dom Maximino Martínez Miranda, expressando dor, participação e “firme condenação” pelo assassinato do Padre Gregorio López Gorostieta.

O Cardeal Pietro Parolin sublinha a tristeza do Pontífice e transmite seu pesar ao “clero, às comunidades religiosas e aos fiéis daquela amada Diocese”, assegurando também orações pelo eterno repouso de “um sacerdote de Cristo vítima de uma violência injustificável”. 

“Sua Santidade manifesta sua firme condenação de tudo o que atenta contra a vida e a dignidade das pessoas; e exorta os sacerdotes e os outros evangelizadores da Diocese a prosseguir com ardor a sua missão eclesial superando as dificuldades, imitando o exemplo de Jesus, Bom Pastor”.