domingo, 6 de outubro de 2013

Papa Francisco em Assis: "O espírito do mundo é a lepra e o câncer da Igreja e da sociedade".


Nesta sexta-feira, 4 de outubro, o papa Francisco realizou visita a Assis, cidade de São Francisco. Ele chegou antes do horário previsto e sua primeira atividade foi um encontro comovente com os doentes e as crianças com deficiência na igreja do Instituto Seráfico.

“Aqui, Jesus está escondido nesses jovens, nessas crianças, nessas pessoas. No altar, adoramos a Carne de Jesus. Neles, encontramos as chagas de Cristo – que precisam ser ouvidas talvez não tanto nos jornais, como notícias... Esta é uma escuta que dura um, dois, três dias. Devem ser ouvidas por aqueles que se dizem cristãos. O cristão adora e busca Jesus e sabe reconhecer as suas chagas. A Carne de Jesus são as suas chagas nessas pessoas”, disse o papa, num discurso improvisado.

Em seguida, Francisco seguiu para o Santuário de São Damião, onde foi acolhido pelo ministro-geral da Ordem Franciscana dos Frades Menores, frei Fr. Michael Perry, e pela comunidade do Convento. Dali, seguiu para a sede episcopal, onde realizou uma visita histórica – a primeira de um pontífice em 800 anos. No bispado, encontra-se a Sala da Espoliação, onde São Francisco renunciou aos bens paternos para consagrar-se a Deus. Nesta sala, o papa reuniu-se com um grupo de pessoas assistidas pelas oito Caritas diocesanas.

Em seu discurso, Francisco recordou o luto em toda a Itália, neste dia, por conta da trágico naufrágio em Lampedusa. “Hoje, é um dia de lágrimas. É o espírito do mundo que faz essas coisas”, explicou o papa, que usou palavras fortes para quem se deixa levar por este espírito: “É realmente ridículo que um cristão verdadeiro, que um padre, um freira, um bispo, um cardeal, um papa, queiram percorrer esta estrada do mundo, é uma atitude homicida. O mundano mata, mata a alma, as pessoas, mata a Igreja. Hoje, aqui, peçamos a graça para todos os cristãos. Que o Senhor nos dê a coragem de nos espoliar do espírito do mundo, que é a lepra e o câncer da sociedade, é o câncer da revelação de Deus. O espírito do mundo é o inimigo de Jesus", disse. 


Missa

Em seguida,  Francisco presidiu a missa na praça de São Francisco. Antes, o papa desceu à cripta da basílica e acompanhado por frades das quatro ordens franciscanas, levou três rosas brancas ao túmulo de São Francisco, diante do qual se ajoelhou e rezou por alguns minutos. Participou da celebração o primeiro-ministro italiano, Enrico Letta, com quem Francisco conversou amigavelmente.

“Paz e Bem!”, começou o papa em sua homilia. Em primeiro lugar, frisou que o caminho de Francisco para Cristo começou do olhar de Jesus na cruz. “O santo se deixou olhar por Ele no momento em que deu a vida por nós e nos atraiu para Ele. Naquele instante, Jesus não tinha os olhos fechados, mas bem abertos: um olhar que lhe falou ao coração”.

:“Quem se deixa olhar por Jesus crucificado fica recriado, torna-se uma nova criatura. E daqui tudo começa: é a experiência da Graça que transforma, de sermos amados sem mérito algum, até sendo pecadores”, prosseguiu.

O papa recordou que quem segue a Cristo recebe a verdadeira paz. “A paz franciscana não é um sentimento piegas, não é uma espécie de harmonia panteísta com as energias do cosmos... Também isto não é franciscano, mas uma ideia que alguns formaram. A paz de São Francisco é a de Cristo, é a de quem assume o seu mandamento: Amai-vos uns aos outros, como Eu vos amei. E este jugo não se pode levar com arrogância, presunção, orgulho, mas apenas com mansidão e humildade de coração", ressalvou o pontífice, pedindo a São Francisco que nos ensine a ser «instrumentos da paz»”.


No final da missa, houve a cerimônia tradicional da oferta do azeite para a lâmpada votiva. Depois de almoçar com os pobres assistidos pela Cáritas e visitar o quarto de São Francisco, papa Francisco continuou sua peregrinação em Assis: realizou um encontro com o clero, a veneração do corpo de Santa Clara, a oração diante da cruz de São Damião, a visita à porciúncula da basílica de Santa Maria dos Anjos, o encontro com os jovens, a visita à cabana de São Francisco.
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Fonte: CNBB

Uma deusa pagã num Santuário Cristão?


Faltam-nos palavras para definir o que sentimos ao saber que o Santuário Nacional de nossa Padroeira, Basílica Menor, condecorado com duas Rosas de Ouro Pontifícias, o maior mariano do mundo, quis que uma imagem da deusa grega Dice (foto) entrasse em destaque durante a celebração do terceiro dia da Novena!

Só resta-nos reconhecer a ousadia inimaginável até agora! Pensávamos que bailarinas e palhaços tivessem sido o limite. Ninguém toma uma atitude para corrigir e nós e todos quantos criticam são - que paradoxo! - criticados por não concordar. 

Podem dizer que era uma denúncia contra a injustiça no Brasil. Mas usaram uma imagem pagã. Podem dizer que nós temos símbolos e costumes outrora pagãos. Mas não cabe a qualquer pessoa, ao bel prazer, cristianizar algo.

Só nos resta lamentar.


Quantos cristãos foram mortos porque se recusaram até mesmo a queimar incenso diante dos deuses pagãos... Quanta revolta Santo Hipólito tinha daqueles que fraquejavam nisso; ele dizia que a Igreja não devia perdoar-lhes... Em Roma há uma igreja "Santa Maria sopra Minerva", cujo título remete ao fato da igreja mariana ser construída sobre o antigo templo de Ísis, erroneamente identificada como Minerva:


E, agora, o Santuário Nacional parece desprezar isso tudo e a imagem de uma deusa pagã aparece ao lado da sacratíssima Imagem da Padroeira de nossa nação.
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Fonte: Página 'Direto da Sacristia' no Facebook

sábado, 5 de outubro de 2013

Receber a comunhão na boca: o que isso tem a ver com o satanismo?

Entenda por que nas cerimônias papais só se distribui a comunhão na boca.


Ainda que em muitos países a Igreja permita que os fiéis comunguem recebendo o Corpo de Cristo na mão, há alguns momentos – como as Missas presididas pelo Papa ou outras celebrações multitudinárias – em que só se distribui a comunhão na boca, por temor a que as hóstias sejam levadas de forma sacrílega e usadas em cerimônias satânicas.
 
Comungar na boca ou na mão?

 
Às vezes, ocorrem discussões inúteis sobre a melhor maneira de receber a comunhão: em pé ou de joelhos, na boca ou nas mãos. Tais discussões às vezes buscam uma prática sacramental melhor, mas, outras vezes, mostram uma perigosa instrumentalização de algo muito sagrado ao serviço de posições ideológicas próprias.

 
As normas da Igreja deixam bem claro que "os ministros sagrados não podem negar os sacramentos àqueles que oportunamente os pedirem, se estiverem devidamente dispostos e pelo direito não se encontrarem impedidos de os receber" (Códigode Direito Canônico, 843 § 1). Isso se aplica concretamente à Eucaristia quando se diz, por exemplo, que "não é lícito negar a sagrada Comunhão a um fiel, por exemplo, só pelo fato de querer receber a Eucaristia ajoelhado ou de pé" (Redemptionissacramentum, 91).
 
Quanto à forma de recebê-la, o "manual de instruções" do Missal Romano – aqui estamos falando sempre do rito romano – indica que, depois de responder "amém", o fiel comunga "na boca ou, onde for concedido, na mão, à sua livre escolha. O comungante, assim que recebe a santa hóstia, consome-a inteiramente" (InstruçãoGeraldo Missal Romano, 161). Ou seja, há países em que a conferência episcopal permitiu, com a aprovação da Santa Sé, receber o Corpo de Cristo nas mãos, como acontece na Espanha, Itália e Brasil.



Quando se comunga na mão

 
A regulamentação eclesial deixa claro que o importante é comungar de maneira reverente, conscientes de que não se está comendo um pedaço de pão comum, mas a matéria que foi transformada sacramentalmente no Corpo de Jesus. Na história da Igreja, encontramos testemunhos a favor tanto de uma prática como da outra.

 
Como se trata de algo extremamente importante, e para evitar uma prática equivocada, o organismo da Santa Sé que vela pela liturgia e por toda a parte das celebrações, ajudando o Papa em sua missão – a Congregação para o Culto Divino e a Disciplina dos Sacramentos – publicou em 1985 uma breve Instrução sobre este tema.

 
As condições para receber a comunhão na mão são de bom senso: que se manifeste respeito pela presença real de Cristo, que o gesto seja realizado com nobreza, que se diga claramente "amém", que se comungue imediatamente e na frente do ministro, que seja este que coloque a hóstia na mão do comungante, que as mãos estejam limpas etc.

 
Então, o que podemos considerar com abuso? Além de qualquer situação que contradiga a Instrução, há casos claros em que não se deveria dar a comunhão na mão. Podemos pensar em casos concretos e reais, como crianças brincando com o Corpo de Cristo; pessoas que se dedicam a contemplar a hóstia, porque esta supostamente lhes transmite "energias"; outros que a levam de "lembrança" para casa, seja por devoção ou superstição; e inclusive os que a guardam para dá-la ao gado. Tudo isso já aconteceu.
 
Pensemos, então, no que pode acontecer em Missas massivas, sobretudo as presididas pelo Papa, nas quais o Santíssimo Sacramento corre o risco de ser considerado um "souvenir".

 
O satanismo entra em jogo

 
É aqui que precisamos levar em consideração a presença e ação das seitas satânicas. Não se trata de lendas urbanas nem de teorias conspiratórias às quais os tradicionalistas se agarram para exigir a comunhão na boca. É uma realidade. Porque existem ritos satânicos nos quais se profana a Eucaristia.

 
Para obter hóstias consagradas com esta finalidade, há principalmente três caminhos: que um sacerdote celebre a Missa com esta intenção sacrílega; a profanação de um sacrário; ou a obtenção ilícita, mediante uma falsa comunhão – que é o tema que nos interessa. De fato, como as duas primeiras formas são mais problemáticas, o terceiro caminho é o que pode ser mais empregado pelos adeptos dessas seitas para a realização dos seus ritos.

 
De que ritos estamos falando? Em primeiro lugar, a chamada comumente de "missa negra", uma simulação sacrílega da Celebração Eucarística dos católicos, na qual são utilizados muitos elementos da Missa e usados ao contrário, com uma finalidade que não tem nada a ver com a religião (por exemplo, buscando a submissão sexual de uma pessoa, fazer-lhe um bem ou um mal, sempre invocando o diabo).

 
Deixando de lado a complicada discussão sobre se há sacrifícios humanos ou não, nestes ritos se pode profanar o Corpo de Cristo de diversas maneiras (pisoteando-o, passando-o pelo corpo nu da mulher que serve o altar etc.).

 
Não se trata simplesmente de rumores nem de declarações exageradas de ex-adeptos pouco fiáveis. Podemos ler os relatos em seus livros. Por exemplo, em "The satanic rituals", Anton Szandor LaVey, fundador da Igreja de Satã, escreve: "Talvez a frase mais potente de toda a missa é a que segue à profanação da hóstia: 'Desapareça no vazio do seu céu vazio, porque você nunca existiu nem existirá jamais'".

 
Ele usa expressamente a palavra "profanação" ("desecration"), porque, ainda que rejeite a existência de Cristo, conhece bem o valor que os católicos dão à Eucaristia e, por isso, se age desta maneira. LaVey também explica que, frente ao uso que alguns fizeram de ornamentos católicos nas missas negras, "a autenticidade de uma hóstia consagrada parece ter sido muito mais importante".

 
E o que a Igreja faz diante disso?

 
Antes de tudo, a Igreja cuida do mais importante que tem: o Corpo sacramental de Cristo Jesus, velando, com seus ensinamentos, com sua prática e com suas normas, para que a Eucaristia seja respeitada como o que é: presença real de Cristo, comungado pelos fiéis e protegido nos sacrários para a adoração e a comunhão dos enfermos.

 
Além disso, a Igreja é clara na hora de considerar penalmente a profanação da Eucaristia, algo que considera como um "delito contra a religião e a unidade da Igreja", e afirma sem rodeios: "Quem deitar fora as espécies consagradas ou as subtrair ou retiver para fim sacrílego incorre em excomunhão latae sententiae reservada à Sé Apostólica" (CIC 1367).

 
Por isso, é preciso entender que, em algumas ocasiões, como nas Missas multitudinárias – nas quais às vezes não há uma fila normal de comungantes –, quando não se pode garantir que o Corpo de Cristo seja comungado com normalidade, de forma excepcional se tomam as maiores precauções possíveis.

 
Alguns podem dizer que se dá o caso de pessoas que comungam na boca aparentemente, mas depois não engolem a hóstia, guardando-a com um fim sacrílego. Apesar disso, os ministros da comunhão devem colocar todos os meios possíveis para evitar isso, e um desses meios é depositá-la diretamente na boca do fiel.

 
Nas Missas presididas em Roma pelo Papa, convergem duas razões fundamentais: quem é o ministro que consagrou o pão oferecido no altar (porque, de fato, já foram feitos até leilões na internet com hóstias consagradas pelo Papa), e a notável difusão do satanismo na Itália, que legitima um maior medo que em outros lugares.
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Fonte: Aleteia




União dos protestantes: Missão Impossível.


Imaginem em um culto, todos reunidos, irmãos da Assembleia de Deus, da Metodista, da Batista, da Universal, da Deus é Amor, da Congregação Cristã, da Nova Vida, da Igreja da Graça.Da Igreja do Silas.....

Então no meio do Culto..Os "Irmãos Da Metodista", dizem no Pé do ouvido dos "irmãos batistas": Se vocês não falarem que o Batismo é simbólico, nós também não falaremos que vocês devem batizar as crianças de vocês, OK?

Os Batistas dizem que sim, que prometem ficar calados, mas pedem para os Metodistas também não falarem que Maria é Mãe de Deus. Pronto, acordo fechado.

Aí um irmão "cai pelo poder de Deus", quem é da Universal vai acreditar que o irmão está endemoninhado.

Em um outro canto da igreja, um irmão fica em pé, levanta a mão, com uma breve introdução em línguas estranhas, passa a "profetizar", os irmãos da Deus é Amor vão se olhar desconfiados.

Enquanto um irmão da Universal vai exorcizar o irmão que está caído, outros vão segurá-lo dizendo que ele está louco e se levantando contra o Espírito Santo.


O Missionário David Miranda da Deus é Amor é convidado para uma "breve" palavra, e passa a ensinar que as irmãs não devem se depilar e os irmãos não podem usar tênis e nem roupa Jeans. O que acaba por causar um mal estar em todos ali presentes.

O Marco Feliciano tem uma oportunidade e com muita arrogância ensina que usar véu durante o culto é pura bobagem, o que faz com que boa parte dos irmãos da CCB abandonem o "culto".

Silas Malafaia, com socos no ar, berra que a Igreja certa é a que ele fundou agora, e que as Bíblias ditas Evangélicas são dignas de serem queimadas, pois a Bíblia certa é a dele de Benção financeira e Batalha espiritual.

RR Soares assume a tribuna e "determina" que Deus intervenha naquela bagunça.

Fim do culto, digo reunião, digo reteté, ou melhor, bagunça mesmo.

Todos gritavam ao mesmo tempo. A assembleia era uma grande confusão e a maioria nem sabia por que se achavam ali reunidos. (Atos 19,32).

Porquanto Deus não é Deus de confusão, mas de paz. (1Cor 14,33).


De fato, não há dois (evangelhos): há apenas pessoas que semeiam a confusão entre vós e querem perturbar o Evangelho de Cristo (Gálatas 1,7).
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Disponível: web

Missa inculturada ou Missa avacalhada? (Parte 1)


De umas décadas para cá, vem se perdendo a noção de que a missa é feita para exaltar e agradar a Deus, e não aos homens. Fazem missa para celebrar a negritude, a cultura gauchesca, a vida sertaneja, o amor ao time de futebol… E Jesus, que pediu “Fazei isto em memória de mim”, vai ficando pra escanteio.

A partir do Concílio Vaticano II, a Igreja entendeu que seria benéfico admitir a diversidade na forma de celebrar a liturgia, abraçando o princípio da inculturação do Evangelho, como explica o Padre Paulo Ricardo:

“…é necessário, que para que o Evangelho chegue até o os povos, que a Igreja assuma a forma de falar daquele povo, e assim a mensagem do Evangelho, que é sempre a mesma, a mesma fé de dois mil anos, vai ser compreendida pelos povos neste esforço de adaptação". “Um exemplo extraordinário de inculturação nós tivemos (…) no padre bem-aventurado José de Anchieta, o grande apóstolo do Brasil, que veio ao nosso país e aqui aprendeu a língua indígena, escreveu uma gramática tupi, fez peças de teatro em língua tupi, português e espanhol, (…) e assim ele pôde transmitir a fé.” (1)

Esse é um esforço de inculturação positivo, autêntico. Porém, o que vemos prevalecer em nosso país é avacalhação da santa missa, sob a desculpa de promover a inculturação. O rito romano é desrespeitado pelo uso de paramentos, músicas, gestos e outros elementos mundanos e estranhos à sua sacralidade, ou até mesmo profundamente relacionados a outras religiões (sincretismo). Sobre isso, continua a nos esclarecer o Pe. Paulo Ricardo:

“Nós não estamos lidando com pessoas bem-intencionadas que querem levar o Evangelho para uma cultura diferente. (…) A maior parte das pessoas que fala de inculturação está querendo (…) não levar o Evangelho para os povos, para o mundo, mas trazer o mundo para dentro da Igreja.” (1)

Festejo da Padroeira 2013 - Convite!


Caríssimos irmãos e devotos de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro, mais uma vez Deus nos dá a oportunidade e graça de celebrarmos a festa de nossa Padroeira. Eis aqui a programação para este ano.

Todos somos convidados a participar. O festejo é composto de duas partes importantes: a Espiritual e a Social. A mais importante delas é a primeira, mas ela não elimina a segunda. Por isso contamos com a participação de todos nas Celebrações litúrgicas e no Largo da nossa Igreja Matriz.


Neste ano vamos refletir sobre o tema: "Maria, exemplo de juventude missionária". Peçamos à virgem Maria, mãe de Jesus e nossa mãe que abençoe a todos os fiéis e devotos; aos que direta ou indiretamente colaboraram e aos seus familiares.

A comissão organizadora decidiu aplicar a renda do festejo 2013 nos seguintes trabalhos: Término das obras do largo da Matriz e continuação das obras no Centro Catequético.

O festejo será bom se todos participarmos, se cada um fizer a sua parte, se a presença de todos for marcante e generosa.

Que Deus, pela intercessão de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro faça chover graças e bênçãos sobre todos nós.

Paz e Bem!

São Luís, 21 de setembro de 2013


Frei Domingos Marques Morais - OFM.Cap.

Pároco

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Disponível em: PNSPS-COHAB

A preparação prática da pregação - Escrever a homilia?


- Vantagens: se está escrito não se corre o risco de ficar vagando, implicaria responsabilidade.

- Desvantagens: poderia perder espontaneidade e naturalidade, parece que essa homilia não nasceu da sua vida espiritual, o ouvinte não presta muita atenção.

- O que você conclui? 

Certamente devemos evitar a improvisação. Mas um discurso não é um escrito. Levar a homilia preparada, sim, mas não perder o contato com o auditório, e tentar memorizá-la, se possível. Outros preferem levar somente um esquema. Cada um é livre, mas o que sim é preciso fazer é preparar a pregação durante a semana.

Homilia participada?

A missa dominical não parece ser a ocasião mais propícia para fazer uma homilia “participada”, ou seja, fazendo algumas perguntas àqueles que me escutam. Somente no caso de uma missa na qual participem poucas pessoas e habitualmente as mesmas, poderia fazer-se. Mas, até mesmo neste caso, o celebrante tem que procurar que seja realmente uma homilia e não uma simples justaposição de sentimentos (sem esquecer que quase sempre são só alguns que falam e mais os que silenciam).

Quanto tempo?

Se é homilia, é preferível a brevidade do que o estender-se e cansar. Dizem os especialistas que é quase impossível manter a atenção por mais de 10 minutos, especialmente em nossa cultura baseada mais em imagens visuais do que em palavras. Muitas vezes, uma homilia cumprida é fruto de não tê-la preparado adequadamente. É preciso salpicar a homilia com dois exemplos que ajudem a renovar a atenção.

Se é discurso ou palestra informal, pode demorar uma hora. As pessoas já vêm dispostas a ouvir esse tema de interesse que você propõe, já seja tema de fé, de moral ou científico e educacional. Pode-se usar os slides, em forma de esquemas atrativos e esquemáticos. Mas será a expressividade e o entusiasmo do pregador, o que os ouvintes mais agradecerão.


Como preparar um esquema de pregação?

- O objetivo: é a finalidade dessa pregação que, ainda que não o nomeie, no entanto tudo o que diga está dirigido a esse objetivo.

- A introdução: não deve ser longa. Consegue-se uma boa introdução com um fato, uma notícia, uma vivência, um bom nexo com os domingos anteriores.

- O tema: fecha a introdução. É a ideia central das leituras bíblicas desse domingo. Os clássicos o chamavam de proposição. Esse tema pode estar dividido em três aspectos – como faz o Papa Francisco – que serão os pontos da parte principal ou corpo da pregação, que no caso da homilia podem ser os três aspectos do tema tirados de cada leitura. Três aspectos que explicam o único tema ou ideia que quero deixar aos meus ouvintes.

- A parte principal: esse tema ou ideia principal divide-se em três pontos clássicos. É aconselhável que cada ponto seja concretizado com uma vivência, um acontecimento, uma aplicação para a vida dos ouvintes, para que fique mais gravado. As citações literais das Sagrada Escritura devem ser poucas; porém, tudo dever estar impregnado do espírito da Bíblia.

- A conclusão: um mal final estraga a melhor das exposições. É preciso prepará-la cuidadosamente. Deve ser curta. Não deve ser repetição do dito. Deve-se fazer um resumo dos pontos. Deve ser positiva e estimulante. Tem que estar em sintonia com a introdução. Conclusão objetiva, sóbria e pessoal. Uma citação – mas nem uma palavra a mais – pode acabar a homilia bem e causa conformidade.

Continuaremos...

Abaixo publicamos a lista completa dos artigos já publicados:

1.  Introdução e Pré-requisitos da pregação.

2.  Decálogo de um pregador.

3.  O pregador sagrado.

4. O pregador e os ouvintes

5. Diferentes tipos de ouvintes.

6. A figura do pregador (1).

7. A figura do pregador (2).

8. As condições essenciais do pregador (1).

9. As condições essenciais do pregador (2). 

10. Diferentes tipos de pregação: A homilia.

11. Diferentes tipos de pregação: Pregação ou discurso explicativo.

12. Diferentes tipos de pregação: Pregação ou discurso persuasivo

13. Diferentes tipos de pregação: Pregação ou  discurso emotivo.

14. Diferentes tipos de pregação: Pregação ou discurso demonstrativo.

15. Diferentes tipos de pregação: Pregação ou discurso apologético.

16. Diferentes tipos de pregação: Pregação meditada diante do Santíssimo Sacramento.

17. Diferentes tipos de pregação: Pregação de um Panegírico.

18. Diferentes tipos de pregação: Pregação de um Retiro espiritual mensal.

19. Diferentes tipos de pregação: Pregação dos exercícios espirituais inacianos (1).

20. Diferentes tipos de pregação: Pregação dos exercícios espirituais inacianos (2).

21. Diferentes tipos de pregação: Pregação dos exercícios espirituais inacianos (3).

21. Diferentes tipos de pregação: Pregação dos exercícios espirituais inacianos (4).

22. Diferentes tipos de pregação: Pregação dos exercícios espirituais inacianos (5).

23. Diferentes tipos de pregação: Pregação dos exercícios espirituais inacianos (6).

24. Diferentes tipos de pregação: Pregação dos exercícios espirituais inacianos (7).

25. Pregações circunstanciais (1): batismo, casamentos, exéquias.

26. Pregações circunstanciais (2): uma festa, apresentações, brindes.

27. Técnicas da forma interna de apresentar as ideias: Concreção, visualização, desenvolvimento, dramatização e comparação dessas ideias.

28. Técnicas de forma externa de apresentar as ideias: grafismo, estilo  e ritmo oratório. 

29. Resumo da expressão oratória (1).

30. Resumo da expressão oratória (2).

31. A preparação prática da pregação (1).

Caso queira se comunicar com o Padre Antonio Rivero pode fazê-lo por este e-mail:arivero@legionaries.org


(Trad.TS)

Como escolher uma esposa


São João Crisóstomo escreveu uma homilia intitulada “Como escolher uma Esposa”. Transcrevemos abaixo os principais trechos:

1)            Portanto, quando fordes escolher uma esposa, não examineis somente as leis do Estado, mas, antes, examineis as leis da Igreja. Deus não vos julgará no último dia segundo as leis do Estado, mas segundo Suas leis.

2)            Não é mesmo uma tolice? Quando estamos sob ameaça de perder dinheiro, tomamos todos os cuidados possíveis, mas quando nossa alma está sob risco de ser eternamente punida, nem ao menos prestamos atenção.

3)            Tu sabes que tem duas escolhas. Se tu escolheres uma má esposa, terás de enfrentar aborrecimentos. Se não aceitares enfrentá-los, serás culpado de adultério por divorciar-te dela. Se tivesses investigado as leis do Senhor e as conhecesse bem antes de te casares, terias tomado muito cuidado e escolhido uma esposa decente e compatível com teu caráter desde o início . Se tivesses te casado com uma esposa assim, terias ganhado não apenas o benefício de não te divorciares dela como o benefício de amá-la intensamente, conforme Paulo ordenou. Pois quando ele diz Maridos, amem vossas esposas, ele não pára por aí, mas fornece a medida deste amor, como Cristo amou a Igreja.


4)            Vejamos, porém, se a beleza e a virtude da alma da noiva atraiu o Noivo. Não, ela não era atraente nem pura, conforme estas palavras de Paulo: Ele se entregou por ela para a santificar, purificando-a com a lavagem da água (Efésios 5:25-26). [...] Apesar disso, Ele não abominou sua feiúra, mas neutralizou sua repulsividade, remoldando-a, reformando-a e remitindo seus pecados. Tu deves imitá-Lo. Mesmo que tua esposa peque contra ti mais vezes do que podes contar, tu deves perdoá-la em tudo.

5)            Quando surge uma infecção em nossos corpos, não cortamos o membro fora, mas tentamos curar a doença. Devemos fazer o mesmo com uma esposa.

6)            Mesmo que ela não apresente melhoras em função de nossos ensinamentos, assim mesmo receberemos uma grande recompensa de Deus pela nossa paciência e por termos mostrado tanto auto-domínio em temor a Ele. Nós conseguimos suportar as maldades dela com nobreza, sem cortar o membro fora. Pois uma esposa é como se fosse um membro nosso, e por causa disso devemos amá-la. É precisamente isto que ensina Paulo: Assim devem os maridos amar as suas próprias mulheres, como a seus próprios corpos…Porque nunca ninguém odiou a sua própria carne; antes a alimenta e sustenta, como também o Cristo à Igreja; porque somos membros do Seu corpo, da Sua carne, e dos Seus ossos (Efésios 5:28-30).

7)            Devemos amar nossa esposa também porque Deus estabeleceu uma lei a esse respeito quando disse: Por isso deixará o homem seu pai e sua mãe, e se unirá a sua mulher; e serão os dois numa carne (Gênesis 2:24; Efésios 5:31).

8)            Assim como o noivo deixa a casa de seu pai e junta-se à noiva, assim também Cristo deixou o trono de Seu Pai e juntou-se à Sua noiva.

9)            De maneira geral, a vida é composta de duas esferas de atividade: a pública e a privada. Quando Deus a diviviu assim, Ele designou a administração da vida doméstica à mulher, mas ao homem designou todas as tarefas relativas à cidade, às questões comerciais, judiciais, políticas, militares e assim por diante. [...] De fato, o que quer que o marido pense sobre questões domésticas, a esposa o saberá melhor que ele. Ela é incapaz de administrar as questões públicas competentemente, mas ela é capaz de cuidar bem dos filhos, que é o maior dos tesouros. [...] Se Deus tivesse dotado o homem para administrar ambas as esferas de atividade, teria sido fácil aos homens dispensar o gênero feminino. [...] Por isso Deus não concedeu ambas as esferas a um sexo, para que nenhum deles pareça supérfluo. Mas Deus não designou ambas as esferas igualmente a cada sexo, para que a igualdade de honra não engendre rixas e conflitos. Deus preservou a paz reservando a cada um sua esfera adequada. Ele dividiu nossas vidas em duas partes, e deu a mais necessária e importante ao homem e a parte menor e inferior à mulher. Assim, Ele organizou a vida de maneira a que admirássemos mais o homem do que a mulher, pois seus serviços são mais necessários do que os dela, e para que a mulher tivesse uma forma mais humilde e, assim, não se rebelasse contra o marido.

10)          Assim sendo, eis o que tu deves buscar em uma esposa: virtude de alma e nobreza de caráter, para que desfrutes de tranquilidade, para que luxuries em harmonia e amor duradouro.

11)          O homem que se casa com uma mulher rica se casa com um chefe, e não com uma esposa. Porém, o homem que se casa com uma esposa em iguais condições ou mais pobre se casa com uma ajudante e aliada, trazendo inúmeras bênçãos para dentro de casa. Sua pobreza a força a cuidar de seu marido com muito cuidado, obedecendo-o em tudo. [...] Portanto, o dinheiro é inútil quando se trata de encontrar um parceiro de boa alma.

12)          Assim sendo, deixemos de lado as riquezas da esposa, mas examinenos seu caráter e sua piedade e recato. A esposa recatada, gentil e moderada, mesmo que seja pobre, irá transformar a pobreza em algo muito melhor do que a riqueza.

13)          Antes de mais nada, tu deves aprender qual o propósito do casamento, e por que ele foi introduzido em nossas vidas. Não te perguntes mais nada. Qual seria, então, o objetivo do casamento, e por que Deus o criou? Ouve o que Paulo diz: Mas, por causa da tentação à imoralidade, cada um tenha a sua própria mulher (I Coríntios 7:2). [...] Portanto, não despreza o maior nem busca o menor. A riqueza é muitíssimo inferior ao recato. É somente por este motivo que devemos buscar uma esposa: para evitarmos o pecado, para nos libertarmos de toda imoralidade.

14)          A beleza do corpo, se não estiver aliada à virtuda da alma, será capaz de atrair o marido somente por uns vinte ou trinta dias, mas não conseguirá ir além disto antes que a perversidade da esposa destrua toda sua atratividade. Quanto àquelas que irradiam beleza de alma, quanto mais o tempo passsa e sua nobreza se evidencia, tanto mais aquecido será o amor do marido e tanto mais ele sentirá afeição por ela.

15)          É por meio do recato que o marido conseguirá atrair à sua família a boa vontade e a proteção de Deus. É assim que os homens de bem dos velhos tempos se casavam: buscando nobreza de alma em vez de riqueza monetária.

16)          Quando te decidires por uma eposa, não corre atrás de ajuda humana. Volta-te a Deus, pois Ele não se envergonhará de ser vosso casamenteiro. Foi Ele mesmo quem prometeu: Buscai primeiro o Reino de Deus, e todas estas coisas vos serão acrescentadas (Mateus 6:33). Não te perguntes: “Como posso ver a Deus? Afinal, Ele não falará nem conversará comigo de maneira explícita, e portanto não conseguirei Lhe fazer perguntas”. Estas são palavras de uma alma de pouca fé. Deus pode facilmente organizar tudo da maneira que Ele quiser, sem o uso da voz.

17)          A castidade é algo maravilhoso, mas é mais maravilhoso ainda quando está aliada à beleza física. As Escrituras nos falam sobre José e sua castidade, mas antes mencionam a beleza de seu corpo: José era formoso de porte, e de semblante (Gênesis 39:6). Em seguida, as Escrituras versam sobre sua castidade, deixando claro, assim, que a beleza não levou José a licenciosidade. Pois nem sempre a beleza causa imoralidade ou a feiúra causa recato. Muitas mulheres que resplandecem em beleza física resplandecem ainda mais em recato. Outras que são feias em aparência são ainda mais feias de alma, manchada por inúmeras imoralidades. Não é a natureza do corpo mas a inclinação da alma que produz recato ou imoralidade.

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Trechos da homilia “Como escolher uma esposa”, de São João Crisóstomo, publicada na seleção On Marriage & Family Life (pág. 89-114). A tradução para o inglês é de Catherine P. Roth e David Anderson e a editora é a St. Vladimir´s Seminary Press (Crestwood, Nova York, 2003).
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Disponível em: Central Católica