quarta-feira, 7 de abril de 2021

Cristo agredido por feministas em via-sacra gera polêmica no México


Uma via-sacra realizada na Sexta-feira Santa deste ano, 2 de abril, gerou polêmica ao mostrar mulheres que representavam feministas agredindo Jesus Cristo no chão.

Na via-sacra, quando Jesus estava chegando à oitava estação, foi atacado pelas figurantes  feministas.

A narração disse: “Há 2021 anos, o Salvador pelas ruas de Jerusalém encontrou em seu caminho um grupo de mulheres que choravam por Ele. Hoje, 2021 anos depois, o Senhor volta a se encontrar com mulheres muito diferentes daquelas que consolou”.

“Mulheres imersas no coletivo irracional, exigindo direitos com insultos, destruindo tudo por onde passam, lutando por um feminismo pela dignidade das mulheres, quando nem elas mesmas se dignificam”.

“Mulheres violentas, acompanhadas de atos de vandalismo. Mulheres que entram nos templos profanando a Eucaristia, zombando da Virgem Maria”, continua a narração.

“Hoje Jesus continua se encontrando com as mulheres, mas o Senhor não deixará de repetir para nós novamente as suas palavras de consolo: mulheres de Jerusalém não chorem por mim, mas por vocês mesmas e por seus filhos. Porque embora na luta exijam o aborto como direito, desde o momento da concepção toda mulher é mãe e todo feto abortado são seus filhos”.

A via-sacra foi organizada e transmitida pela Life Online Oficial, uma plataforma de evangelização vinculada à paróquia São José de Ciudad Pemex, que está sob a jurisdição da diocese de Tabasco.

Os membros do Life Online Oficial se definem como “jovens católicos” interessados ​​em “falar sobre muitos temas que nos ajudem a ser melhores e a crescer na fé, informando-nos devidamente sobre temas de interesse à luz do magistério da Igreja”.

A transmissão, que durou mais de duas horas, começou às 9h58 (hora local) pelo Facebook e já tem cerca de seis mil visualizações.

A via-sacra foi apresentada pelo Pe. Tomás Raymundo Rodríguez, pároco da paróquia São José de Ciudad Pemex.

STF julga o fechamento de igrejas durante pandemia.


Católicos de todo Brasil tiveram motivos em dobro para celebrar na Páscoa deste ano, pois, além da celebração litúrgica da Ressurreição de Nosso Senhor Jesus Cristo, eles foram surpreendidos com uma liminar do ministro Kassio Nunes Marques, do Supremo Tribunal Federal (STF), que anulou quaisquer que fossem as restrições estaduais e municipais à participação de fiéis em atividades religiosas.

Com essa decisão diversas dioceses permitiram imediatamente a presença de fiéis nas missas do Domingo de Páscoa. O Santuário Nacional de Nossa Senhora Aparecida foi um dos grandes destaques que, na manhã deste domingo (4), contou com 154 pessoas acompanhando a celebração das 8h.

Alguns bispos, entretanto, mesmo após a decisão favorável à Igreja, seguiram pelo caminho politicamente correto e decidiram privar os fiéis da alegria de participar da missa na festa da ressureição, depois de passarem a semana santa sem poder participar das celebrações mais importantes do ano.

Arquidiocese de São Paulo

Durante o programa “Diálogos de fé” deste Domingo de Páscoa, 4, transmitido pela rádio 9 de Julho e pelas redes sociais, o Cardeal Odilo Pedro Scherer, Arcebispo Metropolitano de São Paulo, afirmou que a medidas restritivas adotadas na Arquidiocese para conter o avanço da pandemia de COVID-19 continuarão em vigor enquanto a fase crítica de contágio perdurar.

Respondendo a uma pergunta referente à decisão caráter liminar (provisório) do ministro Kassio Nunes Marques, do Supremo Tribunal Federal (STF), publicada neste sábado, 3, liberando a realização de missas e cultos religiosos em todo o Brasil, Dom Odilo ressaltou que as medidas adotadas pela Arquidiocese de São Paulo independem de alguma decisão judicial.

“A nossa recomendação durante o tempo da crise aguda da pandemia, de celebrar sem a presença do povo nas igrejas, não vem de uma proibição. A nossa posição vem da preocupação pela situação da pandemia, que está muito grave, com muitos doentes e mortos”, explicou o Cardeal, reconhecendo, contudo, que qualquer proibição desse gênero fere um direito constitucional.

O Arcebispo acrescentou que a decisão monocrática do ministro do STF não muda a recomendação para as paróquias e comunidades da Arquidiocese, pois “a situação da pandemia ainda não mudou em São Paulo”.

domingo, 4 de abril de 2021

Palavra de Vida: “Eu sou o bom pastor. O bom pastor dá a vida pelas suas ovelhas.” (Jo 10,11)


As imagens da cultura bíblica, marcadas pelos tempos lentos da vida nómada e pastoril, parecem distantes das nossas exigências quotidianas de eficiência e competitividade. Apesar disso, também nós sentimos, por vezes, a necessidade de uma pausa, de um lugar onde repousar, de um encontro com alguém que nos aceite tal como somos.

Jesus apresenta-se como aquele que, mais do que ninguém, é capaz de nos acolher, de ser o nosso descanso, até mesmo de dar a sua vida por cada um de nós.

No longo trecho do evangelho de João – do qual é extraída esta Palavra de vida – Jesus dá-nos a certeza de que Ele é a presença de Deus na história de cada pessoa, como tinha sido prometido a Israel pela boca dos profetas (1).

Jesus é o pastor, o guia que conhece e ama as suas ovelhas, isto é, o seu povo, cansado e, por vezes, perdido. Não é um estranho que ignora as necessidades do rebanho, nem um ladrão que vem para roubar, nem um malfeitor que mata e dispersa, nem sequer um mercenário que trabalha só por interesse.

“Eu sou o bom pastor. 
O bom pastor dá a vida pelas suas ovelhas."

O rebanho que Jesus sente como seu é, sem dúvida, o grupo dos seus discípulos, de todos aqueles que já receberam o Batismo, mas não só. Ele conhece todas as criaturas humanas, chama cada uma pelo seu nome, trata de cada uma com ternura. 

Ele é o verdadeiro pastor. Não só nos guia para a vida, não só vem à nossa procura sempre que nos perdemos (2), mas já deu a sua vida para realizar a vontade do Pai, que é a plenitude da comunhão com Ele e a reconquista da fraternidade entre nós – fraternidade que tinha sido mortalmente ferida pelo pecado.

Cada um de nós pode procurar reconhecer a voz de Deus, ouvir a palavra que Ele nos dirige pessoalmente e segui-la com confiança. Sobretudo, podemos ter a certeza de que somos amados, compreendidos e perdoados incondicionalmente por Aquele que nos garante:

“Eu sou o bom pastor. 
O bom pastor dá a vida pelas suas ovelhas."

Nike vence primeira batalha judicial contra criação de tênis satânicos de Rapper


Após ser associada ao tênis satanista criado pelo o rapper Lil Nas X em colaboração com empresa e coletivo de arte MSCHF, a Nike, que já havia se manifestado em nota contra o projeto e que nada tinha com o empreendimento, decidiu agir judicialmente.

O calçado é uma versão customizada do Nike Air Max 97s e contém uma gota de sangue humano misturada na sola de cada par.

Um tribunal distrital dos Estados Unidos aprovou na quarta-feira, 31, um pedido de liminar da Nike contra a MSCHF.

O pedido, emitido pelo Distrito Leste de Nova York, afirma que a MSCHF, com sede no Brooklyn, não poderá atender a mais nenhuma encomenda do produto, conforme relata um artigo da CBS News.

A ordem de restrição foi aprovada depois que 665 dos 666 pares (US $ 1.018 cada) se esgotaram em apenas um minuto após o lançamento na segunda feira, 26. O último par seria sorteado entre os fãs do rapper.

“A ação é de violação de marca registrada contra MSCHF, hoje relacionada aos calçados de Satan”, disse a Nike em um comunicado divulgado quinta-feira.

“Não temos mais detalhes para compartilhar sobre questões jurídicas pendentes. No entanto, podemos dizer que não temos nenhuma relação com Lil Nas X ou MSCHF. Os Satan Shoes foram produzidos sem a nossa aprovação ou autorização, a Nike não está de forma alguma ligada a este projeto.”

Após decisão do STF, Aparecida recebe fiéis para missas de Páscoa



O Santuário Nacional de Aparecida, localizado em Aparecida (SP), está recebendo fiéis para as missas de Páscoa neste domingo (4).

Isso foi possível graças a uma decisão monocrática do ministro Kassio Nunes Marques, do Supremo Tribunal Federal (STF), que liberou, na noite de sábado (3), celebrações religiosas presenciais em estados e municípios. 

A decisão do ministro se refere a um pedido ainda de março de 2020, da Associação Nacional de Juristas Evangélicos.

Com isso, cerca de 150 pessoas já participaram da missa das 8h, e o Santuário receberá até 1.000 fiéis (25% da ocupação máxima do local) em cada celebração. São permitidas duas pessoas por banco.

Ainda segundo a entidade, as missas obedecem todos os protocolos sanitários de prevenção contra Covid-19. A próxima missa de hoje acontecerá às 18h.

Urbi et orbi: "Em meio a guerras e pandemia, o Ressuscitado é a esperança", diz Papa


MENSAGEM URBI ET ORBI DO SANTO PADRE
(Domingo de Páscoa, 4 de abril de 2021)


Queridos irmãos e irmãs, boa Páscoa! Boa, santa e serena Páscoa!

Hoje ressoa, em todas as partes do mundo, o anúncio da Igreja: «Jesus, o crucificado, ressuscitou, como tinha dito. Aleluia».

O anúncio de Páscoa não oferece uma miragem, não revela uma fórmula mágica, não indica uma via de fuga face à difícil situação que estamos a atravessar. A pandemia está ainda em pleno desenvolvimento; a crise social e económica é muito pesada, especialmente para os mais pobres; apesar disso – e é escandaloso –, não cessam os conflitos armados e reforçam-se os arsenais militares. Isto é o escândalo de hoje.

Perante, ou melhor, no meio desta complexa realidade, o anúncio de Páscoa encerra em poucas palavras um acontecimento que dá a esperança que não decepciona: «Jesus, o crucificado, ressuscitou». Não nos fala de anjos nem de fantasmas, mas dum homem, um homem de carne e osso, com um rosto e um nome: Jesus. O Evangelho atesta que este Jesus, crucificado sob Pôncio Pilatos por ter dito que era o Cristo, o Filho de Deus, ao terceiro dia ressuscitou, conforme as Escrituras e como Ele próprio predissera aos seus discípulos.

O próprio Crucificado, não outra pessoa, ressuscitou. Deus Pai ressuscitou o seu Filho Jesus, porque cumpriu até ao fim o seu desígnio de salvação: tomou sobre Si a nossa fraqueza, as nossas enfermidades, a nossa própria morte; sofreu as nossas dores, carregou o peso das nossas iniquidades. Por isso Deus Pai O exaltou, e agora Jesus Cristo vive para sempre, Ele é o Senhor.

As testemunhas referem um detalhe importante: Jesus ressuscitado traz impressas as chagas das mãos, dos pés e do peito. Estas chagas são a chancela perene do seu amor por nós. Quem sofre uma provação dura, no corpo e no espírito, pode encontrar refúgio nestas chagas, receber através delas a graça da esperança que não decepciona.

Cristo ressuscitado é esperança para quantos ainda sofrem devido à pandemia, para os doentes e para quem perdeu um ente querido. Que o Senhor lhes dê conforto, e apoie médicos e enfermeiros nas suas fadigas! Todos, sobretudo as pessoas mais frágeis, precisam de assistência e têm direito a usufruir dos cuidados necessários. Isto é ainda mais evidente neste tempo em que todos somos chamados a combater a pandemia, e um instrumento essencial nesta luta são as vacinas. Por isso, no espírito dum «internacionalismo das vacinas», exorto toda a comunidade internacional a um empenho compartilhado para superar os atrasos na distribuição delas e facilitar a sua partilha, especialmente com os países mais pobres.

O Crucificado Ressuscitado é conforto para quantos perderam o trabalho ou atravessam graves dificuldades económicas e carecem de adequada proteção social. O Senhor inspire a ação das autoridades públicas para que a todos, especialmente às famílias mais necessitadas, sejam oferecidas as ajudas necessárias para um condigno sustento. Infelizmente a pandemia elevou de maneira dramática o número dos pobres, fazendo cair no desespero milhares de pessoas.

«É necessário que os “pobres” de todo o género reaprendam a esperar», disse São João Paulo II na sua viagem ao Haiti (Homilia no encerramento do Congresso Eucarístico e Mariano, 09/III/1983, 4). E é precisamente para o querido povo haitiano que, neste dia, vai o meu pensamento e encorajamento a fim de não se deixar vencer pelas dificuldades, mas olhar para o futuro com confiança e esperança. É verdade! O meu pensamento dirige-se de forma especial para vós, queridas irmãs e irmãos haitianos: estou unido e solidário convosco e faço votos de que se resolvam definitivamente os vossos problemas. Rezo por isso, queridos irmãos e irmãs haitianos.

Jesus ressuscitado é esperança também para tantos jovens que foram forçados a transcorrer longos períodos sem ir à escola ou à universidade e sem partilhar o tempo com os amigos. Todos precisamos de viver relações humanas reais e não apenas virtuais, sobretudo na idade em que se formam o caráter e a personalidade. Ouvimo-lo na passada sexta-feira durante a Via-Sacra das crianças. Estou unido aos jovens de todo o mundo e, neste momento, especialmente aos da Birmânia que se empenham pela democracia, fazendo ouvir pacificamente a sua voz, cientes de que o ódio só pode ser dissipado pelo amor.[1]

sábado, 3 de abril de 2021

Às vésperas da Páscoa, ministro Nunes Marques libera realização de cultos e missas


O ministro Nunes Marques, do Supremo Tribunal Federal (STF), liberou a realização de celebrações religiosas, como cultos e missas, em todo o país. Segundo a decisão divulgada neste sábado (4), às vésperas da comemoração da Páscoa, estados, municípios e Distrito Federal não podem proibir celebrações religiosas e reuniões de quaisquer credos e religiões.

A decisão determina ainda que, em função da pandemia da pandemia do novo coronavírus, as igrejas respeitem as normas sanitárias para evitar o risco de contágio pelo novo coronavírus. Entre elas, estão: limitar a ocupação a 25% da capacidade do local, manter espaço entre assentos com ocupação alternada entre fileiras de cadeiras ou bancos, deixar o espaço arejado, com janelas e portas abertas sempre que possível; exigir o uso de máscaras; disponibilizar álcool em gel nas entradas dos templos, e aferir a temperatura de quem entra nos templos.

Marques acatou o pedido da Associação Nacional de Juristas Evangélicos (Anajure), que questionou decretos contra a realização de atividades religiosas em diversos municípios e estados. De acordo com a associação, os gestores feriram  “o direito fundamental à liberdade religiosa e o princípio da laicidade estatal, ao ser determinada a suspensão irrestrita das atividades religiosas na cidade”.

Papa na Vigília Pascal: Jesus nos permite recomeçar nossas vidas “dos escombros”.


VIGÍLIA PASCAL NA NOITE SANTA

HOMILIA DO SANTO PAPA FRANCISCO

Basílica de São Pedro - Altar da Cátedra
Sábado Santo, 3 de abril de 2021


As mulheres esperavam encontrar o cadáver para o ungir; em vez disso, encontraram um túmulo vazio. Foram chorar um morto; em vez disso, escutaram um anúncio de vida. Por isso, como diz o Evangelho, aquelas mulheres «estavam cheias de medo e maravilha» (Mc 16, 8). Maravilha: neste caso, é uma mistura de medo e alegria que se apodera dos seus corações, ao verem a grande pedra do túmulo rolada para o lado e, dentro, um jovem de túnica branca. É maravilha pelas palavras escutadas: «Não vos assusteis! Buscais a Jesus de Nazaré, o crucificado? Ressuscitou» (16, 6). E depois por este convite: «Ele precede-vos a caminho da Galileia; lá O vereis» (16, 7).

Acolhamos, também nós, este convite, o convite de Páscoa: vamos para a Galileia, onde nos precede o Senhor Ressuscitado. Mas, que significa «ir para a Galileia»?

Ir para a Galileia significa, antes de mais nada, recomeçar. Para os discípulos, é voltar ao lugar onde inicialmente o Senhor os procurou e chamou para O seguirem. É o lugar do primeiro encontro e do primeiro amor. Desde então, deixadas as redes, seguiram Jesus, escutando a sua pregação e assistindo aos prodígios que realizava. E todavia, apesar de estar sempre com Ele, não O compreendiam totalmente, muitas vezes entenderam mal as suas palavras e, à vista da cruz, fugiram deixando-O sozinho. Não obstante este falimento, o Senhor Ressuscitado apresenta-Se como Aquele que os precede uma vez mais na Galileia; precede-os, isto é, está diante deles. Chamara-os para O seguirem, e volta a chamá-los sem nunca cansar. O Ressuscitado está a dizer-lhes: «Partamos donde iniciamos. Recomecemos. Quero-vos de novo comigo, não obstante e para além de todos os falimentos». Nesta Galileia, aprendemos a maravilhar-nos com o amor infinito do Senhor, que traça novas sendas nos caminhos das nossas derrotas. Assim é o Senhor, traça caminhos novos dentro dos antigos, e nos convida a ir a Galileia para fazer isto.

Aqui está o primeiro anúncio de Páscoa que gostava de vos deixar: é possível recomeçar sempre, porque há uma vida nova que Deus é capaz, independentemente de todos os nossos falimentos, de fazer reiniciar em nós. Mesmo dos escombros do nosso coração, Deus pode construir uma obra de arte. A partir dos escombros do nosso coração; a partir mesmo dos pedaços arruinados da nossa humanidade, Deus prepara uma história nova. Ele sempre nos precede: na cruz do sofrimento, da desolação e da morte, bem como na glória duma vida que ressurge, duma história que muda, duma esperança que renasce.

E, nestes meses sombrios de pandemia, ouçamos o Senhor ressuscitado que nos convida a recomeçar, a nunca perder a esperança. Ir para a Galileia significa, em segundo lugar, percorrer caminhos novos. É mover-se na direção oposta ao túmulo. As mulheres procuram Jesus no túmulo, isto é, vão recordar o que viveram com Ele e que, agora, se perdeu para sempre. Vão refugiar-se em sua tristeza. É a imagem duma fé que se tornou comemoração duma coisa linda mas que acabou, apenas para se recordar.

Muitos vivem a «fé das recordações», como se Jesus fosse um personagem do passado, um amigo da juventude já distante, um facto sucedido há muito tempo quando, ainda criança, frequentava a catequese. Uma fé feita de hábitos, coisas do passado, belas recordações da infância, uma fé que já não me comove, nem me interpela. Ao contrário, ir para a Galileia significa aprender que a fé, para estar viva, deve continuar a caminhar. Deve reavivar cada dia o princípio do caminho, a maravilha do primeiro encontro. E depois confiar, sem a presunção de já saber tudo, mas com a humildade de quem se deixa surpreender pelos caminhos de Deus. Vamos para a Galileia descobrir que Deus não pode ser depositado entre as recordações da infância, mas está vivo, sempre surpreende. Ressuscitado, nunca cessa de nos surpreender.