segunda-feira, 12 de novembro de 2012

Pela Não Violência Já!



Novamente a cidade de São Paulo, mais especificamente a Região Brasilândia voltou a ser manchete de jornais, nestes últimos dias, em razão do número de mortes, ocorridas nos bairros Carumbé, Cruz das Almas, Guarani, Damasceno, Morro Doce e adjacentes. A população sofre intensamente com a insegurança que se instalou, devido ao conflito entre facções criminosas e a Polícia Militar. Muitos bairros sofrem com o toque de recolher, já no período da tarde, e com os assassinatos que se dão pelas madrugadas adentro.

O temor maior é de que medidas arbitrárias venham a agravar ainda mais a triste realidade destas famílias que choram a perda de seus entes queridos e, sofrem com a onda da violência que se alastra sem poupar ninguém.

Nestes bairros estão muitas paróquias e comunidades que são obrigadas, a mudar os horários de celebrações e encontros, cancelar reuniões, devido a falta de segurança e ao clima de total ameaça que vive a população.
Lamentamos o fato de que esta situação já era prevista e não faltaram aqueles que advertiram as autoridades para medidas a serem tomadas para que fossem evitadas. Muitas comunidades, hoje, assistem “um festival de assassinatos”. É o caso das comunidades do Jardim Ângela, Campo Limpo, Capão Redondo e Jardim São Luiz que num prazo de uma semana, segundo a comunidade local, assistiram a morte de quarenta e nove jovens, entre quatorze e vinte e nove anos.

Quem convive nesses bairros sabe da precariedade em que vivem estas populações. Falta-lhes tudo! Os recursos dispensados para atender as necessidades destes bairros são irrisórios, tendo em vista a enorme demanda de saúde, educação, trabalho, moradia, lazer e segurança que estas comunidades necessitam!

Tememos pelo amanhã! Alguns episódios num passado recente nos deixam traumatizados, imaginando que poderemos assistir hoje, cenas de truculência contra a população mais pobre e desprotegida. Seria lamentável a criminalização das populações da periferia da cidade de São Paulo, ou seja, que os ‘culpados’ da barbárie que sofremos fossem os negros, os pobres e os jovens.

Nestes últimos meses, assistimos na cidade de São Paulo, algumas situações que nos fazem pensar, como por exemplo, a série de incêndio de favelas, situadas em bairros e terrenos cobiçados pela especulação imobiliária.

Já há algum tempo a Pastoral Carcerária vem chamando a atenção para a super população no sistema carcerário do Estado de São Paulo, que duplicou no primeiro semestre deste ano.

Não são menos graves também as denúncias que veem dos adolescentes, vítimas de espancamento, maus tratos, humilhações vexatórias em entidades criadas para garantir-lhes proteção e permitir-lhes a reintegração à sociedade.

Como se vê a “onda” de crimes na cidade de São Paulo, nestes últimos dias, é fruto do descaso, da falta de políticas públicas, investimentos nos serviços básicos, defesa dos direitos humanos, promoção da vida com dignidade para todos.

É lamentável ver que a Polícia Militar esteja tornando-se única vítima deste cenário, quando na verdade, não é! Lamentamos a morte das dezenas de policiais nestas últimas semanas. Muitos deles pais de família, preocupados com o bem estar das pessoas, mortos no exercício de sua missão.

Mas, fere-nos ouvir que há grupos de extermínio formados por policiais civis e militares, pagos para matar indiscriminadamente. Não são poucas as famílias que choram a morte de seus filhos inocentes, que morreram não por causa de uma bala perdida, mas por causa de policiais que matam pelo prazer de matar, sem escrúpulo algum!

Creio que precisamos unir esforços! Além da parceria dos governos federal e estadual no plano de combate à violência, anunciado nesta semana, creio que é urgente uma parceria entre Governo e Sociedade Civil para conter a violência e remediá-la nas suas causas.

Nos episódios da “Operação Sufoco” (Cracolândia), “Pinheirinho” (São José dos Campos) a queixa que mais se ouviu foi a falta de atenção às entidades envolvidas com as populações atingidas, o descaso com que foram tratadas as organizações populares, que convivem diuturnamente com a realidade das crianças, adolescentes e jovens; com a População de Rua, com a recuperação de jovens vítimas do crack e do álcool e outros mais.

O apelo mais veemente que podemos fazer neste momento é que todos os envolvidos nesta cruel realidade possam sentar-se e, criarem juntos estratégias para superar a dor e a insegurança em que vivem as populações atingidas pela violência exacerbada. Urge encontrarem-se Governo e Sociedade Civil; Polícia Militar e Entidades Sociais e as organizações populares para encontrar o melhor caminho para superar a barbárie que vivemos?

Oxalá o sangue dos muitos inocentes, derramado injustamente nestes dias, seja o clamor para que outras vidas não sejam ceifadas e famílias sejam poupadas de chorar a morte de seus filhos, vítimas de um mundo tão pouco irmão!



Dom Milton Kenan Júnior
Bispo-auxiliar de São Paulo (SP)

Católicos e evangélicos



Assim como fizeram outras pessoas, eu também cedo à tentação de tecer algumas considerações sobre as eleições municipais ocorridas recentemente no país. E, sendo bispo da Igreja Católica, atenho-me apenas ao aspecto religioso.

Primeiramente, não posso deixar de parabenizar os cristãos – independentemente se católicos ou evangélicos – que participaram do pleito com a maturidade e a lisura que a adesão à fé lhes pede. Quem assim agiu, o fez porque sabe que é impossível encontrar a Deus sem ter os olhos e as mãos voltados para o mundo que nos cerca. «Quem diz: “Eu amo a Deus”, mas detesta o irmão, é mentiroso. Quem não ama o irmão, a quem vê, não pode amar a Deus, a quem não vê. Este é o mandamento que dele recebemos: quem ama a Deus, ame também a seu irmão!» (Jo 4,20-21).

Posto esse princípio fundamental – que pode ser visto como a dimensão social da fé –, permito-me refletir sobre algumas diferenças que percebo entre evangélicos e católicos no que se refere à sua presença e atuação na política partidária.
Começo pelos aspirantes a cargos eletivos. Pelo menos em Dourados, onde resido, nunca escutei queixas de evangélicos contra pastores que se apresentam como candidatos. Em contrapartida, foram inúmeras as vezes em que ouvi católicos declarando: «Padre  não deve se meter em política!». Talvez o façam para obedecer ao Código de Direito Canônico: «Os clérigos são proibidos de assumir cargos públicos que implicam participação no exercício do poder civil» (Cân. 285), ou, mais provavelmente, para que os sacerdotes se atenham à própria vocação, que é «procurar o bem do povo e de suas relações com Deus» (Hb 5,1).

Outra diferença é a unidade que, na época das eleições, vigora entre os evangélicos, mas que parece quase inexistente entre os católicos. São uma multidão os evangélicos que, acreditando que seus candidatos têm condições de levar adiante um projeto de renovação da sociedade brasileira, votam maciçamente neles. Enquanto isso, a maior parte dos católicos – evidentemente, os que o são apenas porque foram batizados – nem sempre alimentam essa preocupação. O pior é que essa apatia se transforma em divisão, que contagia os próprios candidatos. Assim, não poucas vezes, na mesma comunidade, surgem dois ou três candidatos, os quais, dividindo os votos entre si, fazem com que todos saiam perdendo, eles e a população.

Foi-me referido que, em Dourados, dos 19 vereadores eleitos ou reeleitos, seis são evangélicos (dois deles, pastores), dois ou três não têm uma posição definida, e dez seriam católicos. “Seriam”, porque – a não ser que as aparências enganem – há diferenças entre eles: enquanto os evangélicos estariam engajados em suas igrejas, dentre os católicos apenas quatro ou cinco o seriam. Não sei se tais afirmações correspondem à verdade. O que sei é que não foram poucos os católicos que transformaram as eleições num comércio de votos. A própria Rádio Coração – uma emissora católica – viu-se obrigada a transmitir uma programação política onde, não poucas vezes, as agressões superavam as propostas e planos de governo.

Evidentemente, não é suficiente dizer-se evangélico ou católico para ser um bom administrador. François Mitterrand (1916/1996), apesar de descrente, acabou se tornando um político sagaz e competente. Mas, que a fé ajuda, disso não tenho a menor dúvida. Quem está aberto a Deus, obtém as luzes e as forças de que necessita para concretizar ideais que engrandecem e beneficiam a ele e às pessoas que o cercam. Um dos melhores projetos políticos em andamento na atualidade – a União Europeia – nasceu da fé de três grandes estadistas cristãos, cujo processo de beatificação já foi iniciado: Konrad Adenauer (1876/1967), Alcides De Gasperi (1881/1954) e Robert Schuman (1883/1963) .

Quando bem entendida e melhor ainda praticada, a religião não se confina à sacristia. Pelo contrário, mantém acesa a chama do idealismo e proporciona ao cristão a sabedoria e a coragem de que necessita para atuar eficazmente em favor da sociedade. É o que garante São Paulo: «A religião para tudo é útil» (1Tm 4,8). Com ele concorda o Papa Bento XVI, para quem «somente em Cristo Deus revela o homem ao próprio homem e oferece a verdadeira solução de seus problemas e necessidades».

Dom Redovino Rizzardo
Bispo de Dourados (MS)

domingo, 11 de novembro de 2012

O Argumento do Homem Primitivo e da Vaca Morta


O que existe após a morte? Quem somos, de onde viemos e para onde vamos? A morte é o fim de tudo?

Este argumento refere-se ao homem da antiguidade; a um simples homem a viver nas primeiras civilizações humanas, na Idade Antiga. Usaremos para ele o termo "primitivo".

Um pouco de filosofia...


DADOS: O homem primitivo tem duas vacas. Uma delas morre.

QUESTÃO: Qual é a diferença entre a vaca morta e a vaca viva? A diferença é tão grande que o homem primitivo precisa de duas palavras para designar essas duas vacas diferentes: “viva” e “morta”. Morta, naturalmente, significa que ela carece do que a viva tem. Mas o que é? O que faz a vaca viva, ser viva?

MÉTODO: O homem primitivo conhece um método simples para descobrir uma resposta que provavelmente não tenha ocorrido a um filósofo: ele olha para seus dados! Parece não haver diferença material (tamanho, peso ou cor) entre as vacas. Contudo, algo está claramente faltando. O que é? O que é a vida?
ASPECTO EMPÍRICO DA RESPOSTA: A resposta óbvia para qualquer observador, cuja cabeça ainda não esteja nas nuvens das teorias competitivas, é que a vida é o que faz a vaca respirar [a palavra para vida ou alma é a mesma para sopro e respiração em muitas línguas antigas]. Não significa que a vida seja o ar, mas sim, O PODER PARA MOVÊ-LO PELOS PULMÕES; ainda existe ar no pulmão da vaca morta, mas não “respiração”, força para movê-lo.

ESCLARECIMENTO DOS TERMOS: O termo “alma” pode significar no mínimo três coisas diferentes, mas relacionadas: (1) o princípio ou a fonte de vida para um corpo vivo; (2) o princípio da consciência, ou (3) o princípio da autoconsciência ou da personalidade. Neste argumento, usamos “alma” no sentido 1. Neste sentido, humanos, animais e até plantas têm uma espécie de alma – um princípio de vida.

DEDUÇÃO DO HOMEM PRIMITIVO: O homem primitivo descobriu que “a vida não é uma coisa material”, tal como um órgão. É a vida dos órgãos, a vida do corpo. Não é algo que vive, mas algo pelo qual os órgãos (e nós) vivemos.

INFERÊNCIA: Se a vida (alma) não é algo que vive, mas algo pelo qual nós vivemos, então ela também não pode morrer, - pelo menos, da forma que os corpos morrem. Estes morrem pela remoção da vida (alma), mas a alma não pode morrer pela remoção da alma. A alma não pode perder a alma. Os corpos morrem porque eles têm a vida emprestada. A alma não tem a vida emprestada. A alma NÃO TEM vida, a alma É a vida, ou pelo menos DÁ vida enquanto o corpo a GANHA.

CONCLUSÃO FINAL


Se o corpo tem a vida emprestada da alma, esta pode, por sua vez, ter um empréstimo de outra fonte superior – a Fonte da Vida.

Existe em nós uma alma imaterial que, como não é feita de matéria, não precisa ser sujeita às leis da matéria, incluindo a mortalidade.

Se não houvesse mente ou vontade controlando meus braços e pernas, meus músculos e nervos, eu não seria capaz de saltar nem de levantar as coisas. Quando meu corpo morrer, meus membros já não poderão mais se mover, embora os músculos e os nervos permaneçam. Quando eu morrer, meu corpo reverterá sua obediência às meras leis físicas.

Se existe um poder da alma que não pode vir do corpo, isso indica que a alma não é uma parte ou função do corpo. Por outro lado, isso indica que ela não está sujeita às leis do corpo, incluindo a mortalidade.

Tal poder da alma existe, e não poderia proceder do corpo. É o poder de DAR SIGNIFICADO ao corpo. O corpo não pode dar significado a si mesmo, nem mesmo conhecer-se.

O que faz de mim uma pessoa? É o meu corpo físico? Penso que não. Estou certo que você já foi a um enterro e viu um corpo morto deitado no caixão. Você está olhando para uma pessoa? Não! Está vendo um corpo morto.

É preciso compreender que o que faz a pessoa não é o corpo. Em lugar disso, a pessoa é o que sai do corpo. Emoções. Vontade. Intelecto. Sentimentos. Essas são algumas características que tornam você uma pessoa e que lhe dão uma personalidade.

O famoso ateu Jean-Paul Sartre, após refletir por longo tempo sobre a vida, admitiu que chega um tempo na vida em que nós, e até o mais feliz dos homens pergunta a si mesmo: Há algo mais? "Isso é tudo o que há?” 'Isso é tudo o que existe'?

A INSATISFAÇÃO EM RELAÇÃO A TUDO QUE NOS É TANGÍVEL MOSTRA QUE DEVE HAVER ALGO MAIOR E MELHOR.

A eternidade é um tempo sem fim. Querendo ou não, todos nós temos anseio pela eternidade.

Também reclamamos do tempo. Nunca parece haver tempo suficiente - mesmo agora, muito menos quando estivermos morrendo. Portanto, DEVE HAVER MAIS TEMPO, deve haver a eternidade.


Nós nos queixamos deste mundo. Ele não é suficientemente bom. Portanto, deve haver outro mundo, que seja "suficientemente bom".


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Referência: http://criacionismoevidencias.blogspot.com.br/2009/08/o-argumento-do-homem-primitivo-e-da.html

A Oração do Senhor: O Pai Nosso.



Um dia, depois de Jesus ter orado a seu Pai celestial, um discípulo se aproximou e lhe disse: “Senhor, ensina-nos a orar, como João ensinou seus discípulos” (Lucas 11,1). Então, Jesus lhes ensinou o Pai Nosso: “Pai Nosso, que estás no céu, santificado seja o teu Nome; venha a nós o teu Reino, faça-se a tua vontade na terra como no céu. Dá-nos hoje o nosso pão cotidiano, perdoa as nossas ofensas, como também nós perdoamos aos que nos ofendem; não nos deixes cair na tentação, e livra-nos do mal” (Mateus 6,9-13).

O Pai Nosso deve ser a nossa oração preferida, posto que ela foi ensinada pelo próprio Deus.


IDÉIAS PRINCIPAIS

     1.      O Pai Nosso, a principal oração cristã.

A oração fundamental do cristão é o Pai Nosso, que os Apóstolos aprenderam dos lábios de Jesus. Por isso é conhecida também como “oração dominical”, porque vem do Senhor. Tertuliano afirma que “a oração dominical é, na verdade, o resumo de todo o Evangelho”. É, pois indubitável que se trata da oração mais perfeita de todas, sendo a oração por excelência da Igreja. Como não podia deixar de ser, o Pai Nosso modela a oração constante da Igreja e de cada cristão em particular: na Missa, nos sacramentos, na liturgia das horas, nos sacramentais, no Santo Rosário, a presença do Pai Nosso é constante.

     2.      Jesus Cristo nos ensinou o Pai Nosso.

Como vimos, o mesmo Jesus Cristo nos ensinou com quais palavras devemos nos dirigir a nosso Pai do céu.
 
Somos seus filhos pela graça, sabemos que Ele nos ama e que está disposto a dar-nos tudo o que lhe pedirmos em nome de seu Filho, Jesus Cristo. Por isso, o Pai Nosso é, sem dúvida, a oração que mais agrada a Deus.

Devemos rezá-la com atenção e devoção, dando-nos conta do que dizemos e esforçando-nos para que o coração se identifique com as petições que pronunciamos com a nossa boca. Por isso, será importante conhecer bem o sentido do Pai Nosso.


     3.      O conteúdo do Pai Nosso.

O Pai Nosso tem uma invocação inicial e sete petições, que se referem – as três primeiras – à glória de Deus Pai; a santificação de seu Nome, a vinda de seu Reino e o cumprimento da Vontade divina; as demais apresentam a Deus nossos desejos ou necessidades.

Invocação inicial: Pai Nosso, que estais no céu. Dirigimos-nos a Deus, nosso Senhor e Pai, reconhecendo-nos como criaturas e filhos seus; e dizemos “nosso”, porque o Senhor é nosso Deus e nosso Pai, e nós somos seu povo, membros da Igreja e irmãos de todos os demais seres humanos.

1a petição. Santificado seja o vosso Nome.Pedimos que o Santo Nome de Deus – só Ele é infinitamente santo – seja reconhecido e honrado por nós e em nós, da mesma maneira que em todas as nações e em cada ser humano.

2a petição. Venha a nós o Vosso Reino. Pedimos a Deus que reine nas almas pela graça, que seu reinado se estenda por toda a terra e que depois Ele nos dê o reino da glória.

3a petição. Seja feita a vossa vontade assim na terra como nos céus.Pedimos que todos os que vivemos neste mundo saibamos unir a nossa vontade à de Jesus Cristo, para que cumpramos sempre a vontade de Deus, assim como já a cumprem os bem aventurados nos céus.

4a petição. O pão nosso de cada dia nos daí hoje. Pedimos que Deus nos dê aquilo que necessitamos para nosso sustento e a conservação de nossa vida corporal e espiritual.

5a petição. Perdoai-nos as nossas ofensas, assim como nós perdoamos a quem nos tem ofendido. Pedimos que a misericórdia de Deus perdoe nossos pecados – coisa impossível se nós não perdoamos de coração aos que nos fizeram algum tipo de mal -, seguindo o exemplo de Jesus Cristo com sua vida.

6a petição. E não nos deixeis cair em tentação. Pedimos o auxílio para vencer as tentações e perseverar na graça de Deus, o que implica discernimento fortaleza, vigilância e a grande graça da perseverança final.

7a petição. Mas livrai-nos do mal. Ao final, o cristão – junto com toda a Igreja – pede a Deus que manifeste a vitória conquistada por Cristo sobre Satanás, príncipe dos demônios, que se opõe frontalmente a Deus e a seu plano de salvação. Pedimos pois, que nos livre dos males, principalmente do pecado e da morte eterna.

Para confirmas as petições, fora da Santa Missa, dizemos Amém, querendo significar: assim pedi ao Senhor e assim espero que sua divina misericórdia realize: Amém significa “assim seja”, assim se realize o que pedi.


     4.      Rezar o Pai Nosso com devoção.

Sendo o Pai Nosso uma oração tão bela e que tanto agrada a Deus, é lógico que procuremos rezá-la com especial atenção: não podemos fazê-lo mecanicamente, repetindo palavras só com a boca, mas colocando a inteligência e o coração no que dizemos, ou seja, com atenção e devoção.


     5.      Propósitos de Vida Cristã:

- Repassar, para sabê-las muito bem, as orações comuns dos cristãos: o Pai Nosso, a Ave Maria, o Credo.

- Colocar toda a atenção e devoção nas orações vocais.

- Meditar com freqüência nas orações vocais.
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Referências:
Autor: Jayme Pujoll e Jesus Sanches Biela.
Livro "Curso de Catequesis" do Editorial Palavra, España.
Tradução: Padre Antônio Carlos Rossi Keller.

Fonte: 
http://www.portalcatolico.org.br/main.asp?View={FA024D8E-7348-409C-B01E-3A19BE979AC2}&Team=&params=itemID={B314146B-7B06-441D-9F5E-6EE1F049E299}%3B&UIPartUID={2C3D990E-0856-4F0C-AFA8-9B4E9C30CA74}

sábado, 10 de novembro de 2012

Igreja "Frouxa" Católica Apostólica Romana



Pelo menos é isso que parte da imprensa e até muita gente católica parece querer! Uma Igreja que ao mesmo tempo em que esteja no mundo, seja do mundo, contrariando o que o próprio Mestre ensinou: “Eu não estou no mundo; mas eles estão no mundo, e eu vou para ti. Pai santo guarda-os no teu nome, o qual me deste, para que eles sejam um, assim como nós. Enquanto eu estava com eles, eu os guardava no teu nome que me deste. E os conservei, e nenhum deles se perdeu, senão o filho da perdição, para que se cumprisse a Escritura. Mas agora vou para ti. E isto falo no mundo, para que eles tenham a minha alegria completa em si mesmo. Eu lhes dei a tua palavra e o mundo os odiou, porque não são do mundo, assim como eu não sou do mundo” (Jo 17,11-114)

Existe mesmo esta tendência no mundo atual; nada de verdades absolutas, nada de regras, nada de dogmas. A verdade que vale é a verdade de cada um. Todo mundo tem direito de expor suas ideias e opiniões, por mais absurdas e cretinas que sejam. Menos a Igreja. 

Exigem do Magistério que seja defensor não da Doutrina Revelada, mas da modernidade. Aliás, esta é a grande Tirania da atualidade: a necessidade de ser moderna! Como se a Doutrina da Igreja fosse um tipo de eletrodoméstico que precisa ser “recauchutado” de ver em quando ou trocado por um modelo mais “moderno”…

De vez em quando, as fábricas de automóveis convocam os proprietários de veículos de sua marca para comparecer às concessionárias para um “recall”, que é um conserto de algo que já saiu errado de fábrica… Querem que a Igreja faça um “recall” do Evangelho…

“Este tal Evangelho está muito superado! Já tem quase vinte séculos! Precisa de uma versão mais adequada aos novos tempos, às novas descobertas da Ciência, aos novos gostos da população atual!”

Ridículo! Jesus é o mesmo ontem, hoje e sempre! (Hb 13,8). Não é Sua doutrina que tem que se adaptar ao mundo, mas o mundo que tem que mudar para se adaptar à Sua doutrina.

Cada dia surge uma nova moda, uma nova exigência da modernidade e lá vão os bobos de plantão atrás. Correm atrás de moscas: “Porque virá tempo em que não suportarão a sã doutrina; mas, tendo grande desejo de ouvir coisas agradáveis, ajuntarão para si mestres segundo os seus próprios desejos, e não só desviarão os ouvidos da verdade, mas se voltarão às fábulas”. (2Tm, 4,-4)

Pior é ler padres e teólogos pregando essa “novidadice” dentro da Igreja, tudo tem que ser mudado: O Evangelho decreta a santidade da vida humana desde seu início? Corta fora para podermos aprovar o uso de embriões humanos na pesquisa das células-tronco!

O Evangelho fala da santidade do matrimônio? Da santidade do corpo humano? Da proibição de uniões entre pessoas do mesmo sexo? Fora! Velharia! Retiremos esta parte para podermos aprovar o casamento entre gays.
Jamais houve na Igreja “mulheres sacerdotes?” Nas igrejas cristãs que, nos tempos atuais aceitaram esta prática houve uma forte resistência? Antiguidade! Os tempos mudaram! Machismo! Ordenemos as mulheres que elas têm direito a isso, como se sacerdócio fosse uma espécie de promoção humana ou direito pessoal. Algo como “poder votar”, “poder tirar carteira de motorista”…

Inventaram que “a Igreja está se esvaziando” por causa destas coisas… É engraçado ouvir isso ao mesmo tempo em que a gente vê as multidões que acorreram aos funerais do “conservador” Papa João Paulo II. As multidões que assistiram à posse do “conservador” Bento XV!

No Globo do dia 25 de abril, na coluna “opinião”, o jornalista Alberto Di Franco, num artigo sobre estas “exigências” de modernidade apresentadas ao Papa, escreve que “certa vez Hans Küng, ex-teólogo católico e expoente da minoria contestatária ao papado, foi curiosamente interpelado por um pastor protestante: “Tudo o que o senhor pede para o catolicismo – abolição do celibato, ordenação de mulheres”, sublinhou o pastor – “nos já temos”. “Como é possível, então, que os nossos templos estejam muito mais vazios do que as igrejas católicas?”.

O que querem, afinal? Querem que a Igreja se torne uma legitimação em nome de Deus de tudo que a Ciência ou a moda decretam como “verdades”?

O que desejam afinal? Que a Igreja renuncie ao seu papel de Defensora da Verdade revelada e aceite ser “parceira” na discussão das “verdades provisória” de nossos tempos?

Mas, o que querem, afinal de nossa Igreja? Reduzi-la a um espaço devocional onde as pessoas vão para “ descarregar” as frustrações, tristeza e aborrecimentos da vida? Sem qualquer possibilidade de anunciar estas coisas odiadas hoje em dia, como “verdades eternas”, “dogmas de fé”, etc.

Em nome de quem estas pessoas falam? Não é dos católicos, pois, como citados, as multidões parecem ter feito uma escolha diferente dessa… Aliás, só como curiosidade, você sabia que existe um site dedicado ao “fã clube” do então Cardeal Reatzinger, hoje Papa bento XVI (http://reatzinger.it), com  acesso em todas as línguas?

Falam, pois, em nome do “mundo”, da maneira como o Evangelho de São João entende este termo: “a humanidade decaída, alienada de Deus e hostil  a Deus e a Jesus Cristo” (dicionário Bíblico, John L. Mckenzie, verbete “mundo”).

Este mundo odeia a verdade, pois quem pratica a verdade vem para a luz, a fim de que seja manifesto que as suas obras são feitas em Deus (Jo 3,21).

Este mundo criou seus próprios caminhos que levam à guerra, à exploração de irmão por irmão, ao aborto, à violência… Esquecido de que há apenas um Caminho!

Este mundo decidiu que pode fazer o que quiser da vida, inclusive usá-la como mercadoria, cobaia de laboratório, banco de órgãos, etc.

Prefiro uma Igreja fiel a Jesus. Mesmo que doa. Mesmo que sejamos perseguidos e ridicularizados Afinal, disse Jesus: “Bem-aventurados sois vós, quando vos injuriarem e perseguirem e, mentindo, disserem todo mal contra vós por minha causa. Alegrai-vos e exultai, porque é grande o vosso galardão nos céus; porque assim perseguiram aos profetas que foram antes de vós” (Mt 5, 11-12).

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Fonte: http://tlc.org.br/portal/?p=14529

Vou mudar de Religião!



Quantos de nós já ouvimos essa frase, não é? Atualmente sabemos por meio de estatísticas que o número de católicos reduziu consideradamente. Entretanto, o problema da mobilidade religiosa não se encontra somente no catolicismo, mas também em outras religiões.

Penso que não podemos afirmar que a mobilidade religiosa se dá apenas por causa de problemas e deficiências internas da religião – estamos diante de uma realidade mais ampla. Vivemos atualmente numa sociedade imediatista, onde aquilo que for conquistado com a maior rapidez possível se torna o mais procurado. Com isso, onde se propaga cura e prosperidade imediata será o alvo daqueles que, sem firmeza religiosa, querem buscar refúgio. E, ainda, se torna mais atraente quando o ritualismo é deixado de lado e o “emocionalismo” é predominante. Todavia, emoção sempre acaba e pode não construir fundamentos sólidos. 

A mobilidade religiosa mostra que o que é procurado pelas pessoas nas diversas religiões que elas passam é a satisfação pessoal. E quando a religião não agradar mais, por que não experimentar a outra? Essa parece ser a tendência atual.

Dia desses uma pessoa me disse que pensou em mudar de religião devido um conflito que teve com outra pessoa na igreja. Isso indica que o modo de conceber a vida em comunidade está mudado. Infelizmente, muitos vêem a religião apenas como um instrumento ou objeto que, após seu uso para o agrado pessoal, não tem mais valor.

Muitos buscam encontrar na religião apenas uma força para resolver seus problemas. Assim, escolhe-se a religião que lhe é mais favorável, isto é, aquela que irá atendê-lo “naquele” momento com “aquela” solução para “aquele” problema. Muitas vezes, depois de satisfeito, outra escolha de religião acaba sendo feita futuramente. Isso é um grande problema, pois não há espaço para fundamentar-se numa única fé ou comprometer-se com todas as forças naquilo que se acredita e confia.

Sabemos que muitos dos nossos irmãos acomodados na fé precisam ser incentivados a conhecer mais de perto o ensinamento da Igreja para sustentar sua religiosidade com mais coerência. Somente com uma verdadeira formação poderemos contar com fiéis comprometidos com a Igreja. E por que essa necessidade? Porque precisamos de operários! Precisamos de vozes evangelizadoras que ajudem a construir o reino de Jesus Cristo. Isso é desafiador para nós.

Dessa forma, busquemos nos formar cada vez mais na nossa fé e busquemos também oferecer essa experiência com real comprometimento aos jovens que estão chegando aos nossos grupos. Ninguém gasta seu tempo e suas forças naquilo que não conhece, ou seja, não teremos jovens engajados nas nossas comunidades se estes não tiverem a real experiência com o amor de Jesus. Tanta mudança de religião representa que muitas pessoas não encontraram essa verdadeira experiência com Deus.

Aliás, de minha parte, percebi que também preciso mudar minha “religião”. Sim, mas refiro-me à “religião” no sentido individual, ou seja, meu “religar com Deus”. Essa dimensão sempre precisa ser mudada e aperfeiçoada por todos nós, a ponto de indicar as nossas falhas no diálogo com Deus, com a intenção de nos tornar mais comprometidos com Ele, com a Igreja e com os irmãos. Por isso, estou disposto a mudar minha religião quantas vezes forem necessárias! E você, vem comigo?

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Fonte: http://tlc.org.br/portal/?p=16200

Sorteio da Paróquia da Cohab 2012


Hoje a nossa Paróquia realizará os sorteios de 01 (uma) Moto Honda CG 150 Titan - modelo 2012, 01 (uma) Tv Samsung 40' - LED Full HD, 01 (um) Notebook Samsung Intel Pentium Dual Core 2GB - Windows 7 Basic -320GB - LED 14', 01 (um) Tablet Sa
msung Galaxy 2 com Android 4.0 - Tela 7' - Memória 16GB e 01 (uma) Câmera Digital Sony Cyber-Shot DSC W610 - LCD 2.7' - Cartão de 4GB. O sorteio será realizado com base na extração da Loteria Federal do dia 10/11/2012. A cartela contemplada será aquela que tiver uma das cinco numerações da cartela (ver regras atrás do canhoto de compra). Os interessados em participar do sorteio ainda podem se dirigir à secretaria da Paróquia (ainda hoje) até às 16h e adquirir a sua no valor de R$ 5. Todo o dinheiro arrecadado tem o objetivo de angariar recursos ma sustentabilidade dos trabalhos de evangelização da paróquia, em especial a construção da praça da nossa Igreja Matriz.

"Vem Pra Cá 2012" acontece dias 10 e 11 de Novembro.



Tema: “Apascenta as minhas ovelhas”, (Jo 21,17).

Lema: “Ide antes às ovelhas perdidas da casa de Israel”, (Mt 10,6).

Nos dias 10 e 11 de novembro, a Renovação Carismática Católica (RCC) da Arquidiocese de São Luís (MA) reunirá na Associação Cristo Rei, praça do Viva Angelim, jovens de todas as idades, classes sociais, crenças e etnias em um dos maiores encontros da juventude do Maranhão, o Vem pra Cá!

O objetivo do Vem pra Cá é propor uma forma diferente de viver a juventude, baseada na graça do Batismo no Espírito Santo (BES), espiritualidade da Renovação Carismática Católica. Com uma linguagem peculiar da juventude, o evento tem tocado gerações que hoje testemunham Deus em sua fase adulta. “Eu comecei a participar do Vem pra Cá porque achei a proposta diferente, jovens evangelizando jovens; e hoje, depois de oito anos, continuo vendo no evento uma grande reunião da juventude”, declara Natália Barbosa, coordenadora do Ministério Jovem em São Luís.


Há 21 anos o Vem pra Cá reúne a juventude na capital maranhense, e desde 1999 é organizado pelos Ministérios Jovem e Universidades Renovadas da RCC de São Luís. Na programação: música, teatro, dança, formação humana e vivência da fé!

Em 2012, participam os pregadores Márcio Zolin, coordenador nacional do Ministério Jovem RCCBR, Gleyvison Cunha, coordenador estadual do Ministério Jovem (MJ) do Maranhão e Nivaldo Júnior, do Ministério Universidades Renovadas (MUR), que tratarão sobre o tema e o lema escolhidos para o encontro:“Apascenta as minhas ovelhas” e o lema será “Ide antes as ovelhas perdidas da casa de Israel”, Mt 10,16, respectivamente.

“Temos certeza que o lema deste ano trará muita alegria e esperança à juventude. ‘Ide antes as ovelhas perdidas da casa de Israel’ Mt 10,6. O jovem quando passa pela fase de rebeldia, geralmente na adolescência, costuma ser comparado com uma ovelha desgarrada ou negra da família. Queremos neste encontro, dizer a juventude que com Deus não age assim! Ele entende os conflitos típicos da juventude e pode nos ajudar a enfrentar qualquer situação difícil. Até mesmo e principalmente pode nos ajudar a crescer!”, declara Gleyvison Cunha, coordenador estadual do MJ-MA, um dos pregadores do encontro.

Muitos já colocaram o Vem pra Cá no calendário anual de eventos imperdíveis.

O jovem roqueiro, Rafael Plácido, conheceu a RCC há três anos, e desde então não perde um Vem pra Cá. “Participo para conhecer jovens de outros grupos de oração e para fortalecer minha união com Cristo”, afirma.

O convite “Vem pra Cá!” é feito para os mais de 2.500 que a RCC espera reunir neste final de semana (10 e 11/Nov), em um encontro de fé, amor e amizade! Vale a pena conferir! A entrada é franca e o evento acontecerá das 8 horas às 18 horas, com missas diárias às 17 horas.

O que? “VEM PRA CÁ”, encontro para jovens promovido pela Renovação Carismática Católica da Arquidiocese de São Luís.

Quando? 10 e 11 de novembro
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Onde? Sede da RCC, Associação Cristo Rei, Av. 04, nº 100 – Praça do Viva Angelim.

Horário? 8 horas às 18 horas.

Entrada Franca!